Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • A cobertura do Observador sobre tudo o que se passou este domingo termina por aqui. Pode acompanhar as notícias desta segunda-feira no novo liveblog, disponível aqui.

    Zelensky vai pedir mais armamento a países do G7

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e a noite?

    Bom noite,

    as últimas horas ficaram marcadas pelas declarações de Volodymyr Zelensky que diz que o Kremlin “já decidiu” que Bielorrússia vai entrar na guerra e, numa afronta ao Presidente bielorrusso, pede à população para se revoltar.

    • O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, não acredita, pelo menos para já, que“seja possível haver uma negociação de paz” entre a Rússia e a Ucrânia.
    • A Rússia negou qualquer responsabilidade no ataque que resultou na morte de uma pessoa em Kiev. O ministério da Defesa russo alega que atingiu uma fábrica de armas, uma “infraestrutura militar”, afirmando que os acusações feitas pelas autoridades ucranianas são “falsas”.

    • O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, aproveitou a cimeira do G7 para advertir o Presidente francês, Emmanuel Macron, que resolver o conflito agora na Ucrânia apenas causaria “instabilidade duradoura” na Europa.
    • O parlamento da Ucrânia acusou a Rússia de roubar 500 mil toneladas de cereais ucranianos de duas “regiões temporariamente ocupadas”.

    • O G7, que reúne as sete maiores economias do mundo, deverá comprometer-se a ajudar a Ucrânia a responder à ofensiva russa “o tempo que for necessário”.
    • O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse estar confiante de que se poderão encontrar soluções para sancionar o setor do ouro russo sem sofrer as consequências dessa decisão.

  • Zelensky diz que Kremlin "já decidiu" que Bielorrússia vai entrar na guerra e pede à população para se revoltar

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou, este domingo, que a Bielorrússia está a ser “arrastada para a guerra” na Ucrânia. Numa mensagem direcionada à população bielorrussa, o chefe de Estado declarou que o “Kremlin já decidiu” que Minsk vai participar na ofensiva.

    No seu discurso ao país, Volodymyr Zelensky apelou à revolta da população bielorrussa, que não “é escrava nem carne para canhão”. “Vocês não têm de morrer. E podem prevenir que decidam por vocês o que vos espera a seguir”, disse, acrescentando que “tudo depende dos cidadãos da Bielorrússia”. “Eu sei que podem recusar participar nesta guerra. A vossa vida pertence-vos, não ao Kremlin”, assinalou, naquilo que constitui uma afronta ao Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.

    Zelensky diz que Kremlin “já decidiu” que Bielorrússia vai entrar na guerra e pede à população para se revoltar

  • Para já, Guterres não acredita numa negociação de paz entre a Rússia e a Ucrânia

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, não acredita, pelo menos para já, que “seja possível haver uma negociação de paz” entre a Rússia e a Ucrânia.

    Numa entrevista à RTP, António Guterres mostrou-se, no entanto, “otimista” de que a reunião a quatro partes (ONU, Rússia, Turquia e Ucrânia) em Istambul se realize, um encontro que visa discutir a questão do bloqueio da exportação de alimentos da Ucrânia e de fertilizantes da Rússia.

    António Guterres sinalizou que o plano que apresentado para permitir a saída de bens alimentares da Ucrânia é “razoável e aceitável por todos”, ainda que não tenha sido aceite.

    A ONU está “muito ativa” quer com a Rússia, quer com os Estados Unidos e a União Europeia para a questão dos fertilizantes e adubos. A Bielorrússia e a Rússia são dos principais produtores de adubos, o que complica o fornecimento a sua exportação.

    António Guterres disse que não “há sanções para os adubos”, mas existe uma série de complicações como a navegação marítima, os seguros e os pagamentos bancários, que torna mais difícil a sua exportação para outros países. “Corremos o risco de ter a população mundial sem fertilizantes”, avisou, algo que iria complicar o “acesso de alimentos” à população mundial.

  • Boris Johnson adverte Macron: "Resolver conflito agora daria a Putin licença para manipular outros países"

    O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, aproveitou a cimeira do G7 para advertir o Presidente francês, Emmanuel Macron, que resolver o conflito agora na Ucrânia apenas causaria “instabilidade duradoura” na Europa, na sequência de algumas declarações do chefe de Estado francês que sugerem que a Rússia não deveria sair humilhada no processo de prossecução da paz na Europa.

