Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Encerramos aqui este liveblog, mas pode continuar a acompanhar os principais desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia através deste link.

    A bandeira ucraniana vai estar em todas as nossas cidades, garante Zelensky

  • Detida jornalista russa que em março mostrou cartaz contra a guerra na televisão

    A jornalista russa Marina Ovsiannikova, famosa por ter aparecido na televisão com um cartaz contra a ofensiva russa contra a Ucrânia, foi este domingo presa na Rússia, disse o seu advogado.

    A informação foi publicada por amigos na conta da jornalista no Telegram e mais tarde confirmada pelo seu advogado, Dmitri Zakhvatov, em declarações à agência Ria-Novosti, dizendo desconhecer onde está a sua cliente.

    A mensagem no Telegram é acompanhada por três fotografias em que se vê a jornalista, de 44 anos, a entrar para uma carrinha branca, levada por dois polícias.

    O advogado acrescentou que a detenção pode estar relacionada, de uma maneira ou de outra, com o protesto da jornalista, em março.

  • Traição e colaboracionismo. Já foram abertos 651 processos e em 198 encontraram-se suspeições contra "pessoas relevantes"

    Na declaração ao país deste domingo, Zelensky revela que já foram abertos 651 procedimentos criminais por este tipo de atividades, em vários órgãos do Estado ucraniano. Em 198, “pessoas relevantes” foram consideradas suspeitas e mais de 60 funcionários do gabinete da procuradora e do Serviço de Segurança “continuaram em território ocupado e estão a trabalhar contra o nosso Estado”, garante o Presidente ucraniano.

    Estes crimes, prossegue, levantam “sérias questões” sobre as lideranças dos serviços, e cada uma delas terá “a correspondente resposta”, promete. É assim que justifica as demissões da procuradora e do chefe do Serviço de Segurança.

  • "Autopurificação". Zelensky explica demissões de altos cargos com "traições" e "colaboracionismo"

    Na sequência dos decretos presidenciais que determinam as demissões do Chefe do Serviço de Segurança interna e da procuradora-geral da Ucrânia, Volodymyr Zelensky deu mais detalhes sobre os processos que estão a ser iniciados contra “colaboracionistas” da Rússia ou suspeitos de “traição”.

    Além disso, Zelensky fala mais pormenorizadamente do caso, conhecido ontem, da detenção por suspeitas de traição do responsável pelo Serviço de Segurança na região da Crimeia, que, acusa Zelensky, era “um criminoso a trabalhar para o inimigo”.

    Como o próprio Presidente recorda, Oleh Kulinich já tinha sido demitido por ele em março — “e como podemos ver, essa decisão está completamente justificada”, frisa.

    “Todas as atividades criminais dele estão documentadas. Tudo o que fez nestes meses, assim como antes, vai ser avaliado legalmente. Todos os que com ele fizeram parte de um grupo de criminosos que trabalhava para os interesses da Rússia vão ser responsabilizados. Trata-se da transferência de informação secreta para o inimigo e outros factos relacionados com cooperação com os serviços especiais russos”, acusa.

    Esta operação, garante, “pode verdadeiramente ser descrita como uma auto-purificação”.

  • Zelensky demite chefe do Serviço de Segurança e procuradora-geral

    São duas saídas de peso. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, demitiu este domingo o chefe do Serviço de Segurança Ivan Bakanov, que era seu “amigo de longa data”, segundo a informação avançada pelo jornal ucraniano Kyiv Independent, que cita um decreto presidencial. Tinha sido nomeado para o cargo em 2019. Ainda este sábado o responsável pela mesma agência na Crimeia tinha sido detido e acusado de traição.

    A outra saída é a da procuradora-geral, Iryna Veneditktova, igualmente demitida por Zelensky, como comprova outro decreto presidencial citado pelo mesmo jornal. A procuradora tinha sido nomeada em 2020 e vai ser substituída pelo seu número dois, Oleksiy Symonenko.

  • Polícia ucraniana diz que já encontrou 1346 mortos na região de Kiev desde retirada da Rússia

    O mais recente balanço das autoridades ucranianas sobre as vítimas da guerra aponta para 1346 mortos encontrados no oblast (região) de Kiev desde a retirada das forças russas, no início de abril.

    De acordo com o chefe da polícia da região, Andriy Nebytov, citado pelo jornal ucraniano Kyiv Independent, haverá ainda 300 desaparecidos. Cerca de 700 das vítimas mortais terão sido mortas com armas de pequeno porte.

  • Há 313 cidades e aldeias ucranianas ocupadas pelas forças russas

    Há neste momento 313 cidades e aldeias ucranianas ocupadas pelos militares russos. A lista, citada pelo jornal The Kyiv Independent, foi divulgada pelo governo da Ucrânia e inclui territórios localizados em nove regiões do país.

    O executivo ucraniano atualiza regularmente esta lista para atualizar também os fundos necessários para apoiar as pessoas deslocadas por causa da guerra.

