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    Jornalista confronta Lavrov: “Que outros bens roubou da Ucrânia”?

  • Mapa de guerra. Ponto de situação. O que sabe sobre o 104.º dia do conflito?

    O Presidente da Ucrânia alerta os cidadãos para um inverno duro, em que o país não exportará tanto gás como carvão e se vai focar apenas nas necessidades internas. Antes do discurso habitual de Zelensky, a Agência Internacional da Energia Atómica revelou que os detetores de radiação estão novamente ligados e que os níveis de radiação na região de Chernobyl encontram-se dentro dos níveis considerados normais.

    O que se passou nas últimas horas?

    • Volodymyr Zelensky abordou a preparação do país para “aquele que será o inverno mais difícil de todos os anos de independência”, com o armazenamento de carvão, gás e um aumento da produção de eletricidade. O líder ucraniano explicou que o país não exportará tanto gás como carvão, com todo a produção a ser direcionada para as necessidades internas do país.

    • Dois homens britânicos capturados pelas tropas russas apareceram num tribunal no território sob controlo da autoproclamada República Popular de Donetsk. Os cidadãos são acusados de serem mercenários, embora as famílias afirmem que ambos estavam integrados nas Forças Armadas da Ucrânia.
    • Angela Merkel não sente “qualquer culpa por não ter tentado o suficiente” prevenir o conflito na Ucrânia. Na primeira grande entrevista desde que abandonou o cargo de liderança, a antiga chanceler alemã explicou que tentou prevenir uma situação semelhante à que a Ucrânia vive atualmente e que não se sente culpada pelo sucedido, frisando não existir qualquer justificação para “o desrespeito brutal da Rússia para com a lei internacional“.
    • Os níveis de radiação na região de Chernobyl encontram-se dentro dos níveis considerados normais, sendo que estes valores não eram monitorizados desde o início da invasão. A Agência Internacional da Energia Atómica revelou que os detetores de radiação estão novamente ligados e com os dados a serem transferidos para a agência de energia nuclear da Organização das Nações Unidas.
    • Sergei Haidai, responsável pela Administração Militar Regional de Luhansk, revelou que as tropas ucranianas necessitam de artilharia. Numa publicação no Telegram, o responsável explicou que os resistentes ucranianos “precisam de artilharia de longo alcance para repelir os ataques inimigos, para que o russos não sejam capazes de atingir as cidades”.
    • O primeiro-ministro, António Costa, alertou para a necessidade de ser dado “todo o apoio” à Ucrânia, mas sublinhou que a Rússia continuará a existir depois da guerra, esperando que este país siga o caminho da Alemanha no pós-Segunda Guerra Mundial. “Quando há guerra, não há escolha. A guerra tem um objetivo muito claro, todo o apoio à Ucrânia e isso implica uma derrota da Rússia, para que pare a guerra e seja restabelecida a paz, mas é sempre preciso pensar que haverá um mundo depois da guerra. Nesse mundo, a Rússia vai continuar a existir”, declarou António Costa.
    • A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, apelou ao mundo, e em especial ao Estados Unidos da América, que não se banalize a invasão russa ao país. “Sim, é longe de vocês, é prolongada no tempo, e podem cansar-se dela, mas por favor, não a banalizem, porque tal acontecer, a guerra não acabará”, realçou a primeira-dama, numa entrevista à ABC News.
    • Esta terça-feira, três pessoas morreram na região Kharkiv e outras seis ficaram feridas em consequência dos bombardeamentos russos, revelou o responsável pela Administração Militar Regional, Oleh Syniehubov.
    • A Ucrânia acusou as forças russas de aprisionar e torturar cerca de 600 pessoas — tanto civis como militares — em caves na região de Kherson. A representante permanente da Presidência da Ucrânia na Crimeia, Tamila Tacheva, revelou no Twitter que as pessoas estão a ser “mantidas em condições inumanas e estão a ser vítimas de tortura”.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, irá deslocar-se à Turquia para discutir o retomar das negociações de paz com a contraparte turca.
    • Dmitry Glukhovsky, o escritor russo de ficção científica famoso pela sua sua série literária “Metro 2033” (igualmente o nome do primeiro livro) foi colocado na lista de pessoas procuradas pelo governo russo. O escritor publicou uma mensagem no Telegram e explicou que é acusado de desacreditar as Forças Armadas russas numa publicação de Instagram.
    • A Rússia anunciou que acusou 12 oficiais que enviaram “erradamente” cerca de 600 recrutas para a guerra na Ucrânia. A notícia foi avançada pela agência estatal de notícias russa TASS, que cita um procurador russo.
    • O Ministério de Defesa da Rússia anunciou a abertura de um corredor terrestre no sudeste dos territórios ocupados na Ucrânia, e que liga a Rússia à Crimeia. O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou que tinham sido restaurados 1.200 quilómetros de ferrovias e que tinham sido abertas estradas para permitir o tráfego de pessoas e mercadorias entre os territórios ocupados e a Rússia.
    • Moscovo suspendeu esta terça-feira o acordo com Tóquio que permitia aos pescadores nipónicos trabalharem na região das ilhas Kuril, alegando que o Japão não cumpriu os pagamentos estabelecidos segundo o acordo.

