Momentos-chave
- Costa elogia vacinação mas salienta importância das medidas de proteção individual
- "É altura de o Governo deixar de infantilizar", diz Carla Castro da Iniciativa Liberal
- CDS: "É hora de desconfinar"
- PCP pede reforço no SNS e defende: "Não há razões nenhumas para manter as restrições"
- Bloco de Esquerda defende que ""faz sentido que sejam levantadas regras"
- "Tem de haver vida para além da Covid", diz Ricardo Leite
- PS: "Não há necessidade de manter alguns restrições"
- Marcelo admite regresso às restrições "se houver agravamentos"
- Marcelo diz que reunião foi "fechar de uma página, mas não a conclusão de um processo"
- "Não vou falar de negacionistas". Ferro pede explicação para mortes em idosos vacinados
- Marcelo: “Só foi possível ter este processo de vacinação porque foi havendo vacinas”
- Eventual terceira dose administrada entre a partir da segunda quinzena de dezembro até março
- Quase 600 mil jovens entre os 12 e os 17 anos vacinados com uma dose
- "Estão por vacinar cerca de 400 mil pessoas", diz vice-almirante
- Vice-almirante prevê que 85% de vacinação completa no fim de setembro
- Há mais de um milhão de vacinas em reserva, suficientes para terceira dose a pessoas com mais de 65 anos
- Gouveia e Melo: "A guerra não terminou, mas pelo menos a primeira batalha está ganha"
- Prioridades: continuar a apostar na vacinação, na testagem e na monitorização de variantes
- Há um ano, população tinha maior perceção de risco de infeção por Covid-19
- Jovens dos 16 aos 25 anos com piores valores de saúde mental devido à pandemia
- Países com elevada taxa de vacinação, como Portugal, com menor probabilidade de variantes
- Delta prevalece. Caso de variante Gama detetado em Lisboa, após três semanas sem nenhum
- Está a ser avaliada dose de reforço da Pfizer acima dos 16 anos
- Portugal tem 6 vacinas contratualizadas e duas outras em fase de discussão
- Redução da efetividade da vacina pode coincidir com o Natal e Ano Novo: "Podemos ter problemas"
- Peritos estimam 60 casos por 100 mil habitantes dentro de duas semanas a um mês — exceto no Algarve
- "Nunca tivemos com um R(t) tão baixo sem medidas de restrição muito acentudas"
- Internamentos com descida de 15%. Em cada 15 doentes em UCI, 14 não tinham esquema vacinal completo
- Pedro Pinto Leite, DGS: "Estamos, claramente, no fim de uma fase pandémica"
- Começou a reunião no Infarmed
- Boletim DGS. Uma vítima mortal tinha entre 50 e 59 anos
- Boletim DGS. Norte com número mais alto de casos. Lisboa com três das seis mortes
- Boletim DGS. Há menos 30 doentes internados com Covid-19
- Boletim DGS. Portugal com seis mortes e 1.062 novos casos
- Álvaro Covões crítica obrigação de lugares sentados nos espetáculos e que não se divulgue o resultado dos eventos-teste na Cultura
- Uso de máscaras nos espaços fechados será para manter
- Reunião do Infarmed vai discutir o plano de desconfinamento e os cenários para o outono-inverno
Histórico de atualizações
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Bom dia. Terminamos por aqui este liveblog diário sobre a pandemia de Covid-19. Pode continuar a acompanhar-nos, esta sexta-feira, aqui.
Painel da autoridade do medicamento norte-americana vota contra dose de reforço da Pfizer
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Brasil recomenda suspensão de vacinação de adolescentes após “desordem”
O Ministério da Saúde do Brasil recomendou hoje a suspensão da vacinação contra a Covid-19 de adolescentes, devido à “desordem” que existe em alguns Estados do país, que anteciparam a imunização dos jovens.
“A vacinação nas idades entre 12 e 17 anos deveria começar esta quinta-feira”, segundo o programa nacional de imunização, mas muitas regiões do país anteciparam-se em algumas semanas, o que tem dificultado a administração dos imunizantes disponíveis, disse o ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Queiroga, em conferência de imprensa.
“Como podemos coordenar uma campanha nacional dessa maneira?”, questionou Queiroga, que criticou o facto de alguns Estados do país terem aplicados diversas vacinas em adolescentes, quando, segundo o Ministério da Saúde, a única autorizada para jovens é a do laboratório Pfizer.
