Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos para abrir um novo, refere aos desenvolvimentos de domingo. Poderá encontrá-lo aqui, neste link:

    Zelensky pede à população bielorussa para se revoltar

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e a noite?

    Boa noite,

    se agora chegou ao nosso liveblog, saiba que as últimas horas ficaram marcadas pela promessa do Presidente russo, Vladimir Putin, ao seu homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, no que diz respeito ao envio de mísseis com capacidade nuclear para a Bielorrússia.

    • O Presidente da Câmara de Severodonetsk revelou que as forças russas já ocupam totalmente a cidade do leste da Ucrânia, que tem sido alvo, nas últimas semanas, de intensos combates.

    • O ministério da Defesa russo também confirmou que controla totalmente a cidade ucraniana de Sevierodonetsk localizada em Lugansk (em Donbass).

    • Já o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu que todas as cidades tomadas pelas Rússia, incluindo Severodonetsk, serão recuperadas pelas tropas da Ucrânia.

    • Os líderes das sete maiores economias do mundo (Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Japão e Canadá) deverão concordar em avançar com um embargo ao ouro russo.

    • Um centro de pesquisa nuclear ucraniano localizado em Kharkiv foi danificado por um ataque russo, divulgou a Inspetoria Estatal de Regulamentação Nuclear ucraniana.

    • O Presidente turco, Tayyip Erdogan, afirmou não ter havido progressos nas conversações com a Suécia com vista à adesão do país nórdico à NATO.

    • O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, caracterizou o bloqueio parcial do transporte de mercadorias imposto pela Lituânia ao enclave russo de Kaliningrado como uma “declaração de guerra”.

    • Numa manifestação pela paz, Jerónimo de Sousa disse não tomar “partido de nenhum dos lados do conflito” na “intervenção” russa na Ucrânia. E lembrou outros conflitos — como na Palestina ou no Iémen.

  • Severodonetsk é uma "perda pequena" para a Ucrânia, mas Rússia está mais perto de conquistar Lugansk

    Severodonetsk foi o principal foco de tensão entre as forças de Moscovo e Kiev. A Rússia conquistou a cidade de Lugansk, região mais perto de ser totalmente russa. Ucrânia fala em “retirada tática”.

    Severodonetsk é uma “perda pequena” para a Ucrânia, mas Rússia está mais perto de conquistar Lugansk

  • Zelensky garante que Severodonetsk será reconquistada pela Ucrânia

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu hoje que todas as cidades tomadas pelas Rússia, incluindo Severodonetsk, serão recuperadas pelas tropas da Ucrânia.

    No seu discurso diário, o chefe de Estado disse que a Ucrânia “vai recuperar tudo”. “Todas as cidades da Ucrânia que estão temporariamente ocupadas serão apenas ucranianas.”

    Volodymyr Zelensky destacou que o dia de hoje marcou o início do “quinto mês de uma guerra de escala total”. “Os ocupantes iam tomar maior parte do país no quinto dia, mas tiveram de mostrar um espetáculo de mísseis no quinto mês, que não muda nada do ponto de vista estratégico para a Rússia”, afirmou, aludindo ao facto de 45 mísseis russos terem hoje atingido o território ucraniano.

    Assumindo que a atual fase da guerra é “emocionalmente e moral difícil”, Volodymyr Zelensky assegura que o “inimigo não vai ter sucesso”. “Quando entendemos que somos capazes de defender o nosso Estado […] vemos a vitória no horizonte”, destacou.

  • Líderes do G7 vão avançar com embargo ao ouro russo

    Os líderes das sete maiores economias do mundo (Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Japão e Canadá) deverão concordar em avançar com um embargo ao ouro russo, apurou a Reuters.

    Esta será mais uma sanção contra a Rússia aplicada pelo Ocidente, sendo que é expectável que os Estados Unidos avancem já na terça-feira para a proibição de importação de ouro russo.

    Até ao momento, as sanções do Ocidente contra a Rússia não visavam o fim de importação ao ouro do país, embora muitas empresas tenham deixado de colaborar com as autoridades de Moscovo.

  • Ministério da Defesa russo confirma conquista de Severodonetsk. Operações ofensivas foram "bem sucedidas"

    O ministério da Defesa russo confirmou que controla totalmente a cidade ucraniana de Sevierodonetsk localizada em Lugansk (em Donbass) e alvo das forças russas nas últimas semanas.

