A defesa área russa confundiu os seus próprios paraquedistas com militares ucranianos, durante um treino na região de Rostov, no sul da Rússia, e efetuou disparos, matando dois destes, noticiaram meios de comunicação social da região.

O incidente ocorreu quando um operador da arma antiaérea ZU-23-2 confundiu os exercícios no campo militar Kuzminsky, na região de Rostov com uma situação real, de pouso de paraquedistas ucranianos e começou a disparar contra as suas próprias tropas, noticiou o jornal da oposição bielorrusso Nexta.

Já o portal Kyiv Post noticiou que situações de ‘fogo amigo’, ou seja, de fogo entre as próprias Forças Armadas não são inéditos entre os russos, citando declarações de Oleksandr Shtupun, porta-voz do grupo operacional-estratégico Tavria da Ucrânia, que referiu que o medo levou as tropas russas a “disparar contra tudo o que se move”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano garantiu hoje que uma possível nomeação de Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, como presidente temporário do Conselho Europeu, não vai afetar negativamente a Ucrânia.

Sabe, como dizia a minha avó, ‘sobrevivemos à fome, sobreviveremos e prosperaremos’ nestes seis meses”, afirmou Kuleba, citado pelo European Truth.

O diplomata ucraniano acrescentou ainda que Kiev tem “um trabalho muito intensivo” pela frente em termos europeus, mas tem uma ideia clara “para onde” vai, “quem está a trabalhar com quem, qual é o calendário de tomada de decisões” e “a defesa dessas decisões”.

O Presidente ucraniano aprovou esta segunda-feira um decreto-lei que permite à delegação do país participar nas negociações sobre o desenvolvimento de “garantias de segurança”.

De acordo com o despacho partilhado no site da Presidência, a delegação vai participar nas “negociações sobre o desenvolvimento e preparação de acordos internacionais bilaterais e multilaterais entre a Ucrânia e outros estados sobre garantias de segurança para a Ucrânia”.

O ministério da Defesa russo afirmou esta segunda-feira ter abatido dez rockets em Belgorod.

A informação foi partilhada no Telegram, a Defesa russa a afirmar ter “interrompido uma tentativa do regime de Kiev de realizar um ataque terrorista usando o sistema de lançamento múltiplo de mísseis RM-70 Vampire contra alvos no território da Federação Russa”.

De acordo com o governador da região, Vyacheslav Gladkov, três pessoas ficaram feridas.

O Presidente da Ucrânia confirmou, ao início da noite desta segunda-feira, que o número de feridos dos ataques russos desta segunda-feira subiu para 45.

No seu discurso diário, Volodymyr Zelenksy partilhou que o “ataque maciço de mísseis” movido pela Rússia em “Kharkiv, Zaporíjia, Kryvyi Rih e Khmelnytskyi” terminou com “45 pessoas feridas (…) e, até à data, quatro mortas”.

This will be a busy month in Ukraine's foreign policy. I am confident that many steps will be taken to strengthen our country, our air defense, and our cooperation with partners on drones.

Sanctions against Russia must also be strengthened. Both existing ones—it is critical to… pic.twitter.com/peeoDAaPpC

— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) January 8, 2024

Zelensky acrescentou ainda que, esta segunda-feira, falou com o Emir do Bahrein, o Rei do Bahrein e o Emir do Catar, agradecendo ao último “por apoiar a iniciativa humanitária ‘Grãos da Ucrânia'”, com cerca de 18,2 milhões de euros.

O governador da região de Kherson, Oleksandr Prokudin, recorreu esta tarde ao Telegram para avisar a população de que a Rússia está a realizar ataques na zona.

“Ouvem-se explosões na cidade. O exército russo está a bombardear a parte central de Kherson! Por favor, mantenham-se em locais seguros!”, escreveu Prokudin.

Os bombardeamentos russos na região de Donetsk mataram 11 pessoas em Pokrovsky, relatou hoje o ministro da Administração Interna ucraniano, Ihor Klymenko.

No Telegram, Klymenko confirmou que morreram “11 pessoas e famílias inteiras (…) como resultado do ataque russo”. As operações de resgate terminaram esta segunda-feira, confirmou ainda o ministro, e encontraram mais de 100 fragmentos de corpos humanos.

Ainda assim, o números de feridos permanece nos dez, numa altura em que os números ainda não estão fechados e dependem de exames complementares.

Um representante da Comissão Europeia (CE) enviou uma carta ao governo polaco em que expressou a sua preocupação com o bloqueio que está em curso na fronteira entre a Polónia e a Ucrânia.

Segundo a RMF24, que cita representantes da comissão, a CE está “muito preocupada com o bloqueio da passagem fronteiriça (…) e com o facto de outras passagens fronteiriças entre a Polónia e a Ucrânia ainda estarem bloqueadas”.

A carta foi remetida por Adina Valean, comissária da UE para os Transportes, a Dariusz Klimczak, ministro das Infraestruturas polaco, numa altura em que os camionistas polacos têm bloqueado três passagens entre o país e a Ucrânia.

Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, afirmou hoje que os aliados ocidentais não estão a pressionar a Ucrânia a “congelar” a guerra com a Rússia.

