Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Continuaremos a acompanhar a evolução da guerra na Ucrânia, agora neste liveblog. Fique connosco — e obrigado por nos ler.

  • MNE da UE lançam missão de formação para Ucrânia e mais sanções ao Irão

    Os chefes de diplomacia da União Europeia (UE) deverão aprovar esta segunda-feira em Bruxelas o lançamento da missão de formação militar às Forças Armadas da Ucrânia e aprovar mais sanções ao Irão, pela repressão de manifestações pacíficas.

    Estas decisões deverão ser adotadas pelos 27 num Conselho de Negócios Estrangeiros que englobará, na terça-feira, uma reunião ao nível de ministros da Defesa da UE, na qual será também discutida a missão de treino da UE ao exército ucraniano, cujo lançamento deverá ter a “luz verde” dos chefes de diplomacia na segunda-feira.

    Proposta em agosto passado pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, a pedido das forças ucranianas, esta missão tem como objetivo treinar, em solo da UE — designadamente Alemanha e Polónia –, cerca de 15 mil militares ucranianos.

    A missão de formação, que integrará militares portugueses, tal como revelou o ministro João Gomes Cravinho na reunião de chefes de diplomacia da UE em outubro na qual a missão foi acordada, terá um mandato inicial de dois anos, com um orçamento de mais de 100 milhões de euros.

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas

    A situação em Kherson continua a ser monitorizada. Mesmo estando esta região nas mãos dos ucranianos, Zelensky alertou para a possibilidade de ataques russos e avisou que existem ainda muitas minas deixadas pelas forças russas neste território. Deixamos um resumo dos principais acontecimentos das últimas horas:

    • Zelensky denunciou “atrocidades” russas em Kherson e disse que já foram registados “mais de 400 crimes de guerra”. O Presidente ucraniano deixou ainda um aviso: “O nível de ataques russos não está a diminuir”.
    • Putin ordenou o regresso a casa dos estudantes russos abrangidos pela “mobilização parcial” de setembro, que tinham sido enviados para as regiões de Donetsk e Lugansk.
    • Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo, acusou o Ocidente de estar a “militarizar” os países do Sudeste Asiático, numa tentativa de prejudicar os interesses da China e da Rússia na região.
    • Os Estados Unidos avisaram que, mesmo que a guerra na Ucrânia chegue ao fim, algumas das sanções impostas à Rússia poderão continuar em vigor.
    • Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul afirmaram este domingo que a Rússia não deve utilizar uma arma nuclear “em circunstância alguma” e condenaram Moscovo por usar essa ameaça para “coagir e intimidar”.
    • Joe Biden Presidente dos Estados Unidos, chegou durante a tarde a Bali, na Indonésia, para participar na cimeira do G20.
    • E o recém-eleito secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, falou sobre a guerra na Ucrânia e apontou igual responsabilidade aos Estados Unidos e à Rússia no escalar da guerra. “Condenamos todo o processo de instigação”.

  • "As maiores responsabilidades [da guerra] estão nos EUA, NATO, UE e Rússia do que propriamente no povo ucraniano", diz líder do PCP

    Recém-eleito secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo aponta igual responsabilidade aos Estados Unidos e à Rússia no escalar da guerra que assola a Ucrânia. “Condenamos todo o processo de instigação.”

    “As maiores responsabilidades [da guerra] estão nos EUA, NATO, UE e Rússia do que propriamente no povo ucraniano”, diz líder do PCP

  • Zelensky denuncia "atrocidades" russas em Kherson e "mais de 400 crimes de guerra"

    O Presidente da Ucrânia deixou um aviso este domingo: “O nível de ataques russos não está a diminuir”. Zelensky disse ainda que “estão a ser encontrados corpos de civis e soldados”.

    Zelensky denuncia “atrocidades” russas em Kherson e “mais de 400 crimes de guerra”

  • Putin ordena o regresso a casa dos estudantes russos abrangidos pela "mobilização parcial" de setembro

    O Presidente russo ordenou a desmobilização dos estudantes russos que tinham enviados para as regiões de Donetsk e Lugansk, no âmbito da “mobilização parcial” de final de setembro.

