Momentos-chave
- Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?
- Zelensky quer Ucrânia seja "escudo aéreo" da Europa
- Central de Zaporíjia volta a garantir arrefecimento, mas situação continua “precária”
- Bahkmut novamente palco de combates intensos, diz Ucrânia
- Ucrânia expulsa embaixador da Geórgia em Kiev
- "Façam melhor o trabalho de casa". Turquia diz que ainda não estão reunidas condições para adesão da Suécia à NATO
- Zelensky e Olaf Scholz reafirmam vontade em prolongar acordo dos cereais
- Família de Navalny entra com ação coletiva para o ver na prisão
- Rússia poderá suspender eleições nos territórios ocupados
- Sobe para dois número de mortos em ataque em Sumy
- Embaixadora dos EUA na Rússia visita jornalista detido
- Rússia diz ter destruído quase todos os tanques Leopard enviados por Portugal e Polónia
- Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?
- Prigozhin apela a apoio ao Grupo Wagner e garante que “haverá novas vitórias” na frente
- Peskov avisa: “Não há muitas esperanças” de que acordo de cereais seja prolongado
- A reação de Putin à rebelião do Wagner foi fraca, diz Zelensky
- Não subestimem um exército russo magoado, diz NATO
- Operação na Ucrânia não foi afetada pela rebelião, diz Sergei Shoigu
- “Estamos a avançar, passo a passo”, diz Zelensky
- Um morto no ataque russo a Sumy
- Putin destaca no dia da independência da Bielorrússia aliança entre os Estados
- Cidade de Sumy atacada com drones russos
- "Precisamos de uma clara luz verde para a adesão da Ucrânia à NATO na Cimeira de Vilnius”, afirmou o conselheiro de Zelensky
- Explosões ouvidas na cidade de Sumy, na Ucrânia
- Rússia diz que impediu tentativa de assassinato de líder da Crimeia
- 700 mil crianças foram transferidas da Ucrânia para a Rússia
- Embaixador russo na ONU defende que não há condições para manter "status quo" do acordo de cereais
- Alerta aéreo em várias regiões do sul e leste da Ucrânia
- Ucrânia abate 13 de 17 drones lançados pela Rússia durante a noite
- Morreu escritora ferida em ataque russo em Kramatorsk
- Rússia diz que saída do grupo Wagner da Ucrânia não retira capacidade de combate
Histórico de atualizações
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Bom dia.
Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos. A informação atualizada sobre a guerra na Ucrânia segue neste novo link.
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Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?
- Os confrontos em Bakhmut voltaram a intensificar-se, no mais recente sinal de desenvolvimentos na contraofensiva ucraniana;
- No seu discurso diário à nação, Volodymyr Zelensky defendeu que a Ucrânia deve atuar como um “escudo aéreo” para a Europa;
- As forças russas dizem ter destruído quase todos os tanques Leopard enviados por Portugal para a Ucrânia. A informação foi avançada pelo ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu;
- As eleições locais nos territórios ucranianos ocupados pela Rússia e que o Kremlin tinha anunciado no início do ano podem vir a ser suspensas devido à situação no terreno;
- Uma linha de rede elétrica utilizada para arrefecer os reatores da central nuclear de Zaporíjia voltou a ser ligada pela primeira vez em quatro meses;
- Volodymyr Zelensky anunciou hoje a expulsão do embaixador da Geórgia em Kiev;
- A embaixadora norte-americana na Rússia, Lynne Tracy, encontrou-se com Evan Gershkovich, o jornalista do Wall Street Journal detido desde março em Moscovo;
- A família do líder da oposição russa, Alexei Navalny, entrou com uma ação coletiva perante a justiça russa a exigir uma visita ao opositor na prisão, segundo informou hoje o próprio nas redes sociais;
- O Presidente turco indicou hoje que Ancara não está ainda pronta para ratificar a adesão da Suécia à NATO, defendendo um maior esforço por parte de Estocolmo.