    De acordo com declarações de um porta-voz do primeiro-ministro britânico ao jornal Telegraph, Boris Johnson avisou que, nas atuais circunstâncias, o fim do conflito seria encarado como uma vitória para o Presidente russo: “Daria a Vladimir Putin licença para manipular quer os países soberanos, quer os mercados internacionais perpetuamente”.

    Boris Johnson adverte Macron: “Resolver conflito agora daria a Putin licença para manipular outros países”

  • Marcelo elogia Guterres: "Tem sido incansável para encontrar soluções no decorrer da guerra"

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, elogiou hoje António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), pela sua resposta à guerra na Ucrânia, nomeadamente no que diz respeito à exportação de alimentos presos em território ucraniano.

    “Tem feito um esforço grande mediando domínios sensíveis que exigem paciência e persistência”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, acrescentando que António Guterres tem sido “incansável para encontrar soluções no decorrer da guerra”.

    Sobre a exportação de alimentos, Marcelo Rebelo de Sousa destacou que é um assunto “que todo o mundo está dependente”.

    Questionado sobre se a conferência do clima que ocorre na próxima semana vai ser afetada pela guerra na Ucrânia, Marcelo Rebelo de Sousa rejeitou. “Há temas que de haver acordo, como o tema do clima, dos refugiados, do terrorismo, ultrapassam fronteiras, continente, e exigem de facto um acordo global”, explicou.

    Para se fazer a “paz entre seres humanos” e evitar uma nova guerra, o chefe de Estado reconheceu que é “preciso organizações internacionais fortes, capacidade de entendimento entre Estados, respeito de princípios de Direito e aceitação das regras de convivência”.

    No que concerne à saída da embaixadora ucraniana em Lisboa, Inna Ohnivets, o Presidente da República disse que não simboliza qualquer mudança das relações entre Portugal e a Ucrânia. “Cada país é livre de escolher o seu próprio embaixador”, salientou.

  • Guterres revela “intensos contactos” para desbloquear exportação de alimentos

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, manifestou-se hoje muito preocupado com a situação na Ucrânia e adiantou que “tem havido intensos contactos” para desbloquear a exportação de produtos alimentares daquele país.

    Guterres falava aos jornalistas após uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em Belém.

    “Estamos muito preocupados com a situação na Ucrânia e, por outro lado, estamos a fazer um grande esforço no sentido de tentar resolver ou ajudar a resolver o problema da segurança alimentar, que é absolutamente dramático”, afirmou António Gutrres.

    E “é por isso que tem havido intensos contactos, quer com os ucranianos, quer com os russos, quer com os turcos e, por outro lado, com os Estados Unidos e com a União Europeia, no sentido de facilitar a exportação dos produtos alimentares ucranianos sem perigo e de uma forma segura no mar Negro e ao mesmo tempo as exportações nos cereais e fertilizantes russos, que são indispensáveis”, rematou.

  • "Ladrões." Ucrânia acusa Rússia de roubar 500 mil toneladas de cereais ucranianos

    O parlamento da Ucrânia acusou hoje a Rússia de roubar 500 mil toneladas de cereais ucranianos de duas “regiões temporariamente ocupadas”.

    Os cereais foram roubados desde Kherson, uma “cidade importante no Mar Negro”, e também desde o sudeste de Zaporíjia.

    “O segundo maior exército do mundo é composto por mentirosos, ladrões, saqueadores, violadores e ladrões”, lê-se numa publicação do parlamento ucraniano na sua conta oficial do Twitter.

  • G7 deverá comprometer-se a ajudar a Ucrânia "o tempo que for necessário"

    O G7, que reúne as sete maiores economias do mundo, deverá comprometer-se a ajudar a Ucrânia a responder à ofensiva russa “o tempo que for necessário”, avança a Bloomberg, que teve acesso a um rascunho de um documento que tornará pública a posição oficial dos sete países presentes na cimeira.

    “Continuaremos a apoiar a Ucrânia do ponto de vista financeiro, humanitário, militar e diplomático e apoiá-la enquanto for necessário”, lê-se no documento.

