Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos. A informação atualizada sobre a guerra na Ucrânia segue neste novo link.

    Zelensky acusa russos de armadilharem central nuclear de Zaporíjia com bombas em preparação para ataque

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Os confrontos em Bakhmut voltaram a intensificar-se, no mais recente sinal de desenvolvimentos na contraofensiva ucraniana;
    • No seu discurso diário à nação, Volodymyr Zelensky defendeu que a Ucrânia deve atuar como um “escudo aéreo” para a Europa;
    • As forças russas dizem ter destruído quase todos os tanques Leopard enviados por Portugal para a Ucrânia. A informação foi avançada pelo ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu;
    • As eleições locais nos territórios ucranianos ocupados pela Rússia e que o Kremlin tinha anunciado no início do ano podem vir a ser suspensas devido à situação no terreno;
    • Uma linha de rede elétrica utilizada para arrefecer os reatores da central nuclear de Zaporíjia voltou a ser ligada pela primeira vez em quatro meses;
    • Volodymyr Zelensky anunciou hoje a expulsão do embaixador da Geórgia em Kiev;
    • A embaixadora norte-americana na Rússia, Lynne Tracy, encontrou-se com Evan Gershkovich, o jornalista do Wall Street Journal detido desde março em Moscovo;
    • A família do líder da oposição russa, Alexei Navalny, entrou com uma ação coletiva perante a justiça russa a exigir uma visita ao opositor na prisão, segundo informou hoje o próprio nas redes sociais;
    • O Presidente turco indicou hoje que Ancara não está ainda pronta para ratificar a adesão da Suécia à NATO, defendendo um maior esforço por parte de Estocolmo.

  • Zelensky quer Ucrânia seja "escudo aéreo" da Europa

    No seu discurso diário à nação, Volodymyr Zelensky defendeu que a Ucrânia deve atuar como um “escudo aéreo” para a Europa

    No mesmo dia em que as forças russas levaram a cabo mais um ataque com drones em Suma que provocou dois mortos, o Presidente ucraniano voltou a chamar a atenção para a necessidade de reforçar as defesas aéreas do país, sublinhando que Moscovo “se está a aproveitar da situação”.

    “Vamos fazer os possíveis e os impossíveis para tornar o nosso sistema de defesa aérea no mais poderoso” prometeu Zelensky, ao mesmo tempo que delineou o objetivo: “Fazer com que o escudo aéreo ucraniano seja capaz de proteger todo o nosso território do terror russo e, no futuro, tornarmo-nos a base de todo o escudo aéreo europeu”.

    O Chefe de Estado realçou ainda a conversa mantida hoje com o chanceler alemão, Olaf Scholz. Repetindo a ideia de que a paz na Europa só será alcançada se a segurança militar estiver assegurada, Zelensky advertiu de que “a Rússia irá tentar engolir um pedaço da Europa se vir qualquer tipo de incerteza ao nível da segurança”.

    A mensagem do líder ucraniano é a de que a Ucrânia pode ajudar a garantir essa segurança — e que a melhor maneira de o conseguir é através da adesão do país à NATO.

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  • Central de Zaporíjia volta a garantir arrefecimento, mas situação continua “precária”

    Uma linha de rede elétrica utilizada para arrefecer os reatores da central nuclear de Zaporíjia voltou a ser ligada pela primeira vez em quatro meses.

    O cabo, de 330 kilovolts (kv) tinha sido desligado depois de ser danificado a 1 de março. De lá para cá, todas as funções essenciais da maior central da Europa têm sido asseguradas por uma única linha de 750kv.

    No rescaldo, o diretor da Agência Internacional de Energia Atómica considerou a notícia positiva, mas ressalvou que a situação na central continuava “precária”.

    “Apesar da reconexão da linha secundária de energia ser positiva, o estado da energia exterior da central continua a ser muito vulnerável, exacerbando a segurança nuclear e situação de segurança precária no local”, disse Rafael Grossi, citado pela Sky News.

  • Bahkmut novamente palco de combates intensos, diz Ucrânia

    Os confrontos em Bakhmut voltaram a intensificar-se, no mais recente sinal de desenvolvimentos na contraofensiva ucraniana.

    De acordo com a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, “a situação evolui rapidamente e o controlo sobre as posições pode ser ganho e perdido várias vezes num só dia”.

