Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog encerra aqui. Pode continuar a seguir os desenvolvimentos da invasão da Ucrânia no novo liveblog, que registará os acontecimentos do 15.º dia da guerra.

    Congresso aprova pacote de 14 mil milhões de dólares para apoiar a Ucrânia

  • Os números revelados por um lado e por outro

    Serão entre 5 e 6 mil as tropas russas que foram mortas nas primeiras duas semanas da invação da Ucrânia, segundo números revelados por um oficial norte-americano, não identificado, divulgados pela CBS. “Um muito significativo número de baixas”, caracterizou, não revelando o número de feridos.

    A CBS acrescenta que na maior parte das guerras os feridos são cerca de três vezes mais o número de mortes, o que daria, neste caso, entre 15 e 18 mil feridos.

    Dados que são revelados sob anonimato por um oficial norte-americano. Já esta noite, o Kyiv Independent, citando a Interfax, diz que as forças aéreas ucranianas destruíram pelo menos oito alvos em dois dias: quatro Su-25, dois helicópteros e dois mísseis de cruzeiro, dizendo que desde o início do conflito já abateu 56 aviões e 82 helicópteros russos.

    Do lado da Rússia, o ministério da Defesa, citado pela Interfax, diz ter destruído 2.815 equipamentos militares ucranianos desde o início da invasão (chamando-lhe operação especial).

  • Ucrânia lança site para recolher provas de denúncias de violações dos direitos humanos pela Rússia

    A Ucrânia lançou um portal, na internet, para recolher provas de violações aos direitos humanos no país pela Rússia. O chefe de gabinete de Zelensky, Andriy Yermak, explica, citado pelo Kyiv Independent, que a informação recolhida pode ser usada como prova contra a Rússia no Tribunal Europeu de Direitos Humanos e no Tribunal Internacional de Justiça.

    Segundo se descreve no site, a plataforma serve para recolher e processar as informações e foi criada em coordenação conjunto do gabinete de Zelensky, do Ministério da Justiça, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do gabinete do Presidente na Crimeira.

  • Canadá envia mais material militar para a Ucrânia

    O Canadá vai entregar mais equipamento militar à Ucrânia, num valor adicional de 50 milhões de dólares, segundo a ministra da Defesa. Será material mortífero e não letal, incluindo câmaras produzidas no Canadá usadas em drones militares e outro equipamento especializado.

  • Zelensky diz que saíram 35 mil pessoas pelos corredores humanitários

    Cerca de 35 mil ucranianos foram evacuados através dos corredores humanitários de três cidades da Ucrânia, segundo números divulgados por Volodymyr Zelenskiy, numa mensagem televisiva, citada pela Sky News. Saíra, disse, das cidades de Sumy, Energodar e de cidades na região de Kiev.

    Há planos, acrescentou, para abrir outras seis rotas de saída esta quinta-feira. Os esforços concentrar-se-ão em Mariupol e Izyum.

    Já tinham sido avançados outros números. Uns davam conta de 40 mil saídas e outros de 48 mil pessoas que tinham sido evacuadas. Zelensky fala de menos.

  • Sony deixa de vender Playstation na Rússia. MNE ucraniano mostra lista de empresas que continuam no mercado russo

    As empresas continuam a anunciar a saída da Rússia. Esta noite, segundo o Kyiv Independent, a japonesa Sony parou com as vendas das consolas PlayStation na Rússia, assim como software.

    Também a nipónica Epson vai suspender as suas exportações para a Rússia e Bielorrússia.

    No entanto, ainda há muitas empresas a operar na Rússia. Isso mesmo fez saber o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia que, num post no Facebook, publicou uma lista de companhias que se mantêm em território russo, pedindo que se retirem desse mercado já que estão a contribuir para financiar as forças militares russas. “Cada rublo pago aos cofres estatais russos é transformado em mortes e lágrimas de crianças ucranianas”, escreve o Ministério.

    Marcas que não saíram da Rússia, segundo o post do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano chegou à Turquia onde se vai encontrar com homólogo russo

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, já chegou à Turquia, onde deverá encontrar-se frente a frente com o homólogo russo, Sergei Lavrov.