  • França pondera reabrir uma central de carvão devido à guerra na Ucrânia

    O governo francês está a ponderar reabrir provisoriamente, no próximo inverno, a central a carvão de Saint-Avold, na fronteira norte com a Alemanha, para enfrentar as dificuldades criadas pela guerra na Ucrânia, confirmou neste domingo o executivo.

    Segundo a agência EFE, a notícia foi avançada pela estação de rádio RTL e entretanto confirmada pelo governo francês, dando conta de que esta hipótese foi incluída no futuro projeto de lei sobre o poder de compra, com o objetivo de garantir o abastecimento de eletricidade do país no próximo inverno.

    Com a reabertura daquela central, que encerrou a atividade em 31 de março, França voltaria a ultrapassar o limite máximo de 700 horas anuais de operação de centrais a carvão no seu território, numa altura em que se estão a esgotar os abastecimentos russos e quase metade das centrais nucleares do país estão ainda paradas devido a reparações.

    O texto, que deverá ser apresentado no início de julho, no Conselho de Ministros, indica que o fornecimento de eletricidade em França, no inverno de 2022, estará sob “vigilância apertada”.

    O Ministério da Transição Energética confirmou este plano, mas garantiu que os volumes de produção de carvão serão baixos.

    “De qualquer forma, representaria menos de 1% da eletricidade produzida a que seria gerada com carvão”, insiste o Ministério, defendendo que o carvão russo não será usado.

    Esta decisão já estava contemplada na altura do encerramento da central, para casos específicos em que fosse necessário reforçar a produção de energia elétrica.

    Após o encerramento de Saint-Avold, apenas uma central termoelétrica a carvão permanece em funcionamento em França, em Cordemais, no departamento de Loire-Atlantique, que o Presidente Emmanuel Macron tinha prometido fechar devido aos altos níveis de poluição.

  • Ataque a Kiev. Rússia nega ataque em área residencial, Ucrânia mostra vídeo de jardim de infância destruído

    A Rússia negou hoje qualquer responsabilidade no ataque que resultou na morte de uma pessoa em Kiev. Citado pela RAI News, o ministério da Defesa russo alega que atingiu uma fábrica de armas, uma “infraestrutura militar”, afirmando que os acusações feitas pelas autoridades ucranianas são “falsas”.

    Moscovo explica que o ataque a uma área residencial se deveu a um sistema defesa área ucraniana.

    Ainda assim, a Ucrânia revelou imagens que mostram um jardim de infância destruído, acusando a Rússia pelo ataque.

  • Papa Francisco pede para não esquecer a Ucrânia e apelou ao diálogo no Equador

    O Papa Francisco pediu para não esquecer o povo ucraniano atingido pela guerra e apelou ao diálogo no Equador, no final da tradicional oração do Angelus, celebrada no palácio apostólico.

    Papa Francisco pede para não esquecer a Ucrânia e apelou ao diálogo no Equador

  • Charles Michel confiante em soluções para sancionar ouro russo sem sofrer impacto

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse estar confiante de que se poderão encontrar soluções para sancionar o setor do ouro russo sem sofrer as consequências dessa decisão.

    Charles Michel confiante em soluções para sancionar ouro russo sem sofrer impacto

  • Moscovo diz ter atingido centro de treino militar da Ucrânia perto da fronteira polaca

    A Rússia anunciou ter atingido três centros de treino militar no norte e no oeste da Ucrânia, incluindo um perto da fronteira com a Polónia, ataques realizados nas vésperas de uma cimeira da NATO.

    Moscovo diz ter atingido centro de treino militar da Ucrânia perto da fronteira polaca

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a madrugada e a manhã?

