Momentos-chave
- Número de mortos no ataque em Donetsk sobe para 27
- "Dia de luto" em Donetsk na sequência de ataque que matou 25 civis
- Mais de 100 pessoas pediram hoje em Lisboa uma “Rússia sem Putin”
- Vídeo mostra o incêndio que deflagrou no terminal de gás natural russo
- Turquia espera uma visita de Putin a 12 de fevereiro
- Quatro sobreviventes na queda de avião Falcon russo no Afeganistão
- Ataque em Donetsk Oblast resulta na morte de civil de 31 anos
- Coreia do Norte é o maior fornecedor de armas da Rússia, diz chefe da inteligência ucraniana
- Avião que se despenhou no Afeganistão transportava mulher doente e o marido
- Ataque a mercado em Donetsk foi "ato barbárico de terrorismo", diz MNE russo
- Um ferido após 95 ataques russos à região de Zaporizhzhia, diz governador local
- Incêndio em terminal de gás russo foi provocado por bombardeamento ucraniano
- "Parece que, para muita gente, [a guerra] acabou", lamenta tenista ucraniana no Australian Open
- Pelo menos 25 pessoas morreram após bombardeamento a mercado em Donetsk
- Ministra eslovaca reverte proibição de colaborações culturais com a Rússia
- Krokhmalne "não tem importância estratégica", diz porta-voz do exército ucraniano
- Rússia já terá perdido mais de 376 mil soldados desde início da guerra
- "Não são só os EUA. A Europa também tem de fazer a sua parte para a Ucrânia poder continuar a defender-se", alerta secretário britânico
- Forças russas tomaram controlo da aldeia de Krokhmalne, em Kharkiv, diz ministro da Defesa russo
- Bombardeamentos ucranianos em Donetsk fizeram 13, dizem oficiais russos
- Marinheiros russos, ucranianos e lituanos retidos há oito meses no porto de Maputo
- Rússia confirma desaparecimento de avião que seguia com seis pessoas a bordo
Histórico de atualizações
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Bom dia, estamos a acompanhar a guerra na Ucrânia nesta outra ligação.
Borrell confiante de desbloqueio de mais cinco mil milhões à Ucrânia
Continue connosco, até já.
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Número de mortos no ataque em Donetsk sobe para 27
O ataque ucraniano a um mercado em Donetsk fez 27 mortos e 25 feridos, segundo o mais recente ponto de situação do governador da região ocupada, Denis Pushilin. O balanço anterior apontava para 25 mortos.
Pushilin já declarou um dia de luto na autoproclamada República Popular de Donetsk, na segunda-feira.
No discurso diário, Voloymyr Zelensky não se pronunciou sobre o ataque mas acusou a Rússia de ter atacado mais de 100 cidades, vilas ou aldeias em nove regiões na Ucrânia e apelidou os ataques em Donetsk como “particularmente severos”.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russos considerou o ataque um “ato bárbaro de terrorismo”, levado cabo com armas “fornecidas pelo Ocidente”.
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Zelensky não assinará acordo que entregue o Donbass e Crimeia à Rússia
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sublinhou hoje que não assinará qualquer acordo que implique a entrega da Crimeia e do Donbass à Rússia, ao mesmo tempo que censurou o homólogo russo, Vladimir Putin, por não querer verdadeiramente a paz.
Putin “não quer a paz com a Ucrânia”, mas aspira a ocupar todo o país. “Ele nunca quis a paz”, disse o líder ucraniano numa entrevista ao Channel 4 News.
“Se quisermos impedi-lo. Se o mundo quer que isto não volte a acontecer, que esta agressão não se repita durante alguns anos, a melhor coisa a fazer é lidar com isto agora”, defendeu.
“A paz na Europa só é possível quando o mundo inteiro assumir que a Ucrânia é verdadeiramente independente”, sublinhou, embora tenha admitido que “obviamente é melhor procurar uma saída política para recuperar a independência”.
Quanto à ajuda militar e económica dos Estados Unidos e dos seus aliados, Zelensky referiu que é crucial para a sobrevivência da Ucrânia, mas não é suficiente para alcançar a vitória. “Todos sorriem, abraçam-no e dizem que é estável, que é forte, um líder do mundo livre, que está a salvar a democracia”, disse, referindo-se a si próprio.