    As forças ucranianas avançaram recentemente sobre uma vila a sul de Bakhmut. Paralelamente, os combates continuam a decorrer a norte da cidade que durante meses foi palco das mais intensas batalhas da guerra.

  • Ucrânia expulsa embaixador da Geórgia em Kiev

    Volodymyr Zelensky anunciou hoje a expulsão do embaixador da Geórgia em Kiev, em protesto contra o estado de saúde do ex-líder georgiano Mikheil Saakashvili, também cidadão ucraniano, que apareceu debilitado no seu julgamento em Tbilissi.

    “Pedi hoje ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para convocar o embaixador da Geórgia, notificá-lo do nosso protesto e pedir-lhe que deixe a Ucrânia dentro de 48 horas para consultas na sua capital”, escreveu Zelensky na plataforma Telegram.

    O ex-Presidente da Geórgia Mikhail Saakashvili, preso desde 2021, reapareceu hoje em julgamento por videoconferência e causou preocupação devido à deterioração da sua aparência física.

    “A Geórgia continua a torturar lenta e cinicamente o seu ex-Presidente Mikhail Saakashvili”, escreveu, por sua vez, o conselheiro presidencial ucraniano, Mikhailo Podoliak, na rede social Twitter.

  • "Façam melhor o trabalho de casa". Turquia diz que ainda não estão reunidas condições para adesão da Suécia à NATO

    O Presidente turco indicou hoje que Ancara não está ainda pronta para ratificar a adesão da Suécia à NATO, defendendo um maior esforço por parte de Estocolmo, em particular na luta contra organizações terroristas, para a conclusão do processo.

    Recep Tayyip Erdogan refere ter deixado claro que a “luta determinada contra organizações terroristas e a islamofobia é a nossa linha vermelha. O vil ataque ao nosso livro sagrado, o sagrado Corão, em Estocolmo, capital da Suécia, enfureceu-nos a todos”.

    “Aconselhamos que reflitam e façam melhor o trabalho de casa”, sublinha o estadista turco

  • Grupo Wagner realiza treinos militares na Bielorrússia

    Um número indeterminado de mercenários do Grupo Wagner está a treinar na Bielorrússia, onde foram montadas três bases para eles, segundo o canal na plataforma Telegram “Zona Cinzenta”, próximo da organização paramilitar dirigida pelo russo Yevgeny Prigozhin.

    “Parte das unidades do Grupo Wagner já iniciou o treino”, diz o canal, que inclui tanques e equipamentos pesados numa área a “alguns quilómetros a sul” do acampamento Osipovichi.

    “Ações de assalto” também são testadas abaixo da cobertura da artilharia, incluindo ataques noturnos, segundo a mesma fonte.

    Horas antes, o mesmo canal tinha publicado uma mensagem de áudio de Prigozhin, na qual o líder do Grupo Wagner agradeceu ao povo russo o seu apoio e anunciou “novas vitórias no futuro”.

    “Hoje necessitamos do vosso apoio como nunca e agradeço”, assinalou.

    Trata-se da segunda mensagem de Prigozhin desde o falhado motim do Grupo Wagner iniciado em 23 de junho e desde a sua anunciada deslocação para a Bielorrússia, onde nunca foi ainda visto.

  • Zelensky e Olaf Scholz reafirmam vontade em prolongar acordo dos cereais

    O Presidente ucraniano e o chanceler alemão expressaram hoje a sua vontade em estender o acordo dos cereais da Ucrânia, no mesmo dia em que a Rússia colocou em causa a continuidade da iniciativa, que termina no dia 18 de julho.

    De acordo com a Sky News, um porta-voz de Olaf Scholz revelou que o responsável alemão e Volodymyr Zelensky falaram ao telefone esta segunda-feira e reafirmaram o compromisso mútuo em extender o acordo.

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, tinha dito horas antes que “não há muitas esperanças” para a renovação do acordo, que permite o transporte seguro de cereais ucranianos pelo Mar Negro e tem ajudado a mitigar a crise alimentar, sentida sobretudo nos países mais pobres.

  • Família de Navalny entra com ação coletiva para o ver na prisão

    A família do líder da oposição russa, Alexei Navalny, entrou com uma ação coletiva perante a justiça russa a exigir uma visita ao opositor na prisão, segundo informou hoje o próprio nas redes sociais.

    “Num ano não tive nenhum encontro”, disse Navalny, afirmando que as regras da prisão onde está a cumprir pena permitem que tenha três encontros curtos e três longos durante 12 meses.