  • Pró-russos transportam cereais ucranianos de comboio até à Crimeia

    As autoridades pró-Rússia na região ucraniana de Zaporijia anunciaram hoje o transporte por comboio do primeiro lote de cereais com destino à península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.

    Os cereais foram transferidos da cidade de Melitopol para a Crimeia a bordo de onze carruagens, explicou Yevgueni Balitski, chefe da administração civil-militar de Zaporijia, em declarações à televisão estatal russa.

  • Zelensky prepara próximo inverno: zero exportações de carvão e gás mas aumento na venda de eletricidade

    Esta terça-feira, durante o seu discurso diário, Volodymyr Zelensky abordou a preparação do país para “aquele que será o inverno mais difícil de todos os anos de independência”, com o armazenamento de carvão, gás e um aumento da produção de eletricidade.

    Para tal, o líder ucraniano explicou que o país não exportará tanto gás como carvão, com todo a produção a ser direcionada para as necessidades internas do país.

    Ao mesmo tempo, estamos a fazer tudo ao nosso alcance para aumentar a capacidade de exportação de eletricidade”, disse Volodymyr Zelensky. “Estas exportações irão não só permitir o aumento das nossas receitas externas, como também influenciar diretamente a estabilização da situação energética nos países vizinhos, o que reduzirá o consumo de energia russa.”

    De acordo com o site da Presidência, as centrais termoelétricas do país danificadas ou destruídas pelas tropas russas serão também uma das prioridades das autoridades ucranianas nos próximos meses.

  • Presidentes da Polónia e da Eslováquia vão a Braga falar com Marcelo

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, revelou hoje que os presidentes da República da Polónia e da Eslováquia vão deslocar-se a Braga na quarta-feira para falarem consigo sobre “a situação internacional”.

    O anúncio foi feito pelo chefe de Estado Português esta noite, à chegada a Braga para as comemorações do 10 de junho.

  • Soldados britânicos julgados em tribunal pró-russo da República Popular de Donetsk

    Dois homens britânicos capturados pelas tropas russas apareceram esta terça-feira num tribunal no território ocupado sob controlo da autoproclamada República Popular de Donetsk.

    Aiden Aislen, de 28 anos e natural de Nottinghamshire, e Shaun Pinner, 48, natural de Bedfordshire, são acusados de serem mercenários, embora as suas famílias afirmem que ambos estavam integrados nas Forças Armadas da Ucrânia.

    De acordo com a BBC, receia-se que o tribunal, que não é reconhecido internacionalmente, possa aprovar a pena de morte para ambos os soldados.

  • Angela Merkel não sente "qualquer culpa por não ter tentado o suficiente" prevenir conflito na Ucrânia

    A antiga chanceler alemã, Angela Merkel, deu esta terça-feira a sua primeira grande entrevista desde que abandonou o cargo de liderança.

    Na entrevista de hoje, de acordo com a Reuters, Merkel explicou que, enquanto era chanceler alemã, tentou prevenir uma situação semelhante à que a Ucrânia vive atualmente, “não sentindo qualquer culpa por não ter tentado o suficiente“, escreveu a agência de notícias.

    A antiga líder considerou não existir qualquer justificação para “o desrespeito brutal da Rússia para com a lei internacional“.

    Merkel concluiu afirmando ter estado contra a entrada da Ucrânia na NATO para prevenir uma escalada do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

  • Níveis de radiação na região de Chernobyl dentro do normal. Radiação não era monitorizada desde o início da invasão

    Os níveis de radiação na região de Chernobyl estão dentro do normal, afirmou esta terça-feira a Agência Internacional da Energia Atómica (IAEA) no Twitter.