De acordo com o governante, é do conhecimento do Ministério que “outros tipos de vacinas estão a ser aplicadas em adolescentes, como a da AstraZeneca, Janssen e Coronavac”, que ainda não foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, órgão regulador do Brasil) para menores de 18 anos.
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Guiné-Bissau regista 11 novos casos de infeção e tem 20 pessoas recuperadas da doença
A Guiné-Bissau registou nas últimas 24 horas 11 novos casos de infeção pela Covid-19 e 20 pessoas são dadas como recuperadas, anunciou o Alto Comissariado contra a doença.
O país não registou nenhuma morte por Covid-19 nas últimas 24 horas, mas tem 48 pessoas internadas e 719 casos ativos.
As pessoas infetadas são nove do sexo feminino e duas do sexo masculino, situações apuradas em 364 testagens efetuadas nas últimas 24 horas em todo o país.
O total de acumulados ascende a 130 mortes, 5.198 pessoas recuperadas e 6053 casos ativos desde que a pandemia foi oficialmente declarada pelas autoridades, em março de 2020.
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Pandemia "devastadora" para o turismo com perda de 62 milhões de empregos
A pandemia e respetivas restrições de viagem “tiveram enormes efeitos sociais e económicos, que reverberaram através de países, destinos, comunidades e famílias em todo o mundo”, disse Julia Simpson.
Pandemia “devastadora” para o turismo com perda de 62 milhões de empregos
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Costa elogia vacinação mas salienta importância das medidas de proteção individual
O primeiro-ministro elogiou hoje a adesão da população à vacinação, destacando que Portugal é um dos países do mundo com maior imunização, mas salientou que as regras de proteção individual contra a Covid-19 devem manter-se.
A forte adesão da população, o empenho dos profissionais de #saúde e uma implementação eficaz da estratégia de #vacinação, fazem de #Portugal um dos países do mundo com maior taxa de vacinação contra a #COVID19. pic.twitter.com/bQ791BXt00
— António Costa (@antoniocostapm) September 16, 2021
Esta posição foi transmitida por António Costa na sua conta oficial na rede social Twitter, no final da reunião do Infarmed.
Segundo o primeiro-ministro, da reunião de hoje sobre a situação epidemiológica em Portugal, “fica uma mensagem clara”.
Cabe a cada um de nós manter as regras de proteção para continuarmos a vencer o vírus”, escreveu António Costa.
O primeiro-ministro deixou depois vários elogios, sobretudo aos profissionais de saúde no combate à Covid-19.
“A forte adesão da população, o empenho dos profissionais de saúde e uma implementação eficaz da estratégia de vacinação fazem de Portugal um dos países do mundo com maior taxa de vacinação contra a Covid-19”, referiu.
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Cabo Verde anuncia mais três mortes, 75 infetados e 148 recuperações
Cabo Verde anunciou mais três mortes provocadas pela Covid-19, elevando a 327 o total de óbitos associados à doença no país, que registou 75 novos infetados e 148 recuperações, informou hoje o Ministério da Saúde.
De um total de 1.061 resultados recebidos, o ministério cabo-verdiano revelou que há 75 casos novos positivos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, dando uma taxa de positividade de 7,1%.
Dos novos casos, 20 foram diagnosticados na cidade da Praia, na ilha de Santiago, que viu outros municípios registar mais infetados, nomeadamente São Miguel (oito), Santa Catarina e Tarrafal (quatro cada), e um cada em São Salvador do Mundo e Tarrafal.
Nas últimas 24 horas, mais três pessoas morreram por complicações associadas à Covid-19, sendo um cada em São Salvador do Mundo, São Miguel e São Vicente, elevando para 327 o total de óbitos provocados pela doença no país.
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Angola com mais 11 mortes e 420 casos nas últimas 24 horas
Angola registou mais 420 casos de Covid-19, o que eleva o total desde o início da pandemia para 51.827, e mais 11 mortes associadas à doença, bem como 411 recuperações, nas últimas 24 horas, referiram as autoridades de saúde.
Dos novos casos, 222 são do sexo masculino e 198 do sexo feminino, com idades entre 1 mês e 93 anos, 327 são da província de Luanda, 16 são do Huambo, 15 de Benguela, 13 do Uíge, 11 do Bié, nove de Namíbe e seis da Huíla.
Dos 11 óbitos registados nas últimas 24 horas, cinco eram do sexo masculino e seis do feminino, entre os 7 e 79 anos.