    A informação foi avançada este sábado pelo porta-voz do Kremlin, citado pela agência de notícias russa Ria Novosti.

    “Atualmente, a forças populares milicianas estão integradas nas Forças Armadas da Federação Russa. Putin deu instrução para que os estudantes [enviados para Donetsk e Lugansk, ainda antes dos referendos para a integração destes território na Federação Russa] fossem desmobilizados e regressassem aos seus locais de origem para continuar os seus estudos”, referiu Dmitry Peskov.

    No final de setembro, Putin ordenou uma “mobilização parcial” de cerca de 300 mil homens que deveriam reforçar o esforço de guerra em território ucraniano. Um mês mais tarde, o líder russo fez novo anúncio, dessa vez sobre a conclusão dessa mobilização.

    Agora, e de acordo com o porta-voz do Kremlin, Putin ordenou que os estudantes que tinham sido enviados para aquelas regiões regressem a casa, na Rússia. O mais recente anúncio acontece depois de uma sucessão de reconquistas de território por parte das forças ucranianas, nomeadamente na zona sul e sudeste do país (com a reconquista de Kherson, durante a última semana, como ponto alto dessas vitórias de Kiev).

    Incluídos nessa “mobilização parcial” para tentar reforçar a capacidade militar na Ucrânia, os estudantes que se encontrassem a estudar a tempo inteiro ou a tempo parcial estavam também abrangidos por esse decreto do final de setembro. Foi-lhes concedida, na altura, uma moratória no seu percurso académico.

  • Lavrov acusa o Ocidente de estar a "militarizar" o Sudeste Asiático

    Em declarações citadas pela Al Jaazera, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo Serguei Lavrov acusou o Ocidente de estar a “militarizar” os países do Sudeste Asiático numa tentativa de minar os interesses da China e da Rússia na região.

  • Estados Unidos avisam que algumas sanções impostas à Rússia podem manter-se, mesmo depois do fim da guerra

    Mesmo que a guerra na Ucrânia termine, algumas das sanções impostas à Rússia poderão continuar. O anúncio foi feito este domingo por Janet Yellen, secretária de Estado do Tesouro dos Estados Unidos.

    De acordo com a informação avançada pelo Wall Street Journal, a secretária de Estado norte-americana entende que não existe qualquer esforço da Rússia para chegar a um acordo em relação à invasão da Ucrânia.

    “Suponho que, existindo algum acordo de paz, o ajuste das sanções é possível”, disse Janet Yellen, a propósito das reuniões entre os líderes do G-20, na Indonésia. E acrescentou: “Provavelmente algumas sanções deverão permanecer em vigor”.

  • EUA, Japão e Coreia do Sul condenam ameaças russas sobre armas nucleares

    Os três líderes afirmaram que a Rússia não deve utilizar uma arma nuclear “em circunstância alguma” e condenaram Moscovo por usar essa ameaça para “coagir e intimidar”.

    EUA, Japão e Coreia do Sul condenam ameaças russas sobre armas nucleares

  • Biden já está na Indonésia para a cimeira do G20

    Joe Biden já chegou a Bali, na Indonésia, onde a partir desta terça-feira decorre a cimeira do G20.

    Já amanhã, ainda antes do início da cimeira, Biden reunirá com o Presidente da China Xi Jinping, para uma reunião em que a guerra na Ucrânia será tema central.

  • COP27: Ucrânia alerta para o impacto ambiental da guerra

    No âmbito da COP27, a delegação ucraniana tem alertado para o impacto ambiental da invasão russa, posição que foi hoje repetida por Svitlana Grynchuk, ministra adjunta do Ambiente.

    A invasão tem morto a vida selvagem, gerando poluição e causando a instabilidade social. O estado terrorista continua a atacar as nossas centrais energéticas com misseis. O nosso ambiente está sob ameaça por causa deste ataque terrorista”, sustentou.

    “Não é simplesmente uma guerra, é terrorismo de estado e ecocídio”, declarou Grynchuk, acrescentando que um quinto do território protegido na Ucrânia foi destruído pela guerra – só a contaminação dos solos férteis terá tido um impacto de 11,4 mil milhões de euros.

