Com mais 39.637 novos casos de infeção registados este domingo, o Brasil aproxima-se a passos largos dos 17 milhões de infetados desde o início da pandemia.

No total, já foram confirmados 16.947.062 casos de infeção pelo vírus que provoca a Covid-19 e 473.404 mortes — 873 delas nas últimas 24 horas.

O Brasil é, à data, o segundo país do mundo com mais óbitos por Covid-19 e o terceiro no ranking dos mais infetados.

Com 55% da população adulta devidamente vacinada contra a Covid-19, Israel começou este domingo a inocular os adolescentes entre os 12 e os 15 anos.

O processo não é obrigatório, apenas aconselhado, explicou o ministro da Saúde, que acrescentou ainda que já foram feitas mais de 10 mil marcações — são 600 mil os jovens elegíveis para esta fase da vacinação.

Já foram administradas, apenas em Portugal Continental, mais de seis milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, anunciou esta tarde o Ministério da Saúde em comunicado — 3,8 milhões correspondem a primeiras doses e 2,2 milhões a segundas inoculações.

Neste momento, mais 22% dos portugueses, no continente e nas ilhas, já completaram a vacinação contra a doença, e 40% já iniciaram o processo.

Voltando apenas ao continente, nas faixas acima dos 60 anos quase 95% das pessoas já receberam pelo menos uma dose da vacina. Alargando a contagem à faixa abaixo, dos 50 anos adiante, esse valor é de 81%.

França registou 25 novas mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, o valor mais baixo desde 19 de setembro de 2020, há quase nove meses.

Desde o início da pandemia, já morreram 83.572 com complicações associadas à doença naquele país.

Neste momento, estão 14.525 pessoas hospitalizadas, 2.527 delas em unidades de cuidados intensivos. Desde outubro do ano passado que estes números não eram tão reduzidos.

Este domingo desceram ligeiramente os números de novos casos de infeção e de mortes associadas à Covid-19 em Itália: 2.275 e 51 respetivamente (ontem tinham sido 2.436 e 57).

Neste momento há 4.963 pessoas hospitalizadas, mais 774 em unidades de cuidados intensivos, com complicações resultantes da Covid-19.

Desde o início da pandemia, já morreram 126.523 pessoas com Covid-19 no país, o segundo mais afetado na Europa em número de óbitos e o oitavo em todo o mundo.

África registou mais 323 mortes associadas à Covid-19 desde sexta-feira, o que eleva o total de óbitos desde o início da pandemia para 132.019, e 17.313 infetados, de acordo com os dados oficiais mais recentes.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de casos no continente é de 4.903.592 e o de recuperados é de 4.430.940, mais 12.601 desde a sexta-feira.

A África Austral continua a ser a região mais afetada, com 2.110.067 casos e 65.279 óbitos associados à covid-19. Nesta região encontra-se o país mais atingido pela covid-19 no continente, a África do Sul, que contabiliza 1.686.041 casos e 56.832 mortes.

O Norte de África é a segunda região do continente mais atingida, com 1.478.709 infetados com o vírus SARS-CoV-2 e 44.669 mortes associadas à infeção. A região da África Central é a que regista menos casos de infeção e de mortes, 179.640 e 2.805 respetivamente.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 15.268 mortes e 266.350 infetados, seguindo-se a Tunísia, com 12.948 óbitos e 353.782 casos, e Marrocos, que contabiliza o segundo maior número de infeções em todo o continente, 520.769 casos, mas menos mortes do que os dois países anteriores, 9.169 óbitos associados à doença.

A vacinação contra a Covid-19 em massa nas cinco ilhas dos Açores que não têm hospital arrancou este domingo de manhã na ilha de Santa Maria, no âmbito da operação “Periferia”, revelou a Autoridade de Saúde Regional (ASR).

Segundo um comunicado da ASR, esta operação prevê a vacinação de 1.872 pessoas naquela ilha, aumentando para 4.233 o número de pessoas inoculadas com a primeira dose, correspondente a 82,68 por cento da população vacinável da ilha.

“Após esta operação, o processo decorrerá a cargo da Unidade de Saúde de ilha, tendo em conta a administração das segundas doses da vacina, e a curta franja da população incontactável até ao momento”, adianta a Autoridade de Saúde Regional, referindo que essa situação deverá resultar da falta de atualização de dados no Centro de Saúde.

A operação “Periferia” que hoje se iniciou em Santa Maria, comporta uma equipa militar, chefiada por um farmacêutico, e inclui dois médicos e cinco enfermeiros.

O Reino Unido registou 5.341 novos casos e quatro vítimas mortais nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pelo Governo e citados pelo The Guardian.

Apesar de as mortes terem caído 1% nos últimos sete dias, o número de casos aumentou em 49% no mesmo período.

Mais de 57 milhões de doses já foram administradas no Reino Unido, segundo dados do sistema nacional de saúde citados no The Guardian. Mais precisamente, 57.193.641 doses.

Quase 23,5 milhões de pessoas já receberam as duas doses da vacina e 33,7 milhões receberam pelo menos uma dose.

O Bloco de Esquerda Lisboa não concorda com a proibição dos festejos populares e pede que se adaptem estas celebrações aos tempos de pandemia da Covid-19.

“A simples proibição das comemorações dos Santos Populares em Lisboa, sem a oferta de qualquer alternativa, não é suficiente para impedir ou minimizar situações de risco criadas por festejos informais, sem condições para distanciamento, sem regras e sem segurança”, alerta o partido em comunicado.

