Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, encerramos aqui este liveblog onde seguimos em permanência a guerra na Ucrânia e passamos a acompanhar este conflito armado na Europa aqui, nesta outra ligação.

    Responsável húngaro deixa antever obstáculos futuros à adesão da Ucrânia

    Continue connosco, até já!

  • Borrell diz que quer visitar a Ucrânia "depois do Natal"

    O chefe da diplomacia da União Europeia afirmou esta quarta-feira em Bruxelas que pretende rumar à Ucrânia, em visita, “depois do Natal”.

    Num encontro com os jornalista, Josep Borrell lembrou que visitou o país de leste em janeiro de 2022 e acrescentou que pretende “ir à Ucrânia depois do Natal”, relata o Prada.

    “Há dois anos, era mais ou menos um conflito congelado. Agora é um conflito aberto e está-se a perder muitas vidas”, completou.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • A Comissão Europeia anunciou que vai descongelar 10 mil milhões de euros destinados à Hungria, o equivalente a quase metade dos fundos retidos (21,7 mil milhões), divulgou o The Guardian.
    • Olaf Scholz alertou que “Putin ainda está determinado em colocar militarmente a Ucrânia de joelhos”.
    • A presidente da Comissão Europeia disse, na preparação da cimeira da União Europeia (UE), que a “vitória final” da Ucrânia será a adesão ao bloco comunitário, escreveu a RAI news.
    • Orbán descreveu a adesão da Ucrânia à UE como um “erro terrível” e defendeu que a Hungria tem de “prevenir” que isso aconteça, relatou o The Guardian.
    • Zelensky disse que o primeiro-ministro da Hungria não tem “motivos para bloquear a adesão da Ucrânia à União Europeia”.
    • Biden terá proposto mudanças que aumentam as hipóteses de aprovação da ajuda à Ucrânia, escreveu a Bloomberg.
    • A Noruega anunciou que vai doar 253 milhões de euros à Ucrânia.
    • A Rússia atacou Kiev durante a madrugada, registando-se danos em hospital pediátrico e pelo menos 53 feridos, informou o presidente da câmara, Vitali Klitschko no Telegram.
    • O advogado de Alexei Navalny informou que o líder da oposição russa continua desaparecido e disse não saber do principal opositor de Putin “há oito dias”.

  • Novo bombardeamento em Odessa faz 10 feridos e danifica edifícios

    Foi já nas primeiras horas do novo dia que Odessa sofreu um novo bombardeamento das tropas russas, que resultaram em vários focos de incêndio e em 10 pessoas feridas.

    A notícia foi divulgada pelo Serviço Estadual de Emergência da Ucrânia no Telegram, entidade que confirmou a ocorrência e afirmou que “um carro e um anexo arderam”, bem como “11 edificios foram danificados”.

    “Segundo os dados preliminares, 11 pessoas, incluindo três crianças, ficaram feridas”, acrescentando que “cinco pessoas, incluindo três crianças, foram hospitalizadas com ferimentos”.

  • Biden terá proposto mudanças que aumentam as hipóteses de aprovação da ajuda à Ucrânia

    De acordo com a Bloomberg, Joe Biden propôs alterar a política de fronteiras no país, ficando mais perto de alcançar um acordo bipartidário que favorece a Ucrânia.

    Segundo a referida fonte, os republicanos reuniram-se à porta fechada para avaliar a proposta, que surgiu de uma reunião com Alejandro Mayorkas, o secretário de Segurança Interna, e os senadores.

    Segundo o senador republicano Tom Tillis, é proposto que o Presidente tenha poderes alargados para deportar migrantes, depois de um determinado número de migrantes sem documentos atravessarem a fronteira. Ainda assim, os republicanos mais brandos não ficaram satisfeitos com a proposta.

    Para os senadores republicanos, a proposta foi bem aceite e está a ser considerada, com Tillis a solicitar que se verifique a “seriedade” das medidas.

  • Homem morre de ataque cardíaco após ataque de drone em Odessa

    Um homem de 42 anos faleceu esta quarta-feira na sequência de um ataque russo com drones em Odessa, informou o governador local no Telegram.

    A vítima sofreu um ataque cardíaco depois de ter ficado ferido na sequência da ofensiva. Ao início da tarde chegou a sofrer um enfarte, mas conseguiu sobreviver, relata o Kyiv Independent.

  • Zelensky telefonou a Meloni e disse que "Ucrânia cumpriu a sua parte na implementação das recomendações da União Europeia"

    O Presidente da Ucrânia falou hoje ao telemóvel com a primeira-ministra italiana, de acordo com a nota partilhada pelo seu gabinete.

    No telefonema com Giorgia Meloni, Volodymyr Zelensky afirmou que “a Ucrânia fez a sua parte e provou que pode alcançar grandes resultados apesar dos desafios sem precedentes”.

    O chefe de Estado da Ucrânia acrescentou ainda que espera que os “líderes da União Europeia reconheçam os esforços” do seu país e avancem para um “passo histórico”.