  • Lavrov: Cimeira do G20 não se deve concentrar em "ameaças imaginárias"

    A poucos dias do início da cimeira do G20, Moscovo declarou que o encontro mundial de líderes deve servir para discutir “ameaças reais, ao invés de imaginárias”.

    Em comunicado citado pela Reuters, o ministério os Negócios Estrangeiros defendeu que “O G20 é chamado a reunir para discutir questões socioeconómicas. Expandir esta agenda para áreas relacionadas com a paz e a segurança, como muitos países estão a planear fazer, não é viável. Seria uma incursão direta naquilo que são as responsabilidades do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e vai minar a atmosfera de confiança e cooperação do G20″

    A posição manifestada pelo Kremlin surge numa altura em que se espera que os líderes mundiais, entre eles o Presidente norte-americano Joe Biden, utilizem o fórum como uma oportunidade de grande visibilidade para condenar a invasão russa.

  • Forças ucranianas recuperam controlo de 60 localidades em Kherson, revela Zelensky

    O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou no sábado que as forças militares ucranianas recuperaram o controlo de mais de 60 localidades em Kherson, após a retirada do exército russo dessa região do sul do país.

    A partir desta noite, as forças de defesa recuperaram o controlo em mais de 60 localidades na região de Kherson e a polícia começou a tomar medidas de estabilização”, assegurou o presidente ucraniano no seu habitual discurso noturno transmitido nas redes sociais.

    Zelensky adiantou que os especialistas em desativação de bombas “têm muito trabalho a fazer” neste território, tendo em conta que quase 2.000 engenhos explosivos já foram removidos, caso de minas, armadilhas e munições por explodir.

  • Destruição de infraestruturas críticas leva a escassez de água e medicamentos em Kherson, alertam autoridades

    Volodymyr Zelensky revelou no sábado que as forças russas destruíram infraestruturas cruciais em Kherson antes de abandonarem a cidade.

    No seu habitual discurso noturno nas redes sociais, o Presidente ucraniano afirmou que “antes de fugirem de Kherson, os russos destruíram todas as infraestruturas críticas: comunicações, abastecimento de água, aquecimento e eletricidade”.

    Citado pela Reuters, o presidente da câmara de Kherson, Roman Holovnia terá dito na televisão que “a cidade está a atravessar uma escassez crítica de água. Não há medicamentos suficientes, não há pão que chegue porque não o podemos cozer – não temos eletricidade”.

  • 650 soldados russos mortos só no sábado

    O ministério da Defesa ucraniano revelou este sábado que mais de 650 soldados russos foram mortos em combate nas últimas 24 horas. A revelação foi feita através das redes sociais do ministério.

  • Treino militar da era soviética vai regressar às escolas russas em 2023

    As informações dos serviços de inteligência do Reino Unido relatam que o treino militar da era soviética deverá regressar às escolas da Rússia em setembro de 2023.

    O anúncio terá sido feito a 9 de novembro por Sergey Kravstov, ministro da Educação russo.

    Durante a era soviética, os estudantes tinham treinos militares obrigatórios nas escolas, um programa que terminou em 1993. Os treinos incluíam não só o que fazer em situação de ataque químico e nuclear ou primeiros-socorros mas também a como manejar e disparar uma arma.

    O relatório da Defesa britânica refere que esta não é a primeira vez em que os russos tentam “ressuscitar” este programa: em 2014 já foi feita uma tentativa.

    “Este treino tem provavelmente a intenção de preparar os estudantes para terem competências militares”, é explicado, e “para aumentar os números de mobilização” dos mais jovens.

  • “Não houve acordo”. Guerra na Ucrânia impede comunicado final da cimeira da Ásia Oriental, diz ministro russo

    A cimeira da Ásia Oriental, em que participam Estados Unidos e Rússia, terminou em Phnom Penh sem um comunicado conjunto devido a referências à guerra na Ucrânia, anunciou o chefe da diplomacia russa.

    Não houve acordo”, disse Serguei Lavrov numa conferência de imprensa após a cimeira que juntou a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e os seus principais parceiros.

