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  • Bom dia, encerramos aqui este liveblog, mas continuamos a acompanhar a guerra na Ucrânia nesta nova .

    Zelensky afasta possibilidade de ir às urnas enquanto durar a guerra: “Acho que agora não é altura para eleições”

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  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    Passaram 620 dias desde que as tropas russas lançaram uma invasão ao território ucraniano. Este domingo ficou marcado pelas declarações do Presidente Volodymyr Zelensky de que o conflito no Médio Oriente, entre Israel e o Hamas, está a retirar o foco da situação na Ucrânia.

    Este domingo, a Rússia anunciou que testou com sucesso um míssil balístico intercontinental, capaz de transportar ogivas nucleares a partir de um submarino nuclear de 4.ª geração.

    • Nas últimas 24 horas, as tropas russas realizaram tentativas infrutíferas para conduzir ações nas direções de Kupiansk, Bakhmut, Avdiivka, Marinka e Zaporíjia, indicou o Estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia. Forças ucranianas dizem ter repelido mais de 30 ataques russos.
    • Um convite para o ex-Presidente norte-americano Donald Trump visitar a Ucrânia. A garantia de que não haverá conversações com a Rússia, a menos que Moscovo retire as suas tropas da Ucrânia. O anúncio de uma nova estratégia para “avançar mais depressa”. Estas foram algumas das declarações do Presidente Volodymyr Zelensky numa entrevista à NBC, em que disse que a Ucrânia não vai abdicar da liberdade ao “terrorista de m**** que é o Putin”.
    • O gabinete da Procuradoria-Geral da Ucrânia revelou que já morreram 510 crianças desde fevereiro de 2022, quando começou a guerra na Ucrânia.
    • Pelo menos 28 militares ucranianos morreram e 53 ficaram feridos num ataque russo na sexta-feira durante uma cerimónia militar na região de Zaporíjia, no leste da Ucrânia, confirmou uma fonte militar ucraniana. As autoridades ucranianas abriram uma investigação ao que dizem ter sido um ataque com um míssil balístico russo.
    • A Ucrânia acusou a Rússia de ter lanaçdo mais de 50 bombas aéreas guiadas na região de Kherson nas últimas 24 horas.
    • Num dia em que a Moldávia foi a eleições para escolher os representantes a nível autárquico, a Presidente Maia Sandu, que é pró-União Europeia, acusou a Rússia de interferência no momento eleitoral. “Comprou” votos, “canalizando cinco milhões de dólares para ‘grupos criminosos’, num esforço liderado pelo empresário Ilan Shor ao longo dos dois últimos meses”, afirmou.
    • As forças ucranianas disseram ter destruído o “Pole-21”, um sistema eletrónico de guerra da Rússia. A informação foi avançada no Telegram pelo general ucraniano Oleksandr Tarnavskyi.

  • Incêndio em depósito de munições russo em Donetsk

    Um incêndio deflagrou esta noite num depósito de munições russo na região ucraniana de Donetsk. O armazém fica localizado a cerca de dez quilómetros da fronteira com a região russa de Rostov, segundo noticiou o Kyiv Independent.

  • Ucrânia garante ter repelido mais de 30 ataques russos

    Nas últimas 24 horas, as tropas russas realizaram tentativas infrutíferas para conduzir ações nas direções de Kupiansk, Bakhmut, Avdiivka, Marinka e Zaporíjia, indicou o Estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia.

    Numa atualização sobre os desenvolvimentos no campo de batalha, publicada no Facebook, refere também que as forças ucranianas repeliram mais de 30 ataques russos.

  • Zelensky acusa Rússia de patrocinar Hamas: "Algumas pessoas ainda atiram fósforos neste incêndio"

    Na mesma entrevista, o Presidente ucraniano disse também que a Rússia tem um papel também na guerra no Médio Oriente e que patrocina o Hamas.

    “Esta situação não é nova. É um incêndio que arde entre Israel e a Palestina. Algumas pessoas ainda atiram fósforos neste incêndio. Tenho a certeza de que a Rússia patrocinou o Hamas. E o Irão também”, afirmou Volodymyr Zelensky em declarações à NBC.

    O líder ucraniano disse ainda que está pronto para ir a Israel, acrescentando que qualquer visita oficial estará dependente da situação na frente de guerra e se é possível trazer os cidadãos ucranianos que ficaram impossibilitados de partir.

  • Zelensky: Ucrânia não vai abdicar da liberdade ao "terrorista de m**** que é o Putin"

    O Presidente Volodymyr Zelensky disse hoje que os ucranianos não querem continuar a lutar toda a vida contra a Rússia, mas que não estão prontos para abdicar da sua liberdade.

    “Eu tenho muito poder, mas mesmo que me sinta forte, e eu tenho muita energia, isso não quer dizer que nós queiramos lutar toda a nossa vida, porque como disse o preço é muito elevado. A guerra leva o melhor de nós, os nossos heróis, os nossos melhores homens, mulheres, crianças”, começou por dizer, questionado pela NBC sobre onde vai buscar forças e se alguma vez se sentia derrotado.

