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  • Terrorismo, imigração e truques. O debate entre Mortágua e Ventura onde tudo serviu como ataque

    A discordância total não é notícia, seja em que tema for. Mas Ventura e Mortágua debateram em modo agressivo, com acusações parte a parte e com cartas que foram muito além da discussão política.

    Terrorismo, imigração e truques. O debate entre Mortágua e Ventura onde tudo serviu como ataque

  • Ventura acaba a acusar Mortágua de ser a "muleta do PS"

    André Ventura acusa o Bloco de Esquerda de querer mais IMI quando os partidos não pagam e diz que “defende um imposto sobre as heranças, porque quer mais impostos sobre as pessoas”. “É a muleta do PS”, ataca o líder do Chega.

  • Bloco quer "determinar a governação" num país "sem medo e ódio": "Esse não é o meu país"

    Mortágua diz que o Bloco quer “determinar a governação” e que as pessoas se lembram que a geringonça “cumpriu o que prometeu”. Quer resolver problemas na Habitação, Saúde, escolas com professores e quer “país sem medo”.

    “Portugal é um país sem medo, onde as pessoas se respeitam, que quer e sabe acolher pessoas. Ventura quer incutir medo e ódio, esse não é o meu país”, dispara.

    “O que o Bloco quer é determinar soluções”, insiste, questionada sobre se quer fazer parte de um Governo com o PS.

  • Ventura assegura que questão dos despedimentos dos professores é "falsa"

    “A questão do despedimento é falsa”, assegura Ventura, frisando que “o Chega foi o primeiro partido a comprometer-se com recuperação do tempo de serviço dos professores”.

    E segue para dizer que “o Chega propôs mais casas-abrigo para defender vítimas de violência doméstica” e que os seus agressores ficassem “atrás das grades” — realçando que o Bloco de Esquerda votou contra. “Quer cortar os apoios”, interrompe Mortágua várias vezes.

  • Mortágua diz que Ventura é "ameaça a proteção das mulheres vítimas de violência" e que quer despedir 67 mil professores

    Mortágua diz que não conhece estes casos de “ideologia de género” nas escolas e desconfia que Ventura também não conheça. A proposta de Ventura em congresso, continua, era cortar no abono de família e proteção a vítimas de violência doméstica.

    “Está sempre com truques mas não consegue apagar o óbvio. Disse que ia cortar o apoio às vítimas de violência doméstica. O Chega é uma ameaça a toda a política que quer proteger as mulheres vítimas de violência”. “Sou uma ameaça aos vossos interesses”, diz Ventura. Em questão está o pacote supostamente dedicado à “ideologia de género”.

    Mortágua aponta que as propostas do Chega implicam o despedimento de 67 mil professores, coisa que Ventura diz que não irá discutir porque são “contas falsas”. A proposta tem a ver com reduzir currículos nas escolas, o que “permite poupança de mil milhões de euros por ano”, diz o Chega, citado por Mortágua.

  • Ventura diz que ideologia de género está a "doutrinar crianças nas escolas"

    André Ventura diz ser “evidente” que é a favor da igualdade de género” por ser a “luta justiça entre homens e mulheres, combate à violência doméstica sem tréguas”. Mas diz que o Governo optou por juntar “ideologia e igualdade propositadamente” porque está a “doutrinar crianças nas escolas”.

    E assegura que é “a primeira coisa” que fará se chegar ao governo é “fiscalizar dinheiro que vai para as fundações”.

  • Mortágua diz que avó se assustou com risco de aumento da renda quando tinha 80 anos: "Eu não minto". Ventura diz que é "treta"

    Mortágua responde sobre a sua avó: “Eu não minto. A minha avó tinha 80 anos quando ficou a saber que aos 85 a renda podia saltar. Se acha que isto não mete medo a uma idosa, é porque defende uma lei cruel”, acusa. E volta à acusação a Ventura de querer repor a lei Cristas. “Falso”. “Eu não minto”, insiste. “Sei como essa história a deixa incomodada”, dispara Ventura. Mortágua volta a dizer que a lei das rendas é cruel e que defende o direito à Habitação para todos.

    Ventura diz que era impossível, a não ser que houvesse um fenómeno sobrenatural, a avó de Mortágua ter mais de 65 anos e que a história que contou foi “uma grande treta”. E ainda a acusa de querer uma “bandalheira” sobre a imigração.

  • Mortágua diz que está mais próxima de influenciar Governo do que Ventura. "Ninguém se quer sentar ao seu lado"

    Mortágua diz que está mais próxima de determinar uma próxima governação do que Ventura de “fazer um acordo com alguém a quem chama prostituta política”.

    “Ninguém se quer sentar ao seu lado por causa das suas posições xenófobas e racistas, nomeadamente sobre imigração”. Diz que os imigrantes vêm para Portugal porque há trabalho e por isso devem ser regularizados e ter contratos de trabalho.

