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    Este liveblog fica por aqui. Pode acompanhar todas as notícias sobre a guerra entre Israel e o Hamas neste novo artigo em direto.

    Após morte de três filhos do líder do Hamas, porta-voz do movimento acusa Netanyahu de fazer o “máximo para bloquear ou minar qualquer hipótese de acordo de cessar-fogo”

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  • UNRWA desmente que ajuda a Gaza tenha aumentado muito: "Não tem havido mudança significativa no volume de ajuda humanitária"

    A agência da ONU para os refugiados palestinianos, a UNRWA, está a desmentir Israel e os Estados Unidos sobre o alegado aumento significativo da ajuda humanitária que está a entrar em Gaza.

    No comunicado diário da agência, citado pela Al Jazeera, lê-se que “não tem havido uma mudança significativa no volume de ajuda humanitária que entra em Gaza nem acesso melhorado ao norte”. Como refere a Al Jazeera, a UNRWA diz que devem enrar 500 camiões de ajuda por dia e que esta segunda-feira entraram 223. Israel diz que na quinta-feira entraram 468 camiões e na segunda-feira 419, mas a agência da ONU garante que muitos deles não vêm cheios, e só com armazenamento pela metade.

  • Ataque de Israel no centro de Gaza causou pelo menos 10 mortes

    Segundo a Al Jazeera, as forças israelitas atacaram esta terça-feira uma casa em Al-Zawaida, no campo de refugiados de Nuseirat. A mesma fonte acrescenta que pelo menos 10 pessoas morreram, incluindo quatro crianças.

  • Israel e Estados Unidos vão reunir-se "dentro de algumas semanas" para discutir operação em Rafah

    “Dentro de algumas semanas” acontecerá uma reunião presencial entre as autoridades israelitas e norte-americanas, com vista a abordar a operação na cidade de Rafah, afirmou esta terça-feira a Casa Branca, citada pela Sky News.

  • Rei da Arábia Saudita quer mais corredores humanitários em Gaza

    O Rei Salman bin Abdul Aziz Al Saud, da Arábia Saudita, pediu esta terça-feira o fim dos ataques contra a Palestina e pediu para que fossem criados mais corredores humanitários em Gaza.

    “Vamos sublinhar a necessidade de parar os ataques ao povo palestiniano, fornecer corredores humanitários seguros e acabar com o seu sofrimento, permitindo-lhes obter todos os seus direitos legítimos”, disse Salman, citado pela agência de notícias SPA.

  • Humanidade perdeu a “bússola moral” em Gaza

    A secretária-geral adjunta da ONU, Amina Mohammed, lamentou hoje que a humanidade e a comunidade internacional tenham perdido a sua “bússola moral” em relação à Faixa de Gaza, palco de intensos bombardeamentos israelitas desde outubro passado.

    “O que me preocupa profundamente é o facto de termos perdido a nossa bússola moral em relação a Gaza, enquanto humanidade, enquanto comunidade internacional”, afirmou a responsável, em conferência de imprensa.

    Segundo Amina Mohammed, há urgência em avançar com ações, já que “milhares de crianças continuam a perder a vida, a viver amputadas”. “E centenas de pessoas estão à espera de regressar a casa, os reféns”, insistiu a adjunta do português António Guterres, que tem apelado a um cessar-fogo imediato.

  • Israel usa pela primeira vez sistema antiaéreo naval baseado no Iron Dome

    O Exército israelita utilizou hoje pela primeira vez um sistema antimísseis de defesa naval baseado no sistema Iron Dome (‘Cúpula de Ferro’) para abater um drone lançado do mar Vermelho em rota para a cidade portuária de Eilat.

    “Durante a noite, uma corveta do tipo Saar 6 realizou pela primeira vez com êxito uma interceção utilizando o sistema ‘Cúpula Naval’ contra um veículo aéreo não-tripulado (‘drone’) proveniente de leste, que atravessava a zona do Golfo de Eilat”, refere um comunicado divulgado na rede social X (antigo Twitter).

  • Estados Unidos "continuam a trabalhar em estreita colaboração com o Qatar e o Egito" para garantir acordo de cessar-fogo

    Ao lado de David Cameron, Antony Blinken garantiu que os dois diplomatas falaram sobre um “cessar-fogo imediato em Gaza” e que os Estados Unidos “continuam a trabalhar em estreita colaboração com o Qatar e o Egito” para conseguirem esse acordo.

    Segundo o secretário de Estado dos Estados Unidos, citado pela Al Jazeera, Israel assumiu compromissos de “aumentar significativamente” a ajuda humanitária em Gaza e, no dia de ontem, mais de 400 camiões foram “autorizados a entrar em Gaza”, naquele que é o maior registo diário desde 7 de outubro.

    Em relação à eventual operação israelita em Rafah, Blinken garantiu que as conversas com Israel estão em curso, mas os norte-americanos não têm conhecimento de nenhuma data. “O Presidente tem sido muito claro sobre as nossas preocupações e sobre a capacidade de Israel de retirar os civis do caminho do perigo, de cuidar deles e de realizar qualquer tipo de operação militar importante que não cause danos aos civis”, reiterou.

