Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Scholz afirma que entrada do país na NATO "não está na ordem do dia"

    Não está prevista a inclusão da Ucrânia na NATO nos “próximos dias, meses ou anos”, pelo que a Rússia não tem motivos para “toda esta escalada” de tensão, garantiu Scholz.

    Scholz afirma que entrada do país na NATO “não está na ordem do dia”

  • Costa defende diálogo com Rússia e vê sanções como “situação limite”

    O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que a União Europeia (UE) deve “explorar até ao limite” as vias diplomáticas com a Rússia, relativamente à ofensiva na fronteira ucraniana, vendo as sanções europeias a Moscovo como “situação limite”.

    “O que resulta de essencial dessa reunião [de chefes de Governo e de Estado europeus] não é a ameaça das sanções, é o investimento de toda a UE em explorar até ao limite as vias diplomáticas, por via do diálogo” com a Rússia, afirmou António Costa.

    Falando aos jornalistas portugueses em Bruxelas, um dia após os líderes da UE se terem reunido num encontro informal sobre a crise ucraniana, o chefe de Governo português defendeu “diálogo, diálogo, diálogo” com Moscovo e “todos os esforços diplomáticos”, nomeadamente em formatos bilaterais, entre os Estados Unidos e Rússia.

    “Não queremos chegar a uma situação limite de ter de aplicar sanções”, vincou António Costa.

    Questionado sobre eventual indecisão dos líderes europeus para avançar com estas sanções à Rússia, que podem ser por exemplo financeiras, o primeiro-ministro adiantou que “não há hesitação entre os 27 no empenho de […] assegurar, por via diplomática, o que é necessário assegurar para garantir a paz na Europa”.

  • Rússia aceita encontro entre Antony Blinken e Sergei Lavrov, dizem EUA

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, aceitou um encontro com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, na próxima semana, para preparar uma cimeira bilateral para reduzir a tensão na Ucrânia.

    “Os russos responderam com datas propostas para o final da próxima semana, que aceitamos, desde que não haja invasão russa da Ucrânia”, anunciou o porta-voz do chefe da diplomacia dos Estados Unidos (EUA), Ned Price.

    Se os russos invadirem a Ucrânia “nos próximos dias, ficará claro que eles nunca levaram a diplomacia a sério”, disse Price a repórteres.

  • ONU alerta para situação "extremamente perigosa" na Ucrânia e apela à via diplomática

    A ONU garante que a situação atual na Ucrânia é “extremamente perigosa” e pede a todos os países para cumprirem a Carta das Nações Unidas, já que “não há alternativa à diplomacia”.

    ONU alerta para situação “extremamente perigosa” na Ucrânia e apela à via diplomática

  • China acusa Estados Unidos de alimentarem tensões com expansão da NATO

    “A China acredita que todas as partes envolvidas devem permitir que a razão prevaleça e lutar por um acordo político, abstendo-se de qualquer ação que possa aumentar as tensões ou alimentar a crise.”

    China acusa Estados Unidos de alimentarem tensões com expansão da NATO

  • Manobras militares russas "terminam nos próximos dias", garante embaixador russo em Portugal

    O embaixador da Rússia em Portugal, Mikhail Kamynin, garante que as “movimentações das forças russas estão a acontecer no território nacional” e vão terminar “nos próximos dias”.

    Manobras militares russas “terminam nos próximos dias”, garante embaixador russo em Portugal

  • Manifestação de apoio à Ucrânia na sede da ONU

    À porta da sede de Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, estão reunidas centenas de pessoas com bandeiras da Ucrânia, a apoiarem o país contra uma eventual invasão da Rússia. Ukrainian protest in NYC

  • Rússia reiterou que retirou tropas na fronteira

    A Rússia voltou a dizer que retirou tropas junto da fronteira com a Ucrânia, havendo soldados a regressar às bases.

    Um deputado do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Vershinin, deu hoje uma entrevista hoje em que divulgou esta informação e pediu à NATO e ao Ocidente para se “acalmarem”.

    Na mesma entrevista, de acordo com a Russia Today, o deputado disse ainda que o plano da invasão russa divulgado hoje por Antony Blinken não corresponde à verdade, caracterizando-o como “perigoso”

  • Drones, armas químicas, genocídio: há muitos pretextos para começar uma guerra. EUA alertam para potencial estratégia russa

    Na ONU, o secretário de Estado dos EUA divulgou o plano descoberto pelos serviços de inteligência para invadir a Ucrânia. Contudo, espera que tal não se concretize e marcou encontro com MNE russo.

