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Joe Biden pede ao Congresso dos EUA mais de 24 mil milhões de dólares para ajudar Ucrânia - como aconteceu

Pela primeira vez desde as intercalares, administração de Biden pede ao Congresso para aumentar o financiamento à Ucrânia. 250 combatentes do grupo Wagner em manobras na fronteira com a Polónia.

epaselect epa10591259 US President Joe Biden delivers remarks on his investing in America agenda at the North America's Building Trades Unions Legislative Conference in Washington, DC, USA, 25 April 2023. This morning President Biden officially announced his 2024 reelection bid.  EPA/SHAWN THEW / POOL
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SHAWN THEW / POOL/EPA

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Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Obrigada por nos ter acompanhado.

    Encerramos aqui este liveblog, mas vamos continuar a acompanhar, ao minuto, todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo endereço:

    Kiev pede mísseis a Ocidente: “Serão usados exclusivamente dentro das nossas fronteiras”

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • As autoridades russas atualizaram o número de mortos vítimas do ataque à aldeia russa de Chausy, na região de Bryansk. Duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas.
    • Cerca de 250 combatentes do grupo Wagner estão a efetuar manobras na Bielorrússia perto da fronteira com a Polónia.
    • Ataque russo a hotel na cidade de Zaporíjia fez um morto — uma mulher — e 16 feridos, entre eles quatro crianças. Duas delas são uma menina de três anos de um rapaz de 14.
    • As autoridades russas declararam hoje “indesejável” o grupo de investigação Conflict Intelligence Team (CIT), conhecido pelas investigações sobre as atividades do exército russo em todo o mundo, classificação que determina a proibição de facto da organização.
    • Um assessor do Kremlin escreveu um livro de história para alunos dos 16 aos 18 anos que apresenta a interpretação do Presidente russo sobre as causas da guerra na Ucrânia e retrata a sua desilusão com o Ocidente depois de ter oferecido apoio da Rússia aos EUA no 11 de setembro.
    • Forças russas estão a cremar e enterrar os soldados mortos nos territórios ucranianos ocupados em vez de os transportarem para a Rússia. O objetivo é esconderem as suas perdas.
    • As autoridades ucranianas e russas trocaram novamente acusações sobre ataques mútuos com vítimas civis, no que se tornou um ritual quase diário, desta vez na região ucraniana de Zaporíjia e na região russa de Briansk.
    • Saviano Abreu, porta-voz da ONU, partilhou no Twitter que ficou “em choque e triste” depois de saber que um hotel onde costumava ficar em Zaporíjia foi alvo do ataque russo.
    • Um dos reatores da central nuclear ucraniana de Zaporijia (ZNPP), controlada pelas forças russas, foi colocado em “encerramento a frio” após a deteção de uma fuga de água num dos geradores, foi divulgado esta quinta-feira.
    • O presidente dos EUA, Joe Biden, solicitou esta quinta-feira ao Congresso a aprovação de uma ajuda de mais de 24 mil milhões de dólares à Ucrânia e outros países economicamente afetados pela invasão russa de fevereiro de 2022.
    • Uma pessoa morreu e outra ficou ferida na sequência de um bombardeamento em Kharkiv, avançou o governador da região.
    • O Ministério da Defesa da Ucrânia acusou a Rússia de ter, deliberadamente, como alvo as crianças, após o ataque a um hotel na cidade de Zaporíjia
    • No seu discurso diário, o Presidente da Ucrânia relembrou que o “principal objetivo é ganhar a guerra e não perder o país”. “A Ucrânia tem de concretizar a oportunidade histórica de desenvolvimento, conquistada pela coragem do nosso povo, de toda a nossa nação”, afirmou Volodymyr Zelensky.
    • Face à intensificação dos ataques russos na região, a Ucrânia ordenou a retirada de 12 mil civis do distrito de Kupiansk, na região de Kharkiv.

  • Ucrânia ordena retirada de 12 mil civis de Kupiansk, em Kharkiv

    Face à intensificação dos ataques russos na região, a Ucrânia ordenou a retirada de todos os civis de 37 localidades no nordeste, no distrito de Kupiansk, na região de Kharkiv, avançou a CNN.

    “Não negligencie a sua segurança e a segurança de seus entes queridos!” disseram as autoridades, que estão a retirar os moradores para “regiões seguras” da Ucrânia.