“Se o povo ucraniano não tivesse um Presidente assim, poderíamos ter perdido metade da Europa para a Federação Russa, e temos que dar tudo. Basta!”, lamentou.
Zelensky sublinhou que não queria parecer ingrato depois de toda a ajuda que recebeu: “Ajudaram-nos muito a perseverar e penso que poderiam ter-nos ajudado ainda mais a ganhar”, afirmou.
No entanto, “o tempo está a passar e as pessoas estão a morrer”, enquanto se discute se se deve ou não dar uma ou outra arma à Ucrânia.
“É por isso que sinto que este tempo que está a passar é sangrento e muito doloroso. Mas nem toda a gente compreende isso. Tenho estado a dizer isto desde os primeiros dias”, insistiu.
O presidente ucraniano deu o exemplo dos caças F-16. Passou um ano desde que se começou a especular e os treinos estão a demorar mais seis meses. “Os F-16 ainda não chegaram”, sublinhou.
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"Dia de luto" em Donetsk na sequência de ataque que matou 25 civis
O líder da autoproclamada República Popular pró-Rússia de Donetsk, Denis Pushilin, declarou este domingo um “dia de luto”, na sequência do ataque ucraniano a um mercado nos arredores do território, que resultou na morte de 25 civis. Outras 25 pessoas ficaram feridas.
“Foi declarado um dia de luto a 22 de janeiro pelas vítimas do ataque barbárico do regime de Kiev contra a população civil da região”, escreveu no Telegram, citado pela TASS.
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Mais de 100 pessoas pediram hoje em Lisboa uma “Rússia sem Putin”
Mais de 100 pessoas participaram hoje no comício de protesto contra o Presidente da Rússia, em Lisboa, e, às criticas a Vladimir Putin, somaram-se muitos apelos à libertação de presos políticos.
Entre os participantes, estava Marat Gelman, colecionador e curador de arte, que foi considerado “agente estrangeiro” em 2021, por Moscovo, na mesma altura que Veronika Nikulshina, do grupo musical Pussy Riot.
O ativista, que integra o comité Anti-Guerra, criado por personalidades públicas no exílio em 2022, juntou a sua voz ao movimento, em Lisboa, que quer uma “Rússia sem Putin”, até porque os “amigos que vivem na Rússia” não têm a possibilidade de “falar livremente”.
“Por isso falamos em nosso nome e por eles”, referiu o ativista à Lusa, acrescentando que outro dos objetivos de manifestações como a deste domingo é fazer os europeus perceberem que “nem todos os russos estão com Putin”, ao mesmo tempo que sublinha a necessidade da libertação dos presos políticos e a solidariedade para com a Ucrânia.
Na iniciativa organizada pela Associação de Russos Livres, Gelman também notou que “não é uma questão de crença” caracterizar as próximas eleições na Rússia: “eu sei exatamente, não serão eleições, porque não há eleições, tal como não há ‘media’ livre, nem nenhum grupo independente”. “Não haverá eleições. Será alguma coisa… Será uma performance”, concluiu.
Empunhando um cartaz a apelar à libertação de presos políticos, Anna Papina conta à Lusa que abandonou a Rússia há quase dois anos porque Putin começou uma guerra “sem perguntar a ninguém”.
“Não nos perguntou se queríamos, por isso, esta é uma guerra contra a Ucrânia e o seu próprio povo. Contra o povo russo. Eu tive de abandonar o meu país e é tão doloroso. Eu deixei os meus filhos, o meu irmão, a minha casa”, testemunha a professora de canto, que quer uma Rússia “livre do terrorismo, do mal e dos políticos que só fazem aquilo que querem” e, mesmo sendo “tão pouco”, fez questão de se juntar à manifestação.
Ao seu lado, está o bielorrusso Ravi Novikau, que faz eco do desejo de haver “liberdade de Putin”, notando como Putin “é um perigo para todo o mundo”. “O nosso papel aqui é recordar toda a gente e a nós mesmos acerca deste perigo”, acrescentou.
Há cerca de um ano em Portugal, com a família, “à espera que a situação na Rússia melhore”, Alex também quis marcar presença. “Vim aqui para mostrar às outras pessoas russas que devem estar contra Putin e contra o seu verdadeiro poder na Rússia”, disse.
Lisboa e Porto integraram iniciativas em, pelo menos, outras 120 cidades de 40 países em todo o mundo, promovidas pela Fundação AntiCorrupção, fundada pelo opositor russo Alexey Navalny.