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Zelensky quer Ucrânia seja "escudo aéreo" da Europa
No seu discurso diário à nação, Volodymyr Zelensky defendeu que a Ucrânia deve atuar como um “escudo aéreo” para a Europa
No mesmo dia em que as forças russas levaram a cabo mais um ataque com drones em Suma que provocou dois mortos, o Presidente ucraniano voltou a chamar a atenção para a necessidade de reforçar as defesas aéreas do país, sublinhando que Moscovo “se está a aproveitar da situação”.
“Vamos fazer os possíveis e os impossíveis para tornar o nosso sistema de defesa aérea no mais poderoso” prometeu Zelensky, ao mesmo tempo que delineou o objetivo: “Fazer com que o escudo aéreo ucraniano seja capaz de proteger todo o nosso território do terror russo e, no futuro, tornarmo-nos a base de todo o escudo aéreo europeu”.
O Chefe de Estado realçou ainda a conversa mantida hoje com o chanceler alemão, Olaf Scholz. Repetindo a ideia de que a paz na Europa só será alcançada se a segurança militar estiver assegurada, Zelensky advertiu de que “a Rússia irá tentar engolir um pedaço da Europa se vir qualquer tipo de incerteza ao nível da segurança”.
A mensagem do líder ucraniano é a de que a Ucrânia pode ajudar a garantir essa segurança — e que a melhor maneira de o conseguir é através da adesão do país à NATO.
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Central de Zaporíjia volta a garantir arrefecimento, mas situação continua “precária”
Uma linha de rede elétrica utilizada para arrefecer os reatores da central nuclear de Zaporíjia voltou a ser ligada pela primeira vez em quatro meses.
O cabo, de 330 kilovolts (kv) tinha sido desligado depois de ser danificado a 1 de março. De lá para cá, todas as funções essenciais da maior central da Europa têm sido asseguradas por uma única linha de 750kv.
No rescaldo, o diretor da Agência Internacional de Energia Atómica considerou a notícia positiva, mas ressalvou que a situação na central continuava “precária”.
“Apesar da reconexão da linha secundária de energia ser positiva, o estado da energia exterior da central continua a ser muito vulnerável, exacerbando a segurança nuclear e situação de segurança precária no local”, disse Rafael Grossi, citado pela Sky News.
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Bahkmut novamente palco de combates intensos, diz Ucrânia
Os confrontos em Bakhmut voltaram a intensificar-se, no mais recente sinal de desenvolvimentos na contraofensiva ucraniana.
De acordo com a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, “a situação evolui rapidamente e o controlo sobre as posições pode ser ganho e perdido várias vezes num só dia”.
As forças ucranianas avançaram recentemente sobre uma vila a sul de Bakhmut. Paralelamente, os combates continuam a decorrer a norte da cidade que durante meses foi palco das mais intensas batalhas da guerra.
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Ucrânia expulsa embaixador da Geórgia em Kiev
Volodymyr Zelensky anunciou hoje a expulsão do embaixador da Geórgia em Kiev, em protesto contra o estado de saúde do ex-líder georgiano Mikheil Saakashvili, também cidadão ucraniano, que apareceu debilitado no seu julgamento em Tbilissi.
“Pedi hoje ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para convocar o embaixador da Geórgia, notificá-lo do nosso protesto e pedir-lhe que deixe a Ucrânia dentro de 48 horas para consultas na sua capital”, escreveu Zelensky na plataforma Telegram.
Georgia continues to slowly and cynically torture its ex-president Mikheil Saakashvili. An incredible historical… suicide. What is this? Do you really want to get the encouragement of the Russians so badly? Do you really want to be Putin's favorite and obedient vassals? Do you… pic.twitter.com/fZWD72BjPm
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) July 3, 2023
O ex-Presidente da Geórgia Mikhail Saakashvili, preso desde 2021, reapareceu hoje em julgamento por videoconferência e causou preocupação devido à deterioração da sua aparência física.