    Segundo as autoridades, os moradores de duas cidades e 35 vilas foram evacuados.

  • O objetivo é ganhar a guerra e devolver as crianças deportadas à Ucrânia, diz Zelensky

    No seu discurso diário, o Presidente da Ucrânia começou por relembrar que o “principal objetivo é ganhar a guerra e não perder o país”. “A Ucrânia tem de concretizar a oportunidade histórica de desenvolvimento, conquistada pela coragem do nosso povo, de toda a nossa nação”, afirmou Volodymyr Zelensky.

    O Presidente ucraniano adiantou também que estão a ser preparados mais pacotes de defesa para as forças ucranianas e sistemas de defesa, incluindo aérea. Para tal, durante o dia de hoje esteve em conversações confidenciais com representantes da liderança militar do Reino Unido.

    No decorrer do dia reuniu também com o Patriarcado Ecumênico para discutir a Fórmula da Paz e para ajudar a devolver à Ucrânia as crianças deportadas.

    “O Estado nunca permitirá que nenhuma das comunidades religiosas ucranianas seja utilizada pelo Estado agressor. A Ucrânia vai resistir, vai preservar a sua independência — todos os aspetos da independência, incluindo a espiritual. E estou grato a todas as pessoas do mundo que apoiam o nosso país e o nosso povo nesta questão”, acrescentou.

  • Ucrânia acusa Rússia de ter como alvo crianças em ataque em Zaporíjia

    O Ministério da Defesa da Ucrânia acusou a Rússia de ter, deliberadamente, como alvo as crianças, após o ataque a um hotel na cidade de Zaporíjia

    “Eles tinham como alvo as crianças”, escreveu o Ministério ucraniano no Twitter.

    “O hotel Reikartz em Zaporizhzhia, que foi atingido por um ataque de mísseis por terroristas russos hoje, é o local de um acampamento infantil para crianças de 6 a 13 anos. O acampamento funciona até as 18h todos os dias. O ataque começou às 19h”, explicou.

    “Apenas um milagre do tempo salvou as crianças dos assassinos russos hoje”, acrescentou.

  • Bombardeamento em Kharkiv faz um morto e um ferido

    Uma pessoa morreu e outra ficou ferida na sequência de um bombardeamento em Kharkiv, avançou o governador da região.

    No Telegram, Oleg Sinegubov escreveu: “Hoje, na aldeia, um projétil inimigo atingiu um edifício residencial nos arredores do distrito de Kupyan”.

    “Infelizmente, uma mulher morreu. Um homem ficou ferido”, acrescentou.

  • Uma mulher morreu e 16 pessoas ficaram feridas no ataque russo a Zaporíjia

    O Ministério do Interior o da Ucrânia atualizou o número de feridos no ataque russo de hoje à cidade de Zaporíjia de 11 para 16, avançou a Sky News.

    A pessoa que anteriormente tinha sido dada como morta é uma mulher, mas não foram divulgados mais pormenores.

    Entre os 16 feridos há quatro crianças. Duas delas são uma menina de três anos de um rapaz de 14.

  • Biden pede ao Congresso mais de 24 mil milhões de dólares para ajudar Ucrânia

    O presidente dos EUA, Joe Biden, solicitou esta quinta-feira ao Congresso a aprovação de uma ajuda de mais de 24 mil milhões de dólares à Ucrânia e outros países economicamente afetados pela invasão russa de fevereiro de 2022.

    Trata-se da primeira vez que a administração de Biden pede ao Congresso para aumentar o financiamento à Ucrânia, desde que os republicanos assumiram o controlo da Câmara de Representantes, em janeiro, após as eleições legislativas de novembro de 2022.

    O pedido serve, portanto, como um teste ao apoio que a Ucrânia continua a ter no Congresso, uma vez que algumas figuras do Partido Republicano, incluindo o ex-presidente Donald Trump, têm questionado o envio de grandes quantias de dinheiro a Kiev.

    O presidente da Câmara Baixa, o republicano Kevin McCarthy, já afirmou, em junho, que qualquer pedido de urgente de fundos para a Ucrânia “não irá a lado nenhum” e avisou Biden de que se quiser mais fundos terá de submeter-se ao longo processo de debate legislativo.