Pela organização, Timofey sublinhou o objetivo de “mobilizar as pessoas contra o Putin, na véspera da farsa eleitoral”.
“Cada um de nós que está aqui hoje tem de sensibilizar mais 10 pessoas contra esta luta”, referiu à Lusa, recordando que todos os sábados são promovidas manifestações junto da embaixada da Rússia e informou que no dia das eleições — 17 de março — decorrerá uma “manifestação considerável” no mesmo local.
O responsável recordou ainda os “heróis” que são os presos políticos, que na Rússia “resistem e lutam” pela liberdade de todos.
Vladimir Putin está no poder desde 2000 e pretende garantir um quinto mandato presidencial, depois de também ter ocupado o cargo de primeiro-ministro entre 2008 e 2012. Segundo as sondagens locais, Putin deverá vencer as próximas eleições presidenciais.
A oposição russa, cujo líder Alexei Navalny cumpre 30 anos de prisão num estabelecimento penitenciário no Ártico, acusa o Kremlin (Presidência russa) de preparar uma fraude eleitoral através do voto eletrónico, ao qual vão ter acesso um terço dos eleitores recenseados durante os três dias da votação, previstos entre 15 e 17 de março.
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Vídeo mostra o incêndio que deflagrou no terminal de gás natural russo
Na rede social X (antigo Twitter), a Reuters partilhou um vídeo onde podem ver-se algumas imagens do fogo que deflagrou este domingo num terminal de gás natural de uma empresa russa, Novatek, em Ust-Luga, no Mar Báltico. O ataque com drone já foi reivindicado pelos serviços secretos ucranianos.
A fire broke out at a Baltic Sea terminal belonging to Novatek, Russia's largest liquefied natural gas producer, after a suspected Ukrainian drone attack https://t.co/Qwhk3qv2PM pic.twitter.com/1UGr9VAX9O
— Reuters (@Reuters) January 21, 2024
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Turquia espera uma visita de Putin a 12 de fevereiro
As autoridades turcas esperam uma visita de Vladimir Putin a 12 de fevereiro. De acordo com a TASS, citando o jornal Türkiye, o país também estará a contar com uma visita do Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, a 24 de janeiro
Sobre a visita de Putin, o jornal turco não adiantou mais informações, mas, na sexta-feira, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, tinha adiantado à imprensa que as visitas de Putin à Turquia e à Coreia do Norte ainda não tinham sido marcadas.
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Quatro sobreviventes na queda de avião Falcon russo no Afeganistão
Quatro pessoas foram hoje encontradas vivas, enquanto outras duas permanecem desaparecidas, depois de um avião Falcon russo ter caído numa área montanhosa do nordeste do Afeganistão, informou a agência russa de transporte aéreo Rosaviatsia.
“O serviço local de busca e resgate terrestre encontrou o avião Falcon 10. Das seis pessoas que estavam a bordo do avião, estima-se que quatro estejam vivas e o destino de dois outros passageiros está a ser verificado”, indicou a agência em comunicado.
Sobre os sobreviventes, a Rosaviatsia apontou que terão sofrido ferimentos ligeiros. Estes números foram confirmados pelas autoridades afegãs.
“O piloto foi encontrado”, referiu o Ministério dos Transportes e Aviação afegão no X (antigo Twitter).
Segundo a Rosaviatsia, um avião Falcon 10 registado na Rússia e fabricado em 1978 pelo grupo francês Dassault Aviation tinha “parado de comunicar e desaparecido dos ecrãs de radar” na noite de sábado sobre o Afeganistão.
O jato executivo “pertence ao Athletic Group LLC e a um particular”, segundo a fonte.
No momento do acidente, “o avião realizava um voo médico fretado entre Gaya (Índia) — Tashkent (Uzbequistão) — Zhukovskyi (Rússia)”, especificou a Rosaviatsia.
Já segundo a agência noticiosa russa Ria Novosti, o avião realizava um voo privado e levava a bordo uma “paciente acamada em estado grave”, bem como o marido desta, que tinha pago o voo, sendo estas duas pessoas cidadãos russos.
O Comité de Investigação Russo anunciou a abertura de uma investigação.
No início do dia de hoje, um funcionário do Departamento de Informação da província de Badakhshan, no Afeganistão, Zabihullah Amiri, explicou à AFP que tinha ” sido informado pelos aldeões” de que um avião havia caído nessa região, na fronteira com o Tadjiquistão, China e Paquistão.