    O secretário de Estado afirmou ainda que a sua equipa está a trabalhar para garantir o regresso dos prisioneiros de guerra a Gaza.

    “Fizemos uma oferta ao Hamas que é muito séria e deve ser aceite. O Hamas poderia avançar com isto imediatamente e conseguir um cessar-fogo que beneficiaria as pessoas em toda a Gaza. Têm agora a oportunidade de concordar com a proposta sobre o cessar-fogo e sobre os reféns. A bola está do lado do Hamas. O mundo está a observar para ver o que faz”, concluiu Blinken.

  • Cameron garante que "levar ajuda a Gaza não é suficiente"

    Em conferência de imprensa conjunta com Antony Blinken, David Cameron afirmou que o Reino Unido está a estudar as opções humanitárias que existem caso ocorra um conflito em Rafah.

    “O Reino Unido tem de pensar num plano B caso não seja possível alcançar um cessar-fogo e no que as organizações humanitárias e outras podem fazer para garantir que, caso haja uma ofensiva em Rafah, as pessoas possam alcançar a segurança e obter alimentos, água e medicamentos”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, citado pela Al Jazeera.

    Cameron acrescentou que o Reino Unido “apoia Israel no seu direito legítimo de autodefesa para lidar com a ameaça do Hamas”, mas garantiu que o país quer ver uma “desconflitação”, já que “levar ajuda a Gaza não é suficiente”.

  • EUA diz não ter provas de que Israel ou o Hamas tenham cometido genocídio

    Não há provas de que Israel esteja a cometer genocídio em Gaza, nem que o Hamas o tenha feito nos ataques de outubro, embora tenha cometido “crimes de guerra”. É esta a posição dos Estados Unidos, transmitida pelo secretário da Defesa, Lloyd Austin, numa audição no Senado norte-americano.

    Segundo vários relatos da imprensa internacional, Austin disse “não ter provas” de que os atos de violência possam ser classificados como genocídio. A declaração inicial do governante foi interrompida por manifestantes pró-Palestina, que traziam uma bandeira da Palestina e gritos de “párem o genocídio”.

  • Estados Unidos deram à Ucrânia armas iranianas apreendidas e navios e que se destinavam aos Houthis

    O governo norte-americano deu à Ucrânia milhares de armas e munições que tinham sido apreendidas em quatro navios entre 22 de maio de 2021 e 15 de fevereiro de 2023. A artilharia estaria estava, alegadamente, a ser transportadas do Corpo de guarda Revolucionário Islâmico do Irão para os rebeldes Houthis do Iémen (IRGC), segundo informou o US Central Command (CENTCOM) numa publicação na rede social X.

    Trata-se de cerca de cinco mil AK.47, metralhadoras, espingardas de atirador furtivo e mais de 500 mil cartuchos de munições. A transferência das armas do IRGC para os Houthis é uma violação da resolução 2216 do conselho de segurança das Nações Unidas, pode ler-se na publicação. As armas terão já sido transferidas paras as forças armadas ucranianas no dia 4 de abril.

  • Israel estará a bloquear camiões com comida. 741 camiões de ajuda humanitária entraram em Gaza em dois dias

    Ao longo dos últimos dois dias foram inspecionados e levados para Gaza 741 camiões com ajuda humanitária, segundo a autoridade militar israelita responsável pelos territórios palestinianos (COGAT) informou na sua conta na rede social X.

    Destes 741, 267 foram distribuídos por agências das Nações Unidas em Gaza e destes, 146 transportavam comida, segundo se pode ler na publicação.

    O jornal Guardian escreve, segundo informação de porta-voz de agência das Nações Unidas, que Israel está a bloquear mais camiões com comida do que com qualquer outro tipo de ajuda.

    “Camiões com comida que deviam ir especialmente para o norte, onde 70% das pessoas passa fome,são… têm três vezes mais probabilidade de serem travados do que qualquer outra ajuda humanitária com outro tipo de material”, disse Jens Laerke em Genebra, segundo cita o jornal britânico.

    Ontem, segunda-feira dia 8, foi o dia em entraram mais camiões com ajuda humanitária em Gaza, num total de 419.

  • "Nenhuma força no mundo" vai parar os ataque em Rafah, diz Netanyahu

    O primeiro-ministro israelita disse hoje que “nenhuma força no mundo” vai parar a invasão a Rafah e impedir que as tropas israelitas avancem. Netanyahu, que falava a propósito de um evento militar, sublinhou ainda que o Hamas “deixará de existir”.

    Citado pela CNN, Netanyahu referiu que Israel vai “completar a eliminação dos batalhões do Hamas, inclusive em Rafah”.

  • Morreram mais de 33 mil palestinianos em Gaza desde o dia 7 de outubro

    Desde 7 de outubro, dia em que Israel intensificou os ataques em Gaza na sequência do ataque do Hamas, morreram 33,360 palestinianos na Faixa de Gaza. Os números são revelados pelo ministério da Saúde de Gaza — que é controlado pelo Hamas — e citados pela Reuters.

