Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica por aqui. Continue a acompanhar o que está a acontecer na guerra entre Ucrânia e Rússia num novo liveblog, no qual vamos concentrar os principais acontecimentos desta segunda-feira.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Zelensky sobre visita de Marcelo Rebelo de Sousa e o seu discurso em ucraniano: “Significa respeito pela Ucrânia”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante este domingo?

    • A análise genética aos restos mortais encontrados junto dos destroços do avião que se despenhou na Rússia confirma a morte de Yevgeny Prigozhin, segundo o comité da Rússia que está a investigar a queda da aeronave.
    • Duas pessoas ficaram feridas nos ataques russos em Kiev durante a noite. Quatro mísseis de cruzeiro foram abatidos e 10 edifícios ficaram danificados. Os ataques não atingiram “infraestruturas críticas ou residenciais”.
    • A Rússia está a mobilizar “tropas de elite” para Zaporíjia para travar avanços ucranianos. O Instituto para o Estudo da Guerra, um think-tank norte-americano, relata que as forças russas mobilizaram parte da 76.ª Divisão de Assalto Aéreo para a área de Robotyne desde Kremmina, na parte Ocidental de Zaporíjia.
    • Apenas 8% dos russos culpam Putin pela morte de Prigozhin, segundo uma sondagem feita pelo think tank Open Minds Intitute para o britânico The Sunday Times. Esta percentagem dispara para 21% no caso daqueles que a organização classifica como “moderados” e para 50% entre os “liberais”. 28,4% do total de inquiridos acreditam que a queda do avião foi encenada.
    • Há mais de 90 tanques estacionados em Itália, que Suiça não deixa enviar para a Ucrânia. Os Leopard 1 estão parados porque a Suiça não aprova a venda e envio dos veículos para a Ucrânia.
    • Um segundo cargueiro deixou porto de Odessa, através de um corredor temporário criado após o fracasso do acordo de cereais do Mar Negro.
    • Zelensky quer eleições no próximo ano — mas só se aliados partilharem custos. “Não vou fazer eleições a crédito. Não vou pegar no dinheiro das armas e alocá-lo às eleições”, disse este domingo numa entrevista televisiva.
    • Zelensky quer medidas mais rigorosas contra a corrupção. Na mesma entrevista, o Presidente ucraniano disse que vai pedir ao parlamento para “equiparar a corrupção com alta traição em tempos de guerra”.

  • Zelensky quer eleições no próximo ano — mas só se aliados partilharem custos

    Volodymyr Zelensky quer ir a votos para o ano, mas só se os aliados partilharem os custos. “Não vou fazer eleições a crédito. Não vou pegar no dinheiro das armas e alocá-lo às eleições”, disse este domingo numa entrevista televisiva, reporta o Ukrainska Pravda

    Na sequência das declarações do senador norte-americano Lindsey Graham, que afirmou que as eleições na Ucrânia devem acontecer em 2024 independentemente da guerra, Zelensky garante que falou com Graham pessoalmente.

    Segundo Zelenksy, a Ucrânia pode “dividir os custos com os Estados Unidos da América”.

    As eleições não podem acontecer sob a lei marcial, mas o presidente ucraniano garantiu que vai pressionar para uma mudança na legislação. “Se me derem este apoio financeiro e se os deputados entenderem que temos de o fazer, então vamos alterar a legislação rapidamente”, avançou.

  • Zelensky quer medidas mais rigorosas contra a corrupção

    O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky quer medidas mais rigorosas contra a corrupção no país. Numa entrevista televisiva partilhada no seu canal Telegram, citada por meios como a Aljazeera, Zelensky disse que vai pedir ao parlamento, na próxima semana, para aumentar as sanções para os culpados de corrupção durante a guerra.

    “Os legisladores ucranianos vão receber as minhas propostas para equiparar a corrupção com alta traição em tempos de guerra”, afirmou.

    “O parlamento vai receber [o documento] na próxima semana e depois a bola está do lado deles”, rematou.

  • Entrada da Ucrânia na UE? “Não há nada pior em guerra do que criar ilusões”, diz Marcelo

    O Presidente da República afirmou este domingo, sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia, que Portugal não cria expectativas que podem transformar-se em desilusões e considerou ser necessária uma preparação das duas partes para se poder concretizar.

    “Cheguei a dizê-lo também em afirmações públicas. Nós não fazemos, como por ventura outros farão – não concretizei – que é criar expectativas e depois criar desilusões”, afirmou, em São Tomé e Príncipe, em conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro, na qual também esteve o ministro dos Negócios estrangeiros.

    “Não há nada pior em guerra do que criar ilusões”, assumiu. No final da 14.ª cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu este domingo, o chefe de Estado foi questionado sobre um eventual desacordo com o Governo no que toca à posição de Portugal sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia.

    O PR quis transmitiu publicamente “que, quanto à posição de princípio”, Portugal defende a adesão. “Achamos que é importante para a Ucrânia e para a Europa que ela integre”, clarificou.

  • Quem são os rivais de Putin que ainda resistem

    Quem são os nove principais opositores de Putin que ainda resistem – ou presos ou no exílio.