“A Geórgia continua a torturar lenta e cinicamente o seu ex-Presidente Mikhail Saakashvili”, escreveu, por sua vez, o conselheiro presidencial ucraniano, Mikhailo Podoliak, na rede social Twitter.
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"Façam melhor o trabalho de casa". Turquia diz que ainda não estão reunidas condições para adesão da Suécia à NATO
O Presidente turco indicou hoje que Ancara não está ainda pronta para ratificar a adesão da Suécia à NATO, defendendo um maior esforço por parte de Estocolmo, em particular na luta contra organizações terroristas, para a conclusão do processo.
Recep Tayyip Erdogan refere ter deixado claro que a “luta determinada contra organizações terroristas e a islamofobia é a nossa linha vermelha. O vil ataque ao nosso livro sagrado, o sagrado Corão, em Estocolmo, capital da Suécia, enfureceu-nos a todos”.
“Aconselhamos que reflitam e façam melhor o trabalho de casa”, sublinha o estadista turco
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Grupo Wagner realiza treinos militares na Bielorrússia
Um número indeterminado de mercenários do Grupo Wagner está a treinar na Bielorrússia, onde foram montadas três bases para eles, segundo o canal na plataforma Telegram “Zona Cinzenta”, próximo da organização paramilitar dirigida pelo russo Yevgeny Prigozhin.
“Parte das unidades do Grupo Wagner já iniciou o treino”, diz o canal, que inclui tanques e equipamentos pesados numa área a “alguns quilómetros a sul” do acampamento Osipovichi.
“Ações de assalto” também são testadas abaixo da cobertura da artilharia, incluindo ataques noturnos, segundo a mesma fonte.
Horas antes, o mesmo canal tinha publicado uma mensagem de áudio de Prigozhin, na qual o líder do Grupo Wagner agradeceu ao povo russo o seu apoio e anunciou “novas vitórias no futuro”.
“Hoje necessitamos do vosso apoio como nunca e agradeço”, assinalou.
Trata-se da segunda mensagem de Prigozhin desde o falhado motim do Grupo Wagner iniciado em 23 de junho e desde a sua anunciada deslocação para a Bielorrússia, onde nunca foi ainda visto.
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Zelensky e Olaf Scholz reafirmam vontade em prolongar acordo dos cereais
O Presidente ucraniano e o chanceler alemão expressaram hoje a sua vontade em estender o acordo dos cereais da Ucrânia, no mesmo dia em que a Rússia colocou em causa a continuidade da iniciativa, que termina no dia 18 de julho.
De acordo com a Sky News, um porta-voz de Olaf Scholz revelou que o responsável alemão e Volodymyr Zelensky falaram ao telefone esta segunda-feira e reafirmaram o compromisso mútuo em extender o acordo.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, tinha dito horas antes que “não há muitas esperanças” para a renovação do acordo, que permite o transporte seguro de cereais ucranianos pelo Mar Negro e tem ajudado a mitigar a crise alimentar, sentida sobretudo nos países mais pobres.
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Família de Navalny entra com ação coletiva para o ver na prisão
A família do líder da oposição russa, Alexei Navalny, entrou com uma ação coletiva perante a justiça russa a exigir uma visita ao opositor na prisão, segundo informou hoje o próprio nas redes sociais.
“Num ano não tive nenhum encontro”, disse Navalny, afirmando que as regras da prisão onde está a cumprir pena permitem que tenha três encontros curtos e três longos durante 12 meses.
Navalny acrescentou que os seus familiares entraram com uma ação coletiva, embora “ninguém tenha ilusões” sobre o sistema judicial russo.
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Rússia poderá suspender eleições nos territórios ocupados
As eleições locais nos territórios ucranianos ocupados pela Rússia e que o Kremlin tinha anunciado no início do ano podem vir a ser suspensas. Quem o diz é a principal responsáveis pelo comité eleitoral russo, que afirma que a situação no terreno se pode “deteriorar dramaticamente” e colocar as populações em rrisco.
