Momentos-chave
- Pentágono: tropas norte-coreanas não estão em território ucraniano ocupado pela Rússia
- Ucrânia acusa Rússia de ataque com 188 drones durante a noite
- UE planeia aplicar sanções a empresas chinesas que estejam a apoiar a "máquina de guerra" russa
- Ataques aéreos russos durante a noite danificam rede energética em Ternopil, no oeste da Ucrânia
- Podemos “perder” a Roménia para Putin?
- Rússia acelera ritmo dos avanços territoriais na Ucrânia
Atualizações em direto
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Pentágono: tropas norte-coreanas não estão em território ucraniano ocupado pela Rússia
Os Estados Unidos não têm indicações de que tropas norte-coreanas estejam mobilizadas em território da Ucrânia ocupado pela Rússia, disse uma porta-voz do Pentágono numa conferência de imprensa.
“Aquilo que estamos a ver é que [as tropas norte-coreanas] estão posicionadas na região de Kursk e não se estão a deslocar para a Ucrânia de momento”, disse Sabrina Singh.
Estas declarações contrariam informação avançada pelos serviços de informação militar ucranianos de que oficiais norte-coreanos já se tinham juntado às tropas russas, em territórios ocupados pela Rússia, como menciona o Kyiv Independent.
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Ucrânia acusa Rússia de ataque com 188 drones durante a noite
A Ucrânia anunciou que foi alvo de um ataque russo durante a noite, através de um número recorde de 188 drones de combate, que, segundo Kiev, danificaram edifícios residenciais e “instalações essenciais”.
“Durante o ataque noturno, o inimigo [Rússia] lançou um número recorde de ‘drones’ de combate Shahed e não identificados”, bem como quatro mísseis balísticos Iskander-M, disse a Força Aérea ucraniana. “Infelizmente, as instalações essenciais foram atingidas”, acrescenta a Força Aérea.
De acordo com as forças de Kiev, as defesas aéreas da Ucrânia abateram 76 drones e cerca de uma centena perderam o rumo devido às interferências eletrónicas acionadas pelo Exército ucraniano.
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UE planeia aplicar sanções a empresas chinesas que estejam a apoiar a "máquina de guerra" russa
A União Europeia está a planear aplicar sanções contra empresas chinesas que considera terem ajudado empresas russas a desenvolver drones de ataque utilizados contra a Ucrânia, de acordo com documentos consultados pela Bloomberg News.
A medida deve ser discutida no encontro de ministros dos Negócios estrangeiros do G7, que termina hoje, em Itália. No rascunho daquilo que pode ser o comunicado conjunto que resultará da reunião, consultado pela Bloomberg, o grupo dos sete promete “medidas apropriadas contra agentes na China e em outros países” que apoiem a “máquina de guerra” russa.
No que seria o 15º pacote de sanções desde a invasão russa da Ucrânia, a Comissão Europeia planeia propor que mais de 50 indivíduos e quase 30 entidades tenham os seus ativos congelados e vejam impostas restrições de viagem, segundo os documentos consultados.
Para que estas medidas fossem aplicadas pela União Europeia teria de haver consenso entre os 27 estados-membros.
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Ataques aéreos russos durante a noite danificam rede energética em Ternopil, no oeste da Ucrânia
Ataques russos levados a cabo durante a última noite causaram danos à rede energética na cidade de Ternopil, uma das maiores na região ocidental da Ucrânia, disse o chefe da Defesa da região, Serhiy Nadal.
O abastecimento de água e eletricidade esteve cortado, sendo que, esta manhã, os serviços de emergência da cidade tentavam restaurar a normalidade nesses serviços. As falhas na rede energética podem continuar a verificar-se durante várias horas, afirmou Nadal no Telegram.
Durante o dia de hoje, os autocarros elétricos da cidade vão ser substituídos por autocarros normais e geradores de energia poderão ser usados em escolas e outras instituições públicas para mitigar os efeitos das falhas energéticas, disse.
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Podemos “perder” a Roménia para Putin?
O candidato anti-Nato e pró-Rússia venceu a primeira volta das presidenciais e poderá vencer a segunda. Isto pode ser um perigo para a Ucrânia? Madalena Moreira, jornalista, é a nossa convidada.
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Rússia acelera ritmo dos avanços territoriais na Ucrânia
O exército russo está a avançar no território ucraniano ao maior ritmo desde o início da invasão, em fevereiro de 2022, noticia a Agência Reuters, que compilou dados de várias fontes abertas.
Uma fonte independente russa dá mesmo conta de vários recordes semanais e mensais de território ucraniano capturado nas últimas semanas.
Só na última semana, as forças russas capturaram 235 quilómetros quadrados de território ucraniano, o valor mais elevado numa semana desde o início do ano. Em novembro, são já 600 quilómetros quadrados.
De acordo com a análise feita pela Reuters a vários mapas de guerra, o avanço russo em território ucraniano acelerou desde julho, quando a Ucrânia conseguiu capturar uma parte do território russo em Kursk.
Ao mesmo tempo, diz a Reuters, vários analistas olham para este momento como o mais perigoso da guerra até agora, tanto devido aos crescentes avanços territoriais russos na Ucrânia como devido ao facto de Kiev ter recebido autorização para (e já ter começado a) usar mísseis ocidentais de longo alcance no território russo.
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Bom dia.
O Observador continua esta terça-feira a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.
O liveblog de segunda-feira fica arquivado aqui.
EUA confirmam autorização para Ucrânia atacar território da Rússia com mísseis ATACMS