Momentos-chave
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  • Encerramos aqui este liveblog. Muito obrigada por ter estado connosco.

    Pode continuar a acompanhar todos os desenvolvimentos relativos à guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Sanções à Rússia vão ser discutidas pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE na próxima segunda-feira

  • Biden confirma que apoio à Ucrânia vai continuar

    O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, em chamada com o Chanceler alemão, Olaf Scholz, sublinhou o seu compromisso em “continuar a ajudar a defesa da Ucrânia contra a agressão russa”, segundo o comunicado emitido pela Casa Branca.

    Adicionalmente, o chefe de Estado norte-americano reiterou a necessidade de fortalecer a relação entre os EUA e a Alemanha, com a intenção de manter a “forte colaboração em prioridades geopolíticas”.

  • Depois de Starmer e Macron, chega a vez de Meloni conhecer o plano de vitória de Zelensky

    Para concluir um dia de apresentações, Volodymyr Zelensky esteve em Roma para se reunir com a primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, dando-lhe a conhecer o plano para a vitória ucraniana.

    Para além disso, numa publicação na rede social X, o chefe de Estado ucraniano agradece o empenho, compromisso e a ajuda de Itália ao longo do conflito, tanto a nível nacional, como nos G7 e pela União Europeia.

  • Zelensky apresentou o plano de vitória a Macron

    Volodymyr Zelensky, depois da sua visita a Londres para uma reunião com o primeiro-ministro Keir Starmer, deslocou-se para Paris, onde se reuniu com o Presidente de França, Emmanuel Macron.

    O chefe de Estado ucraniano adianta que a apresentação do plano de vitória foi “produtiva” e agradece todo o apoio de França ao longo dos dois anos de conflito. Zelensky mencionou ainda a formação de militares levada a cabo pela Defesa francesa.

  • Ucrânia confirma a morte de jornalista detida na Rússia

    A morte de Viktoria Roshchyna, jornalista ucraniana que tinha sido detida pelas autoridades russas em agosto de 2023, foi confirmada pelo porta-voz do Quartel-general de coordenação do tratamento dos prisioneiros de guerra da Ucrânia. Petro Yatsenko adianta que as causas da morte ainda estão a ser investigadas, cita o Kyiv Independent.

    A jornalista esteve desaparecida durante sete meses, depois de ter sido vista pela última vez numa reportagem em território ucraniano ocupado pela Rússia. Em abril de 2024, o seu pai recebeu a informação do ministério da Defesa russo, a confirmar a sua detenção.

    Apesar de terem existido planos para uma troca de prisioneiros que incluía Roshchyna, Andriy Yusov, porta-voz dos Serviços Secretos ucranianos, revelou que o acordo acabou por não se concretizar, de acordo com o jornal Suspilne.

    Viktoria Roshchyna estave presente nas linhas da frente desde o início do conflito, tendo já sido detida uma vez, em 2022. Esteve presa durante apenas uma semana, depois de ter gravado um vídeo, a pedido das FSB, em que refutava as suas alegações contra os serviços secretos russos.

    Trabalhou em múltiplos órgãos de comunicação social ucranianos e, em 2022, recebeu o prémio de “Coragem no Jornalismo” da Fundação Internacional de Mulheres nos Media.

  • Estados com armas nucleares vão reunir-se em Nova Iorque

    Os cinco Estados com armas nucleares — Rússia, Estados Unidos da América, China, França e Reino Unido — vão se reunir nas próximas duas semanas, em Nova Iorque, de acordo com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Ryabkov.

    Este encontro, segundo a Reuters, terá como tema a escalada de tensões nucleares entre a Rússia e os países do Ocidente desde o início do conflito.

  • Rússia atinge mais um navio no porto de Odessa

    Durante o início desta tarde, as forças russas atingiram um navio cargueiro no porto da cidade de Odessa, na Ucrânia, noticia a RIA/Novosti.

    Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, este é o quarto ataque russo a embarcações na cidade nos últimos cinco dias. Durante a noite de ontem, Sybiha confirmou a morte de oito pessoas e nove feridos devido aos ataques.

    O governador da região, Oleg Kiper, afirma que a Rússia “ataca deliberadamente infraestruturas civis” e que estas ações revelam a sua “natureza terrorista”.