Citada pela Sky News durante uma reunião ministerial, a líder da Comissão Central Eleitoral, Ella Panfilova, disse diretamente a Vladimir Putin que a evolução da situação no terreno pode ditar a suspensão das eleições.
Se circunstâncias imprevistas surgirem — em algumas áreas, podem deteriorar rapidamente — e virmos que há um risco sério à vida e à saúde dos residentes, temos o direito de adiar estas eleições”, sustentou a responsável.
As eleições regionais russas estão agendadas para 10 de setembro e servem para escolher 21 líderes regionais e 20 legislaturas.
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Sobe para dois número de mortos em ataque em Sumy
Subiu para dois o número de mortos no ataque com drones em Sumy, no norte da Ucrânia. De acordo com a Reuters há ainda 19 feridos a registar.
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Embaixadora dos EUA na Rússia visita jornalista detido
A embaixadora norte-americana na Rússia, Lynne Tracy, encontrou-se com Evan Gershkovich, o jornalista do Wall Street Journal detido desde março em Moscovo.
O encontro entre a diplomata e o jornalista aconteceu esta segunda-feira na prisão de Lefortovo e acontece depois de, há cerca de duas semanas, a justiça russa ter decidido prolongar a detenção de Gershkovich até, pelo menos, 30 de agosto, enquanto este espera para ser julgado.
A Rússia acusa o jornalista de ter sido apanhado a tentar obter documentos militares confidenciais durante uma visita à cidade russa de Ekaterinburgo. Gershkovich garante estar inocente.
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Rússia diz ter destruído quase todos os tanques Leopard enviados por Portugal e Polónia
As forças russas dizem ter destruído quase todos os tanques Leopard enviados por Portugal para a Ucrânia. A informação foi avançado pelo ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, durante uma conferência com a liderança do comando militar do Kremlin.
“Nas regiões de Yuzhno-Donetsk, Zaporíjia e Donetsk, onde as formações ucranianas estão a levar a cabo ataques falhados, grupos das forças armadas russas destruíram 15 aeronaves, 3 helicópteros e 920 veículos armados, incluíndo 16 tanques Leopard. Este número corresponde a quase 100% dos tanques deste tipo enviados pela Polónia e por Portugal”, afirmou o responsável russo, citado pela agência Tass.
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Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?
- O ministro da Defesa russo falou pela primeira vez depois da rebelião do Grupo Wagner. Numa reunião ministerial, Serguei Shoigu garantiu que o exército russo não foi afetado pelo motim;
- Numa entrevista à CNN, o Presidente ucraniano considerou “fraca” a reação de Vladimir Putin à rebelião de Yevgeny Prigozhin contra a liderança militar russa, afirmando que o Presidente da Rússia está a perder o controlo sobre o seu próprio povo;
- O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, apelou hoje a partir da Bielorrússia, onde se encontra desde que deixou a Rússia após a revolta de junho, ao apoio à organização de mercenários, garantindo que “haverá novas vitórias na frente”;
- O presidente do Comité Militar da NATO alertou para a importância de os aliados “nunca subestimarem os russos e a sua habilidade para recuperar” face às adversidades;
- A cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, foi alvo de um ataque com drones russos, avançou o Ministério da Defesa ucraniano. O ataque provocou um morto;
- As forças russas impediram uma tentativa de assassinato do líder da Crimeia, apoiado pela Rússia, por parte da Ucrânia, avançou a agência de notícias russa Interfax;
- A força aérea da Ucrânia diz que abateu 13 de 17 drones russos que foram lançados durante a noite. Os quatro drones que não foram abatidos não terão alcançado o seu alvo;
- O presidente da comissão de defesa da Duma (o parlamento russo) acredita que a saída dos mercenários do grupo Wagner da Ucrânia não representa riscos à capacidade de combate da Rússia porque as forças armadas do país têm meios suficientes para os substituir;
- Os responsáveis russos afirmam que desde o início da guerra já deram refúgio a 700 mil crianças ucranianas;
- O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, e o embaixador russo na ONU, Gennady Gatilov, defenderam que “não há muitas esperanças” de manter o acordo de cereais, que vai expirar a 18 de julho;
- O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, destacou hoje a força da aliança russo-bielorrussa ao felicitar o homólogo da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, no dia em que Minsk assinala a o Dia da Independência;
- A escritora ucraniana Victoria Amelina, ferida na terça-feira num ataque russo a um restaurante em Kramatorsk, no leste da Ucrânia, morreu no sábado, anunciou uma organização não-governamental (ONG) ucraniana.