  • Tribunal russo mantém sentença a Ilya Yashin por "falsificações"

    Ilya Yashin, opositor do Kremlin acusado por criticar a “ofensiva militar” russa na Ucrânia, vai continuar a cumprir a pena de oito anos e meio de prisão por divulgar “falsidades” sobre o exército russo.

    Segundo a Sota, a defesa do político argumentou que as informações não podiam ser consideradas “falsas” porque Yashin relatou as opiniões russas e ucraniana sobre o que se sucedeu em Bucha.

  • CEO de operadora de comunicações móveis ucraniana diz que ataque de hackers começou em funcionário

    Depois do ataque informático que assolou a Kyivstar na terça-feira, o CEO da empresa pronunciou-se hoje sobre o sucedido e informou os hackers acederam à empresa através da conta de um funcionário.

    Oleksandr Komarov disse ainda que “deve-se admitir que este ataque violou as defesas” da empresa, começando no comprometimento da “conta de um dos funcionários”.

  • Desde julho, Rússia danificou mais de 100 instalações de infraestruturas portuárias ucranianas

    Segundo Yuriy Lytvyn, responsável pela administração dos portos da Ucrânia, as forças russas atingiram 105 instalações de infraestruturas portuárias da Ucrânia.

    Citado pelo Pravda, foram danificados ou parcialmente destruídos 10 elevadores, dois oleodutos, 34 edifícios administrativos, 26 compostos com óleo vegetal e combustível, 93 veículos, 69,7 mil metros quadrados de armazéns de armazenamento de grãos e 62 mil toneladas de cargas de grãos.

    Estes bombardeamentos resultaram ainda na morte de três pessoas e em 12 feridos.

  • Áustria poderá opor-se ao novo pacote de sanções russas da União Europeia

    A Áustria está reticente em aprovar o 12.º pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia, podendo impedir que o mesmo seja aprovado, afirmou uma fonte da comunidade europeia ao Kurier.

    A mesma fonte acrescentou que os embaixadores da União Europeia esperavam ter o pacote pronto para ser apresentado na Cimeira do Conselho que começa amanhã, mas o mesmo não deverá acontecer.

    A aprovação dos pacotes de sanções exige uma votação unânime dos Estados-membros e, apesar da Áustria não ter vetado, exige um exame jurídico final antes da sua aprovação.

  • Ataques russo em Dnipropetrovsk ferem mulher de 70 anos

    Uma mulher de 70 anos ficou hoje ferida em Nikopol, no Oblast de Dnipropetrovsk, na sequência de um ataque de artilharia e drones russos.

    Segundo Serhiy Lysak, governador do Oblast de Dnipropetrovsk, citado pelo Kyiv Independent, a vítima recebeu assistência médica depois de ter sofrido ferimentos provocados por estilhaços e, atualmente, encontra-se a ser tratada em casa.

    Estes ataques resultaram ainda em danos num centro recreativo, num edifício administrativo, num jardim de infância, em dois edifícios empresariais, cinco grandes edifícios e num carro, acrescentou a mesma fonte.

  • Zelensky encerra visita à Noruega com agradecimento pelo "apoio em todas as decisões"

    O Presidente ucraniano esteve hoje em visita à Noruega e viu o país nórdico aprovar um pacote de financiamento de 865 milhões de libras, cerca de 1.002 milhões de euros.

    Em comunicado, o gabinete de Volodymyr Zelensky partilhou que o Presidente “agradeceu o apoio em todas as decisões que apoiaram a Ucrânia”, nomeadamente o novo pacote financeiro.

  • Rússia adverte para retaliações se for atacada a partir de bases da NATO

    O Governo russo alertou hoje que vai retaliar no caso de ser atacada por caças F-16 ao serviço da Ucrânia a partir de bases da NATO em países-membros da Aliança Atlântica.

    O aviso foi deixado por Konstantin Gavrilov, chefe da delegação russa nas negociações sobre segurança militar e controlo de armas da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), realizadas em Viena, noticiou a agência TASS.

    “Foram ouvidos comentários que, dadas as condições de destruição significativa das infraestruturas aéreas ucranianas, os caças F-16 transferidos para as Forças Armadas da Ucrânia podem voar a partir de bases aéreas na Polónia, Roménia e Eslováquia”, afirmou Gavrilov.

  • Operadora de telecomunicação ucraniana em normal funcionamento após ataque cibernético

    A Kyivstar, empresa de telecomunicações ucraniana com cerca de 24 milhões de clientes, está de novo em funcionamento, depois de um ataque cibernético na terça-feira ter afetado os serviços da empresa.

    Segundo o chefe de serviço da empresa, o ataque resultou em danos “enormes”, pelo que todos os afetados serão indemnizados.

    De acordo com a imprensa local, aqui citada pela Sky News, o ataque foi reivindicado por um grupo russo ligado ao Kremlin, intitulado de Solntsepyok.

  • Socialistas no Parlamento Europeu dizem que desbloqueio dos fundos é um "erro grave" e "expõe húngaros a mais ataques do Estado de direito"

    Iratxe García Pérez, a líder do grupo parlamentar da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu, recorreu ao X para reagir ao descongelamento de 10 mil milhões de euros destinados à Hungria.

