Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Termina aqui a nossa cobertura jornalística do congressso do PSD. Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Fruta, alguma fome e "a ementa" que todos conhecem. Os bloopers do Congresso do PSD

    Pelo palco do Europarque desfilou um menu completo, que cobriu todas as refeições. Veja os momentos mais inusitados do congresso do PSD em Santa Maria da Feira.

    Fruta, alguma fome e “a ementa” que todos conhecem. Os bloopers do Congresso do PSD

  • Rui Rio nas entrelinhas. Os ataques a Costa, a defesa de mais "disciplina" e de reformas sem revoluções

    O líder do PSD apareceu no congresso de aclamação para se posicionar para as legislativas: falou de impostos, Saúde e Educação, recuperou a TAP, EDP e Novo Banco, e prometeu mais disciplina e rigor.

    Rui Rio nas entrelinhas. Os ataques a Costa, a defesa de mais “disciplina” e de reformas sem revoluções

  • As sete "Laranjas de ouro" do Congresso (sem o fantasma do Natal passado)

    Há o prémio “Keith Richards”, o “Não sou como um Rio”, o “Graça Freitas” e até uma sobremesa de pacote. Não há Congresso sem prémios e Santa Maria da Feira não ia passar incólume.

    As sete “Laranjas de ouro” do Congresso (sem o fantasma do Natal passado)

  • Miguel Pinto Luz em segundo no Conselho Nacional: "Estarei atento"

    A lista de Miguel Pinto Luz ao Conselho Nacional ficou em segundo lugar, atrás da apoiada por Rio: “Estarei de mangas arregaçadas”, garante em declarações à Rádio Observador. “A democracia no PSD continua saudável”

    [Pode ouvir aqui as declarações de Miguel Pinto Luz à Rádio Observador:]

    Miguel Pinto Luz em segundo no Conselho Nacional: “Estarei atento”

  • O centro é o slogan, mas para onde pende mesmo o PSD?

    Em caso de necessidade de apoios para formar governo, os militantes do PSD preferem entendimentos com PS ou Chega? Compravam um carro usado a Ventura ou a Costa? E com qual preferiam almoçar?

  • O essencial do discurso de encerramento de Rui Rio

    O presidente do PSD, Rui Rio, encerrou o congresso num tom ambicioso, apontando as forças para as próximas eleições, mas não deixou de atirar várias farpas ao Governo e à geringonça.

  • Ricardo Baptista Leite. Ministro da Saúde? "Para Rui Rio ganhar é preciso ganhar Lisboa e esse é o meu trabalho"

    O deputado e cabeça de lista pelo circulo de Lisboa, Ricardo Baptista Leite, garante que está “concentrado” no trabalho de ganhar Lisboa, “porque é essencial para a vitória de Rui Rio”.

    O vice-presidente da bancada parlamentar do PSD diz ainda aos microfones da Rádio Observador que as vozes internas dissonantes trouxeram ao congresso uma pergunta muito relevante “sobre as condições de governabilidade” que o PS vai dar “para uma governação estável que o país precisa para crescer”.

    Com os números da pandemia novamente a crescer, Ricardo Baptista Leite explica que “o impacto nunca vai ser da dimensão do ano passado”, mas que a nova variante exige “cuidados particulares”, apelando à redução de contactos neste período do natal.

    [Ouça aqui a entrevista de Ricardo Baptista Leite à Rádio Observador]

    Ricardo Baptista Leite. Ministro da Saúde? “O meu trabalho é ganhar Lisboa para dar a vitória a Rio”

  • Paulo Colaço: "Não tenho medo de dizer aos militantes mais importantes do PSD que não têm razão"

    O reeleito presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, Paulo Colaço, defendeu, após derrotar a lista de Morais Sarmento na corrida ao órgão, que a troca de argumentos com o líder parlamentar social-democrata, Adão Silva, ajudou à reeleição. “Tudo conta”, disse.

    No segundo dia do Congresso do PSD, Adão Silva subiu ao palco para afirmar que Paulo Colaço tentou “achincalhar” o presidente do partido, Rui Rio, e “denegrir líderes na praça pública”.

    Na resposta, o presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD acusou o líder parlamentar de ter mentido ao TC. “Porque o senhor mentiu ao Tribunal Constitucional, disse que não tinha sido notificado por nós e foi. Foi contactado por nós”, sublinhou.

    Em causa está o incumprimento de uma proposta temática aprovada no último congresso do partido sobre a realização de um referendo à eutanásia. Paulo Colaço, enquanto líder do ‘tribunal’ do partido, avançou com uma sanção contra Adão Silva, mas acabou por ser revertida pelo Tribunal Constitucional.

    Paulo Colaço: “Não tenho medo de dizer aos militantes mais importantes do PSD que não têm razão”

  • Dentro de momentos vai poder ler aqui no Observador textos de análise e de opinião sobre o discurso de encerramento Rui Rio. E outros artigos sobre estes três dias de trabalhos sociais-democratas no Europarque, em Santa Maria da Feira.