    As conversações acontecerão em Antália, a convite do ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Mevlut Cavusoglu.

    No início de quarta-feira, segundo conta a BBC, também Lavrov foi visto a chegar à Turquia.

    Este será o primeiro encontro entre os dois chefes da diplomacia dos dois países desde que a guerra na Ucrânia começou há duas semanas.

  • Icónica marca russa Lada pára produção por falta de componentes

    A marca de automóveis da era soviética, Lada, vai suspender a produção por falta de componentes.

    De acordo com a BBC, a Lada explica que devido às sanções impostas pelo Ocidente não consegue garantir peças e componentes de que precisa para fabricar os carros.

    Fundada na União Soviética em 1973, a marca é conhecida por vender automóveis mais baratos. A BBC conta que Putin visitou várias vezes as fábricas da marca, incentivando os russos a comprar automóveis Lada. Ainda assim a marca é detida pela francesa Renault, mas os automóveis são montados numa empresa local, a AvtoVAZ.

    A Lada tem uma quota de 21% das vendas na Rússia.

  • Moody's prevê abrandamento do PIB mundial devido a "catástrofe económica" russa

    O crescimento económico global deverá cair para 3,4% ou na pior das hipóteses para 2%, informa a Moody’s. O abrandamento do PIB deve-se à “catástrofe económica” russa face às sanções ocidentais.

    Moody’s prevê abrandamento do PIB mundial devido a “catástrofe económica” russa

  • Amazon suspende serviço de streaming Prime Video na Rússia

    A Amazon anunciou que vai suspender o serviço Prime Video na Rússia e afirma que está suspenso ainda o envio de produtos a retalho para clientes russos e bielorrussos.

    Amazon suspende serviço de streaming Prime Video na Rússia

  • 14.º dia de conflito na Ucrânia: ponto de situação

    Boa noite,

    Estes foram os acontecimentos mais marcantes da noite desta quarta-feira, 14.º dia de guerra na Ucrânia:

    • O ministério da Defesa russo acusa os militares ucranianos de atacar as linhas que fornecem energia a Chernobyl e uma subestação que alimenta a central nuclear de Chernobyl, classificando o ato ucraniano como uma “provocação perigosa”;
    • O ministério da Defesa britânico afirmou hoje que a Rússia usou armas termobáricas na Ucrânia falando num “impacto devastador” no local onde são usadas. Estas armas funcionam através de um explosivo interno que usa o oxigénio do ar à sua volta para gerar uma explosão de elevada potência. Além disso, criam uma onda de explosão e as temperaturas que atinge são suficientes para esmagar órgãos internos;
    • Mais tarde nesta noite seria a Casa Branca a deixar um alerta: a Rússia pode mesmo usar armas químicas na Ucrânia. “Devemos estar todos alerta para a Rússia possivelmente usar armas químicas ou biológicas”, disse Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca.
    • Horas antes, cerca das 19h30 (21h30 em Kiev), terminava o cessar-fogo nas regiões de Mariupol, Kharkiv e nos arredores de Kiev para retirar civis. De acordo com um dos membros da delegação ucraniana envolvido nas negociações de paz, conseguiram sair do país 40 mil pessoas pelos corredores humanitários;
    • Na Rússia, a Human Rights Watch denunciou detenções “violentas” de milhares de manifestantes anti-guerra frisando que a “escalada da violência policial ilustra a tentativa de silenciar a dissidência”;
    • O Reino Unido exortou todo o G7 a proibir importações de petróleo russo;
    • Ainda no Reino Unido, os órgãos de comunicação social começaram a divulgar que há militares ingleses a sair para a frente de guerra na Ucrânia e que podem ser considerados desertores pelo país. Já os ex-soldados, onde se insere o filho de uma deputada do Parlamento britânico, também se estão a mobilizar para ajudar a Ucrânia no terreno e podem chegar a uma centena;
    • A Finlândia e a Suécia pediram proteção à União Europeia em caso de invasão russa, através de uma carta que as primeiras-ministras endereçaram ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel;
    • Zelensky deu uma entrevista à Sky News onde voltou a pedir o encerramento do espaço aéreo ucraniano. “Se estão unidos contra os nazis e este terror têm que fechar [o espaço aéreo], não esperem que peça um milhão de vezes. Fechem o espaço aéreo e parem os bombardeamentos”, disse o Presidente ucraniano;
    • Uma das notícias que Zelensky não queria acabou por chegar poucas horas depois: Os Estados Unidos decidiram não enviar caças para a Polónia. Numa conferência de imprensa o porta-voz do Pentágono justificou a decisão com o receio de que uma “reação russa significativa aumentasse as perspetiva de escalada militar com a NATO”;
    • Da Rússia, através da agência estatal RIA soube-se que a delegação que está a negociar a paz com a Ucrânia “não vai conceder um único ponto de negociação”;
    • Outra das informações que chegou da Rússia diz respeito ao ataque à maternidade ucraniana. Os russos não o negaram, mas optaram por apontar o dedo aos “nacionalistas ucranianos” que, alegam, usavam a maternidade para se posicionarem de forma a abrir fogo contra o exército russo;
    • De volta ao território ucraniano, a Agência Internacional de Energia Atómica anunciou ter ficado sem acesso aos dados de Zaporíjia. Isto depois de já ter tornado público durante a tarde que também havia dificuldades com a central de Chernobyl;
    • O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres condenou o ataque à maternidade em Mariupol classificando-o de “horrível”. “Os civis estão a pagar um preço elevado por uma guerra que não tem nada a ver com eles. Esta violência sem sentido tem de parar”, escreveu no Twitter;
    • Zelensky voltou a falar sobre o ataque à maternidade, considerando-o um “genocídio” e dirigindo-se aos europeus: “Vocês não são capazes de dizer que não viram o que aconteceu com os ucranianos, o que aconteceu com os moradores de Mariupol. Vocês viram, vocês sabem.”
    • A UNICEF avançou que mais de um milhão de crianças já saíram da Ucrânia desde o início da invasão Russa;
    • O autarca de Mariupol avançou que mais de 1.200 civis já foram mortos nos nove dias de cerco à região;
    • A nível internacional o FMI aprovou um financiamento de emergência de 1,4 mil milhões de dólares à Ucrânia para ajudar no combate contra a Rússia;
    • Em Portugal, a Embaixada russa falou pela primeira vez desde o início da invasão na Ucrânia pedindo aos portugueses para não confiar “na propaganda ocidental estilo Goebbels” e rejeitando a ocupação do território ucraniano pelos russos: “A verdade é completamente diferente”. Escreve a Embaixada no Facebook que são as forças armadas da Ucrânia — apoiado por grupos “neonazis” — quem está a cometer “crimes contra a humanidade e violações do direito internacional”.

  • "Volte da Ucrânia Vivo." Famílias russas utilizam linha de apoio ucraniana para procurar militares desaparecidos

    Pais e mulheres de soldados russos recorrem a linha de apoio ucraniana para procurar os seus familiares. “É aqui que posso saber se uma pessoa está viva?” é uma das perguntas mais recorrentes.

    “Volte da Ucrânia Vivo.” Famílias russas utilizam linha de apoio ucraniana para procurar militares desaparecidos

  • Cidadãos russos são perseguidos e discriminados "simplesmente por serem russos", diz embaixada

    A embaixada russa em Portugal deixou um alerta, indicando que tem recebido “muitas queixas da comunidade russa”, que tem sido perseguida e discriminada “simplesmente por serem russos”.

    “Fixamos cada facto deste género e empreendemos, junto com as autoridades portugueses, todos os passos necessários para garantir a segurança e preservar os interesses legítimos da diáspora russa”, disse a embaixada, que garantiu que “os culpados desses atos de intimidação e agressão em relação aos russos serão responsabilizados de acordo com a legislação portuguesa em vigor”.

  • Embaixada russa em Lisboa pede a portugueses para não confiar na "propaganda ocidental estilo Goebbels"

    A embaixada russa em Portugal emitiu um comunicado em que apelou ao “público português” para não acreditar em “ondas de mentiras e notícias falsas sem precedentes, factos distorcidos e fabricados que visam desacreditar a ação da Rússia”. “A propaganda ocidental de estilo Goebbels deveria ser esperada. Não se pode confiar nela.”