  • Ventura: "Mariana Mortágua quer criar país da estação do Oriente"

    André Ventura explica que é preciso “orientar imigração para as necessidades da economia, que deve determinar a necessidade imigratória”. O líder do Chega diz que “não há nenhum país” que feche as portas do hospital a uma grávida, mas assume que quer que “não venham a Portugal ter filhos”.

    “A imigração é como a história do despejo da sua avó que não podia ter sido despejada”, ataca, frisando que “a esquerda queque e fina” que é “malta que vive no Príncipe Real” e que acha que “as pessoas dos subúrbios é que têm de lidar com isto”. E explica que os vistos da CPLP permitem que os imigrantes venham “sem trabalho, sem visto ou sem casa”.

    Ventura disse ainda que “vai haver uma maioria à direita” e que pretende revogar os vistos da CPLP. “Mariana Mortágua quer criar país da estação do Oriente, vieram para cá e não têm condições.”

  • Mortágua diz que propostas do Chega para a imigração trariam "caos", menos trabalhadores e menos financiamento para a segurança social

    “A política que o Chega defende para a imigração significa o caos em Portugal, na agricultura, nas pescas, nos lares, na construção”, acusa agora Mortágua.

    “Há imigrantes porque há necessidade de trabalho imigrante em Portugal”, prossegue. E diz que isto seria também o caos na segurança social, porque “os imigrantes estão a pagar as pensões dos idosos em Portugal”.

    A única imigração descontrolada é a clandestina, que está à mercê de máfias, defende. O que é preciso é “regularizar” as pessoas, ensinar-lhes a língua e permitir a sua integração, assim como terem acesso ao SNS: “Alguém defende que uma grávida que trabalhe em Portugal vá a um hospital? Essa é a política do ódio e da violência, um incentivo à imigração descontrolada”, acusa.

  • Ventura defende que imigração seja "regulada e controlada" e acusa Bloco pela extinção do SEF

    Questionado sobre a imigração, André Ventura afirma que é “preciso que imigração seja regulada e controlada”, como em países como Austrália, Canadá e Suíça que “orientam imigração”.

    O líder do Chega acusa o Bloco de Esquerda de ter levado a que o “governo extinguisse o SEF, que tem a cara da Mariana Mortágua”, e os vistos da CPLP. Questionado sobre as quotas, Ventura explica que deve ser tido em conta a “média do que as empresas precisam”.

    “Não há bloco no mundo que aguente receber um milhão de pessoas sem controlo”, aponta.

  • Mortágua acusa Ventura de "defender offshores, onde os corruptos escondem o dinheiro"

    Mariana Mortágua diz que em 2021 25 pessoas foram condenadas à corrupção. “O problema não são as penas. Eu quero condenar, porque sem condenar não há penas”, sublinha. “Não consegue condenar porque o dinheiro está escondido em offshores. Quer arrestar mas não se lembra que defende as offshores, onde os corruptos escondem o dinheiro”.

    “A palavra offshore aparece zero vezes no programa do Chega”, dispara. Ventura diz que é “falso” que defenda offshores. Mortágua junta isto aos vistos Gold. “Sei disto porque investiguei corrupção”, defende. “Para apreender património é preciso encontrá-lo, é preciso apreender offshores”, prossegue.

    “O dinheiro da corrupção esconde-se onde? No banco?”, ironiza. Ventura acusa Mortágua de ser contra a regulamentação do lóbi e aumento de penas e acusa-a de fazer “o maior exercício de hipocrisia política”. E também de ser um exemplo das “portas giratórias” por ter escrito crónicas no Jornal de Notícias. “Continue a dizer falsidades, pode ser que lhe corra melhor”, atira a líder do Bloco de Esquerda.

  • Ventura diz que Pacheco Amorim "nunca foi condenado" e acusa Bloco de ter "candidatos condenados por terrorismo"

    André Ventura assegura que Diogo Pacheco Amorim “nunca foi condenado por tribunal nenhum” e acusa Mortágua de ter “dois candidatos do Bloco de Esquerda [que] foram condenados por terrorismo, mataram bebés, foram assassinos”.

    Sobre os donativos, o líder do Chega diz que são públicos, Mortágua interrompe com “e que donativos” e Ventura prossegue para dizer que “então a sua anterior líder não podia falar de alojamento local porque tinha um alojamento local”.

    “Quando falei de vistos gold dei-lhe dados, a Mariana Mortágua só consegue rebater com acusações”, afirma, frisando que “só quer perseguir, perseguir, perseguir”. “O Chega defende descida do IRC, não é para as grandes”, explica.

    Ainda sobre a corrupção, diz que “quando o Chega propôs aumentar penas para a corrupção e BE votou contra”. “Nós não queremos destruir economia e emprego, vocês querem que o Estado fique a mandar em tudo”.