O acidente ocorreu numa zona montanhosa, de difícil acesso, desta província atravessada pelo maciço Hindu Kouch, com picos que atingem mais de 7 mil metros.
A área do acidente “fica a cerca de oito horas de carro” da capital da província, Faizabad, disse Amiri.
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Ataque em Donetsk Oblast resulta na morte de civil de 31 anos
Um ataque das forças russas sobre a região de Donetsk Oblast este domingo registou uma vítima mortal. O homem de 31 anos morreu no local de impacto do míssil, de acordo com o governador, Vadym Filashkin, citado pelo The Kyiv Independent.
Edifícios residenciais foram alvos do ataque, que também atingiu uma creche e várias casas, provocando um incêndio, ainda de acordo com Filashkin.
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Coreia do Norte é o maior fornecedor de armas da Rússia, diz chefe da inteligência ucraniana
O chefe dos serviços de inteligência ucranianos, Kyrylo Budanov, disse em entrevista ao Financial Times que a Coreia do Norte é, atualmente, o maior fornecedor de armas da Rússia. “Transferiram uma quantidade considerável de munições de artilharia. Isto permitiu à Rússia respirar um pouco”, afirmou. “Sem a sua ajuda [da Coreia do Norte], a situação teria sido catastrófica.”
Isto porque, de acordo com Budanov, as forças russas gastaram mais armas e munições do que aquelas que conseguem produzir, enfrentando simultaneamente problemas de controlo de qualidade. “É precisamente isto que explica a procura de armas noutros países por parte da Rússia.”
O chefe dos serviços de inteligência acredita que a Rússia teria preferido não precisar de ajuda. “Isso sempre foi considerado como estando abaixo deles, uma indignidade.”
Segundo Budanov, a Rússia também está a enfrentar um desafio no que diz respeito ao número de soldados disponíveis para combater na guerra, uma vez que Moscovo está a perder mais combatentes do que aqueles que consegue recrutar.
“O Wagner existe”, declarou também, rejeitando que o grupo paramilitar tenha sido desmantelado. “E, falando de Prigozhin, não seria tão rápido a tomar conclusões (…) Não estou a dizer que não está morto ou que está morto. Estou a dizer que não há uma única prova de que ele morreu.”
Sobre Vladimir Putin, Budanov voltou a insistir — como já fez noutras ocasiões — que o Presidente russo sofre de cancro, justificando que o seu analista estuda a “fisionomia… lóbulos das orelhas, a distância entre as sobrancelhas, e por aí fora”. Budanov afirma ver regularmente os seus “clones” na televisão. “Não é assim tão difícil [perceber]”, insiste.
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Avião que se despenhou no Afeganistão transportava mulher doente e o marido
Tudo aponta para que o avião que desapareceu este sábado com seis pessoas a bordo — que noticiámos durante a manhã de hoje neste liveblog — se tenha despenhado no Afeganistão, de acordo com as autoridades afegãs, citadas pelo The Kyiv Independent. Na rede social X (antigo Twitter), o Ministério da Aviação Civil do Afeganistão informou que um avião despenhou-se em Badakhshan, no norte do país, e que o voo não estava programado para sobrevoar o espaço aéreo afegão, tendo, provavelmente, desviado da rota planeada devido a “problemas técnicos” e desaparecido dos radares.
A pequena aeronave DF-10 (Dassault Falcon) estava registada em Marrocos e, de acordo com a nota emitida pelo Ministério da Aviação Civil do Afeganistão, aterrou para por combustível no Aeroporto de Gaya, na Índia.
A plane carrying six Russians from India to Tashkent crashed in Badakshan, Afghanistan as per the Afghan Aviation Ministry statement https://t.co/QQvxj5oatr
— Sidhant Sibal (@sidhant) January 21, 2024
Foi enviada uma equipa de resgate ao local, na zona montanhosa e remota, de acordo com a Reuters, citada pelo The Kyiv Independent. A equipa deverá demorar cerca de 12 horas a chegar ao local do acidente, de difícil acesso, a cerca de 250 quilómetros da capital do país, de acordo com uma fonte do The Guardian.
O Comité de Investigação Russo abriu um inquérito de investigação para apurar se foram violadas diretrizes de segurança.