    Quem são os rivais de Putin que ainda resistem

  • Costa rejeita “qualquer divergência” entre Governo e Presidente da República

    O primeiro-ministro rejeitou este domingo a existência de “qualquer divergência” entre o Governo e o Presidente da República no que toca à Ucrânia e declarou que o executivo, como responsável pela política externa, definiu a posição de Portugal.

    “Em relação a questão da Ucrânia, eu não detetei qualquer divergência entre o Presidente da República e o Governo”, afirmou António Costa, falando aos jornalistas em São Tomé, depois da cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

    António Costa considerou que, “desde o princípio”, Portugal tem dito à Ucrânia que daria “todo o apoio” e disponibilizou “apoio técnico para o trabalho de pré-adesão”.

    O primeiro-ministro tinha sido questionado sobre o estado das relações com o Presidente da República, sendo esta a primeira vez que estiveram juntos após o veto ao diploma da habitação e depois da visita do chefe de Estado à Ucrânia, onde disse não existir “um duplo jogo” na posição portuguesa quanto à integração europeia da Ucrânia, que é de apoio, e afirmou que “não há ninguém acima do Presidente que possa dizer coisa diferente”.

  • Segundo cargueiro deixou porto de Odessa apesar de fim do acordo de cereais

    A Ucrânia anunciou este domingo que um segundo cargueiro saiu do porto de Odessa, através de um corredor temporário criado após o fracasso do acordo de cereais do Mar Negro.

    “O graneleiro PRIMUS, com bandeira da Libéria e pertencente a um operador singapurense, deixou o porto de Odessa, através do corredor temporário estabelecido para navios civis”, informou o Ministério da Reconstrução ucraniano, citado pela France-Presse.

  • Ucrânia diz que já morreram 260.820 tropas russos desde o início da guerra

    O Estado-Maior-General das Forças Armadas da Ucrânia atualizou os números que tem divulgado sobre as perdas, humanas e materiais, da Rússia. Segundo a atualização, desde o início da guerra, morreram 260.820 tropas da Rússia.

    Os números divergem dos que foram divulgados há uma semana pelo The New York Times, que cita fontes oficiais (não identificadas) dos EUA que falavam em 120.000 mortos, e entre 170.000 e 180.000 tropas russos feridos. As mesmas fontes sublinham que os números são difíceis de determinar porque se acredita que Moscovo subestime o valor e Kiev não divulga números oficiais (e diz que quem tem de fazê-lo é o Estado-Maior-General das Forças Armadas).

    Já a Rússia tem um balanço ainda mais diferente: 70.000 mortos e entre 100.000 e 120.000 feridos.

    No ponto de situação mais recente, a Ucrânia indica que a Rússia também perdeu 4.396 tanques, 315 aeronaves, 1.411 mísseis cruzeiro e 18 embarcações desde o início da guerra.

  • Há mais de 90 tanques estacionados em Itália, que Suiça não deixa enviar para a Ucrânia

    A transmissora pública da Suiça, RSI, publicou imagens que mostram mais de 90 tanques estacionados ao ar livre em Itália. Os Leopard 1 estão parados porque a Suiça não aprova a venda e envio dos veículos para a Ucrânia.

    A RUAG, empresa suiça de engenharia aeroespacial, terá adquirido em 2016 cerca de 100 tanques dos quais o ministério italiano da Defesa de queria desfazer, segundo a RSI.

    Havia vários países interessados em comprar os tanques à RUAG para os poderem enviar para a Ucrânia, como a Alemanha, os Países Baixos e a Dinamarca. Contudo, o governo suiço terá bloqueado a venda em nome da política de neutralidade do país, escreve o Kyiv Independent.

    A Euromaidan Press partilhou uma das imagens na sua conta na X (antigo Twitter).

  • Ministério da Defesa ucraniano publica vídeo de homenagem aos três pilotos que morreram este sábado

    Foi com música e fogo que o ministério da Defesa ucraniano homenageou os três pilotos que morreram este sábado numa colisão aérea.

    Num vídeo publicado na rede social X (antigo Twitter), há um piano em madeira numa pista, no qual é tocada uma música e que depois é incendiado.

    Na publicação, o vídeo é acompanhado por uma mensagem de despedida e homenagem. “Cerimónia de despedida pelos pilotos da 40ª Brigada de Aviação Técnica que perderam tragicamente a vida nos céus da região de Zhytomyr a 25 de agosto.”

    O major Viacheslav Minka, o major Serhii Prokazin e o capitão Andrii Pilshchykov morreram este sábado numa colisão de aeronaves de treino.

    “Desde os primeiros dias da agressão russa, eles defenderam os céus da Ucrânia e nunca foram derrotados numa batalha. A sua coragem inspiradora será sempre lembrada por uma nação grata.”

  • Vídeo de abril com Prigozhin origina teorias sobre a morte do líder do grupo Wagner

    Um vídeo de 40 segundos de uma entrevista de abril a Yevgeny Prigozhin está a gerar uma onda de teorias sobre a morte do líder do grupo Wagner, que terá morrido na queda de um avião na Rússia.