    “Como resultado das operações ofensivas com sucesso, as unidades da [autoproclamada república] de Lugansk com o apoio das tropas russas libertaram completamente as cidade de Severodonetsk e Borivske”, anunciou o porta-voz da tutela, Igor Konashenkov, na sua conta do Telegram.

    Além disso, o ministério assinalou que a “tentativa do inimigo” em transformar a zona industrial de Severodonetsk (Azot) num “centro de resistência não obteve sucesso”.

    As milícias de Lugansk controlam agora Azot, onde estavam abrigados centenas de cidadãos, cujo destino não é ainda conhecido.

  • Jerónimo de Sousa não apoia nem Rússia nem Ucrânia: "Se me perguntam qual é a parte que eu apoio eu digo que nenhuma"

    Numa manifestação pela paz, Jerónimo de Sousa disse não tomar “partido de nenhum dos lados do conflito” na “intervenção” russa na Ucrânia. E lembrou outros conflitos — como na Palestina ou no Iémen.

    Jerónimo de Sousa não apoia nem Rússia nem Ucrânia: “Se me perguntam qual é a parte que eu apoio, eu digo que nenhuma”

  • Centro de pesquisa nuclear ucraniano danificado por ataque russo

    Um centro de pesquisa nuclear ucraniano localizado em Kharkiv foi hoje danificado por um ataque russo, divulgou a Inspetoria Estatal de Regulamentação Nuclear ucraniana.

    O ataque danificou ligeiramente as infraestruturas do centro de pesquisa, mas não a área em que estava localizada a parte nuclear. O nível de radiação manteve-se em níveis normais.

    “A probabilidade de um novo um ataque, que pode afetar diretamente a segurança nuclear, mantém-se alta”, declarou a Inspetoria Estatal de Regulamentação Nuclear citada pela Sky News.

  • Líder do parlamento ucraniano quer Ucrânia na União Europeia em 2025

    O líder do parlamento ucraniano, Ruslan Stefanchuk, disse que o órgão legislativo vai “entrar em modo turbo” para conseguir cumprir todas as obrigações decorrentes do processo de adesão à União Europeia.

    Na sua conta pessoal do Twitter, Ruslan Stefanchuk garantiu que o parlamento vai começar a trabalhar nos atos legislativos destinados a assegurar a integração europeia. O objetivo é que a Ucrânia consiga entrar na União Europeia em 2025.

  • Presidente turco diz que não há progressos nas negociações para Suécia aderir à NATO

    O Presidente turco, Tayyip Erdogan, afirmou hoje não ter havido progressos nas conversações com a Suécia com vista à adesão do país nórdico à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

    “A Suécia deve tomar medidas em questões importantes como a luta contra o terrorismo”, afirmou o chefe de Estado turco, citado pela agência de noticias francesa AFP, depois de uma conversa telefónica com a primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson.

    Erdogan apelou a “ações concretas” por parte da Suécia no que toca à sua posição quanto ao acolhimento de militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado terrorista por Ancara.

  • Num encontro com Putin, Lukashenko diz que bloqueio de Kaliningrado é "intolerável" e uma "declaração de guerra"

    O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, caracterizou hoje o bloqueio parcial do transporte de mercadorias imposto pela Lituânia ao enclave russo de Kaliningrado como uma “declaração de guerra”.

    Num encontro com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, o chefe de Estado bielorrusso assumiu estar “muito inquieto” com as ações do governo lituano e polaco. “Uma política a favor da confrontação”, acusou citado pela agência de notícias bielorrussa Belta. “Eu não percebo por é que eles querem um confronto. É claro que estão a ser influenciados para o fazer, mas a sua política é repugnante. Comportamento agressivo”.

    Apontando o dedo à Lituânia, o Presidente bielorrusso sinalizou que os dirigentes do país báltico emitiram “o equivalente a uma declaração de guerra”. “Tais ações são intoleráveis atualmente.”

  • Vladimir Putin anuncia que Rússia vai enviar mísseis com capacidade nuclear para a Bielorrússia

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que hoje que vai enviar dentro de meses mísseis com capacidade de transportar ogivas nucleares (Iskander) para a Bielorrússia, avança a Agence France-Presse.

  • Rússia avisa que candidatura da Moldávia e da Ucrânia à UE terá "consequências negativas" e acusa Bruxelas de "escravizar" países vizinhos

    A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zahkarova, avisou que o estatuto de candidato à União Europeia da Moldávia e da Ucrânia terá “consequências negativas”.