    Drones, armas químicas, genocídio: há muitos pretextos para começar uma guerra. EUA alertam para potencial estratégia russa

  • Ministério da defesa britânico desmente Rússia, Moscovo diz ter retirado tropas da Crimeia

    O ministério da Defesa britânico desmentiu hoje Moscovo, dizendo que não “há provas” de que as forças russas estejam a sair das regiões fronteiriças ucranianas.

    Numa publicação no Twitter, o ministério escreve que a Rússia “mantém uma presença militar significativa” e que tal pode “conduzir a uma invasão sem aviso prévio”.

    Por sua vez, a Rússia sinalizou hoje que retirou tropas da zona da Crimeia, que voltaram à sua base, segundo informa a agência russa Interfax citada pelo The Telegraph.

  • Boris Johnson: Ataque a infantário a Donbass poderá ser o pretexto para Rússia iniciar invasão

    O ataque a um infantário esta manhã em Donbass pode ser o pretexto que a Rússia procura para iniciar a invasão à Ucrânia, antecipou Boris Johnson.

    O primeiro-ministro britânico disse que esta movimentação foi desenhada para “criar um pretexto, uma provocação séria da ação russa”.

    “Tememos que vejamos este tipo de acontecimentos nos próximos dias”, afirmou.

  • Blinken: "Estou aqui para não para começar uma guerra, mas para evitar uma". EUA propõe reunião com Rússia na próxima semana

    Apesar de ter apresentado os cenários para uma invasão da Rússia à Ucrânia, Antony Blinken convidou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, para um encontro na próxima semana, na Europa.

    “Estou aqui para não para começar uma guerra, mas para evitar uma”, declarou o secretário de Estado dos EUA, acrescentando que o mundo ficaria “aliviado” com a escolha da diplomacia em vez do conflito. Antony Blinken manifestaria inclusive satisfação se o desfecho fosse diferente do apresentado.

    “Esta será uma guerra de escolha”, afirmou Blinken, assegurando: “Nos próximos tempos, o mundo vai lembrar-se se a Rússia seguiu este compromisso, ou se o recusou”.

  • EUA revelam planos para invasão à Ucrânia: capital Kiev deverá ser atacada e haverá ataques a "populações específicas"

    Perante a ameaça de um conflito, Antony Blinken descreveu, no Conselho de Segurança da ONU, como é que os serviços de inteligência norte-americanos antecipam a invasão russa à Ucrânia.

    Em primeiro lugar, o secretário de Estado explicou que a Rússia “planeia manufaturar um ataque”, que pode começar por um “ataque terrorista” em solo russo ou em solo ucraniano e contra populações que se identificam etnicamente como russas. Pode ainda ser um “ataque de drones contra civis” e o Kremlin poderá “usar armas químicas” para o efeito.

    Outra das hipóteses é algo que já se veio a verificar nos últimos dias: a Rússia pode inventar o pretexto de que há populações russas na Ucrânia que estão a ser alvo de uma “limpeza étnica” ou de um “genocídio” — e o Kremlin inicia o ataque com o intuito de defender as suas populações.

    Em resposta a estas “provocações” feitas de “forma teatral”, a Rússia invade a Ucrânia, proclamando que cabe a Moscovo “proteger a Rússia e os russos na Ucrânia”.

    Depois disto, de acordo com informações dos serviços de inteligência norte-americanos, a Rússia lançará imediatamente “mísseis e bombas”, as comunicações serão “cortadas” na Ucrânia e existirão “ciberataques” a ministros do governo de Kiev.

    Só após estes procedimentos é que a Rússia invadirá, oficialmente, a Ucrânia. Os ataques convencionais contarão com tanques e terão “alvos específicos” — e um deles será, seguramente, Kiev, afirma Blinken.

    Além disso, o secretário de Estado revela que a Rússia tentará levar a cabo ataques “contra populações específicas”, apesar de não as especificar.

    Estas hipóteses estão a ser partilhadas com o ministério de Defesa ucraniano, que está a par destas movimentações.

  • EUA acusam Rússia de se estar preparar para uma guerra e avisam que eventual conflito "afeta diretamente todos os países os mundo"

    Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano, começou a discursar em Nova Iorque, onde o Conselho da Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) está reunido.

    O secretário de Estado lamenta que os países estejam reunidos devido à Rússia, principalmente no Conselho de Segurança, um órgão da ONU criado para manutenir a “estabilidade internacional”.

    “Esta crise afeta diretamente todos os membros deste Conselho de Segurança e todos os países do mundo. Estes princípios estão sob ameaça de um país”, afirmou Blinken, aludindo à Rússia: “Um país não pode impor fronteiras por força. Um país não pode ditar as políticas ou a quem se vai associar”.

    O secretário de Estado dos EUA voltou a desmentir a Rússia, dizendo que o país não desmobilizou tropas junto à fronteira ucraniana. O Kremlin está, assim, “pronto para lançar um ataque nos próximos dias”. “Não sabemos ainda como tudo se vai desenrolar.”

