Momentos-chave
Atualizações em direto
  • Ataques russos deixam cidade em Sumy sem energia

    A administração regional militar de Sumy, na fronteira da Ucrânia com a Rússia, relatou um ataque com drones russos contra a comunidade de Shostky. Foram atingidas “instalações de infraestruturas críticas”, que deixaram a cidade sem energia. Os serviços de emergência estão em ação e as consequências do ataque ainda estão a ser analisadas, adianta a administração numa mensagem no Telegram.

  • Jack Teixeira condenado a 15 anos de prisão por divulgar segredos do Pentágono

    O lusodescendente Jack Teixeira foi hoje condenado a 15 anos de prisão, num tribunal federal de Boston, depois de ter divulgado segredos militares norte-americanos num canal de Discord em que estava com outros jovens, relata um jornalista do Boston 25 no tribunal.

    A história de Jack Teixeira: lusodescendente, respeitado no Discord, inimigo público dos Estados Unidos

    Teixeira, militar de 22 anos, já se tinha declarado culpado. A defesa pedia 11 anos, enquanto os procuradores apontavam para 17. A defesa pede ainda que a pena seja cumprida numa instalação federal perto de casa ou numa instalação especializada em questões de saúde mental.

  • Zelensky e Trudeau "coordenaram passos" a tomar na Cimeira do G20

    A menos de uma semana da cimeira do G20, no Rio de Janeiro, Volodymyr Zelensky falou ao telefone com Justin Trudeau, para “coordenar passos”, segundo o Presidente ucraniano relatou no X. “Sublinhámos a importância da posição ucraniana para uma paz justa e duradoura e discutimos o fortalecimento da nossa cooperação de defesa para dar resposta às necessidade imediatas da Ucrânia”, acrescentou.

    Em cima da mesa também esteve a adesão da Ucrânia à NATO e a utilização de armas ocidentais contra alvos na Rússia, dois dos tópicos que têm marcado muitas das conversas do chefe de Estado ucraniano com os líderes internacionais ao longo deste ano.

  • Administração regional de Kharkiv afirma que vai construir hospital subterrâneo

    Oleh Syniehubov, o administrador regional de Kharkiv, anunciou hoje planos para construir um complexo subterrâneo por baixo do hospital regional. Esta solução procura dar respostas aos ataques russos que tem assolado a região desde o início da invasão em 20222. “As infraestruturas médicas são uma prioridade e temos que garantir que nos adaptamos para dar resposta aos desafios que enfrentamos”, justificou Syniehubov, num encontro do Congresso regional, citado pela Ukrinform.

    O complexo subterrâneo vai incluir urgências, salas de operações, unidades de cuidados intensivos, alas de pediatria, obstetrícia, doenças infecciosas e um centro oncológico, que estava a ser construído no hospital em 2022 e nunca foi concluído.

  • 700 voluntários já se candidataram à Legião Ucraniana, anuncia Ministério da Defesa

    Um porta-voz do Ministério da Defesa ucraniano anunciou que a Legião Ucraniana, um ramo das Forças Armadas para voluntários internacionais, já conta com quase 700 candidaturas, principalmente emigrantes ucranianos na Europa e cidadãos polacos.

    A Legião foi criada em 2022, logo após a invasão russa. Neste momento, os voluntários assinam contratos de três anos, sendo obrigados a cumprir pelo menos seis meses, depois de um período de formação na Polónia. “O primeiro grupo já assinou contratos e enviado para formação. Não são só representantes da Polónia — incluem ucranianos que vivem na República Checa, Alemanha, Irlanda. Vêm de enquadramentos profissionais diferentes. Alguns têm especialidades militares, outros não, mas todos têm de realizar treino básico militar com instrutores de países da NATO”, avançou o porta-voz Dmytro Lazutkin, citado pela Ukrinform.

  • Ucrânia e Finlândia assinam acordo de 50 milhões para projetos de reconstrução

    O ministro das Finanças da Ucrânia e o ministro do Comércio Externo da Finlândia assinaram hoje um acordo para um empréstimo a Kiev de 50 milhões de euros, a ser entregues em 2025. O valor será atribuído ao abrigo do Fundo de Investimento Finlandês-Ucraniano e será utilizado para financiar projetos de desenvolvimento e reconstrução na Ucrânia.