  • Ausência de Rodrigues dos Santos "não é sinal de menor respeito"

    Filipa Correia Pinto, do CDS, justificou a não presença de Francisco Rodrigues dos Santos no encerramento do Congresso do PSD — depois de há dois anos ter estado presente — dizendo “não é sinal de menor respeito as delegações serem compostas como são”.

    Sobre a inexistência de uma coligação pré-eleitoral, a democrata-cristã diz que a questão está fechada, mas refere que Rio não mostrou o que vai fazer depois das eleições: “O ímpeto reformista que o PSD quer trilhar está solteiro e não se percebe se Rio pretende implementar respostas em coligação com o PS ou se prefere fazer essas reformas à direita com o seu parceiro de sempre.”

    [Ouça aqui as declarações de Filipa Correia Pinto]

    Filipa Correia Pinto: “Ímpeto reformista do PSD está solteiro”

  • PS: "Só um partido se tinha posicionado contra o sistema: o Chega. É importante que Rio clarifique agenda"

    José Luís Carneiro faz parte da comitiva do PS que marcou presença no encerramento do Congresso do PSD e começou por dizer que foi “uma pena” não ter sido possível “ouvir uma ideia” do PSD.

    O secretário-geral-adjunto do PS criticou duramente Rui Rio e o PSD, dizendo que, até agora, “só um partido se tinha posicionado contra o sistema: o Chega”, e frisando que “é importante que Rio clarifique a sua agenda” por parecer haver, aos olhos de José Luís Carneiro, uma “agenda escondida”.

    “Não deixa de ser importante que PSD explique o que quer para o país porque perdeu uma oportunidade”, aponta.

    Ainda com os olhos postos no primeiro discurso de Rio, em que o líder do PSD falou sobre justiça, José Luís Carneiro acusa Rio de “ser contra a independência ao sistema de justiça”, dizendo que o presidente social-democrata quer “reforçar o controlo do poder político”. Por outro lado, volta a dizer que Rio fez campanha contra a regionalização e agora defende um país mais descentralizado.

    No final do Congresso do PSD, o socialista apela ao voto e (mais uma vez) a uma maioria reforçada, inequívoca e duradoura: “Portugueses sabem quem foi capaz de ouvir e construir pontes e só mesmo uma maioria clara, inequívoca e reforçada é possível ter a segurança que o país.”

    [Ouça aqui as declarações de José Luís Carneiro]

    Carneiro acusa PSD de se “aproximar da extrema-direita”

  • No pavilhão do Europarque onde se realizou este Congresso ouve-se agora o hino nacional.

  • Rio acaba com Churchill: "Um homem com convicção pode superar uma centena de outros que apenas têm opinião"

    Rui Rio termina a citar Churchill, ao dizer que “um homem com convicção pode superar uma centena de outros que apenas têm opinião”.

    “É essa convicção que queremos transmitir a todos os nossos compatriotas”, diz, acrescentado que Portugal “não pode estar condenado à estagnação, nem a ser um parente cada vez mais pobre da União Europeia”.

    “Cumprir Portugal é, no futuro próximo, superar a estagnação e criar condições para a melhoria sustentada das condições de vida dos portugueses”, refere o líder do PSD.

    E termina ao olhar para o passado para apontar para o futuro: “Temos de acreditar que o Portugal do século XXI, pode voltar a ser grande. Tão grande quanto a dimensão da sua História.”

    [Pode ouvir aqui o discurso de Rui Rio na íntegra]

    Rui Rio: “Estamos prontos. Não vamos destruir o que os outros fizeram”

  • "Estamos prontos", mas "não vamos destruir tudo o que os outros fizeram"

    Agora faz um resumo, dizendo que um Governo seu “não vai desfazer tudo o que os outros fizeram”.

    “Precisamos de um novo Governo com coragem para levar a cabo as reformas que nos diversos setores da nossa vida coletiva se apresentam como necessárias. Um novo Executivo que se distinga da governação socialista que, durante os últimos seis anos adiou o país”, diz o líder do PSD.

    Rio acusa o PS e a sua “confrangedora falta de coragem para enfrentar os reais problemas de Portugal” e diz que está “pronto para assegurar a diferença. Somos um partido reformista. Não vamos, por isso, fazer nenhuma revolução, nem vamos destruir tudo o que os outros fizeram.”

  • Rio não quer "classe média sufocada em impostos" (sem adiantar medidas) e atira a apoios sociais indevidos

    Já a caminhar para o fim da intervenção, Rio c afirma que “Portugal precisa de um novo Governo” para logo de seguida propor uma política económica apoiada “no desenvolvimento tecnológico e criando condições (regulatórias, fiscais, financeiras e de infraestruturas) para o aumento da produtividade, e, consequentemente, dos salários”.

    Quer “mais e melhores empregos para os portugueses” e que a política económica não dificulte “sistematicamente a tarefa das empresas que criam riqueza”.