    Na rede social, García Pérez diz que “desbloquear fundos para Orbán é um erro grave”, considerando que “o poder judicial na Hungria não é independente”.

    Por fim, a eurodeputada afirmou que esta decisão “expõe os húngaros a mais ataques ao Estado de direito no futuro”.

  • "Apatia com a Ucrânia é inaceitável", diz primeiro-ministro polaco

    O novo primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, que já foi presidente do Conselho Europeu, reagiu ao potencial veto de Orbán a Kiev, dizendo que a “apatia com a Ucrânia é inaceitável”.

    Segundo o The Guardian, na sua primeira ida à cimeira da UE em anos, Tusk disse que vai tentar “encontrar a chave para o diálogo não apenas com Orbán”, mas com outros Estados-membros.

    “No diálogo, Orbán é um político muito pragmático. É confiável enquanto colega”, acrescentou Tusk.

  • "Não é guerra contra Ucrânia, é contra o ocidente"

    O professor António José Telo acredita que ameaças russas são “momento critico” porque coloca Europa e os EUA “em risco”. Reforça ainda que “apoio à Ucrânia é do interesse vital americano”.

    Ouça aqui o “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Não é guerra contra Ucrânia, é contra o ocidente”

  • Comissão Europeia descongela 10 mil milhões para a Hungria. Eurodeputados acusam-na de tentar "subornar" Orbán para alterar veto a Kiev

    A Comissão Europeia anunciou que vai descongelar 10 mil milhões de euros destinados à Hungria, o equivalente a quase metade dos fundos retidos (21,7 mil milhões) — por incumprimento das condições prévias para receber as verbas comunitárias, em particular a Carta Europeia de Direitos Fundamentais —, por considerar que o país já cumpriu com um conjunto de reformas do sistema judicial.

    Em comunicado, citado pelo The Guardian, a Comissão disse que “após uma avaliação exaustiva e várias trocas de pontos de vista com o Governo húngara”, considera que “a Hungria tomou as medidas que se comprometeu a adotar para que a Comissão possa considerar que a condição horizontal de habilitação da Carta dos Direitos Fundamentais da UE está preenchida no que se refere à independência judicial”.

    Isto significa que uma parte do financiamento da política de coesão deixará de estar bloqueada e, por conseguinte, a Hungria poderá começar a solicitar reembolsos de cerca de 10,2 mil milhões de euros, acrescentou.

    O ministro do Desenvolvimento Regional da Hungria, Tibor Navracsics, disse ao jornal britânico que o país cumpriu com “todas as condições” e que por isso estava “muito confiante de que os fundos da UE” iam chegar em breve.

    No entanto, a decisão não foi bem recebida por parte de alguns grupos e eurodeputados, especialmente por ter sido tomada no mesmo dia em que Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, disse que ia rejeitar a adesão da Ucrânia à UE.

    Os grupos da sociedade civil húngara, que controlam a independência do sistema judicial, disseram que o governo não cumpriu na totalidade as reformas.

    Numa carta enviada hoje à presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, um grupo de quatro partidos do Parlamento Europeu disse que o “descongelamento dos fundos foi feito à pressa para ajudar a convencer Orbán a levantar bloqueio às decisões-chave relacionadas com a Ucrânia”.

    “Ao entregar 10 mil milhões de euros a Orbán, Von der Leyen está a cometer o maior erro do seu mandato“, acusou o eurodeputado alemão Daniel Freund, do Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia).

    O eurodeputado fez duras críticas à decisão, tendo dito que os “10 mil milhões se destinavam a eliminar veto de Orbán”.

    Ursula von der Leyen está agora a pagar o maior suborno da história da UE ao amigo de Putin, Viktor Orbán. O sinal é fatal: a Comissão Europeia mostra hoje que as táticas de chantagem de Viktor Orbán estão a dar frutos”.

    Em novembro, a Comissão Europeia já se tinha disposto a fazer este descongelamento, caso o governo húngaro encerasse os últimos capítulos da sua reforma judicial.

    União Europeia disposta a desbloquear 10 mil milhões de euros se Hungria cumprir reforma judicial

  • Alexei Navalyn continua desaparecido. Advogado não sabe do principal opositor de Putin "há oito dias"

    O advogado da Fundação Anti-Corrupção fundada pelo opositor russo Alexei Navalny, Ivan Zhdanov, informou hoje que o líder da oposição russa continua desaparecido. “Há oito dias que não sabemos onde Alexei Navalny está.”

    Alguns meios de comunicação sociais russos noticiaram ontem que Alexei Navalny tinha sido transferido para uma colónia penal em Moscovo.

    Não obstante, segundo revela Ivan Zhdanov na sua conta pessoal do X (antigo Twitter), a equipa legal de AlexeiNavalny esteve em “praticamente todos os centros de detenção” na capital russa e em nenhum foi encontrado o opositor russo.

    “As informações veiculadas na imprensa não foram confirmadas”, afirmou Ivan Zhdanov.

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