Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    obrigado por nos ter acompanhado. Vamos fechar este neste liveblog. Pode seguir toda a atualidade relativa à guerra na Ucrânia neste link.

    Zelensky: “E se alguém lançasse um ataque a um centro médico em Dallas ou Dresden, Deus nos livre, como seria chamado?”

  • Forças russas entraram na cidade de Siversk, na região de Donetsk

    Um oficial da autoproclamada República Popular de Lugansk disse hoje que as forças russas conseguiram entrar na cidade de Siversk, na região de Donetsk.

    Vitaly Kiselyov, citado pela agência russa TASS, refere que a cidade poderá cair nos próximos dias.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e noite?

    A União Europeia desautorizou hoje as autoridades lituanas ao anunciar que não procura bloquear o transporte ferroviário de bens sancionados pela UE desde a Rússia até ao enclave de Kaliningrado.

    Nas últimas horas, a Ucrânia e a Rússia chegaram a um acordo sobre a exportação de cereais. O Presidente ucraniano considera que estão a ser feitos “progressos significativos” nessa questão para restabelecer o fornecimento de alimentos para o mercado global. Para Zelensky remover a ameaça russa à navegação no Mar Negro significa remover a severidade da crise alimentar global.

    • Antecipando um possível corte de energia russa, o governo húngaro decretou estado de emergência energética, que inclui o pagamento extra pelo gás e eletricidade para as famílias que consumam acima da média.
    • A Ucrânia e a Rússia chegaram a um acordo sobre a exportação de cereais nas negociações que decorreram entre os dois países com a presença de representantes da Turquia e das Nações Unidas.
    • O Presidente ucraniano disse que a Rússia retirou à força quase dois milhões de pessoas da Ucrânia, incluindo centenas de milhares de crianças.
    • Pelo menos 14 pessoas ficaram feridos num ataque com míssil na cidade de Zaporíjia.
    • Um tribunal de Moscovo ordenou que Ilya Yashin, opositor do regime, seja detido por dois meses enquanto decorre uma investigação por alegada divulgação de “informações falsas” sobre o exército.
    • O grupo russo Gazprom afirmou que não poder garantir o bom funcionamento do gasoduto Nord Stream, alegando que está impossibilitado de confirmar se vai recuperar uma turbina alemã em reparação no Canadá.
    • Subiu para 47 o número de mortos do ataque russo com um míssil, que atingiu no sábado um prédio de seis andares na cidade de Chasiv Yar.
    • A Ucrânia cortou as relações diplomáticas com a Coreia do Norte, após o país ter reconhecido a independência das regiões separatistas de Donetsk e de
      Lugansk.
    • O secretário de Estado norte-americano acusou Moscovo de “separar deliberadamente crianças ucranianas dos seus pais e raptar outras de orfanatos antes de as colocar para adoção na Rússia”.
    • Mais de 16 mil pessoas foram detidas na Rússia durante os últimos meses por protestos contra a guerra na Ucrânia, estimam a ONU.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia recusa por completo a hipótese de a Ucrânia abdicar de alguns territórios para se negociar um cessar-fogo. Dmytro Kuleba admitiu que a Ucrânia sofreu, nas últimas semanas, perdas significativas na região de Donbass.
    • O julgamento do soldado russo Vadim Shishimarin, de 21 anos, começou, esta quarta-feira, em Kiev, após o jovem ter recorrido da condenado a prisão perpétua por matar um idoso de 62 anos.

  • Hungria decreta estado de emergência energética antecipando possível corte da Rússia

    O governo húngaro decretou esta quarta-feira o estado de emergência energética, que inclui, entre outras medidas, o pagamento extra pelo gás e eletricidade para as famílias que consumam acima da média, antecipando um possível corte de energia russa.

    “O governo anuncia um estado de emergência energético, para defender os preços máximos de energia para a população” a partir de agosto, revelou o ministro do Interior, Gergely Gulyás, em declarações aos jornalistas.

    O ministro alertou que “não haverá gás suficiente na Europa para a temporada de aquecimento no outono e inverno”, para justificar o pacote do governo que tem sete pontos.

    Entre as medidas, está incluído o aumento do preço do gás e da eletricidade no caso de todas as famílias que consumam mais energia do que a média húngara ou o aumento da produção de gás de 1.500 milhões de metros cúbicos para 2.000 milhões.

    O pacote também introduz a proibição da exportação de transportadores de energia, aumenta a produção de lignito, reinicia a operação da central a carvão de Mátrafüred e permite solicitar a extensão da operação da central nuclear de Paks.

    As quatro unidades da central possuem atualmente autorização de operação até datas entre 2032 e 2037.

    No caso das famílias, o gasto médio é de 210 kW (kilowatt) por mês no caso da eletricidade e 144 metros cúbicos de gás por mês.

    O preço máximo da energia foi introduzido pelo governo do ultranacionalista de Viktor Orbán, em 2013.

  • Zelensky: remover ameaça russa no Mar Negro é remover gravidade da crise alimentar global

    O Presidente ucraniano disse hoje que estão a ser feitos “progressos significativos” para restabelecer o fornecimento de alimentos para o mercado global. Volodymyr Zelensky considera que o sucesso das negociações é necessário não só para a Ucrânia, mas também “para todo o mundo”.