    Bom dia,

    Deixamos-lhe aqui um resumo dos principais desenvolvimentos da guerra nas últimas horas, num dia marcado pela intensificação das ofensivas russas:

    Mapa atualizado pela última vez a 24 de junho

    • Há cerca de três semanas que não acontecia: Kiev voltou a acordar com bombardeamentos russos este domingo, que até ao momento provocaram cinco feridos e um morto. As explosões atingiram um edifício residencial, no distrito de Shevchenkivskiy, onde estavam as vítimas, e parte de um jardim de infância.
    • A vítima mortal é o pai de uma criança de sete anos que foi retirada com vida dos escombros e hospitalizada, tal como a mãe, que ficou soterrada “durante horas”. Um dos feridos (não é certo se é esta mulher ou não) tem nacional russa, o que levou um conselheiro governamental ucraniano a expressar: “Os russos atiram sobre os russos”.
    • Para o Presidente dos EUA, Joe Biden, os bombardeamentos na capital ucraniana são mais um sinal da “barbárie” da Rússia.
    • Os mísseis foram lançados do Mar Cáspio, segundo um porta-voz das Forças Armadas da Ucrânia, citado pela BBC.
    • Mas o dia está a ser marcado por bombardeamentos noutros pontos do país, incluindo Kharkiv, onde as tropas russas “dispararam de forma massiva” durante a noite, segundo as autoridades ucranianas.
    • Também na cidade do centro da Ucrânia de Cherkasy foram ouvidas explosões este domingo, de acordo com o governador regional, Oleksandr Skichko. Não há informação sobre eventuais vítimas. Cherkasy localiza-se a cerca de 200 quilómetros a sudeste de Kiev.
    • E Sumy, no leste, também foi alvo: o governador da região deu conta de 24 explosões ouvidas este domingo. Foram atingidas as localidades de Shalyhinska e Yunakivska, mas não há feridos a registar.
    • Este domingo é dia de G7, e o Governo ucraniano aproveitou para apelar aos países que constituem o grupo para enviarem mais armas e aplicarem mais sanções contra a Rússia.
    • Ainda a propósito do G7, o Reino Unido, Estados Unidos da América, Canadá e Japão vão proibir as importações de ouro russo, em novas sanções impostas em resposta à invasão da Ucrânia, anunciou este domingo Downing Street.

  • Ucrânia pede ao G7 mais armas e mais sanções contra Moscovo

    O Governo ucraniano apelou hoje aos países do G7 reunidos na Baviera, Alemanha, para enviarem mais armas e aplicarem mais sanções contra a Rússia, depois de novos ataques russos ao amanhecer num distrito perto do centro de Kiev.

    “A cimeira do G7 deve responder com mais sanções contra a Rússia e mais armas pesadas para a Ucrânia”, insistiu o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kouleba, no Twitter, pedindo a “derrota do imperialismo doente russo” na sequência de um ataque que deixou pelo menos quatro pessoas feridas.

  • Mísseis foram lançados para Kiev desde o mar Cáspio

    Os mísseis que atingiram um complexo habitacional em Kiev foram lançados do Mar Cáspio, segundo um porta-voz das Forças Armadas da Ucrânia, citado pela BBC.

  • Boris Johnson e Emmanuel Macron concordaram reforçar ajudas à Ucrânia

    O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, concordaram em aumentar as ajudas à Ucrânia, de acordo com o gabinete de Johnson, citado pela Reuters.

    Os dois concordaram que este é um momento crítico para o curso do conflito e há uma oportunidade de inverter a maré na guerra”, segundo a mesma fonte. Johnson e Macron “sublinharam a necessidade de apoiar a Ucrânia para fortalecer” o país na guerra e em negociações futuras.

    Os dois líderes políticos estão reunidos na cimeira do G7.

  • Biden: explosões em Kiev mostram "mais barbárie" da Rússia

    Os bombardeamentos russos que atingiram Kiev este domingo foram, para o Presidente dos EUA, Joe Biden, mais um sinal da “barbárie” da Rússia.

    “É mais da sua barbárie”, disse, citado pela Reuters, na cimeira do G7, que se realiza este domingo.

    Já citado pela Sky News, Biden congratulou os aliados pelo apoio à Ucrânia contra a Rússia nos últimos meses. Mas pediu unidade: “Temos de nos manter unidos, porque Putin está a contar, desde o início, de alguma forma, que a NATO e o G7 se fragmentem”. “Isso não aconteceu nem vai acontecer”, atirou.

  • Jardim de infância em Kiev também foi atingido, mas não há vítimas

    Os ataques a Kiev deste domingo também atingiram um jardim de infância, mas, segundo o The Kyiv Independent, não há registo de feridos nem mortos.

    A BBC especifica que foi atingida a canalização que abastecia o edifício com água.

1 de 2