    “Como a decisão de garantir à Ucrânia e a Moldávia o estatuto de países candidatos, a União Europeia está a confirmar que continua a explorar ativamente os países da Comunidade de Estados Independentes [CIS, sigla em inglês] a nível geopolítico, usando-os para ‘conter’ a Rússia”, afirmou Maria Zahkarova citada pela Reuters.

    A dirigente diplomática indicou que as autoridades dos dois países não estão a ter em consideração “as consequências negativas de tal decisão”, acusando a União Europeia de sacrificar os ideias democráticos à custa da “expansão sem limites” e de “escravizar política e economicamente os seus vizinhos”.

    Por sua vez, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, já reagiu aos avisos russos. “Estamos ao lado das pessoas e do governo amigável da Moldávia”, escreveu na sua conta pessoal do Twitter. Nesta publicação, o chefe da diplomacia ucraniana acusou ainda a Rússia de “deixar ameaças a outros Estados depois de décadas de políticas falhas baseadas na agressão, da coerção e desrespeito”. “Isto apenas mostra a fraqueza da Rússia.”

  • Rússia já controla toda a cidade de Severodonetsk

    O Presidente da Câmara de Severodonetsk revelou que as forças russas já ocupam totalmente a cidade do leste da Ucrânia, que tem sido alvo, nas últimas semanas, de intensos combates.

    “A cidade está agora sob ocupação total da Rússia. Eles estão a tentar estabelecer a sua própria ordem, pelo que sei já escolheram algum tipo de comandante”, disse Oleksandr Stryuk, citado pela Reuters.

  • Grécia suspende pedidos para atribuição de vistos a cidadãos russos

    A Grécia suspendeu os pedidos para a atribuição de vistos a cidadãos russos, segundo anunciou a associação de operadores turísticos da Rússia.

    Os cidadãos russos não poderão, assim, poder requerer um visto para o país a partir de 27 de junho, de acordo com a agência de notícias russa RIA.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã?

    Boa tarde,

    Deixamos-lhe agora um ponto de situação da guerra com as principais notícias do dia — que em Portugal está a ser marcado pela demissão da embaixadora ucraniana em Lisboa:

    Mapa atualizado pela última vez a 24 de junho

    • A notícia foi avançada pelo The Kyiv Independent: o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, demitiu a embaixadora da Ucrânia em Lisboa, Inna Ohnivets. Foram ainda demitidos os embaixadores da Geórgia e da Eslováquia. Os três tinham sido nomeados pelo antecessor de Zelensky, Petro Poroshenko.
    • Pouco depois de se saber da demissão, Inna Ohnivets explicou que recebeu a informação dois dias antes de ter sido publicado o despacho, durante um contacto com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, que a informou que a decisão seguia um “plano de rotação” de embaixadores. Recusa, por isso, ter sido afastada e diz que já estava há sete anos no cargo, quando o normal são quatro anos.

    • No ponto de situação diário, o Ministério da Defesa do Reino Unido indica que a Rússia terá afastado vários generais de topo responsáveis pelo comando das tropas ucranianas, “desde o início de junho”. As alterações incluem o comandante das forças aerotransportadas, o coronel-general Andrei Serdyukov, e o comandante do “grupo sul do exército”, o general Alexandr Dvornikov.
    • O ponto de situação revela ainda que a Ucrânia estará a reconfigurar a defesa no setor Severodonetsk-Lysychansk, à medida que as forças russas continuam a avançar no sudeste da Ucrânia.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano afirmou este sábado que a condenação do Kremlin de uma “garra geopolítica” dirigida à Rússia, na sequência da atribuição à Ucrânia e à Moldávia de estatuto de candidato à UE, “mostra a sua fraqueza”.
    • Vários mísseis russos atingiram instalações militares no norte da Ucrânia, de acordo com governadores locais. Em Zhytomyr, pelo menos um soldado morreu, na sequência do lançamento de 30 mísseis sobre uma infraestrutura militar muito perto da cidade, afirmou o governador da região, Vitaliy Bunechko. Cerca de dez mísseis foram intercetados e destruídos.
    • Já na região fronteiriça Chernihiv, o governador Vyacheslav Chaus avançou que a pequena localidade de Desna foi alvo de fortes ataques na manhã de sábado. O Executivo ucraniano viria a acusar a Bielorrússia, aliado diplomático de Moscovo, de ter bombardeado a região. O ataque não causou vítimas e afetou uma infraestrutura.
    • A Rússia bombardeou também a infraestrutura militar de Yavoriv, no ocidente ucraniano, provocando quatro feridos, de acordo com o governador de Lviv, Maxim Kozitsky. Seis mísseis terão sido lançados desde o mar Negro, tendo quatro atingido a base militar e dois sido intercetados.
    • Os ucranianos Kalush Orchestra, os vencedores do festival da Eurovisão este ano, mantêm a esperança de que a Ucrânia possa organizar o evento no próximo ano, apesar da organização já ter descartado essa possibilidade por considerar que não há razões de segurança. “Neste momento, há muita discussão na Ucrânia. Talvez a Ucrânia venha a ser convidada. E todos esperamos que a Eurovisão seja na Ucrânia”, disse o líder da banda, Oleg Psyuk.
    • O gabinete da procuradoria-geral da Ucrânia partilhou um ponto de situação sobre alegados crimes cometidos pela Rússia desde o início da invasão. Aquele organismo contabiliza 19.530 crimes de guerra e de agressão e 9.678 crimes contra a segurança nacional, o que inclui, por exemplo, traição ou sabotagem.