  • Cerca de 400 corpos foram encontrados nos arredores do hospital Al-Shifa

    Com a saída das tropas israelitas da zona do hospital Al-Shifa na semana passada, foram agora descobertos cerca de 400 corpos nos arredores das instalações, segundo escreve a CNN com informação da organização de Defesa Civil de Gaza.

    “Recuperámos 381 corpos do Al Shifa e da área à volta desde a retirada dos militares israelitas”, disse o porta-voz da organização, Mahmoud Basal, à CNN esta terça-feira. Contudo, o número total não inclui as as pessoas que foram enterradas nos terrenos do hospital. Estes corpos ainda estão a ser recuperados num processo que começou ontem e, segundo Basal, “há dezenas de corpos debaixo da sujidade e da areia dentro do Al Shifa”.

  • Sánchez vai abordar com Montenegro reconhecimento da Palestina

    O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, vai abordar na próxima semana com o homólogo português, Luís Montenegro, a situação em Gaza e o reconhecimento do Estado da Palestina, anunciou hoje o Governo de Madrid.

    “Esta semana, o presidente do Governo inicia uma série de viagens, encontros e contactos com líderes europeus para partilhar a sua preocupação pela situação de Gaza e a necessidade de impulsionar o reconhecimento da Palestina como Estado”, disse a ministra porta-voz do Governo de Espanha, Pilar Alegria, numa conferência de imprensa em Madrid.

    Sánchez vai iniciar estes contactos com viagens à Noruega e à Irlanda, na próxima sexta-feira, seguindo-se o encontro com Luís Montenegro na segunda-feira, em Madrid, disse a ministra.

    Depois, na terça-feira, o primeiro-ministro espanhol viajará até à Eslovénia e vai reunir-se com o homólogo da Bélgica, Alexander de Croo, antes do início do Conselho Europeu informal da próxima semana, em Bruxelas.

    “O nosso objetivo é claro, é impulsionar o reconhecimento da Palestina como Estado”, realçou Pilar Alegria, que destacou que o conflito em Gaza, que opõe Israel ao grupo islamita radical Hamas, está “num momento chave” e “a ser abordado pelas Nações Unidas”.

    “O que queremos é travar o desastre humanitário em Gaza e contribuir para o início quanto antes de um processo político de paz que leve à materialização da solução dos dois Estados [Israel e Palestina]”, acrescentou a porta-voz do Governo espanhol, uma coligação de esquerda liderada pelo partido socialista (PSOE).

    Sánchez é um dos líderes europeus que mais tem insistido no reconhecimento da Palestina como Estado e disse que Espanha o fará até julho.

  • Exército israelita diz ter matado um dos terroristas do ataque de 7 de outubro durante ataque aéreo a Khan Younis

    Segundo as Forças de Defesa israelitas (IDF na sigla em inglês), o ataque aéreo a Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, matou um dos terroristas que participou no ataque de 7 de outubro, escreve o jornal Times of Israel.

    As IDF dão conta que a Força Aérea israelita atingiram ao longo do dia de ontem vários locais detidos por grupos terroristas ao longo da Faixa de Gaza.

  • Israel responde a restrições da Turquia na mesma moeda e com apelo aos Estados Unidos

    O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita anunciou que Israel preparar uma série de restrições a produtos oriundos da Turquia. Israel Katz disse também que o seu país vai pedir ajuda aos Estados Unidos para retaliar contra o governo de Ancara.

    A medida surge em reação a um anúncio desta manhã feito pela Turquia de que iria impor restrições a exportações de Israel até ser decretado um cessar-fogo em Gaza.

    “Erdogan está outra vez a sacrificar os interesses económicos da Turquia para apoiar o Hamas. Não nos vamos render à violência e à chantagem”, disse Katz citado pelo jornal Haaretz.

    Katz disse que Israel vai pedir aos aliados e às organizações norte-americanas para suspenderem investimentos turcos e para travarem as exportações com aquele país. Acrescentou ainda que há planos ainda pedir ao congresso dos Estados Unidos para averiguar se a Turquia violou acordos comerciais com Israel e se deve ser sancionada.

  • "Netanyahu é mais problema do que solução"

    Bruno Cardoso Reis fala da posição de Netanyahu que quer a paz através da força. José Filipe Pinto fala das fragilidades do PM israelita que, em tempo de guerra, põem em causa a sobrevivência política.

    Ouça aqui o novo episódio de “Guerra na Terra Santa” da Rádio Observador.

    “Netanyahu é mais problema do que solução”

  • Israel atacou infraestrutura militar no sul da Síria

    O exército israelita diz ter atacado uma infraestrutura militar na Síria, na aldeia de Mhajjah, durante a noite passada, segundo o jornal Haaretz. O porta-voz das Forças de Defesa israelitas disse ainda que foi atacado um segundo local, em resposta à artilharia disparada sobre a região de Golden Heighs.

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