    “A Finlândia é um parceiro confiável e um amigo leal. O apoio militar, humanitário e financeiro entregue pelo governo finlandês ajuda-nos a providenciar os recursos necessários em tempo de guerra”, salientou o ministro ucraniano Serhiy Marchenko, citado num comunicado do Ministério.

  • Presidente da Rússia? Navalnaya admite ter "ambições políticas" e quer ver Putin "preso numa cadeia russa"

    Na Web Summit, viúva de Navalny assume que quer ter um “papel de liderança política” na Rússia e quer voltar ao país no futuro. Ataca Putin — o “líder de uma máfia” — e defende apoio à Ucrânia.

    Presidente da Rússia? Navalnaya admite ter “ambições políticas” e quer ver Putin “preso numa cadeia russa”

  • Zelensky anuncia novas sanções contra a Rússia

    Volodymyr Zelensky, na mensagem diária publicada nos seus canais oficiais, revelou ter assinado “vários decretos” sobre novas sanções contra a Rússia, tanto entidades como indivíduos, que “trabalham para os interesses do Estado agressor e lhe dão a oportunidade de evitar a responsabilidade pela guerra”.

    Adicionalmente, indica que ainda irá conversar com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, com o objetivo de fortalecer as “posições comuns e proteger a Ucrânia e todos os aliados do desejo constante da Rússia de causar ainda mais danos através da guerra”.

    O Presidente da Ucrânia realça também os novos embaixadores que começaram os seus serviços no país, referindo ter conversado com todos os representantes da Grécia, Albânia, Japão e Egito. “Juntos temos de fazer todos os possíveis para restaurar integralmente o direito internacional, apoiar a Ucrânia e a justiça humana — o que todos os países merecem”.

  • Orçamento de Estado da Ucrânia inclui 1,2 mil milhões de euros para produção de armamento

    De acordo com o ministro das Indústrias Estratégicas da Ucrânia, Herman Smetanin, o Orçamento de Estado do país para 2025 inclui cerca de 1,2 mil milhões de euros para produção de armamento. Este valor representa um acréscimo superior a 79 milhões de euros face ao orçamento anterior, de acordo com The Kyiv Independent.

    O orçamento foi aprovado pelo governo ucraniano a 13 de setembro e prevê cerca de 50 mil milhões de euros para o setor da Defesa, cerca de 26,3% do PIB da Ucrânia. A votação no parlamento está prevista para dia 1 de dezembro.

  • Ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha: "Não haverá paz se os europeus não se sentarem à mesa das negociações"

    “Independentemente de como terminaram as eleições nos EUA, é importante que a Alemanha e a Europa se mantenham do lado da Ucrânia”, afirmou a ministra alemã dos Negócios Estrangeiros esta tarde, durante a conferência de Política Externa de Berlim, citada pela Ukrinform.

    Annalena Baerbock reforçou a posição da Alemanha de apoio a Kiev, referindo que a “paz no continente só é alcançável com a Ucrânia”. Para a chefe da diplomacia alemã, faz todo o sentido que exista representação de países como os EUA na mesa de negociação para um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia. No entanto, afirma que este acordo só se concretizará, se os europeus estiverem também presentes no diálogo. “Também precisamos de garantias e apoio de outros países não-europeus mais próximos de Vladimir Putin”, refere.

    “A Ucrânia não pode ficar à espera que mísseis passem à fronteira”, adiciona Baerbock, fazendo referência à eterna discussão sobre o uso de mísseis de longo alcance em território russo, acrescentando que “a única estratégia defensiva para grandes cidades é a prevenção total de mísseis e drones no ar”. Segundo a ministra, “talvez algumas coisas que não eram plausíveis no início passem a ser possíveis agora ou amanhã”.