Desta forma, o BE defende que a Câmara de Lisboa promova “festividades dispersas, em zonas amplas e ao ar livre” e onde sejam disponibilizados testes rápidos à Covid-19″.

O partido recorda que, segundo a DGS, “o recente aumento dos casos positivos na região de Lisboa estará ligado à sobrelotação das habitações e ao turismo” e justifica a necessidade de organização dando como exemplo os festejos no futebol, frisando que este eram “fáceis de prever” e demostram que “a falta de iniciativa das entidades oficiais criou situações de risco sanitário evitável”.

A saída de Portugal da “lista verde” de viagens para o Reino Unido causou um “pico” de cerca de 10.000 saídas do aeroporto de Faro no sábado, esperando-se hoje uma descida, disse o presidente do Turismo do Algarve.

“Ontem [sábado] houve uma concentração de cerca de 10.000 passageiros britânicos para sair, mas é interessante também perceber que, no mesmo período, chegaram 2.500. Portanto, apesar das regras britânicas, ainda há britânicos a chegar ao Algarve”, afirmou João Fernandes à agência Lusa.

O presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA) reconheceu que “houve alguns constrangimentos pontuais no aeroporto” de Faro devido ao aumento de tráfego com destino ao Reino Unido por parte de passageiros que procuraram regressar antes de terça-feira, dia em que entre em vigor a saída de Portugal da “lista verde” de viagens devido à pandemia de covid-19.

João Fernandes explicou que os passageiros, “muitos deles britânicos”, se viram obrigados a “antecipar o regresso para chegar ao país antes de terça-feira” e escapar assim à obrigatoriedade de realizar uma quarentena de 10 dias e dois testes à covid-19 nesse período devido à medida imposta pelo Governo britânico a todos os passageiros que cheguem ao Reino Unido proveniente de Portugal.

O presidente da RTA explicou que a afluência que gerou concentrações na zona de ‘check-in’, sobretudo nos voos com destino ao Reino Unido, “hoje está mais calma” e “há menos passageiros a regressar do que ontem [sábado], que foi o pico dessa afluência”.

João Fernandes apontou dois motivos para justificar a acumulação na zona de ‘check-in’: um relacionado com os recursos humanos disponibilizados pelas companhias aéreas e outro com a falta de preenchimento de formulários exigido pelo Reino Unido.

“Com estes ziguezagueares do Governo britânico, [as companhias aéreas] não disponibilizaram e não têm recursos humanos para abrir muitos guichês, portanto, concentram as filas em poucos pontos de ‘check-in’”, argumentou.

O outro motivo prende-se com os passageiros que chegam ao ‘check-in’ e “não têm o ‘Passenger Location Form’, que é uma informação que é preciso submeter a uma plataforma on-line com um código específico, que é uma obrigação que o Governo britânico requer para entrar no Reino Unido”, referiu João Fernandes.

“Muitos passageiros, sobretudo os mais velhos, que são infoexcluídos, não têm até telemóvel desta última geração e têm dificuldade em cumprir. Chegam ao ‘check-in’ e demoram mais tempo porque precisam de preencher” o formulário, acrescentou.

As autoridades algarvias também aumentaram a capacidade de testagem à covid-19 no aeroporto de Faro e em vários pontos da região, “sobretudo ao fim de semana”, e têm sensibilizado os turistas, tanto nas chegadas como durante as suas estadias nos hotéis, para fazerem os testes antes de rumar ao aeroporto para apanhar os voos de regresso.

“Ontem [sábado] já foi reforçado com um camião para testar pessoas no aeroporto”, destacou João Fernandes, assegurando “não há ninguém que tenha ficado por embarcar por falta de teste”.

Quantos aos voos de repatriamento, João Fernandes disse que as companhias aéreas e operadores turísticos têm vindo a reforçar a capacidade de resposta consoante a procura de viagens de regresso ao Reino Unido e apontou o exemplo da Tui, que “trouxe um Boeing 787, com capacidade para 300 passageiros”, para poder repatriar mais pessoas antes de terça-feira.

O número de contactos em vigilância mantém-se igual em relação ao último boletim: 25.398.

Já o número de recuperados subiu desde o último balanço. Mais 257 pessoas recuperaram, fazendo subir para 811.897 o número total de recuperações desde o início da pandemia.

Portugal volta a estar acima dos 23 mil casos ativos — é já o quarto dia consecutivo que esse valor é registado. O boletim da DGS dá conta de 23.715 casos ativos, mais 353 do que no dia anterior.

Desde 29 de abril que o número de casos ativos não era tão elevado quanto o registado este domingo. Nesse dia 29 de abril havia 23.733 casos ativos.

É preciso recuar a dia 7 de março — cerca de três meses — para encontrar um domingo com um número de novos casos tão elevado como o registado hoje. No dia 7 de março, foram detetados 682 novas infeções, face aos 612 registados este domingo.

Depois de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) ter registado ontem quase 60% do total de novos casos, essa percentagem baixou para 55%. Do total de 612 noas infeções, 340 foram registados em LVT, fazendo subir para 323.105 o número total de casos desde o início da pandemia — Lisboa ultrapassa assim a linha dos 323 mil casos.

Segue-se o Norte com mais 151 novos casos, o Centro com mais 49, o Algarve com mais 30 e o Alentejo com mais 19. Nas ilhas, os Açores tiveram mais 21 novas infeções e a Madeira mais duas.