  • Moscovo eleva o tom e ameaça que "será forçada" a tomar "medidas técnico-militares"

    Moscovo considera que os EUA não deram uma resposta construtiva às “garantias de segurança” russas, que passavam, por exemplo, pela interdição da entrada da Ucrânia na NATO, ideia que hoje voltou a ser defendida pelo secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg.

    Pela primeira vez desde o início da escalada da tensão, a Rússia ameaça com “medidas técnico-militares”, informa a agência de notícias russa Interfax citada pela BBC.

    “Os americanos não deram uma resposta construtiva aos elementos básicos do rascunho do tratado com os Estados Unidos”, declara o Kremlin.

    Devido “à ausência de compromisso” dos EUA, que não certificam Moscovo de que não será ameaçada por Washington e os seus aliados num futuro próximo, a Rússia será “forçada a responder”, incluindo com a “implementação de medidas com natureza técnico-militares”.

    Em contrapartida, numa série de documentos entregues a Washington, Moscovo diz não ter planos para invadir a Ucrânia.

  • Biden acusa Rússia de estar envolvida numa operação "bandeira falsa" para atacar a Ucrânia

    Joe Biden acusou hoje que a Rússia de estar envolvida numa operação “bandeira falsa” para atacar a Ucrânia. Isto significa que o Kremlin procura um pretexto para poder invadir o país vizinho.

    O Presidente dos EUA também disse que não “tem planos para ligar agora a Putin”, na sequência da expulsão do embaixador norte-americano em Moscovo.

  • União Europeia muito preocupada com combates e desinformação na região do Donbass

    O chefe da diplomacia europeia deu hoje conta de uma intensificação dos combates na região do Donbass, sudeste da Ucrânia, e de um aumento da desinformação russa, apontando que tal constitui motivo de “grande preocupação” entre os 27.

    Em declarações à chegada para a cimeira UE-África, Josep Borrell, que participou hoje de manhã numa reunião de ministros da Defesa da NATO e, ao início da tarde, num encontro informal do Conselho Europeu para analisar a crise entre Rússia e Ucrânia, insistiu que “não há provas da retirada de tropas” russas, tal como anunciado por Moscovo, e afirmou mesmo que as provas que existem vão no sentido oposto e são preocupantes.

    “Tivemos notícias de retirada de algumas tropas, mas não há provas disso. Estive na reunião de ministros da Defesa da NATO e certamente ninguém tem provas desta retirada de tropas. Do que temos provas, e preocupa-nos muito, é de um aumento dos combates e bombardeamentos nalgumas partes” da região do Donbass, prosseguiu Borrell.

  • Rússia assegura que não está a planear nenhum ataque à Ucrânia

    Depois da expulsão de Bart Gorman, embaixador adjunto dos EUA em Moscovo, e de Joe Biden falar num possível ataque da Rússia à Ucrânia nos “próximos dias”, o ministério russo dos Negócios Estrangeiros assegurou, de acordo com a AFP, que o país não está a planear qualquer ataque à Ucrânia.

    “Não há e não está planeada nenhuma ‘invasão russa’ da Ucrânia, que os Estados Unidos e os seus aliados declaram de forma oficial desde o outono do ano passado”, pode ler-se na carta da Rússia que responde aos EUA e à NATO.

    A Rússia queixa-se de não ter recebido uma “resposta construtiva” a questões “básicas” do acordo sobre garantias de segurança.

  • Joe Biden diz que ataque da Rússia à Ucrânia pode acontecer "nos próximos dias"

    Joe Biden, presidente dos Estados Unidos da América (EUA), considera que um ataque da Rússia à Ucrânia é possível “nos próximos dias”.

    De acordo com a AFP, Biden disse ainda que “não há planos” para falar com Vladimir Putin, presidente russo.

  • Líderes europeus exigem “provas visíveis e concretas” da Rússia sobre Ucrânia

    Os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE), hoje reunidos em Bruxelas para avaliar a situação na Ucrânia, exigiram “provas visíveis e concretas” da contenção militar russa na fronteira ucraniana, anunciou o presidente do Conselho Europeu.

    “Estamos firmes e determinados em defender os nossos valores, acompanhamos a situação numa base diária, de forma próxima, […] e instamos a Rússia a reduzir as tensões. Precisamos de provas visíveis e concretas no terreno”, declarou Charles Michel.

    Numa curta declaração à imprensa em Bruxelas, após o encontro informal entre os líderes da UE sobre a crise ucraniana, que durou menos de uma hora, o responsável explicou que, na ocasião, ficou assente a “unidade muito forte entre os Estados-membros, juntamente com a NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte]”.

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