    A linha é esta, quanto a propostas concretas não adianta muito mais do que ideias genéricas como esta: “Não é aceitável um País com a sua classe média sufocada em impostos e em que o seu salário de referência pouco se distingue do mínimo em vigor”.

    Neste ponto ataca ainda que se mantenham “apoios sociais a quem os usa para se furtar ao trabalho e, dessa forma, condicionar a própria expansão empresarial que, cada vez mais, se lamenta da falta de mão de obra disponível”.

  • Menos carros, mais espaços verdes e chegar "à neutralidade carbónica"

    Ainda sobre o Ambiente, Rio diz que a aposta do PSD passará por concretizar “um Plano Nacional descentralizado envolvendo todos os Municípios portugueses e premiando, em sede de transferências do Estado, o seu contributo para a neutralidade carbónica”.

    As medidas que propõe nesta parte do discurso passam por “olhar para a nossa floresta não só sob o ponto de vista económico, mas também como um enorme pulmão verde capaz de sequestrar milhares de toneladas de CO2” e “reduzir a circulação de automóveis com motor térmico nos centros urbanos e neles construir novos espaços verdes”.

    Nesta matéria, Rio soma-se à expressão que já não tem partido do “não há plano B” e diz que “há, unicamente o objetivo de se atingir a neutralidade carbónica, a tempo de deixar às gerações futuras, no mínimo, as mesmas condições de vida de que, nós próprios, hoje dispomos”.

  • Rio fala de alterações climáticas e recusa abordar o tema de “modo fundamentalista e precipitado”

    O ambiente é outro dos temas escolhido por Rui Rio para o discurso final, ao dizer que o combate às alterações climáticas é “a principal batalha pela vida que o mundo, como um todo, enfrenta”.

    “Portugal tem condições únicas para ser um país de referência em matéria de sustentabilidade ambiental e energética”, explica, dizendo que “o sol, o vento, a floresta, os rios e o mar” são “fundamentais para a descarbonização”.

    Contudo, Rio recusa que se aborde este tema de “modo fundamentalista e precipitado”.

    “Os desafios ambientais não devem ser um obstáculo ao crescimento económico. Devem ser, sim, verdadeiros catalisadores para a geração de mais riqueza e para a concretização de uma economia mais robusta, mais competitiva e mais sustentável”, explica.

  • “PSD não pode deixar o SNS à sua sorte nem seguir lógica da esquerda mais radical”

    O líder social-democrata analisa o “o legado que o PS deixou na saúde” nas últimas duas vezes em que governou, para dizer que, em 2011, “o PS deixou um SNS em situação de pré-falência” e que agora o SNS está “novamente fragilizado”.

    “O SNS não está a dar resposta satisfatória às necessidades das pessoas”, afirma Rui Rio, notando o número de portugueses sem médico de família, mas também os doentes que aguardam cirurgias.

    Rui Rio diz ainda que “a taxa de mortalidade por causas não-Covid atingiu valores impensáveis”.

    “O PSD, como partido personalista, não pode deixar o Serviço Nacional de Saúde à sua sorte, e, muito menos, seguir a mesma lógica da esquerda mais radical, que, proclamando querer salvá-lo, apenas tem contribuído para a sua degradação”, aponta o líder do PSD, alertando para a necessidade de uma “reforma que coloque verdadeiramente as pessoas em primeiro lugar” que articule “iniciativas privada e sociais”.

    Além disso, Rio refere ainda que, além da reação à doença, é preciso apostar “política de saúde que aposte mais na adoção de estilos de vida e de nutrição saudáveis”.

  • Rio namora os professores e promete "devolver dignidade a uma das profissões mais decisivas"

    Quanto á sua alternativa na Educação, Rio começa agora por dizer que a Educação é a “prioridade para Portugal. Temos de lançar bem cedo os pilares do futuro; desde o berço ao jardim escola, da creche ao pré-escolar”.

    Rio propõe “um aumento da oferta, especialmente nas áreas metropolitanas, bem como um claro apoio às famílias, de forma a proporcionar a todas as crianças as melhores oportunidades para um desenvolvimento saudável e equilibrado”

    E elogia os professores: “Na pandemia, o Ministério da Educação falhou, mas não falhou a maioria dos professores, a quem devemos uma palavra sincera de reconhecimento pela difícil tarefa que tiveram e que, em parte, ainda têm.” Aqui arranca o primeiro grande aplauso da sala do Congresso.

    Rio continua dizendo que “não é compreensível que a uma profissão tão decisiva para a formação das novas gerações, ou seja, para o futuro do país, não sejam conferidas a dignidade e as condições de trabalho que merece”. E promete que um governo seu dará “especial atenção aos professores”, com o objetivo de “tornar a profissão mais atrativa para os jovens”.

    Só assim será possível devolver a dignidade a uma das profissões mais importantes e mais decisivas para a nossa sociedade.

1 de 7