  • Ucrânia diz que militares russos estão a "esconder-se atrás da população civil" em Kherson

    A Ucrânia acredita que a Rússia está a usar, em parte do território ucraniano, a população como escudo. Em particular, em Kherson (no sul da Ucrânia) os militares russos estarão a mudar de táticas e a tentar “esconder-se atrás da população civil”, dizem as Forças Armadas ucranianas.

    Segundo as declarações do Comando Operacional do sul, citadas pelo The Guardian, os soldados russos estarão a distribuir-se por áreas de grande “densidade populacional” para evitarem ser atingidos por ataques da Ucrânia.

  • Ministro estónio diz que compra de sistema HIMARS “põe nervosa” a Rússia

    A compra pela Estónia de sistemas de ‘rockets’ de lançamento múltiplo de alta precisão, aprovada pelos Estados Unidos, dotará o país de uma capacidade de ataque defensivo que “põe nervosa” a vizinha Rússia, disse o ministro da Defesa estónio.

    Em declarações aos ‘media’ locais, Kalle Laanet comentava a aprovação, na passada sexta-feira, por parte da Agência de Cooperação em Segurança do Departamento de Defesa (DSCA) dos Estados Unidos da venda à Estónia de seis sistemas designados “High Mobility Artillery Rocket Systems” (HIMARS) e uma gama de sofisticadas cargas de munição, com um custo total de 500 milhões de dólares (cerca de 495,6 milhões de euros).

    Nas últimas semanas foram enviadas para a Ucrânia plataformas HIMARS, tendo sido atribuída a este sistema a destruição de vários depósitos de munições russos com ataques de alta precisão.

    Segundo um comunicado do DSCA, as entregas previstas para a Estónia de sistemas HIMARS incluem 160 cargas com até seis mísseis, alguns com um alcance até 200 quilómetros e radares de precisão.

  • Medvedev ameaça Kiev com “dia do juízo final” em caso de ataque à Crimeia

    O ex-Presidente russo Dmitri Medvedev, atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação da Rússia, ameaçou hoje a Ucrânia com a chegada do “dia do juízo final”, caso as autoridades ucranianas ataquem a Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.

    “As consequências [do eventual ataque] são óbvias. Se algo semelhante acontecer, o dia do juízo final chegará em breve para todos eles [ucranianos]. Será muito rápido e muito duro”, disse Medvedev, chefe de Estado da Rússia entre 2008 e 2012, durante uma reunião com veteranos da Segunda Guerra Mundial em Volgogrado, antiga Estalinegrado.

    No seu discurso, divulgado pela agência RIA Nóvosti, o político russo garantiu que os objetivos da campanha militar do Kremlin, iniciada em 24 de fevereiro, “vão ser cumpridos”.

    “Podem ter a certeza de que os objetivos desta operação vão ser cumpridos. Estão relacionados com a eliminação… das ameaças ao nosso país”, disse.

  • Zelensky relembra a queda do MH17

    O Presidente ucraniano lembrou hoje a queda do avião MH17 e ligou essa tragédia à guerra na Ucrânia.

    “No 8.º aniversário da queda do avião МН17, os nossos pensamentos estão com a família e amigos daqueles inocentes mortos pela Rússia. Atualmente, a Rússia continua a semear luto e morte em solo ucraniano. Mas nada ficará impune! Todo criminoso será levado à justiça!”

    O voo da Malaysia Airlines (com 283 passageiros e 15 tripulantes a bordo) terminou com um acidente fatal, a 17 de julho de 2014. O Boeing 777-200ER caiu em Donetsk, a 40 quilómetros da fronteira com a Rússia.

    A investigação concluiu que o avião foi abatido por um míssil de origem russa, disparado de território ucraniano controlado por separatistas pró-Rússia.

  • Gerashchenko. Ucrânia é um dos países mais contaminados por minas

    “A Ucrânia é agora um dos países mais contaminados por minas em todo o mundo.” A frase é de Anton Gerashchenko, conselheiro do ministro da Administração Interna da Ucrânia, e foi escrita no Twitter.

    “Serão precisos mais de 10 anos para limpar as minas. É uma previsão otimista, pois é difícil avaliar o impacto nos territórios ocupados”, escreveu o antigo governante.

  • "Traidor detido" no sábado passava informações à Rússia, inclusive "segredos de Estado"

    É uma notícia oficial, avançada pelo Departamento de Investigação do Estado. O funcionário dos Serviços de Segurança da Ucrânia, detido no sábado, estava a trabalhar para os serviços secretos russos.

    “O Departamento de Investigação do Estado e o Serviço de Segurança da Ucrânia realizaram uma operação especial conjunta, como resultado da qual expuseram e detiveram um traidor da Ucrânia — um funcionário ativo do Serviço de Segurança da Ucrânia que trabalhava para os serviços especiais da Federação Russa”, lê-se no comunicado.