Angola contabiliza desde o início da pandemia 51.827 casos confirmados de Covid-19, dos quais resultaram 1.371 óbitos e 45.918 recuperaram da doença. O país reporta 4.538 casos ativos, dos quais 34 em estado crítico e 43 em estado grave.
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Reino Unido regista 158 mortes nas últimas 24 horas
O Reino Unido registou 158 mortes e 26.911 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com os dados oficiais atualizados hoje.
Na quarta-feira, o Reino Unido tinha registado 201 mortes e 30.597 novos casos.
Nos últimos sete dias, entre 10 e 16 de setembro, a média diária foi de 138 mortes e 30.186 casos, o que corresponde a uma subida de 4,7% no número de mortes e uma descida de 22,4% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.
Desde o início da pandemia, foram notificados 134.805 óbitos de covid-19.
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Madeira com sete novos casos e 142 situações ativas
As autoridades de saúde da Madeira sinalizaram sete novos casos de Covid-19 e mais 22 recuperados nas últimas 24 horas, estando registadas 142 situações ativas e seis pessoas hospitalizadas, foi hoje divulgado.
Hoje, “há a reportar sete novos casos de infeção por SARS-CoV-2 na Madeira, pelo que a região passa a contabilizar 11.561 casos confirmados de Covid-19”, lê-se no boletim sobre a situação epidemiológica no arquipélago.
No documento emitido pela Direção Regional de Saúde (DRS) é referido que destes novos infetados identificados dois são oriundos do Reino Unido e os outros cinco de transmissão local.
A DRS adianta que a região regista 142 casos ativos, sendo 36 importados e 106 de transmissão local. Estas pessoas infetadas com a Covid-19 estão a cumprir isolamento, encontrando-se seis internadas nas unidades polivalentes do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, sem qualquer doente na unidade de cuidados intensivos.
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OMS alerta para défice de quase 470 milhões de vacinas em África em 2021
A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse hoje que o continente africano precisa de mais quase 470 milhões de vacinas para combater a pandemia de Covid-19, perante um corte de 150 milhões de doses da iniciativa Covax.
“Como o consórcio Covax [iniciativa multilateral destinada a garantir acesso global às vacinas] foi forçado a cortar, em cerca de 150 milhões de doses, as entregas de vacinas da Covid-19 previstas para a África este ano, o continente enfrenta um défice de quase 500 milhões de doses, face ao que é o seu objetivo global de vacinação total de 40% da sua população” até ao final de 2021, referiu a representação da OMS para o continente africano, em comunicado.
Isto, apesar de “cerca de 95 milhões de doses adicionais” estarem previstas chegar a África, via Covax, “durante todo o mês de setembro”, sublinha o escritório da organização, com sede em Brazzaville, na República do Congo.
Segundo a OMS África, com o corte de 150 milhões de doses espera-se agora que sejam entregues 470 milhões de doses no continente africano, este ano, que “serão suficientes para vacinar apenas 17% da população, muito abaixo do objetivo de 40%”. Pelo que “são necessárias mais 470 milhões de doses para atingir a meta do fim do ano”, mesmo que todos os envios planeados, através da Covax e da União Africana sejam entregues.
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Espanha: aprovada terceira dose da vacina e já tem 35,7 milhões de pessoas totalmente vacinas
Os serviços do Ministério da Saúde também informaram hoje que 35,7 milhões de pessoas já estão totalmente vacinadas contra a Covid-19 (75,2% da população total), e 37,3 milhões têm pelo menos uma das doses (78,7%), em cerca de 47,3 milhões de habitantes que tem o país.
As autoridades espanholas aprovaram hoje a administração, a partir de agora, da terceira dose da vacina contra a Covid-19 em pessoas idosas em residências.
A dose complementar do fármaco irá também ser dada a grupos com baixa imunidade, assim como doentes em hemodiálise ou diálise peritoneal, submetidos a tratamento de cancro, com mais de 40 anos com síndrome de Down, doentes com cancro de órgãos sólidos submetidos a quimioterapia ou cancro do pulmão submetidos a quimioterapia ou imunoterapia.
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Espanha regista 4.075 novos casos e 101 mortes nas últimas 24 horas
A Espanha registou 4.075 novos casos de infeções de Covid-19 nas últimas 24 horas, tendo o Ministério da Saúde deste país também notificado mais 101 mortes atribuídas à doença durante esse período.