  • "A NATO não tem feito tudo para ajudar a ucrânia"

    A “situação mais crítica desde o último ano” que a Ucrânia está a viver. Major-General João Vieira Borges explica o problema estrutural da guerra na Faixa de Gaza.

    Ouça aqui na íntegra.

    “A NATO não tem feito tudo para ajudar a ucrânia”

  • Zelensky define integração Euro-Atlântica como prioridade para a paz

    Depois do encontro bilateral entre Zelensky e Starmer, os dois sentaram-se à mesa com o Secretário Geral da NATO, Mark Rutte. Segundo escreveu o Presidente ucraniano nas suas redes sociais, “os tópicos chave da discussão foram a integração euro-atlântica e o reforço militar da Ucrânia“. “Estes são os passos que vão criar as melhores condições para restaurar a paz justa”, acrescentou Zelensky.

    O chefe de Estado escreveu ainda que “concordaram nos próximos passos”, sem adiantar, contudo, que passos serão esses.

  • "Temos de discutir os detalhes": Starmer reage a plano de vitória de Zelensky

    Durante a reunião desta manhã, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apresentou o seu plano de vitória ao primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, que concordou em aprofundá-lo, juntamente com os restantes aliados de Kiev.

    Esta é uma luta muito importante para vocês, mas também para todos nós. O plano tem de ser discutido em mais detalhe, sobre o que podemos fazer em conjunto”, afirmou Starmer, num vídeo partilhado pelo chefe de Estado ucraniano no X.

    Na legenda do vídeo, Zelensky agradeceu o apoio de Londres à defesa da Ucrânia, “incluindo com armas de longo alcance“. Ainda assim, à saída da reunião um porta-voz do governo britânico garantiu que as restrições continuam em vigor. “Obviamente queremos deixar a Ucrânia na posição mais forte. Mas nunca uma guerra foi ganha por uma única arma. E sobre os Storm Shadow, especificamente, não houve mudanças na posição”, afirmou, citado pela Reuters.

  • O que está a acontecer

    • Forças ucranianas atacam base militar russa na República da Adiguésia onde estavam 57 aeronaves militares;
    • Rússia afirma ter destruído 92 drones ucranianos durante a noite em Kursk, Rostov e Bryansk, Krasnodar zonas fronteiriças;
    • Jens Stoltenberg diz que guerra na Ucrânia poderia ter sido evitada com a intervenção do Ocidente em 2014;
    • Presidente ucraniano reúne-se com líderes europeus, incluindo Emmanuel Macron e Mark Rutte;
    • Ataques russos na Ucrânia causam mortes e feridos em várias regiões;
    • Rússia nega presença de soldados norte-coreanos em territórios ucranianos ocupados.

  • Base aérea russa atingida durante a noite tinha 57 aeronaves no momento do ataque

    A base área militar de Khanskaya, na República da Adiguésia, que as Forças Armadas ucranianas atingiram durante a noite, servia de base a quase seis dezenas de aeronaves militares russas, no momento do ataque. “Durante o ataque, 57 aviões de guerra, aeronaves de treino e helicópteros estavam estacionados neste campo aéreo. Isto inclui jatos Su-34 e Su-35 e helicópteros Mi-8″, relatou uma fonte dos serviços de segurança ucranianos (SBU) ao Kyiv Independent.

    Contudo, as forças ucranianas ainda estão a avaliar a extensão total dos danos deste ataque, sobre o qual Moscovo ainda não se pronunciou.

    A República russa da Adiguésia fica no norte do Cáucaso, a quase 400 quilómetros da península da Crimeia, território ucraniano ocupado pela Rússia. Apesar da proximidade com a fronteira legal ucraniana, na verdade, a base visada fica a mais de 600 quilómetros das posições ucranianas na frente de combate no Donbass, no leste do país.

  • Tropas norte-coreanas estarão a combater na Ucrânia. Kremlin nega informação

    Pyongyang enviou tropas para combater ao lado do exército russo em regiões ocupadas da Ucrânia e já há baixas entre as forças norte-coreanas. A informação foi sugerida esta semana pelo ministro da Defesa sul coreano, Kim Yong-hyun, que a classificou como “muito provável”, e confirmada por oficiais sul-coreanos e ucranianos ao jornal The Guardian.