    “Como parte da investigação do processo criminal, foram estabelecidos os fatos da cooperação do atual funcionário com representantes dos serviços especiais da Federação Russa”, continua a nota, que garante que o mesmo homem passou informações contra a Ucrânia. “Em particular, foi documentada a transferência de informações que constituem um segredo de Estado.”

  • Incêndio em Dnipro dado como extinto passado 38 horas

    O incêndio que deflagrou numa empresa industrial em Dnipro, após um ataque de mísseis russos, na sexta-feira, foi finalmente extinto passado trinta e oito horas.

    Na operação de combate a este fogo estiveram mais de noventa bombeiros, disse Valentyn Reznichenko, o governador da cidade, no seu Facebook.

    Pelo menos três pessoas morreram e dezasseis ficaram feridas no seguimento deste ataque. As autoridades continuam à procura de um homem dado como desaparecido.

  • Olena Zelenska. "Não tivemos filhos para escondê-los de mísseis russos em caves"

    Olena Zelenska é a primeira-dama da Ucrânia. Depois de passar meses em local secreto, com os dois filhos, de 17 e 9 anos, que tem com o Presidente ucraniano, regressou a Kiev. E foi lá, numa residência presidencial transformada em bunker, que deu uma entrevista ao jornal espanhol El Pais. Falou dos filhos, do marido, e da guerra. E de como para si, só há um desfecho possível: a vitória da Ucrânia. “Ele [Zelensky] é um homem que se propôs a vencer. E se ele ganhar, o país inteiro vai ganhar.”

    Leia mais aqui.

    Olena Zelenska. “Não tivemos filhos para escondê-los de mísseis russos em caves”

  • Mísseis russos atingiram Mykolaiv no sul da Ucrânia

    Um centro de construção naval no estuário do rio Southern Bug, em Mykolaiv, no sul da Ucrânia foi atingido esta manhã por mísseis russos, de acordo com a Associated Press.

    Oleksandr Senkevych, o governador da cidade revela que ainda não há informações sobre possíveis vítimas do ataque.

    A cidade de Mykolaiv fica perto da costa do Mar Negro, entre a Crimeira ocupada pela Rússia e o principal porto ucraniano em Odessa. Por esse motivo tem enfrentado vários ataques com mísseis nas últimas semanas.

    Os militares russos declararam a costa ucraniana do Mar Negro como uma meta até à fronteira romena. O sucesso deste plano seria um golpe esmagador para a economia da Ucrânia e permitia uma passagem terrestre para a região separatista da Transnístria, da Moldávia, onde existe uma base militar russa.

  • Soldado britânico condenado à morte filmado a cantar o hino russo

    Aiden Aslin, o britânico que lutava em Mariupol ao lado do exército ucraniano, foi filmado a cantar o hino russo. Aiden, prisioneiro do Kremlin e condenado à morte, tem sido alvo de vários vídeos desde que foi detido.

    Leia mais aqui.

    Soldado britânico, condenado à morte, filmado a cantar o hino russo dentro de uma cela

    Ao seu lado aparece John Dougan, um antigo polícia norte-americano, pró-Putin.

  • Rússia terá perdido mais de 38 mil soldados

    A informação é do Kyiv Independent, e não é confirmada pelo lado russo. De acordo com as estimativas ucranianas, a Rússia já perdeu 38.300 homens desde o início da ofensiva a 24 de fevereiro.

    O jornal dá ainda conta de 220 aviões e 188 helicópteros abatidos.

  • Rússia está a reforçar posições defensivas no sul da Ucrânia, avisa Ministério da Defesa britânico

    Além das informações das secretas ucranianas, também o Ministério da Defesa britânico avisou, este domingo, que a Rússia está a reforçar posições defensivas no sul da Ucrânia, nos territórios ocupados.

    Militares e equipamento estão a caminho da zona entre Mariupol e Zaporíjia e Kherson. Em Melitopol, as forças russas estão a aumentar as medidas defensivas e de segurança.

    Os movimentos defensivos russos são provavelmente uma resposta antecipada às esperadas ofensivas ucranianas, lê-se no comunicado.

  • Rússia está a preparar-se para nova ofensiva, segundo serviços secretos ucranianos

    Uma nova ofensiva russa, em força, pode estar para breve. Estas são as informações dos serviços secretos ucranianos, tornadas públicas por Vadym Skibitskyi.

    “Hoje, a inteligência militar registou a atividade do inimigo e não são apenas ataques de mísseis lançados do ar e do mar. Vemos bombardeios ao longo de toda a linha de contacto”, explicou Skibitskyi, do Departamento de Inteligência do Ministério da Defesa ucraniano.

    Ao longo de toda a linha de frente, explicou em conferência de imprensa, há um ataque ativo recorrendo a aviação tática e helicópteros de ataque. “Há uma certa ativação do inimigo ao longo de toda a linha de frente”, completou.

    Em contrapartida, não há sinais da formação de grupos de ataque na Bielorrússia.

1 de 2