    “Se conseguirmos remover a ameaça russa à navegação no Mar Negro, isso vai remover a severidade da crise alimentar global”, afirmou no discurso diário.

    As declarações do líder ucraniano surgem após o ministro da Defesa turco ter anunciado que a Ucrânia e a Rússia chegaram a um acordo sobre a exportação de cereais. As negociações decorreram hoje entre os dois países em Istambul e contaram com a presença de representantes da Turquia e das Nações Unidas.

  • Turquia diz que Ucrânia e Rússia chegaram a acordo sobre cereais

    A Ucrânia e a Rússia chegaram a um acordo sobre a exportação de cereais nas negociações que decorreram hoje entre os dois países com a presença de representantes da Turquia e das Nações Unidas, relata a Sky News.

    O ministro da Defesa turco anunciou que o acordo para garantir rotas seguras para transportar cereais será assinado na próxima semana, quando todas as partes se voltarem a reunir. Hulusi Akar disse ainda que as delegações concordaram em realizar controlos conjuntos para a verificação dos cereais nos portos.

  • Ataque com míssil em Zaporíjia provoca pelo menos 14 feridos

    Pelo menos 14 pessoas ficaram feridos num ataque com míssil na cidade de Zaporíjia, avança a Ukrinform.

    “A 13 de julho, os militares do país agressor dispararam contra infraestruturas em Zaporíjia. Rockets atingiram uma empresa industrial”, revelou o Gabinete do Procurador-Geral através do Telegram.

  • Dois milhões de ucranianos foram levados à força para a Rússia, diz Zelensky

    A Rússia retirou à força quase dois milhões de pessoas da Ucrânia, incluindo centenas de milhares de crianças, acusou o Presidente ucraniano.

    “Todas estas pessoas estão sem meios para comunicar, foram-lhes retirados os documentos de identificação, estão a ser intimidadas e levadas para áreas remotas da Rússia, para que lhes seja o mais difícil possível regressarem à pátria “, afirmou Volodymyr Zelensky, citado pela Ukrinform.

    O líder ucraniano refere ainda que a Rússia terá criado campos de filtragem em território ocupado, onde cidadãos ucranianos estão a desaparecer: “jovens mulheres estão a desaparecer lá. Acredito que todos entendem o que lhes está a acontecer”.

  • Ucrânia corta relações com Coreia do Norte, após ter reconhecido independência de regiões separatistas

    O ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano anunciou o corte das relações diplomáticas entre a Ucrânia e a Coreia do Norte, depois do país ter reconhecido a independência das regiões separatistas.

    “Consideramos esta decisão uma tentativa de Pyongyang de minar a soberania e integridade territorial da Ucrânia”, referiu o ministério em comunicado, citado pelo The Guardian.

    A notícia surge após a Coreia do Norte reconhecer a independência das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk.

  • Opositor Ilya Yashin detido durante investigação à divulgação de "informações falsas"

    Um tribunal de Moscovo ordenou que Ilya Yashin, um dos poucos opositores do regime que ainda se encontram no país, seja detido por dois meses enquanto decorre uma investigação por alegada divulgação de “informações falsas” sobre o exército russo.

    Yashin, um aliado do crítico do Kremlin Alexei Navalny, é acusado de “desacreditar” o exército. Segundo o The Guardian, se for condenado pode ter de cumprir uma pena até 15 anos de prisão.

    Através do Twitter, Navalny já apelou à libertação imediata de Yashin. “Tudo o que ele disse sobre a guerra repugnante de Putin é verdade”, garantiu.

    Ilya Yashin tem denunciado a invasão russa na Ucrânia e é uma das figuras da oposição em destaque desde os protestos em massa contra o Presidente russo, em 2011 e 2012.

  • Gazprom diz que não garante bom funcionamento do gasoduto Nord Stream

    O grupo russo Gazprom afirmou hoje não poder garantir o bom funcionamento do gasoduto Nord Stream, que serve a Europa, alegando que está impossibilitado de confirmar se vai recuperar uma turbina alemã em reparação no Canadá.

    “A Gazprom não tem na sua posse qualquer documento que permita à Siemens retirar do Canadá o motor de turbina a gás” que Otava disse que quer restituir a Berlim, declarou a Gazprom em comunicado.

    “Nestas condições, não é possível tirar uma conclusão objetiva quanto ao desenvolvimento da situação relativa ao funcionamento em total segurança” do gasoduto, acrescentou o grupo russo.

  • Haia acolhe conferência para garantir punição de crimes de guerra russos

    A cidade de Haia, sede do Tribunal Penal Internacional, acolhe na quinta-feira uma conferência internacional sobre os crimes de guerra cometidos no quadro da invasão russa da Ucrânia, com o objetivo de assegurar que os mesmos não ficam impunes.