Em entrevista ao jornal El País, Kuleba garantiu que “os aliados não nos pressionam para iniciarmos negociações com a Rússia para congelar a guerra”, esclarecendo que esse tema não está “em discussão” e “tudo o resto é apenas ruído”.

O diplomata acrescentou que Vladimir Putin “não quer nem o congelamento do conflito, nem a paz” e “aqueles que propõem um conflito congelado (…) estão a ajudar Putin e a ignorar o que é a Rússia atual”.

A agência de serviços de informação militar da Ucrânia (HUR) afirmou hoje ter apreendido 100 gigabytes de dados confidenciais da empresa russa Special Technology Center. No total, dados valem cerca de 1,5 mil milhões de dólares (1,37 mil milhões de euros).

Este é um golpe significativo para Moscovo: os dados já estão a ser usados ​​para fortalecer as capacidades de defesa da Ucrânia e enfraquecer o Estado agressor”, disse a HUR em comunicado.

A empresa está sediada em São Petersburgo e, de acordo com o Kyiv Independent, produz drones de reconhecimento Orlan, sistemas de guerra eletrónica e outras ferramentas utilizadas pelos militares russos.

A Special Technology Center está sujeita a sanções internacionais.

O Reino Unido liderou a Operação Interflex que treinou cerca de 33 mil soldados ucranianos, informou o ministério da Defesa britânico na rede social X (antigo Twitter).

33,000 Ukrainian soldiers have now been trained via the UK-led Operation Interflex.

The UK and its partner nations have been delivering this basic infantry training since 2022.

Operation Interflex continues in 2024, as does the UK's support for Ukraine.

???????? #StandWithUkraine pic.twitter.com/PRTaqcPmzD

— Ministry of Defence ???????? (@DefenceHQ) January 8, 2024

Esta ajuda permite às forças ucranianas acelerarem e reconstruirem os seus destacamentos. A Operação Interflex vai continuar em 2024.

Segundo o Wall Street Journal, que consultou investigadores do caso, o governo polaco está, alegadamente, a dificultar as investigações às explosões ocorridas no Nord Stream, em setembro de 2022.

A mesma fonte acrescenta que o governo anterior da Polónia mostrou-se relutante em divulgar provas potencialmente cruciais, esperando-se agora que o novo governo de Varsóvia esclareça o caso.

A ministra dos Negócios Estrangeiro do Japão está, desde sábado, em visita à Polónia, onde se encontrou com Radek Sikorski, seu homólogo polaco e o Presidente Andrzej Duda.

Hoje, Yoko Kamikawa mostrou-se empenhada em trabalhar com a Polónia para “acabar com a agressão da Rússia contra a Ucrânia o mais rapidamente possível”, com vista a uma “paz duradoura para a Ucrânia”, cita a Sky News.

Segundo a Sky News, que cita as agências noticiosas, esta segunda-feira foi registada uma explosão num trecho de ferrovia na região dos Urais, na Rússia.

A explosão terá acontecido perto da cidade de Nizhny Tagil, local onde foi ouvido um “estrondo”. O incidente terá acontecido junto a um depósito de petróleo perto da estação San-Donato.

O chanceler alemão afirmou esta segunda-feira que a maioria dos países da União Europeia não está a fornecer uma ajuda suficiente à Ucrânia em termos de armamento.

Em conferência de imprensa com o primeiro-ministro do Luxemburgo, Olaf Scholz admitiu que “por mais significativa que seja a contribuição alemã, não será suficiente para garantir a segurança da Ucrânia a longo prazo”, cita a Sky News.

O chanceler alemão apelou ainda aos países europeus que “reforcem os seus esforços em relação à Ucrânia”, assegurando que “as entregas de armas planeadas (…) por parte da maioria dos Estados-membros da UE não são suficientes”.

O piloto de um caça MiG-29 ucraniano morreu na noite de sexta-feira, durante uma missão de combate. Vladyslav Zalistovskyi, que era conhecido como “Capacete Azul”, pertencia à 114.ª Brigada de Aviação Tática da Força Aérea ucraniana.

A informação da morte do piloto de 23 anos foi avançada pela Army TV, canal que pertence ao ministério da Defesa ucraniano.

As Forças Armadas ucranianas dispararam mais de 100 munições contra área povoadas de Belgorod nas últimas 24 horas, avança a agência estatal russa TASS.

Segundo o governador local, Vyacheslav Gladkov, no Telegram, nos ataques foram utilizados drones, que acabaram por danificar uma casa e as linhas de energia. Também uma zona industrial foi bombardeada em Shebekino, não se registando qualquer ferido.

Segundo Anton Gerashchenko, conselheiro do ministro da administração interna da Ucrânia, o coronel Arman Ospanov morreu depois de ter pisado uma mina.

Gerashchenko partilhou a informação na rede social X, citando canais russos do Telegram. O conselheiro acrescentou que Ospanov ocupava um cargo importante nas tropas paraquedistas russas e visitou os territórios ocupados pela Rússia na Ucrânia para aumentar a sua moral.

Russian Telegram channels report that Arman Ospanov, a Russian colonel and head of the armored service of the Russian Airborne Forces, went to the occupied territories of Ukraine to raise the morale of personnel.

There, he stepped on a mine and died. pic.twitter.com/OjiE0bhmvT

— Anton Gerashchenko (@Gerashchenko_en) January 8, 2024