    Entre estes soldados, destaca-se a presença de engenheiros enviados para “apoiar os sistemas de lançamento de mísseis KN-23“, relatou um fonte de Kiev. Este é um modelo de míssil balístico norte-coreano que o regime de Kim Jong Un estará a enviar para Moscovo.

    Contudo, o Kremlin nega a presença de soldados norte-coreanos em territórios ucranianos ocupados. “Isso parece-me outra farsa de informação“, classificou esta manhã o porta-voz, Dmitry Peskov, em conferência de imprensa.

  • Ucrânia atacou Kursk com drones, relata Ministério da Defesa russo

    O Ministério da Defesa russo afirma que os seus sistemas de defesa anti-aérea destruíram quatro drones ucranianos sobre a região ocupada de Kursk. Este ataque ocorreu por volta das 11h00 (9h00 em Portugal Continental), relata a RIA Novosti. A mesma agência cita o Governador de Kursk, que afirma que foi ainda destruído um míssil ucraniano.

    Um jornalista da RIA em Kursk testemunhou o ataque e relata que uma casa privada foi atingida e completamente destruída num incêndio que deflagrou em seguida, momento que captou em vídeo.

  • De Londres, Zelensky segue para Paris e Roma e depois Berlim na sexta-feira

    Apesar do cancelamento da reunião do Ramstein, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai passar a semana a reunir-se com os mesmos líderes europeus que estariam presentes no encontro deste grupo, dos maiores doadores de Kiev. Depois de já se ter reunido com Keir Starmer em Londres, esta manhã, Zelensky vai ainda encontrar-se com Mark Rutte no mesmo local.

    Segue depois para Paris, onde vai ser recebido pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, no palácio presidencial do Eliseu. Este encontro está marcado paras as 15h desta quinta-feira (14h em Portugal Continental), escreve o jornal Le Monde. Ainda hoje, o Presidente ucraniano chega a Roma, para um encontro com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, seguido de um jantar, relata a agência noticiosa italiana, ANSA.

    Zelensky vai começar o dia de amanhã no Vaticano, para uma audiência com o Papa Francisco. O convite foi anunciado ontem pela Santa Sé, naquela que será a terceira reunião entre o chefe de Estado ucraniano e o Bispo de Roma, a segunda este ano. O Presidente ucraniano termina a sua “tour europeia”, em Berlim na tarde de sexta-feira, para reuniões com o chanceler, Olaf Scholz, e o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, relata o Der Spiegel.

  • Washington acredita que ocupação ucraniana de Kursk pode durar vários meses

    Os aliados de Kiev temiam que o preço da ofensiva em Kursk para as tropas ucranianas pudesse ser maior que as suas vantagens a longo prazo. Mas a ocupação da Ucrânia na região russa continua firme e tem capacidade para durar vários meses. É o que relata hoje a Bloomberg, citando fontes da administração norte-americana.

    Estas fontes notam que as Forças Armadas ucranianas estabeleceram um sistema eficaz para reabastecer as suas tropas na Rússia, ao mesmo tempo que Moscovo só tem respondido à ocupação de Kursk com operações limitadas, uma vez que o foco russo continua a ser a frente de batalha a leste, no Donbass. Estes dois fatores combinados fazem com que a ocupação ucraniana de Kursk esteja a ser mais eficaz do que os Estados Unidos, e restantes aliados, esperavam e possa durar vários meses.

  • Ataques russos causam pelo menos 8 mortos e 34 feridos nas últimas 24 horas

    Nas últimas 24 horas, os mísseis russos que atingiram diversas regiões da Ucrânia, causaram pelo menos 8 mortos e 34 feridos. O jornal ucraniano The Kyiv Independent, citando o governador de Odessa, Oleh Kiper, noticia que entre os vários ataques se destaca um a uma infraestrutura portuária, onde morreram sete pessoas e outras 11 ficaram feridas. O ataque terá atingido uma embarcação civil com a bandeira do Panamá. É já o terceiro ataque russo contra embarcações civis em apenas quatro dias.