    Incluídos no total de 24.068 milhões de dólares (cerca de 21.900 milhões de euros), estão 13,1 mil milhões de dólares (11.931 mil milhões de euros) para continuar a enviar armas para Kiev, reabastecer as reservas de armamento dos EUA e continuar a fornecer apoio de inteligência.

    Desde o início da guerra, os EUA já destinaram 60 mil milhões de dólares (54.651 milhões de euros) à Ucrânia, incluindo mais de 40 mil milhões de dólares (36.434 milhões de euros) em apoio miliar.

  • Reator na central de Zaporijia colocado em encerramento a frio após fuga de água

    Um dos reatores da central nuclear ucraniana de Zaporijia (ZNPP), controlada pelas forças russas, foi colocado em “encerramento a frio” após a deteção de uma fuga de água num dos geradores, foi divulgado esta quinta-feira.

    “O ZNPP colocará a unidade 4 em encerramento a frio para determinar a causa precisa da fuga de água detetada e realizar a manutenção para reparar o gerador de vapor afetado”, frisou a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), em comunicado.

    Apesar do incidente, não foi detetada qualquer emissão de radioatividade, acrescentou a agência da ONU.

  • Subiu para 11 número de feridos em ataque a Zaporíjia

    Subiu para 11 o número de pessoas que ficaram feridas na sequência do ataque russo à cidade de Zaporíjia, avançou o Kyiv Independent.

  • Porta-voz da ONU "em choque" com ataque ao hotel em Zaporíjia

    Saviano Abreu, porta-voz da ONU, partilhou no Twitter que ficou “em choque e triste” depois de saber que um hotel onde costumava ficar em Zaporíjia foi alvo do ataque russo.

    “Este hotel que vocês veem atrás de mim na imagem foi a minha casa durante quase duas semanas durante a operação de evacuação de civis de Azovstal, em Mariupol, foi atacado pela Rússi há pouco tempo”, escreveu.

    “Hoje, mais uma vez, civis foram mortos e feridos devido a ataques indiscriminados da Rússia. Os meus colegas da ONU e outros humanitários usam este hotel frequentemente como base para apoiar as pessoas afetadas pela guerra. Poderia ter sido qualquer um de nós”, acrescentou.

  • Zelensky publica video de prédio em chamas depois de ataque em Zaporíjia. Há pelo menos um morto

    O Presidente ucraniano publicou um vídeo no Twitter de um “edifício civil em chamas após um ataque de míssil russo” à cidade de Zaporíjia.

    “Até ao momento, uma pessoa foi dada como morta, outras feridas. As minhas condolências”, acrescentou Volodymyr Zelensky.

  • Kiev e Moscovo trocam acusações sobre ataques com vítimas civis

    As autoridades ucranianas e russas trocaram hoje novamente acusações sobre ataques mútuos com vítimas civis, no que se tornou um ritual quase diário, desta vez na região ucraniana de Zaporíjia e na região russa de Briansk.

    No sul da Ucrânia, na cidade de Zaporíjia, pelo menos uma pessoa morreu e cinco ficaram feridas hoje após o bombardeamento russo de um edifício civil que já tinha sido atingido no dia anterior, anunciaram as autoridades ucranianas.

    “Um incêndio deflagrou num edifício civil depois de os ocupantes [russos] o terem atingido com um míssil. Neste momento, temos a lamentar a morte de uma pessoa”, escreveu o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na plataforma digital Telegram.

    Segundo o chefe da administração militar da cidade, Anatoli Kurtiev, o ataque russo fez também cinco feridos.

    Na Rússia, Alexandre Bogomaz, o governador da região de Briansk, junto à fronteira com a Ucrânia, anunciou que duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas hoje num bombardeamento ucraniano.

    “Infelizmente, outro homem morreu devido aos ferimentos sofridos no bombardeamento da aldeia de Tchaussy”, indicou Bogomaz no Telegram.

    “Neste momento, há dois civis mortos devido às ações das Forças Armadas ucranianas”, sublinhou.

    Segundo o governador regional russo, outros dois habitantes da aldeia, “uma mulher e um homem”, também “sofreram feridos com maior ou menor gravidade”.

    “Eles estão a receber todos os cuidados médicos necessários”, assegurou o responsável no seu comunicado.

  • Forças russas cremam corpos de soldados mortos na região de Zaporíjia

    Forças russas estão a cremar e enterrar os soldados mortos nos territórios ucranianos ocupados em vez de os transportarem para a Rússia. O objetivo é esconderem as suas perdas.