    Na sua página do Facebook, a embaixada refere que a Rússia continua a levar a cabo “uma operação militar especial” com o objetivo de “desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia”. “O exército não ocupa o território ucraniano“, afirma a embaixada, acrescentando que o Kremlin tem tomado todas as “medidas necessárias para preservar a vida e a segurança dos civis”.

    “A verdade é completamente diferente”, garante a embaixada, que diz que são as forças armadas da Ucrânia — apoiado por grupos “neonazis” — quem está a cometer “crimes contra a humanidade e violações do direito internacional”.

    Pronunciando-se sobre o assunto pela primeira vez, a embaixada russa em Portugal assegura que “o exército russo não está a combater contra a Ucrânia, nem contra a ucranianos”, frisando que a Rússia não “começa com guerra”, apenas “as acaba”.

  • A Rússia pode sair da internet? "Para isolar os russos não basta cortar cabos"

    A Ucrânia pode querer a Rússia fora da internet, mas, além de ser “díficil”, pode ser Putin a querer, primeiro, tirar o país da rede e criar a sua “RuNet” soberana. É possível?

    A Rússia pode sair da internet? “Para isolar os russos não basta cortar cabos”

  • Zelensky: "Europeus, vocês não são capazes de dizer que não viram o que aconteceu com os ucranianos"

    Zelensky falou novamente sobre o ataque aéreo em Mariupol, que atingiu uma maternidade, onde estavam crianças e mulheres grávidas e em trabalho de parto.

    “Europeus, vocês não são capazes de dizer que não viram o que aconteceu com os ucranianos, o que aconteceu com os moradores de Mariupol. Vocês viram. Vocês sabem.”

    O presidente da Ucrânia disse que este ataque é um “genocídio” e que as tropas russas estão a bombardear escolas, hospitais e igrejas. E apelou aos europeus para que condenem estes “crimes de guerra russos”.

    “Nós não fizemos e nunca faríamos nada semelhante com este crime de guerra a nenhuma das cidades de Donetsk, ou qualquer outra região”, acrescentou.

  • FMI aprova financiamento de emergência de 1,4 mil milhões de dólares à Ucrânia

    O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou hoje um financiamento de emergência de 1,4 mil milhões de dólares (cerca de 1,2 mil milhões de euros) destinados à Ucrânia, noticia a Sky News.

    Esta ajuda financeira servirá para ajudar a Ucrânia no combate contra a Rússia.

    Devido à invasão, as autoridades ucranianas cancelaram um empréstimo com o FMI — sendo que a organização irá chegar a um novo acordo brevemente.

  • Casa Branca deixa alerta: Rússia pode usar armas químicas na Ucrânia

    Tal como já sido avançado a meio da tarde, a Rússia pode usar armas químicas e biológicas na Ucrânia, criando uma operação de bandeira falsa para o justificar

    “Devemos estar todos alerta para a Rússia possivelmente usar armas químicas ou biológicas”, avisou Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca citada pela BBC.

  • Mais de 1.200 civis já morreram em Mariupol

    Nos nove dias de cerco a Mariupol já terão morrido 1.207 civis, segundo o presidente da câmara Pavlo Kyrylenko.

    No Facebook, Kyrylenko tem publicado diariamente atualizações relativas à situação na cidade. Esta quarta-feira elencou o nome das 143 que foram retiradas de Volnovakha onde se contam 42 crianças.

  • Mais de um milhão de crianças saíram da Ucrânia em menos de duas semanas

    Em menos de duas semanas, mais de um milhão de crianças deixaram a Ucrânia. Os números são avançados pela UNICEF e, segundo a diretora executiva desta instituição, Catherine Russell, morreram pelo menos 37 crianças e 50 ficaram feridas desde que a Rússia invadiu a Ucrânia.

    “As crianças da Ucrânia precisam desesperadamente de paz.”

    Em comunicado, Catherine Russell falou também sobre o ataque aéreo à maternidade de Mariupol, que mostra “o terrível preço que esta guerra está a cobrar às crianças, adolescentes e famílias da Ucrânia”. “Ainda não sabemos o número de vítimas, mas tememos o pior.”

1 de 8