  • Mortágua diz que Chega é que tem como número dois "um dirigente da principal organização terrorista em Portugal". E fala em "borlas" à banca

    Mortágua diz conhecer bem os “truques” de Ventura, mas diz que essencial é que o Chega defende especuladores. “É falso, qual é a nossa proposta que defende a especulação?”, vai atirando Ventura.

    “Pensei que tinha prometido que ia parar de interromper, já está a quebrar uma promessa”, acrescenta Mortágua.

    “O seu partido é que tem como número 2 um dirigente da principal organização terrorista em Portugal, que fez 600 atentados e foi responsável pela morte do Padre Max”, diz em referência a Diogo Pacheco Amorim. Ventura vai interrompendo e Mortágua atira: “Acalme-se”.

    Mortágua diz que fez as contas às propostas do Chega para a baixa do IRC e resultam numa “borla de 50 milhões ao Santander, 25 de milhões ao BCP, à Galp 160 milhões, e EDP 180 milhões”.

    “As suas propostas defendem os milionários e a especulação, e no IRS defendem os interesses de quem financia o Chega. A família de David Pedrosa recebe uma borla de 64 mil euros”, atira.

  • Ventura assegura que o Chega tem "apoiantes de todas as classes" e que não tem "terroristas nas listas"

    “Temos apoiantes de todas as classes”, garante, frisando que “a lista” de financiadores do Chega “é pública”. “Orgulho-me de não ter terroristas nas nossas listas e candidatos à Câmara de Lisboa e a comprar casas e a vendê-las ao triplo do preço”, sublinha.

    “Não fui eu que tive um vereador casas ao triplo dos preços”, ataca, dizendo que é preciso “um pingo de vergonha” pela “hipocrisia e cara de pau”.

  • Mortágua diz que "interesses imobiliários" e acionistas privados da TAP financiam o Chega. "Propostas interessam aos grupos que o financiam"

    Mortágua fala da lei dos solos, aprovada por Cavaco Silva, e diz que o salário em Portugal não paga uma casa. “Ventura tem uma preocupação: interesses imobiliários, porque financiam o seu partido”, ataca. Incluindo interesses que estavam ligados ao GES, acrescenta, e ao negócio de Vale do Lobo — recorda a sua experiência na Comissão de Inquérito ao GES. “Esses interesses têm interesse em que os preços subam”.

    “O que nos separa e que eu quero que as pessoas possam aceder a uma casa com o seu salário, o André Ventura quer vistos Gold, uma porta para a corrupção. As propostas do Chega vão ao encontro dos interesses e grupos que financiam o Chega. Defendeu os interesses dos CTT e era financiado sobre eles, recebia dinheiro dos acionistas privados da TAP e esteve na Comissão de Inquérito da TAP”, acusa.

  • Ventura acusa Bloco de Esquerda de atacar o alojamento local: "É um disparate comunista que quer atacar a economia"

    É a vez de André Ventura, que explica que “o Chega toca na vertente da oferta e procura, coisa que o Bloco de Esquerda ignora por completo”, frisando que “é um modelo que falhou noutros países do mundo” com o Estado no centro. “Não se preocupa em dar benefícios fiscais”, atira.

    E garante que “o peso dos vistos gold é 3% no investimento imobiliário, não tem nenhum impacto” e a ideia de destruir “é uma ideia pseudo-comunista ou pseudo-venezualista”. “O que o BE quer é menos investimento privad0 em Portugal porque o Estado é o senhorio”, prossegue.

    Ventura garante que a “economia perde 4,8 mil milhões se acabarmos com os vistos gold” e acusa o BE de “atacar o alojamento local”. “Eu vi o que aconteceu à cidade de Lisboa sem alojamento local”, frisando que não foi pelo alojamento local, que é “um disparate comunista que quer atacar a economia”.

  • Mortágua critica Chega por querer "reintroduzir vistos Gold, uma porta aberta para a corrupção"

    Mariana Mortágua começa a falar no debate com André Ventura, a propósito da medida para proibir a venda de casa a não residentes. Argumenta que é preciso medidas que limitem as rendas e a “procura de luxo, de milionários que não é para viver”.

    “Essa procura de luxo vem porque houve um benefício fiscal, apoiado pelo Chega, e de vistos Gold. É surpreendente que o Chega queira reintroduzir os vistos Gold, que são uma porta aberta para a corrupção”, ataca.

    “É óbvio que a oferta aumenta” se isto acontecer, garante. Porque se “especula sobre os preços” e porque há menos casas no mercado. “O convite à especulação e à corrupção é apoiado pelo Chega”.

  • Arranca o debate entre André Ventura, líder do Chega, e Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda, na RTP 3. Acompanhe aqui.

  • PCP e Livre: esquerda continua a preferir debates "construtivos", Europa e Ucrânia trouxeram divergências

    Paulo Raimundo e Rui Tavares falaram em convergências à esquerda e encontraram pontos em comum sobre trabalho e forças de segurança. Ucrânia e UE são principais divergências.

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