    Os Estados Unidos e os seus aliados insistem numa linguagem absolutamente inaceitável em relação à situação na Ucrânia, pelo que será emitida uma declaração presidencial”, disse Lavrov, citado pela agência espanhola EFE.

    Russian Foreign Minister Sergey Lavrov in Ethiopia

    A cimeira juntou na capital do Camboja os 10 países da ASEAN e Austrália, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Índia, Japão, Nova Zelândia, Rússia e União Europeia. A ASEAN é formada por Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Myanmar (antiga Birmânia), Singapura, Tailândia e Vietname.

    A reunião juntou na mesma sala Serguei Lavrov, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas

    Apesar de Kherson estar já sob o domínio ucraniano, as autoridades continuam a alertar para possíveis ataques russos. Além disso, é necessário concluir as operações de neutralização de minas deixadas pelas tropas russas nesta região. Deixamos um resumo dos principais acontecimentos das últimas horas:

    • O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, propôs-se, este sábado, a recordar os objetivos de Moscovo na guerra com a Ucrânia. “Lembrem-se de que é a Rússia que protege os seus cidadãos. E é exatamente o que o nosso país está a fazer, e já fez as terras russas originais. E esse retorno [das terras originais] vai continuar”, disse.
    • Numa mensagem publicada no Telegram, Zelensky fez uma promessa: as “bandeiras ucranianas sairão à rua” na Crimeia. “Não deixaremos ninguém para trás. Será assim em Genichesk e Melitopol. Chegaremos a todas as cidades e vilas no Donbass. E na Crimeia, onde as bandeiras ucranianas sairão às centenas às ruas no dia da libertação”.
    • Putin falou com o Presidente do Irão, Ebrahim Raisi. De acordo com um comunicado do Kremlin, o diálogo entre os dois chefes de Estado terá servido sobretudo para fortalecer os laços de cooperação económica e política entre os países.
    • A Rússia decidiu proibir a entrada de navios estrangeiros no mar de Azov. “É proibida a transferência para o norte de navios carregados fora do território russo”, referiu a autoridade marítima turca, que citou a administração russa.
    • Em Kherson, foi decretado recolher obrigatório e limite de entradas e saídas da região nos próximos dias. Entre as 17h e as 8h00, os habitantes desta região terão de ficar dentro das suas casas.

  • Em Mykolaiv, militares ucranianos procuram minas deixadas pelo exército de Putin

    Apesar de a Ucrânia ter conseguido reconquistar Kherson, as tropas russas não pararam de atacar outras regiões do território ucraniano. Em Mykolaiv, registou-se esta sexta-feira uma ofensiva russa e morreram, pelo menos, sete pessoas. Agora, militares ucranianos procuram minas deixadas pelo exército de Putin.

    De-mining battalion continue its efforts to find and eliminate mines in Mykolaiv Oblast

    Minas recolhidas pelos miliares ucranianos

    De-mining battalion continue its efforts to find and eliminate mines in Mykolaiv Oblast

    Mykolaiv foi alvo de um ataque russo esta sexta-feira. Morreram, pelo menos, sete pessoas

    De-mining battalion continue its efforts to find and eliminate mines in Mykolaiv Oblast

    Exército russo deixou inúmeras minas espalhas por Mykolaiv, que estão agora a ser recolhidas pelos soldados ucranianos

    De-mining battalion continue its efforts to find and eliminate mines in Mykolaiv Oblast

    Soldado ucraniano durante uma operação de neutralização de minas

  • Kherson. Recolher obrigatório e limite de entradas e saídas da região nos próximos dias

    As tropas russas abandonaram Kherson esta sexta-feira, a Ucrânia reconquistou a cidade, mas ainda não foi descartada a hipótese de novos ataques de Moscovo. E as autoridades têm alertado a população, sobretudo para não regressarem já para suas casas.

    Este sábado, avançou a CNN, foi decretado pela administração regional de Kherson o recolher obrigatório, entre as 17h e as 8h00 e as entradas e saídas de Kherson serão também limitadas. Estas medidas de prevenção começaram a ser implementadas este sábado e ainda não foi indicada data para o seu fim.

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