    Segundo a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, os corpos têm sido cremados “quase sem parar” perto da cidade ocupada de Melitopol, na região de Zaporíjia.

    “Há muito tempo que os residentes sentem o fumo acre caraterístico”, afirmou, citada no Kyiv Independent.

    A Rússia também transfere os corpos para uma morgue local em Chaplynka, na região de Kherson, na margem oriental do rio Dnipro, ocupada pela Rússia, acrescentou.

  • Assessor do Kremlin lança livro sobre a história da guerra na Ucrânia para as escolas

    Um assessor do Kremlin escreveu um livro de história para alunos dos 16 aos 18 anos que apresenta a interpretação do Presidente russo sobre as causas da guerra na Ucrânia, avançou a Sky News.

    “Russia Today — The Special Military Operation” retrata a desilusão de Vladimir Putin com o Ocidente depois de, num gesto de amizade pós-Guerra Fria, ter oferecido o apoio da Rússia aos EUA durante o 11 de setembro de 2001.

    O livro pede aos estudantes que respondam à pergunta: “Que razões levaram a Rússia a iniciar a Operação Militar Especial?” Segundo o livro, a resposta é uma luta pelo controlo da Ucrânia entre a Rússia e o Ocidente, que alimentou o “neonazismo ucraniano” numa tentativa de minar a Rússia.

  • Moscovo proíbe conhecido grupo de investigação sobre o exército russo

    As autoridades russas declararam hoje “indesejável” o grupo de investigação Conflict Intelligence Team (CIT), conhecido pelas investigações sobre as atividades do exército russo em todo o mundo, classificação que determina a proibição de facto da organização.
    A Procuradoria-Geral da Rússia justificou a decisão com base no argumento que o CIT tem estado envolvido em “campanhas de propaganda anti-russas” iniciadas a partir do estrangeiro e “destinadas a promover protestos e ideias destrutivas”.

    “O principal objetivo deste grupo de pseudo-jornalistas é recolher e publicar informações sobre as forças armadas russas, em particular informações pessoais sobre militares russos, que são depois utilizadas para os desacreditar”, acrescentou a mesma fonte.

  • Uma pessoa morreu e nove ficaram feridas em ataque russo a Zaporíjia

    A Rússia atacou um “objeto de infraestrutura civil” na cidade ucraniana de Zaporíjia na noite de quinta-feira, avançou Anatoliy Kurtev, secretário do conselho municipal de Zaporíjia na Ucrânia.

    “Os terroristas russos voltaram a atacar um objeto de infraestrutura civil. O incêndio deflagrou no local de chegada. Infelizmente, há vítimas”, escreveu Kurtev no Telegram.

    O secretário do conselho municipal de Zaporíjia avançou ainda que uma pessoa morreu e nove ficaram feridas.

    “Foram também registados, nesta altura, pequenos danos em instituições médicas e educativas. Para além disso, já se sabe de dois edifícios altos danificados”, acrescentou.

  • Wagner: 250 combatentes em manobras na fronteira com a Polónia

    Cerca de 250 combatentes do grupo Wagner estão a efetuar manobras na Bielorrússia perto da fronteira com a Polónia.

    Segundo a Sky News, o Centro Nacional de Resistência avançou que a atividade numa aldeia perto da cidade de Brest, na Bielorrússia, fazia parte de uma “operação psicológica” para aumentar as tensões.

  • Subiu para dois os mortos em ataque a aldeia na região russa de Bryansk

    As autoridades russas atualizaram o número de mortos vítimas do ataque à aldeia russa de Chausy, na região de Bryansk.

    Segundo a Sky News, duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas.

    “Infelizmente, outro homem morreu dos ferimentos sofridos no bombardeamento da aldeia de Chausy. Até à data, dois civis foram mortos pelas tropas ucranianas. Dois residentes, uma mulher e um homem, sofreram ferimentos de vários graus de gravidade e estão a receber toda a ajuda médica necessária”, escreveu o governador da região, Bogomaz, no Telegram.

  • "Russos habituam-se ao bunker ou retiram apoio"

    A Ucrânia levou “claramente” a guerra para a Rússia. Uma situação que para o Coronel Mendes Dias pode fazer com que a população “mude a perceção da guerra” ou que se “habitue a ela, por medo”.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Russos habituam-se ao bunker ou retiram apoio”

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