    Pela primeira vez desde a invasão da Rússia à Ucrânia, os detetores de radiação estão novamente ligados e com os dados a serem transferidos para a agência de energia nuclear da Organização das Nações Unidas.

    O diretor da IAEA, Rafael Grossi, congratulou a Ucrânia pelo “importante marco” em ligar os sistemas de monitorização de radiação locais ao Sistema Internacional de Monitorização de Radiação.

  • Ucranianos precisam de artilharia de longo alcance

    As tropas ucranianas necessitam de artilharia de longo alcance, afirmou esta terça-feira Sergei Haidai, responsável pela Administração Militar Regional de Luhansk.

    Numa publicação no Telegram, o responsável explicou que os resistentes ucranianos “precisam de artilharia de longo alcance para repelir os ataques inimigos, para que o russos não sejam capazes de atingir as cidades“. Num confronto direto, segundo Sergei Haidai, as tropas russas acabarão por perder.

    “Os russos estão a tentar capturar exaustivamente Severodonetsk e cortar a rota Lysychansk-Bakhmut”, afirmou. Já a cidade de Lysychansk, de acordo com o responsável ucraniano, tem sido “bombardeada exclusivamente com recurso a artilharia de grande calibre, atingindo os lugares onde as pessoas se abrigam”.

  • António Costa avisa que “haverá um mundo depois da guerra” para a Rússia

    O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje em Paris que “todo o apoio” deve ser dado à Ucrânia, mas que a Rússia continuará a existir depois da guerra, esperando que este país siga o caminho da Alemanha no pós-Segunda Guerra Mundial.

    “Quando há guerra, não há escolha. A guerra tem um objetivo muito claro, todo o apoio à Ucrânia e isso implica uma derrota da Rússia, para que pare a guerra e seja restabelecida a paz, mas é sempre preciso pensar que haverá um mundo depois da guerra. Nesse mundo, a Rússia vai continuar a existir”, declarou António Costa.

  • Primeira-dama da Ucrânia apela ao mundo para que não banalize a invasão russa

    A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, apelou hoje ao mundo, e em especial ao Estados Unidos da América, que não banalizassem a invasão russa ao país.

    Sim, é longe de vocês, é prolongada no tempo, e podem cansar-se dela, mas por favor, não a banalizem, porque tal acontecer, a guerra não acabará”, disse a primeira-dama, numa entrevista à ABC News citada pelo site da Presidência da Ucrânia.

    “Quando pensarem que possa haver alguma razão para esta guerra, significa que estão na zona da propaganda russa.”

    Olena Zelenska afirmou ainda que a Ucrânia não irá trocar parte do seu território pela paz com a Rússia. “O agressor não irá parar com parte do nosso território, não irão parar até nos terem destruído. Por isso não temos escolha: devemos lutar pela nossa independência.”

  • Zelensky defende vitória militar antes de negociações de paz

    “A vitória deve ser sobretudo no campo de batalha”, disse o Presidente, numa entrevista ao jornal britânico Financial Times, repetindo que o seu país precisa de, pelo menos, “tantas armas quantas as que os russos possuem”.

    “Por agora, não podemos avançar de forma vigorosa” sem sofrer grandes perdas, sublinhou Zelensky, pedindo aos aliados ocidentais para fornecerem mais armas ao seu país.

    Questionado sobre o que a Ucrânia consideraria uma “vitória” nesta guerra, Zelensky defendeu que o regresso à situação anterior à invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro, seria “uma séria vitória provisória”, antes do final da ocupação do país.

  • Pelo menos três mortos e seis feridos no oblast de Kharkiv

    Esta terça-feira, três pessoas morreram no oblast de Kharkiv e outras seis ficaram feridas em consequência dos bombardeamentos russos, afirmou o responsável pela Administração Militar Regional, Oleh Syniehubov.

    O responsável apelou ainda aos residentes do oblast para que permanecessem nos seus abrigos sempre que possível, conta o Ukrainska Pravda.

  • Kiev denuncia que cerca de 600 ucranianos estarão detidos e sob tortura na região de Kherson

    A Ucrânia acusou as forças russas de aprisionar e torturar cerca de 600 pessoas — tanto civis como militares — em caves na região de Kherson.

    Segundo uma publicação da representante permanente da Presidência da Ucrânia na Crimeia, Tamila Tacheva, no Twitter, as pessoas estão a ser “mantidas em condições inumanas e estão a ser vítimas de tortura”.