    A Conferência de Responsabilização da Ucrânia é coorganizada pelos Países Baixos, pelo gabinete do procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Asad Ahman Khan, e pela Comissão Europeia, e contará com a participação do ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, estando prevista uma intervenção por videoconferência do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    De acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos, a comunidade internacional já tomou medidas importantes para levar à justiça os criminosos internacionais que cometeram crimes na Ucrânia, sendo o principal objetivo desta conferência, que se celebra na “cidade da paz e da justiça”, garantir uma abordagem coordenada para fazer avançar os processos.

  • Novo balanço do ataque a Chasiv Yar aponta para 47 mortos

    Subiu para 47 o número de vítimas mortais do ataque russo com um míssil, que atingiu no sábado um prédio de seis andares na cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk.

    O vice-chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia, Kyrylo Tymoshenko, revelou à CNN que as operações de resgate ainda estão a decorrer.

  • Terminaram as negociações entre a Ucrânia, Rússia, Turquia e ONU sobre cereais

    As negociações sobre a exportação de cereais ucranianos, que decorreram hoje em Istambul, chegaram ao fim, revela a CNN. O encontro juntou representantes da Ucrânia, Rússia, Turquia e das Nações Unidas.

    Turkiye hosts meeting with Russia, Ukraine, UN on shipment of grain

    A reunião surge numa altura na qual se registam preços recordes dos alimentos e surgem alertas sobre um crise alimentar à escala global.

  • Número de refugiados a fugir da guerra atinge mais de nove milhões

    Desde o início da invasão russa, mais de nove milhões de pessoas já cruzaram a fronteira da Ucrânia.

    Segundo a agência das Nações Unidas para Refugiados, citada pela Reuters, foi registada a passagem de um total de 9.136.006 pessoas desde 24 de fevereiro.

  • Rússia está "deliberadamente" a separar crianças ucranianas dos pais, acusa secretário de Estado dos EUA

    O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, acusou Moscovo de “separar deliberadamente crianças ucranianas dos seus pais e raptar outras de orfanatos antes de as colocar para adoção na Rússia”.

    Num comunicado, citado pela Reuters, Blinken refere que a transferência e deportação de pessoas protegidas é “uma grave violação da quarta convenção de Genebra” e um “crime de guerra”.

    Através do Twitter, o secretário de Estado dos EUA pediu à Rússia que “para imediatamente” as operações de filtração na Ucrânia, adiantando que as autoridades russas interrogaram, detiveram e deportaram até 1,6 milhões de ucranianos, incluindo 260 000 crianças.

  • Coreia do Norte reconhece República Popular de Donetsk

    A Coreia do Norte reconheceu hoje a independência da autoproclamada República Popular de Donetsk, avança a agência TASS.

    A informação foi divulgada pelo líder da região separatista russófona, Denis Pushilin, através do Telegram.

    “O status internacional da República Popular de Donetsk e do seu estado continua a fortalecer-se. Esta é uma nova vitória diplomática para nós”, afirmou Pushilin.

    A Coreia do Norte tornar-se, assim, o terceiro país a reconhecer as região como autoridade legítima, após a Rússia e a Síria.

  • UE desautoriza Lituânia e obriga passagem de alguns bens desde Rússia até Kaliningrado

    A União Europeia desautorizou hoje as autoridades lituanas ao anunciar que não procura bloquear o transporte ferroviário de bens sancionados pela UE desde a Rússia até ao enclave de Kaliningrado, noticia o Financial Times.

    Apesar de os bens transacionados desde a União Europeia até à Rússia continuarem alvo de sanções, bens como aço ou cimento (que a Lituânia tinha proibido o transporte) poderão ser transportados por comboio desde a Rússia até Kaliningrado.

    No entanto, o transporte de alguns bens, como os tecnológicos, continua a ser proibido independentemente do meio.

    A Lituânia impôs um bloqueio parcial ao transporte ferroviário de certo bens, o que irritou Moscovo, que prometia retaliar.

  • ONU estima mais de 16 mil russos detidos em protestos contra guerra

    Mais de 16 mil pessoas foram detidas na Rússia durante os últimos meses por protestos contra a guerra na Ucrânia, estimam especialistas das Nações Unidas (ONU), que hoje denunciaram a repressão dos ativistas e jornalistas russos.

    “A censura dos meios de comunicação e das organizações humanitárias, a perseguição de ativistas e as contínuas violações da liberdade de expressão e associação reduziram ainda mais o espaço cívico no país”, consideraram os peritos da ONU num comunicado.

  • MNE ucraniano admite derrotas na região de Donbass

    O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, admitiu hoje que a Ucrânia sofreu, nas últimas semanas, perdas significativas na região de Donbass.

    No entanto, o chefe da diplomacia ucraniana afirmou, em entrevista à Associated Press, que a Ucrânia dispõe de pessoas suficientes para se juntarem às Forças Armadas. “O nosso objetivo que temos nesta guerra é a nossa sobrevivência. Quando se luta pela sobrevivência, não há escolha. Tem de se lutar.”

    Dmytro Kuleba mostra-se confiante de que a Ucrânia vai conseguir libertar as regiões ocupadas pela Rússia. “Uma vez que os territórios estejam libertados, a grande maioria das pessoas vai queimar o seu passaporte russo tranquilamente nas suas lareiras”, indicou o MNE ucraniano.

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