    “Mas não estamos prontos para dar a nossa liberdade a este terrorista de m**** que é o Putin. É isso. É por isso que estamos a lutar”, afirmou num novo clip da entrevista divulgada pela NBC.

  • Pelo menos 28 militares ucranianos morreram em ataque russo numa cerimónia militar

    Pelo menos 28 militares ucranianos morreram e 53 ficaram feridos num ataque russo na sexta-feira durante uma cerimónia militar na região de Zaporíjia, no leste da Ucrânia, confirmou hoje fonte militar ucraniana.

    A confirmação foi dada pelo “número dois” da 128.ª Brigada de Infantaria, Oleksii Kucherenko, citado pelo portal de notícias ucraniano inform.zp.ua.

    As autoridades ucranianas confirmaram o sucedido apenas depois de ter sido noticiado na imprensa e nas redes sociais.

    O caso está a ser investigado, indicou o Ministério da Defesa, que dirigiu as condolências às famílias dos militares falecidos.

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, disse que “o mais importante é averiguar a verdade do ocorrido e evitar que este tipo de incidentes se repitam”.

  • Militares ucranianos estão a ponderar nova estratégia para "avançar mais depressa"

    Em entrevista ao canal norte-americano NBC, Volodymyr Zelensky, o Presidente ucraniano, avançou que o país está a ponderar uma mudança na estratégia.

    “Os nossos militares estão a criar planos diferentes, com operações diferentes de forma a podermos avançar mais depressa e a atacar a Federação Russa inesperadamente”, disse o líder ucraniano.

    E, também durante esta entrevista, voltou a dizer que a guerra “não está num impasse”, contrariando as declarações de um militar ucraniano à revista The Economist.

  • Três pessoas feridas em ataque russo na região de Odessa

    Três pessoas ficaram feridas na sequência de um ataque de um míssil a uma infraestrutura na região de Odessa, indica a Ukrinform.

    De acordo com os militares, a Rússia terá lançado um míssil com destino a Odessa e outro dirigido a Dnipropetrovsk. Em Odessa, o ataque danificou edifícios administrativos. Os três feridos são funcionários, explica a Ukrinform.

  • Zelensky recusa falar com Moscovo a menos que tropas russas saiam do país

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou não estar pronto para conversações com a Rússia, a menos que Moscovo retire as suas tropas da Ucrânia.

    “[Os Estados Unidos] sabem que não estou pronto para conversar com terroristas, porque a palavra deles não vale nada”, disse Volodymyr Zelensky à cadeia NBC, comentando relatos de que autoridades dos EUA e da Europa discutiram negociações com o seu Governo para acabar com a guerra com a Rússia.

    Um alto comandante ucraniano disse esta semana que os dois exércitos estavam presos numa guerra de atrito e posições.

    “De momento, não tenho relações com os russos e eles conhecem a minha posição”, afirmou o chefe de Estado ucraniano, acrescentando que o exército deve primeiro abandonar o território, e “só então o mundo poderá iniciar o processo diplomático”. O conflito está numa “situação difícil”, mas não num impasse, salientou.

  • Zelensky convida Trump para visitar Ucrânia e diz que “não pode resolver a guerra”

    O chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, convidou o ex-Presidente americano Donald Trump a visitar o país e testemunhar de perto a guerra com a Rússia, apesar de considerar que “não pode resolver” o conflito.

    As declarações foram feitas em entrevista à NBC, transmitida hoje pelo canal norte-americano, em que Zelensky respondeu a Donald Trump que, em maio, afirmou que poderia pôr fim à guerra contra a Rússia em 24 horas.

    “O ex-presidente Trump mencionou que em 24 horas poderia gerir e pôr fim à guerra. O que posso dizer a esse respeito? Dou-lhe as boas-vindas para que venha”, disse Volodymyr Zelensky.

    Em vez de 24 horas, acrescentou o Presidente ucraniano, bastariam 24 minutos para explicar a Trump que “não pode resolver esta guerra” tão facilmente como acredita.

    Zelensky considerou que, mesmo que Trump tentasse, a paz não seria, neste momento, possível devido à posição do Presidente russo, Vladimir Putin.

    Em maio, Donald Trump, recandidato à presidência dos Estados Unidos, afirmou que poderia resolver a guerra na Ucrânia num dia se fosse eleito, afirmando que o processo de negociação seria “muito fácil”.

    O atual Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitou Kiev em fevereiro, quando se cumpria um ano desde o início da invasão russa.

  • Morreram 510 crianças desde o início da guerra na Ucrânia

    Já morreram 510 crianças desde fevereiro de 2022, quando começou a guerra na Ucrânia. Os números foram divulgados pelo gabinete da Procuradoria-Geral da Ucrânia e citados pela Ukrinform.