A aeronave tinha partido inicialmente do aeroporto de Utapao, na Tailândia. Transportava uma mulher doente para um hospital na Rússia, juntamente com o marido, um empresário, e os quatro tripulantes. Todos têm nacionalidade russa.
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Ataque a mercado em Donetsk foi "ato barbárico de terrorismo", diz MNE russo
O ataque deste domingo a um mercado nos arredores de Donetsk foi um “ato barbárico de terrorismo”, lamenta o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, citado pelo The Guardian. “O lado russo condena categoricamente este ataque traiçoeiro contra a população civil“, declarou o ministério, que acusou ainda a Ucrânia de usar “armas fornecidas pelo Ocidente.”
Pelo menos 25 pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas na sequência do bombardeamento deste domingo a um mercado em Tekstilshchik, nos arredores de Donetsk, território ucraniano ocupado pela Rússia.
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Um ferido após 95 ataques russos à região de Zaporizhzhia, diz governador local
Um homem de 71 anos ficou ferido em Huliaipole, em Zaporizhzhia, depois de as forças russas terem lançado 95 ataques sobre 16 localidades da região ao longo do último dia. Yurii Malashko, governador local, disse ao The Kiyv Independent que dois prédios residenciais foram destruídos em Huliaipole.
A Rússia lançou sete rockets sobre Mala, Tokmachka e Robotyne; 26 drones em Orikhiv, Zaliznychne, Luhivske, Novoandriivka, Robotyne, Levadne e Poltavka; 62 bombardeamentos em Novodarivka, Novoandriivka, Mala, Tokmachka, Charivne, Shcherbaky, Huliaipole, Lobkove, Kamianske, Piatykhatky e outras localidades.
No sábado, a região de Kherson foi atacada 76 vezes, de acordo com Oleksandr Prokudin. Não há registos de mortos.
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Incêndio em terminal de gás russo foi provocado por bombardeamento ucraniano
Os serviços secretos ucranianos reivindicaram o ataque com drone deste domingo a um terminal de gás natural russo no Mar Báltico, operado pela empresa Novatek em Ust-Luga, de acordo com o grupo de media RBK, citado pela agência Lusa. Não há registo de vítimas.
“O ataque foi preciso. Provocou um enorme incêndio, que ainda não foi extinto“, referiu uma fonte. Os trabalhadores tiveram evacuar o local.
Antes de os serviços secretos ucranianos assumirem o ataque, a Novatek já tinha informado que a análise preliminar da ocorrência mostrava que o incêndio teria sido provocado por um fator externo.
Além deste ataque, as forças ucranianas lançaram mísseis sobre várias instalações militares nas regiões de Smolensk, Tula e Oriol. O alvo em Tula, a sul de Moscovo, foi uma fábrica onde se produzem mísseis antiaéreos Pantsir-S. Em Smolensk, o alvo era uma fábrica de aviões.
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"Parece que, para muita gente, [a guerra] acabou", lamenta tenista ucraniana no Australian Open
Marta Kostyuk espera que o sucesso das tenistas ucranianas no Australian Open volte a consciencializar o público para o conflito, de acordo com o The Guardian. A tenista ucraniana garantiu hoje um lugar nos quartos-de-final da competição pela primeira vez na sua carreira.
“Espero que sim, porque parece realmente que, para muita gente, [a guerra] acabou”, disse Kostyuk. “Aconteceu algo incrível. A Ucrânia conseguiu não ser conquistada em três dias, em Kiev também. Foi tudo como um milagre. Sinto que já não é um milagre, por isso, para quê falar sobre o assunto? Sim, espero que as meninas [ucranianas] possam continuar a fazer o que têm feito e recordá-lo o máximo possível.”
Este domingo, Kostyuk venceu contra Maria Timofeeva, da Rússia, 6-2, 6-1 na quarta ronda. Atualmente com 21 anos, a tenista ucraniana tornou-se uma das mais promissoras da sua geração quando, aos 15 anos, chegou à terceira ronda do Australian Open.
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Pelo menos 25 pessoas morreram após bombardeamento a mercado em Donetsk
Subiu para 25 o número de vítimas mortais na sequência de um bombardeamento este domingo a um mercado em Tekstilshchik, nos arredores de Donetsk, território ucraniano ocupado pela Rússia. A atualização é da AP, citada pelo The Guardian.