    Segundo o governador de Dnipropetrovsk, Serhii Lysak, pelo menos duas pessoas ficaram feridas naquela região. Um dos ataques, realizado com drones, atingiu um prédio residencial de cinco andares em Kryvyi Rih, de onde sete pessoas foram retiradas. Outra mulher, de 82 anos, foi hospitalizada.

    Na região de Kharkiv, seis pessoas ficaram feridas na sequência dos ataques. Em Kherson, uma pessoa morreu e pelo menos 10 ficaram feridas, segundo o governador, Oleksandr Prokudin. Vários prédios, incluindo instituições educacionais e médicas, ficaram danificados. Já em Zaporíjia, quatro pessoas ficaram feridas em bombardeamentos nas últimas 24 horas — que também destruíram várias casas na manhã desta quinta-feira.

    Há ainda registo de outros ataques em regiões como Cherkasy, Chernihiv, Kirovohrad, Luhansk, Mykolaiv e Sumy.

  • Com a reunião do Ramstein adiada, Zelensky vai a Londres para encontros com Starmer e Rutte

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai estar hoje em Londres, onde se vai reunir com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, confirmou um porta-voz do governo, citado pela AFP. Da parte da tarde, o chefe de Estado ucraniano vai ainda reunir-se com o recém-empossado secretário geral da NATO, Mark Rutte, um encontro que se deverá realizar também em Downing Street, a residência do chefe do governo do Reino Unido.

    Estes encontros acontecem no mesmo dia em que devia começar, na Alemanha, a reunião do Ramstein, também conhecido como Gurpo de Contacto para a Defesa da Ucrânia. Esta reunião, entre os maiores doadores de apoio militar a Kiev, foi ontem adiada sem nova data depois de o Presidente norte-americano, Joe Biden, ter cancelado a sua presença, em virtude do furacão Milton. A viagem de Zelensky a Londres foi coordenada de forma apressada, de forma a substituir a reunião do Ramstein, informa o The Guardian.

  • Zelensky viaja para o Reino Unido esta quinta-feira, depois de reunião bilaterais com líderes dos Balcãs

    Volodymir Zelensky viaja esta quinta-feira para o Reino Unido, que esta semana vai ainda encontrar-se com o Presidente francês e o chanceler alemão.

    Esta quarta-feira, no âmbito da Cimeira da Ucrânia e do Sudeste Europeu, na Croácia, o presidente ucraniano teve reuniões com os primeiros-ministros da Grécia, da Albânia e da Macedónia do Norte e com a Presidente da Eslovénia, onde abordou diferentes temas.

    No encontro com o primeiro-ministro albanês, Edi Rama, estiveram em cima da mesa “potenciais mecanismos para a reconstrução da Ucrânia” e o apoio da Albânia à adesão ucraniana à NATO e UE. A adesão à UE também marcou a reunião de Zelensky com o primeiro-ministro da Macedónia do Norte, Hristijan Mickoski, uma vez que este Estado também pretende aderir à comunidade europeia. Nesse sentido, os dois líderes discutiram esforços conjuntos para atingir esse objetivo.

    O chefe de Estado ucraniano reuniu-se ainda com a Presidente da Eslovénia, Nataša Pirc Musar, com quem discutiu principalmente “a implementação de um acordo de segurança bilateral”, agradecendo o apoio contínuo do país. Por último, Zelensky discutiu com o primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, uma cooperação alargada, que inclui segurança, defesa e apoio à adesão de Kiev à NATO e à UE.

    *Com Madalena Moreira

  • Stoltenberg acredita que se Ocidente tivesse entregue mais armas a Kiev em 2014, invasão russa não teria acontecido

    Em entrevista ao jornal Politico, feita no último dia como secretário-geral da NATO, mas só agora publicada, Jens Stoltenberg assume que a guerra de larga escala na Ucrânia poderia ter sido evitada se o Ocidente tivesse intervindo de forma mais vigorosa em 2014.

    “Continuo a acreditar que se tivéssemos entregue mais armas à Ucrânia após [o que aconteceu em] 2014, teríamos evitado a invasão da Rússia [em 2022]”, afirmou o norueguês que durante 10 anos ocupou o cargo de secretário-geral da Aliança Atlântica.

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