    “Até 5 de novembro de 2023, de acordo com dados dos procuradores juvenis, um total de 510 crianças foram mortas e mais de 1.143 ficaram com ferimentos de diferentes níveis de gravidade.”

    As regiões de Donestk e Kharkiv registaram o maior número de ferimentos entre crianças.

  • Guerra em Gaza está a retirar o foco da guerra na Ucrânia, diz Zelensky

    Volodymyr Zelensky, o Presidente ucraniano, admitiu que a guerra no Médio Oriente, entre Israel e o Hamas, está a retirar o foco da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

    Em Kiev, há o receio de que o conflito no Médio Oriente esteja a alterar as prioridades do Ocidente. “A guerra no Médio Oriente, este conflito tira o foco”, disse Zelensky no sábado, em declarações citadas pelo New York Times.

  • Ucrânia abre investigação após soldados morrerem em ataque durante entrega de prémios

    A Ucrânia abriu uma investigação após um alegado míssil balístico russo atingir uma brigada de assalto ucraniana. De acordo com a Reuters, há relatos de que morreram mais de 20 soldados neste ataque, que ocorreu durante uma cerimónia de entrega de prémios.

    “As minhas condolências às famílias dos soldados da 128.ª Brigada de Assalto que morreram”, escreveu nas redes sociais o ministro da Defesa, Rustem Umerov, anunciando também a abertura “de uma investigação completa”.

  • Ucrânia diz que Rússia lançou mais de 50 bombas aéreas guiadas em Kherson nas últimas 24 horas

    A Ucrânia diz que a Rússia lançou mais de 50 bombas aéreas guiadas na região de Kherson nas últimas 24 horas.

    A informação foi partilhada pelas forças militares da Ucrânia este domingo, cita o Kyiv Independent.

  • Rússia atacou área residencial em Kherson

    A Rússia atacou uma área residencial em Kherson durante a manhã deste domingo. De acordo com informação citada pelo Kyiv Independent, o ataque aconteceu por volta das 11 horas locais, menos duas horas em Lisboa. Há registo de danos em habitações.

  • Vídeo mostra escola destruída em Darivka, na região de Kherson

    OleksandrProkudin, governador da região de Kherson, partilhou um vídeo onde é visível a destruição numa escola, na sequência da queda de uma bomba aérea durante a noite.

    O vídeo é partilhado pelo Kyiv Independent, na rede social X (antigo Twitter), onde é explicado que não houve feridos na sequência do ataque.

  • Moldávia vai às urnas este domingo. Presidente do país acusa Rússia de interferência

    Este domingo é dia de eleições na Moldávia, onde os cidadãos vão votar para escolher os representantes a nível autárquico. A Presidente do país, que é vizinho da Ucrânia e ex-membro da União Soviética, Maia Sandu, acusa a Rússia de interferência no momento eleitoral.

    Maia Sandu, que é pró-União Europeia, acusou a Rússia de ter “comprado” votos “canalizando cinco milhões de dólares para ‘grupos criminosos’, num esforço liderado pelo empresário Ilan Shor ao longo dos dois últimos meses”, escreve a Reuters.

    As eleições autárquicas são o último momento eleitoral antes das presidenciais, que estão marcadas para novembro de 2024. Maia Sandu já acusou noutras ocasiões a Rússia de estar a planear afastá-la através de um golpe.

    A Moldávia tem demonstrado vontade de se juntar à União Europeia. No último apelo ao voto, feito na sexta-feira, a Presidente transmitiu que “através dos votos, a Moldávia tem uma oportunidade de se tornar um membro da família europeia”. “Não deixem as aldeias passar para as mãos dos ladrões”, apelou.

    A Moldávia vai eleger cerca de 12 mil representantes locais.

    epa10459417 Moldova's President Maia Sandu attends a joint press briefing with Parliament President Igor Grosu and prime minister nominee Dorin Recean at the presidential building in Chisinau, Moldova, 10 February 2023. The president of Moldova named Dorin Recean as candidate to the premiership of the country hours after Natalia Gavrilita resigned from the post.  EPA/DUMITRU DORU

  • Ucrânia diz que destruiu um sistema eletrónico de guerra da Rússia

    As forças ucranianas dizem que destruíram o “Pole-21”, um sistema eletrónico de guerra da Rússia. A informação foi avançada no Telegram pelo general ucraniano Oleksandr Tarnavskyi.

    “A estação de rádio-eletrónica ‘Pole-21’, criada para suprimir canais de navegação satélite, foi destruída”, explicou o general, sem avançar mais detalhes.

    O Kyiv Independent lembra um relatório feito pelo Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), em setembro, em que se antecipava que a Rússia estava a adaptar as suas estruturas de comunicação e sistemas eletrónicos de guerra.

  • Rússia testa com sucesso míssil balístico intercontinental

    O novo submarino nuclear estratégico Imperador Alexandre III disparou com sucesso o míssil balístico intercontinental Boulava a partir do Mar Branco, indicou o Ministério da Defesa russo.

    Rússia testa com sucesso míssil balístico intercontinental

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