    Navalny acrescentou que os seus familiares entraram com uma ação coletiva, embora “ninguém tenha ilusões” sobre o sistema judicial russo.

  • Rússia poderá suspender eleições nos territórios ocupados

    As eleições locais nos territórios ucranianos ocupados pela Rússia e que o Kremlin tinha anunciado no início do ano podem vir a ser suspensas. Quem o diz é a principal responsáveis pelo comité eleitoral russo, que afirma que a situação no terreno se pode “deteriorar dramaticamente” e colocar as populações em rrisco.

    Citada pela Sky News durante uma reunião ministerial, a líder da Comissão Central Eleitoral, Ella Panfilova, disse diretamente a Vladimir Putin que a evolução da situação no terreno pode ditar a suspensão das eleições.

    Se circunstâncias imprevistas surgirem — em algumas áreas, podem deteriorar rapidamente — e virmos que há um risco sério à vida e à saúde dos residentes, temos o direito de adiar estas eleições”, sustentou a responsável.

    As eleições regionais russas estão agendadas para 10 de setembro e servem para escolher 21 líderes regionais e 20 legislaturas.

  • Sobe para dois número de mortos em ataque em Sumy

    Subiu para dois o número de mortos no ataque com drones em Sumy, no norte da Ucrânia. De acordo com a Reuters há ainda 19 feridos a registar.

  • Embaixadora dos EUA na Rússia visita jornalista detido

    A embaixadora norte-americana na Rússia, Lynne Tracy, encontrou-se com Evan Gershkovich, o jornalista do Wall Street Journal detido desde março em Moscovo.

    O encontro entre a diplomata e o jornalista aconteceu esta segunda-feira na prisão de Lefortovo e acontece depois de, há cerca de duas semanas, a justiça russa ter decidido prolongar a detenção de Gershkovich até, pelo menos, 30 de agosto, enquanto este espera para ser julgado.

    A Rússia acusa o jornalista de ter sido apanhado a tentar obter documentos militares confidenciais durante uma visita à cidade russa de Ekaterinburgo. Gershkovich garante estar inocente.

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  • Rússia diz ter destruído quase todos os tanques Leopard enviados por Portugal e Polónia

    As forças russas dizem ter destruído quase todos os tanques Leopard enviados por Portugal para a Ucrânia. A informação foi avançado pelo ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, durante uma conferência com a liderança do comando militar do Kremlin.

    “Nas regiões de Yuzhno-Donetsk, Zaporíjia e Donetsk, onde as formações ucranianas estão a levar a cabo ataques falhados, grupos das forças armadas russas destruíram 15 aeronaves, 3 helicópteros e 920 veículos armados, incluíndo 16 tanques Leopard. Este número corresponde a quase 100% dos tanques deste tipo enviados pela Polónia e por Portugal”, afirmou o responsável russo, citado pela agência Tass.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O ministro da Defesa russo falou pela primeira vez depois da rebelião do Grupo Wagner. Numa reunião ministerial, Serguei Shoigu garantiu que o exército russo não foi afetado pelo motim;
    • Numa entrevista à CNN, o Presidente ucraniano considerou “fraca” a reação de Vladimir Putin à rebelião de Yevgeny Prigozhin contra a liderança militar russa, afirmando que o Presidente da Rússia está a perder o controlo sobre o seu próprio povo;
    • O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, apelou hoje a partir da Bielorrússia, onde se encontra desde que deixou a Rússia após a revolta de junho, ao apoio à organização de mercenários, garantindo que “haverá novas vitórias na frente”;
    • O presidente do Comité Militar da NATO alertou para a importância de os aliados “nunca subestimarem os russos e a sua habilidade para recuperar” face às adversidades;
    • A cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, foi alvo de um ataque com drones russos, avançou o Ministério da Defesa ucraniano. O ataque provocou um morto;
    • As forças russas impediram uma tentativa de assassinato do líder da Crimeia, apoiado pela Rússia, por parte da Ucrânia, avançou a agência de notícias russa Interfax;
    • A força aérea da Ucrânia diz que abateu 13 de 17 drones russos que foram lançados durante a noite. Os quatro drones que não foram abatidos não terão alcançado o seu alvo;
    • O presidente da comissão de defesa da Duma (o parlamento russo) acredita que a saída dos mercenários do grupo Wagner da Ucrânia não representa riscos à capacidade de combate da Rússia porque as forças armadas do país têm meios suficientes para os substituir;
    • Os responsáveis russos afirmam que desde o início da guerra já deram refúgio a 700 mil crianças ucranianas;
    • O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, e o embaixador russo na ONU, Gennady Gatilov, defenderam que “não há muitas esperanças” de manter o acordo de cereais, que vai expirar a 18 de julho;
    • O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, destacou hoje a força da aliança russo-bielorrussa ao felicitar o homólogo da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, no dia em que Minsk assinala a o Dia da Independência;
    • A escritora ucraniana Victoria Amelina, ferida na terça-feira num ataque russo a um restaurante em Kramatorsk, no leste da Ucrânia, morreu no sábado, anunciou uma organização não-governamental (ONG) ucraniana.