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Prigozhin apela a apoio ao Grupo Wagner e garante que “haverá novas vitórias” na frente
O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, apelou hoje a partir da Bielorrússia, onde se encontra desde que deixou a Rússia após a revolta de junho, ao apoio à organização de mercenários, garantindo que “haverá novas vitórias na frente”.
“Hoje, mais do que nunca, o vosso apoio é necessário”, disse Prigozhin, na primeira mensagem áudio desde que abandonou o território russo após ter chegado a um acordo com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.
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Peskov avisa: “Não há muitas esperanças” de que acordo de cereais seja prolongado
Se nada for feito, o acordo de cereais entre a Rússia e a Ucrânia chegará ao fim a 18 de julho, mas Moscovo continua a ameaçar não o prolongar. Desta vez foi o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que defendeu, esta segunda-feira, que “não há muitas esperanças” nessa renovação.
A Rússia tem alegado que vários dos pressupostos dos acordos não estão a ser cumpridos. O Financial Times avançou, esta segunda-feira, que Bruxelas está a considerar uma proposta para que o Banco Agrícola Russo (o Rosselkhozbank) crie uma subsidiária para restabelecer a ligação à rede financeira global tal como pedido por Moscovo e, assim, garantir o prolongamento do acordo de cereais. Essa nova entidade iria poder usar o sistema global de pagamentos, o SWIFT, que foi bloqueados aos maiores bancos russos no início da invasão.
“Esta parte do acordo ainda não foi cumprida. Ainda há tempo até o prazo expirar, mas não há muitas esperanças”, afirmou, citado pela Reuters.
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A reação de Putin à rebelião do Wagner foi fraca, diz Zelensky
Numa entrevista à CNN, o Presidente ucraniano considerou “fraca” a reação de Vladimir Putin à rebelião de Yevgeny Prigozhin contra a liderança militar russa, afirmando que o Presidente da Rússia está a perder o controlo sobre o seu próprio povo.
“Vemos a reação de Putin. É fraca”, disse Zelensky, citado pelo canal norte-americano.
“Em primeiro lugar, vemos que ele não controla tudo. O facto de a Wagner ter entrado profundamente na Rússia e tomado certas regiões mostra como é fácil fazê-lo. Putin não controla a situação nas regiões”, afirmou, acrescentando: “Toda a vertical de poder que ele costumava ter está a desmoronar-se.”
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Não subestimem um exército russo magoado, diz NATO
O presidente do Comité Militar da NATO, o almirante Robert Bauer, alertou para a importância de não subestimar a habilidade da Rússia de ultrapassar adversidades, avançou a Sky News.
“Eles podem não ter 11 pés de altura (cerca de 3 metros), mas certamente não têm 2 pés de altura (cerca de 60 centímetros)”, disse Robert Bauer.
“Não podemos nunca subestimar os russos e a sua habilidade para recuperar”, acrescentou.
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Operação na Ucrânia não foi afetada pela rebelião, diz Sergei Shoigu
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, falou pela primeira vez depois da rebelião do Grupo Wagner, que tinha como objetivo a sua destituição, avançou a Sky News.
Numa reunião ministerial, o principal adversário de Prigozhin garantiu ao povo russo que, devido à lealdade para com o Estado, o exército russo não foi afetado pelo motim.
Como Prigozhin negociou com Lukashenko e com o Kremlin para pôr fim à insurreição
“A provocação não afetou as ações dos grupos do exército [envolvidos na operação]”, disse Sergei Shoigu.