    A maioria das pessoas detidas serão ativistas e jornalistas que organizaram “protestos pró-Ucrânia na região de Kherson”, depois de as tropas russas ocuparem a região, conta a Euronews.

    Alguns dos detidos terão, inclusive, sido transferidos para estabelecimentos na Crimeia .

  • Lavrov irá deslocar-se à Turquia para abordar possível retomar das negociações entre a Rússia e a Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, irá deslocar-se à Turquia para discutir, esta quarta-feira, o retomar das negociações de paz com a contraparte turca, Mevlüt Çavuşoğlu.

    Segundo a agência estatal russa RIA Novosti, os “ministros irão trocar pontos de vista em relação à ‘crise na Ucrânia’ e o possível retomar das negociações entre a Rússia e a Ucrânia.

    Nem o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky nem o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba foram convidados a marcar presença em Ancara no dia 8 de junho, conta a Ukrainska Pravda.

  • Exército da Bielorrússia começou os treinos de transição de "período pacífico" para "período de guerra"

    O exército da Bielorrússia começou os treinos de transição de “período pacífico” para “período de guerra”, informou o Ministério da Defesa bielorrusso, segundo a agência estatal Belta.

    Um conjunto de exercícios serão realizados por todas as categorias das forças armadas do país.

  • Ocupantes russos em Mariupol recorrem a crianças ucranianas para propaganda

    As autoridades russas nos territórios ocupados da Ucrânia estarão a forçar as crianças a gravar vídeos de promoção russos em preparação para o Dia da Rússia, celebrado a 12 de junho.

    Segundo uma publicação do conselheiro do autarca de Mariupol no Telegram, “as forças ocupantes instruíram os professores e educadores de infância a gravar um vídeo das crianças a cantar o hino da Rússia”.

    “Os vídeos serão depois distribuídos para demonstrar ‘a alegria da chegada dos russos’ por quem ‘esperaram durante oito anos’. Caso recusem a fazê-lo, os professores são ameaçados com detenções e exclusão das listas para receber ajuda humanitária”, explicou ainda o conselheiro do autarca.

  • Dmitry Glukhovsky, autor de Metro 2033, procurado na Rússia por "espalhar falsa informação"

    Dmitry Glukhovsky, o escritor russo de ficção científica famoso pela sua sua série literária “Metro 2033” (igualmente o nome do primeiro livro) foi colocado esta terça-feira na lista de pessoas procuradas pelo governo russo.

    De acordo com a Reuters, o escritor publicou uma mensagem no Telegram, onde explicou que é acusado de desacreditar as Forças Armadas russas numa publicação de Instagram.

    No Telegram, Dmitry Glukhovsky repetiu o que dissera antes na outra rede social: “Parem com a guerra! Admitamque esta é uma guerra contra uma nação inteira e parem!

    A saga de Metro 2033 retrata um cenário apocalíptico onde, devido a uma guerra nuclear, os cidadãos de Moscovo que sobreviveram tiveram de procurar refúgio — e aprender a viver — no metro da capital russa.

  • Rússia diz que acusou 12 oficiais que enviaram "erradamente" 600 recrutas para a guerra

    A Rússia anunciou que acusou 12 oficiais que enviaram “erradamente” cerca de 600 recrutas para a guerra na Ucrânia.

    A notícia foi avançada esta terça-feira pela agência estatal de notícias russa TASS, que cita um procurador russo.

    “Cerca de 600 recrutas da Região Militar Ocidental estiveram erradamente envolvidos na operação militar na Ucrânia e todos voltaram à Rússia tão rapidamente quanto possível. Doze oficiais responsáveis pelo seu envio para o estrangeiro foram repreendidos”, lê-se na notícia da TASS.

    Segundo a agência, o Presidente russo descartou o uso de recrutas na Ucrânia, mas em março surgiram relatados da “presença de recrutas em unidades militares na operação especial militar”. “Putin emitiu ordens para encaminhar todos os casos para a Procuradoria Militar para punir os responsáveis.”

  • Um morto e três feridos por bombardeamentos em Kharkiv

    Pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas por bombardeamentos russos na cidade de Kharkiv, afirmou o autarca, segundo a Sky News.

    “A Rússia não deixa Kharkiv em paz, e mantém constantemente um clima de terror nas pessoas”, disse Ihor Terekhov.

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