O número total de casos registados em Espanha desde o início da pandemia é de 4.926.324 e já morreram 85.739 pessoas com a doença.
De acordo com os números divulgados pelas autoridades sanitárias espanholas, a incidência acumulada (contágios) continua a baixar, tendo diminuído de 102 (quarta-feira) para 96 casos (hoje) diagnosticados nos últimos 14 dias por cada 100.000 habitantes.
Nas últimas 24 horas deram entrada nos hospitais de todo o país 355 pessoas com a doença (308 na quarta-feira), das quais 67 em Madrid, 52 na Andaluzia e 50 na Catalunha.
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Mais quatro mortes, 133 casos e 2.106 recuperações em Moçambique
Moçambique registou mais quatro mortes associadas ao novo coronavírus, 133 casos de infeção e 2.106 recuperados da doença, anunciou hoje em comunicado o Ministério da Saúde.
Os óbitos foram declarados entre quarta-feira e hoje e as vítimas são de nacionalidade moçambicana, referiu o ministério no documento.
Moçambique eleva o total acumulado de mortes por Covid-19 para 1.902 e o de casos para 149.804, dos quais 96% recuperados da doença e 45 internados.
O país africano tem 3.023 casos ativos da doença, do total de 884.640 testes realizados, dos quais 2.036 nas últimas 24 horas.
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Organizações pedem a fabricantes que facilitem vacinas para países em desenvolvimento
As organizações apelam a uma maior transparência na distribuição de vacinas, à remoção das restrições à exportação de vacinas e suas componentes, e a uma normalização das vacinas aprovadas.
Organizações pedem a fabricantes que facilitem vacinas para países em desenvolvimento
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"É altura de o Governo deixar de infantilizar", diz Carla Castro da Iniciativa Liberal
Carla Castro, da Iniciativa Liberal, considerou que esta reunião foi “finalmente” aquela em que o “tom” foi o de “liberdade com responsabilidade”. “Foi o tom em que se falou de um momento de final de pandemia, de controlo de pandemia”. “Muito nos congratula este tom”, disse, pedindo que “haja do Governo a adaptação quer às medidas, quer ao discurso”.
“É altura de o Governo deixar de infantilizar, de falar com transparência e de comunicar de um forma correta”, disse Carla Castro, considerando que “há normas que não são fundamentadas”. “O Governo tem falhado, quer nos desconfinamentos, quer na preparação das fases seguintes“, disse ainda.
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"Olhamos com cautela para esta fase positiva da pandemia", diz pneumologista Carlos Robalo Cordeiro
Carlos Robalo Cordeiro, do gabinete de Crise da Covid-19 da Ordem dos Médicos, concorda com a cautela manifestada pelos especialistas e avisa: “Todas as vagas tiverem dinâmicas diferentes”.
“Olhamos com cautela para esta fase positiva da pandemia”, diz pneumologista Carlos Robalo Cordeiro
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"Há margem para irmos abrindo mais a sociedade", diz Gustavo Tato Borges
Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, destaca que “os indicadores estão positivos”. Mas deixa o alerta: “basta uma nova variante e podemos voltar atrás”.
“Há margem para irmos abrindo mais a sociedade”, diz Gustavo Tato Borges
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Restaurantes. "Limitação de pessoas deve acabar", diz epidemiologista Manuel Carmo Gomes
Manuel Carmo Gomes diz que “há razões para otimismo”, mas refere que “é preciso cautela para o Inverno”. O epidemiologista considera que máscaras nos espaços fechados e transportes devem continuar.
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CDS: "É hora de desconfinar"
A deputada do CDS Cecília Anacoreta Correia defendeu que “é hora de desconfinar”. “Esperemos que acabem as restrições às atividades económicas, mas também restrições de acesso aos serviços públicos”, disse defendendo que é também preciso “desconfinar a área da educação”.
Cecília Anacoreta Correia deixou uma crítica à DGS: “Preocupa-nos muitos que hoje arranque o ano letivo e que nos tenha sido transmitido que a DGS ainda não tem um plano de adaptação do funcionamento das escolas à realidade atual, quando grande parte da população estudantil e professores já está vacinada”.
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"Há margem para irmos abrindo mais a sociedade", diz Gustavo Tato Borges
Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, destaca que “os indicadores estão positivos”. Mas deixa o alerta: “basta uma nova variante e podemos voltar atrás”.
“Há margem para irmos abrindo mais a sociedade”, diz Gustavo Tato Borges