    Segundo a Reuters, o vídeo — de 29 de abril —, que está a ser partilhado no canal de Telegram do grupo Wagner, chamado Grey Zone, foi gravado com o blogger militar russo Semyon Pegov. Nele, Prigozhin criticava a liderança russa da Defesa, alegando que havia uma tentativa de silenciar quem se recusava a calar-se e a sujeitar-se às administrações superiores.

    “Hoje, chegámos ao ponto de ebulição”, afirmou. “Porque é que estou a falar tão honestamente? Porque não tenho o direito, perante as pessoas que vão viver neste país. Estão a ser enganadas. É melhor matarem-me”, disse, citado pela agência de notícias. Prigozhin usa uma expressão que levou alguns utilizadores do Telegram a questionar se saberia ou não como viria a morrer: “O avião desmoronar-se-á no ar”.

    “Mas não vou mentir. Tenho de dizer honestamente que a Rússia está à beira da catástrofe. E que se estas engrenagens não forem ajustadas hoje, então o avião desmoronar-se-á no ar”.

    A Reuters relata que há quem especule que Prigozhin esteja vivo (e bem de saúde). Outros acreditam que a queda do avião possa ter sido encenada. E alguns apontam o dedo a Vladimir Putin.

  • Rússia diz que análise genética confirma morte de Prigozhin

    A análise genética aos restos mortais encontrados junto dos destroços do avião que se despenhou na Rússia confirma a morte de Yevgeny Prigozhin, segundo o comité da Rússia que está a investigar a queda da aeronave.

    “De acordo com os resultados, as identidades das 10 vítimas foram estabelecidas e correspondem à lista do voo”, afirma o comunicado.

  • Sondagem. Apenas 8% dos russos culpam Putin pela morte de Prigozhin

    Uma sondagem feita pelo think tank Open Minds Intitute para o britânico The Sunday Times revela que apenas 8% dos cidadãos russos inquiridos (862 pessoas, num país com mais de 140 milhões) acreditam que Vladimir Putin está por detrás da morte de Yevgeny Prigozhin. A sondagem foi feita nove horas depois da queda do avião em que seguiria o líder do grupo Wagner.

    O inquérito indica, também, que apenas 2% dos apoiantes do regime de Putin atribuem responsabilidades ao Presidente russo. Esta percentagem dispara para 21% no caso daqueles que a organização classifica como “moderados” e para 50% entre os “liberais”.

    Já 28,4% do total de inquiridos acreditam que a queda do avião foi encenada e 28,3% apontam para dificuldades técnicas ou um erro do piloto como a causa, enquanto 17,4% atribuem às agências de inteligência russas, 10,7% à NATO e apenas 7,2% às forças de inteligência ucranianas.

    Fonte: The Times

    O think tank foi criado em março do ano passado para realizar sondagens na Rússia. O jornal escreve que as respostas podem traduzir o medo de repercussões dos inquiridos, apesar de se tratar de um questionário online anónimo. Mas o diretor-executivo do Open Minds Institute, de nacionalidade ucraniana, Sviatoslav Hnizdovskyi, também admite ao jornal que mostram a fidelidade ao Presidente. “Acho que [os apoiantes do regime] não se atrevem a imaginar que Putin fez isto porque isso iria destruir-lhes completamente a sua imagem da realidade”, afirma.

    Além disso, 70% dos inquiridos concordam que Prigozhin foi um herói da “operação militar especial” na Ucrânia.

  • Duas pessoas ficaram feridas nos ataques russos em Kiev durante a noite

    As forças ucranianas relatam que a capital, Kiev, foi alvo de várias tentativas de ataques aéreos durante a noite. Quatro mísseis de cruzeiro foram abatidos.

    A administração militar de Kiev confirmou, entretanto, que duas pessoas ficaram feridas e que 10 edifícios ficaram danificados. Os ataques não atingiram “infraestruturas críticas ou residenciais”.

    “Os mísseis de cruzeiro foram disparados por cinco aviões estratégicos a partir do espaço aéreo da Federação Russa na região de Engels”, afirmou a administração militar de Kiev.

    Um alerta de ataque aéreo foi lançado em todo o país pelas 5 da manhã.

  • Rússia está a mobilizar “tropas de elite” para Zaporíjia para travar avanços ucranianos

    O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla original), um think-tank norte-americano, diz que a Rússia está a enviar algumas das suas tropas de elite para a região de Zaporíjia, onde a Ucrânia tem reivindicado avanços.

    A instituição relata, segundo a Sky News, que as forças russas mobilizaram parte da 76.ª Divisão de Assalto Aéreo para a área de Robotyne desde Kremmina, na parte Ocidental de Zaporíjia.

    As forças ucranianas têm avançado nos últimos dias em Robotyne, mas enfrentam aquela que “pode ser a série mais desafiante de posições defensivas russas preparadas”.

  • Bom dia. Abrimos este liveblog para atualizar as notícias sobre a guerra na Ucrânia. Para recordar os desenvolvimentos dos últimos dias, poderá aceder ao liveblog que agora arquivamos.

    Lukashenko diz que avisou Prigozhin duas vezes que estava em perigo de vida

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