  • Embaixadora da Ucrânia em Portugal diz que demissão foi justificada por Kiev com plano de "rotação agendada"

    A embaixadora da Ucrânia em Portugal, Inna Ohnivets, reagiu, em declarações à SIC Notícias, à sua demissão, decidida pelo Presidente Zelensky.

    Inna Ohnivets diz que recebeu a informação de que seria demitida dois dias antes de ter sido publicado o despacho da demissão, durante um contacto com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, que a informou que a decisão seguia um “plano de rotação” de embaixadores.

    Sobre esta decisão, posso dizer que é uma rotação agendada“, começou por dizer à SIC Notícias, rejeitando que o motivo sejam “ações ineficazes”. “Não há esta informação [de se ter tratado de “ações ineficazes”]. Na decisão do Presidente ucraniano há a informação de que os embaixadores terminam as suas funções segundo o plano da rotação”, respondeu.

    Questionada sobre se um dos motivos da demissão pode ter sido o facto de ter sido nomeada pelo antecessor de Zelensky, recusou comentar.

  • Moscovo diz ter matado “até 80” combatentes polacos na Ucrânia

    A Rússia disse hoje que matou “até 80” combatentes polacos, num bombardeamento no leste da Ucrânia, onde os combates decorrem entre forças de Kiev e de Moscovo.

    “Até 80 mercenários polacos, 20 veículos blindados de combate e oito lança ‘rockets’ foram destruídos em ataques com armas de alta precisão na fábrica de zinco Megatex, na localidade de Konstantinovka”, informou o Ministério da Defesa russo, em comunicado, citado pela AFP.

    Esta localidade, que se escreve Kostiantynivka em ucraniano, está localizada na região de Donetsk, palco de intensos combates desde o lançamento da ofensiva russa na Ucrânia, no final de fevereiro.

  • Condenação do estatuto de candidato à UE revela fraqueza do Kremlin

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano afirmou hoje que a condenação do Kremlin de uma “garra geopolítica” dirigida à Rússia, na sequência da atribuição à Ucrânia e à Moldávia de estatuto de candidato à UE “mostra a sua fraqueza”.

    “Tudo o que resta à Rússia é lançar ameaças contra outros Estados, após décadas de políticas falhadas baseadas na agressão, coerção e desrespeito. Isto só mostra a fraqueza da Rússia”, disse o chefe diplomático ucraniano, Dmytro Kuleba, na rede social Twitter.

    “Estamos ao lado do povo e do governo da Moldávia amiga face às renovadas ameaças de Moscovo”, acrescentou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

  • Zelensky demite embaixadora da Ucrânia em Lisboa

    O The Kyiv Independent está a avançar que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, demitiu a embaixadora da Ucrânia em Lisboa, Inna Ohnivets.

    Não são, para já, conhecidos os motivos da demissão. O Observador tentou contactar o gabinete de Inna Ohnivets, mas não obteve resposta.

    Além da embaixadora em Portugal foram demitidos os embaixadores da Geórgia e da Eslováquia. Os três tinham sido nomeados pelo antecessor de Zelensky, Petro Poroshenko.

    Inna Ohnivets ocupava o cargo desde 2015.

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