  • Europa promete investir na Defesa. "Falta a ação"

    Ana Miguel dos Santos diz que não basta a Europa dizer que gastará mais na Defesa e que é preciso materializar as palavras. Acrescenta que Netanyahu dará sinal interno de que EUA continuam a ajudar.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Europa promete investir na Defesa. “Falta a ação”

  • Viúva de Navalny reconhece que ser oposição a Putin é "muito perigoso", mas promete que não vai "parar"

    Interrogada sobre se se sente segura no seu papel de líder da oposição russa, Yulia Navalnaya diz que não pensa muito sobre isso. “Quero uma Rússia pacífica e democrática. Estou nessa direção.”

    “Provavelmente pode ser perigoso, pode ser muito perigoso. Não significa que tenhamos de parar. Temos de mostrar esse exemplo. O meu marido sacrificou a vida na luta contra esse regime”, afirmou a viúva de Alexei Navalny.

    “Peço a todas as pessoas na Rússia e no mundo: não tenham medo de ditadores. Damos-lhes o poder quando temos medo”, rematou Yulia Navalnaya.

  • "Precisamos de apoiar a Ucrânia", defende Yulia Navalnaya

    Sobre a guerra na Ucrânia, Yulia Navalnaya defende que o mundo deve apoiar o país liderado por Volodymyr Zelensky. “Foi o regime de Vladimir Putin que começou [o conflito]. Precisamos de apoiar a Ucrânia. A Ucrânia defende a sua própria independência”, frisou.

    A tarefa de apoiar a Ucrânia deve contar, segundo a viúva de Alexei Navalny, com o apoio de “todo o mundo”.

  • Navalnaya sobre Trump: "Veremos. Os EUA têm instituições democráticas muito fortes, ao contrário da Rússia"

    Questionada na Web Summit sobre a eleição de Donald Trump para Presidente eleito dos Estados Unidos da América — e a alegada proximidade do magnata com Vladimir Putin — Yulia Navalnaya prefere esperar para “ver” como o republicano “trabalha”.

    “É muito importante lembrar que os Estados Unidos têm instituições democráticas muito fortes, ao contrário da Rússia que tem apenas um Presidente”, salienta a viúva de Alexei Navalny.

    Neste sentido, a mulher acredita que, se o sistema político sentir “qualquer ameaça” de Donald Trump ou mesmo da Rússia, haverá forma de “lutar” contra essa ameaça.

  • Presidente da Rússia? Navalnaya assume que tem "ambições políticas"

    Yulia Navalnaya assumiu igualmente que tem “ambições políticas” na Rússia e que deseja assumir um “papel de liderança política”, almejanado candidatar-se à presidência da Rússia, fazendo frente a Vladimir Putin.

    Apesar disso, Yulia Navalnaya comentou que o marido, caso fosse vivo, estaria “surpreendido” pela sua atitude. “Nunca esperei por isto. Nunca esperei estar aqui [Web Summit] atrás de uma audiência.”

    Depois, Yuliya Navalnaya voltou a recordar o marido, que se tornou um dos “políticos da oposição mais famosos durante uma ditadura”. “Nunca teve acesso à televisão. Mas tornou-se um dos líderes da oposição mais conhecidos do mundo.”

    A mulher sente que tem de continuar o legado do marido ao fazer frente ao regime russo.

  • Navalnaya quer ver Putin, o "líder de uma máfia", detido "numa prisão russa" a ver a Rússia a "transformar-se numa democracia"

    Na segunda intervenção na Web Summit, a viúva de Alexei Navalny, Yulia Navalnaya, assumiu que quer ver o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, a quem chamou “líder de uma máfia”, detido numa “prisão russa” a assistir a Rússia a “transformar-se numa democracia”.

    “Eu amo o meu país. É um criminoso que lidera o meu país. Vi a luta do meu marido por anos”, afirmou Yulia Navalnaya, acrescentando que, apesar de tudo, não sente “irritação”. “Quero justiça.”

    “Quero Vladimir Putin numa prisão russa. Cometeu todos estes crimes na Rússia, começou a guerra, matou dissidentes, pôs muitas pessoas na prisão. Quero que ele assista a Rússia a transformar-se numa sociedade democrática”, prosseguiu a viúva de Alexei Navalny.