Outras 20 pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo duas crianças, de acordo com Denis Pushilin, líder das autoridades de ocupação, que culpa as forças militares ucranianas pelo bombardeamento. Kiev ainda não confirmou responsabilidade pelo ataque.
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Ministra eslovaca reverte proibição de colaborações culturais com a Rússia
Martina Šimkovičová, atual ministra da Cultura eslovaca, reverteu a lei que proibia colaborações artísticas ou culturais com a Rússia e a Bielorrússia. De acordo os documentos a que a Pravda teve acesso, datados de 12 de janeiro, Šimkovičová vai cancelar o despacho que foi emitido pela anterior ministra da Cultura, Natália Milanová, a 2 de março de 2022, uma semana depois de a Rússia ter invadido a Ucrânia. Esse despacho tinha como propósito tomar uma posição clara em relação ao conflito, condenando a agressão russa.
“Todas as organizações no âmbito de ação do Ministério da Cultura e os seus funcionários, bem como unidades organizacionais e funcionários do Ministério, são obrigados a suspender quaisquer cooperações académicas, culturais ou outras cooperações oficiais semelhantes com a Federação Russa ou com a República da Bielorrússia”, lia-se no despacho de Milanová.
A partir de amanhã, segunda-feira, a proibição fica sem efeito. “Existem dezenas de conflitos de guerra no mundo e, na nossa opinião, os artistas e a cultura não deveriam pagar por isso“, disse o porta-voz de Šimkovičová à Pravda.
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Krokhmalne "não tem importância estratégica", diz porta-voz do exército ucraniano
Um porta-voz do exército ucraniano, Volodymyr Fitio, disse hoje em entrevista à televisão ucraniana que a tomada da aldeia Krokhmalne por parte da Rússia — que já mencionámos anteriormente neste liveblog — “não tem importância estratégica”. Citado pelo The Guardian, Fitio reforçou tratar-se de uma localidade com “apenas cinco casas” e que as forças ucranianas continuam a segurar a linha da frente.
Nesta aldeia com uma extensão de cerca de 30 quilómetros situada em Kharkiv, viviam apenas 45 pessoas antes de a Rússia invadir a Ucrânia, em fevereiro de 2022.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou hoje que as forças russas tinham tomado controlo daquele território. “A aldeia de Krokhmalne na região de Kharkiv foi libertada”, informou no boletim diário sobre as operações na Ucrânia, referindo “operações bem-sucedidas”, de acordo com a AFP, citada pelo The Guardian.
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Rússia já terá perdido mais de 376 mil soldados desde início da guerra
O Ministério da Defesa ucraniano divulgou a atualização diária do número de baixas russas, tendo dito que a Rússia já perdeu 376.030 soldados desde o início da guerra, sendo que 760 foram só nas últimas 24 horas.
Além disso, afirmou que a Rússia perdeu 6.181 tanques, 11.466 veículos blindados de combate, 8.875 veículos de artilharia, 6.936 drones, desde que invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022.
"We move toward what we picture in our minds."
Dale CarnegieThe combat losses of the enemy from February 24, 2022 to January 21, 2024. pic.twitter.com/9wtCJQ8NTU
— Defense of Ukraine (@DefenceU) January 21, 2024
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"Não são só os EUA. A Europa também tem de fazer a sua parte para a Ucrânia poder continuar a defender-se", alerta secretário britânico
O secretário da Defesa britânico, Grant Shapps, falou hoje sobre a guerra na Ucrânia, enaltecendo que o “Reino Unido, mais uma vez, como em todos os outros casos, abriu caminho com um pacote de 2,5 mil milhões de libras e um acordo de segurança, um acordo de cooperação com o presidente Zelensky e a Ucrânia”.
No entanto, não ficou por aqui. Em entrevista à BBC, citado pelo The Guardian, o secretário deixou um recado para quem não está a “fazer a sua parte” para assegurar que a “Ucrânia continua a defender-se”.
“Não são só os EUA. A Europa também precisa de dar um passo em frente e fazer a sua parte para garantir que a Ucrânia possa continuar a defender-se”, disse.
In less than 24 hours, the UK took action against the Houthis & uplifted our support to Ukraine to record levels.
In doing so we dashed the hopes of tyrants like Putin, who naively believed we could be distracted by multiple crises.
The UK can and will act wherever we need to. pic.twitter.com/UYMhE5kRSx
— Rt Hon Grant Shapps (@grantshapps) January 20, 2024