  • Prigozhin apela a apoio ao Grupo Wagner e garante que “haverá novas vitórias” na frente

    O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, apelou hoje a partir da Bielorrússia, onde se encontra desde que deixou a Rússia após a revolta de junho, ao apoio à organização de mercenários, garantindo que “haverá novas vitórias na frente”.

    “Hoje, mais do que nunca, o vosso apoio é necessário”, disse Prigozhin, na primeira mensagem áudio desde que abandonou o território russo após ter chegado a um acordo com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.

  • Peskov avisa: “Não há muitas esperanças” de que acordo de cereais seja prolongado

    Se nada for feito, o acordo de cereais entre a Rússia e a Ucrânia chegará ao fim a 18 de julho, mas Moscovo continua a ameaçar não o prolongar. Desta vez foi o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que defendeu, esta segunda-feira, que “não há muitas esperanças” nessa renovação.

    A Rússia tem alegado que vários dos pressupostos dos acordos não estão a ser cumpridos. O Financial Times avançou, esta segunda-feira, que Bruxelas está a considerar uma proposta para que o Banco Agrícola Russo (o Rosselkhozbank) crie uma subsidiária para restabelecer a ligação à rede financeira global tal como pedido por Moscovo e, assim, garantir o prolongamento do acordo de cereais. Essa nova entidade iria poder usar o sistema global de pagamentos, o SWIFT, que foi bloqueados aos maiores bancos russos no início da invasão.

    “Esta parte do acordo ainda não foi cumprida. Ainda há tempo até o prazo expirar, mas não há muitas esperanças”, afirmou, citado pela Reuters.

  • A reação de Putin à rebelião do Wagner foi fraca, diz Zelensky

    Numa entrevista à CNN, o Presidente ucraniano considerou “fraca” a reação de Vladimir Putin à rebelião de Yevgeny Prigozhin contra a liderança militar russa, afirmando que o Presidente da Rússia está a perder o controlo sobre o seu próprio povo.

    “Vemos a reação de Putin. É fraca”, disse Zelensky, citado pelo canal norte-americano.

    “Em primeiro lugar, vemos que ele não controla tudo. O facto de a Wagner ter entrado profundamente na Rússia e tomado certas regiões mostra como é fácil fazê-lo. Putin não controla a situação nas regiões”, afirmou, acrescentando: “Toda a vertical de poder que ele costumava ter está a desmoronar-se.”

  • Não subestimem um exército russo magoado, diz NATO

    O presidente do Comité Militar da NATO, o almirante Robert Bauer, alertou para a importância de não subestimar a habilidade da Rússia de ultrapassar adversidades, avançou a Sky News.

    “Eles podem não ter 11 pés de altura (cerca de 3 metros), mas certamente não têm 2 pés de altura (cerca de 60 centímetros)”, disse Robert Bauer.

    “Não podemos nunca subestimar os russos e a sua habilidade para recuperar”, acrescentou.

  • Operação na Ucrânia não foi afetada pela rebelião, diz Sergei Shoigu

    O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, falou pela primeira vez depois da rebelião do Grupo Wagner, que tinha como objetivo a sua destituição, avançou a Sky News.

    Numa reunião ministerial, o principal adversário de Prigozhin garantiu ao povo russo que, devido à lealdade para com o Estado, o exército russo não foi afetado pelo motim.

    Como Prigozhin negociou com Lukashenko e com o Kremlin para pôr fim à insurreição

    “A provocação não afetou as ações dos grupos do exército [envolvidos na operação]”, disse Sergei Shoigu.

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