    A mulher expressa novamente o desejo de querer viver na Rússia. “Amo o meu pais. As minhas crianças amam o país. Por é que vamos dar o país a Putin? Vamos mudar o nosso país”, disse ainda.

  • Macron afirma que Europa está determinada a gastar mais em defesa

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou hoje em Paris perante o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, que a Europa “está determinada a gastar mais” em defesa, garantindo como “prioridade absoluta” o apoio à Ucrânia.

    A Europa “evitou suportar o fardo da sua própria segurança durante demasiado tempo”, afirmou o chefe de Estado francês aos jornalistas no Palácio do Eliseu, considerando que os europeus estão “determinados a gastar mais” na sua própria defesa devido aos conflitos internacionais.

    Segundo o Presidente francês, o destacamento de soldados norte-coreanos para combater pela Rússia constitui uma “grave escalada” no conflito na Ucrânia, sublinhando que o apoio ao país “continua a ser uma prioridade absoluta”, numa altura em que a vitória de Donald Trump nas presidenciais dos Estados Unidos trouxe incerteza sobre o futuro do apoio norte-americano a Kiev.

    Segundo Emmanuel Macron, a colaboração existente entre a Rússia, a Coreia do Norte, a China e o Irão, com a partilha de conhecimentos especializados em tecnologia de mísseis e o apoio financeiro, ameaça a paz e a segurança da Europa e do resto do mundo. “A NATO encontra-se num momento importante. Precisamos de uma Ucrânia forte, de uma Europa forte e de uma aliança forte”, afirmou Macron, defendendo que uma “Europa forte a longo prazo exige uma base industrial europeia mais forte” com garantias de mais empregos e benefícios para a sociedade, “num esforço sustentável”.

    O Presidente francês, que defende “uma aliança forte capaz de dissuadir” os inimigos da NATO, sublinhou a importância da construção de um “pilar europeu” de segurança transatlântica, algo que “a administração americana espera, e com razão, dos europeus no seio da Aliança”.

    “Esta agenda de autonomia estratégica europeia torna possível ter mais dinheiro e construir capacidades, autonomia europeia e a capacidade de cooperar dentro da aliança com os nossos aliados não europeus”, acrescentou Macron.

  • Foi vaiada por ucranianos e emocionou-se a recordar o marido. Na Web Summit, Navalnaya foi obrigada a falar sobre a guerra na Ucrânia

    Num discurso sobre autocracia e tecnologia, viúva de Alexei Navalny foi vaiada por manifestantes ucranianos. Garantiu, na Web Summit, que é “contra a guerra na Ucrânia”: “Devia ter terminado ontem”.

    Foi vaiada por ucranianos e emocionou-se a recordar o marido. Na Web Summit, Navalnaya foi obrigada a falar sobre a guerra na Ucrânia

  • Presidente da Finlândia quer que plano de Trump para acabar a guerra seja levado a sério

    “Nós, na Europa e no resto do mundo, temos de perceber que Donald Trump está muito empenhado em conseguir um acordo de paz o mais rapidamente possível”, afirmou Alexander Stubb à Bloomberg.

    De acordo com o Presidente da Finlândia, existe uma margem de tempo relativamente curta para estas negociações promovidas por Trump, sendo entre o dia das eleições e o dia da sua tomada de posse.

    Para Stubb, existem quatro condições que devem ser salvaguardadas de modo a poder alcançar a paz na Ucrânia: território, garantias de segurança, justiça e reconstrução.

  • França e Reino Unido unem esforços na pressão a Biden para autorizar Ucrânia a usar mísseis de longo alcance antes de Trump tomar posse

    Líderes do Reino Unido e França correm contra o tempo na esperança de conseguir, antes de Trump tomar posse, autorização dos EUA para que a Ucrânia possa usar mísseis de longo alcance na Rússia.

    França e Reino Unido unem esforços na pressão a Biden para autorizar Ucrânia a usar mísseis de longo alcance antes de Trump tomar posse

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