Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Rússia declara estado de emergência na região de Belgorod

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • EUA garantem que não estiveram envolvidos na ofensiva ucraniana em Kursk

    Os Estados Unidos afirmaram hoje que não estiveram envolvidos nem foram informados antecipadamente da ofensiva da semana passada das forças ucranianas na região fronteiriça russa de Kursk.

    “Não tivemos nada a ver com isso. Cabe aos ucranianos falar sobre as suas operações militares. A nossa política não se alterou a este respeito. O que vamos continuar a fazer, como temos feito nos últimos dois anos, é continuar a prestar à Ucrânia a assistência de que necessita”, disse aos jornalistas a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

    A representante da administração de Joe Biden recordou que a Rússia “está a atacar a soberania e a liberdade da Ucrânia” e que a população ucraniana tem sido “incrivelmente corajosa”.

    “Mas nós não nos envolvemos. Continuaremos a falar com os ucranianos sobre a sua abordagem, mas é a eles que compete falar. Esta é a guerra da Rússia. É a sua invasão e agressão a um país soberano e os ucranianos têm sido incrivelmente corajosos na sua luta”, afirmou.

  • Borrell diz que contraofensiva de Kiev força Rússia a recuar para o seu território

    O chefe da diplomacia da União Europeia (UE) Josep Borrell, afirmou hoje que a contraofensiva ucraniana na região de Kursk está a forçar as forças invasoras russas a recuarem para o seu território.

    “[O Presidente russo Vladimir] Putin não conseguiu quebrar a resistência da Ucrânia contra a sua invasão injustificada, e agora vê-se obrigado a retirar para o interior do território da Rússia”, indicou Borrell através da rede social X.

    Na mesma mensagem, indicou ter contactado com o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitro Kuleba, sobre “os últimos acontecimentos na frente e a contraofensiva de Kursk”.

  • Rússia está a mover tropas de Kaliningrado para Kursk, avisa ministro da Lituânia

    Volodymyr Zelensky reuniu-se hoje com o ministro da Defesa da Lituânia, para debater o apoio do país Báltico a Kiev, principalmente no desenvolvimento de uma indústria nacional de defesa. Durante a reunião Laurynas Kasčiūnas avisou o Presidente ucraniano que Moscovo estará a mover tropas de Kaliningrado, o enclave russo no Báltico, para Kursk.

  • Senadora russa pede punição de bloggers militares que difundam “notícias falsas” sobre Kursk

    A senadora russa Natalia Kosikhina instou hoje à punição dos bloggers militares russos que difundam “notícias falsas” sobre a situação em zonas fronteiriças da Rússia, incluindo na região de Kursk, desde 06 de agosto atacada por tropas ucranianas.

    “É importante que estes cidadãos compreendam e se apercebam das consequências que podem sofrer pelas suas declarações imprudentes, especialmente quando se trata de uma região onde foi imposto o regime da operação antiterrorista”, afirmou Kosikhina, citada pela agência noticiosa RIA Novosti.

    As autoridades russas declararam, no passado fim de semana, o “regime antiterrorista” em três regiões fronteiriças com a Ucrânia, entre as quais Kursk, onde os militares de Kiev irromperam a 06 de agosto e continuam a manter a sua presença em dezenas de localidades.

    Segundo a senadora russa, é necessário punir, também criminalmente, aqueles que divulgam “informações não-verificadas” através das redes sociais e de aplicações de mensagens instantâneas – referindo-se ao Telegram, o principal meio utilizado por bloggers militares russos para interagir com o seu público.

    Kosikhina sustentou que as informações que são divulgadas em determinados canais com milhões de subscritores por vezes não correspondem à realidade e contribuem “para o aumento da ansiedade e de estados de espírito alarmistas”.

    Estas declarações foram emitidas no contexto de uma operação militar das forças ucranianas em curso em Kursk, com escassa informação oficial de ambas as partes em conflito e muita desinformação a circular.

    Em tais condições, a voz de vários ‘bloggers’ militares tornou-se, na Rússia, praticamente a única fonte de informação sobre os acontecimentos em Kursk e noutras regiões fronteiriças, sendo também utilizada por meios de comunicação social estrangeiros e centros de análise como o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW).

  • "Centenas de russos já se renderam e vão receber tratamento humano", garante Zelensky

    O discurso do Presidente ucraniano de hoje focou-se uma vez mais na ofensiva em curso em Kursk, destacando a informação transmitida por Oleksandr Syrskyi sobre as 74 comunidades russas sob controlo da Ucrânia. Volodymyr Zelensky relatou ainda que as Forças Armadas têm feito prisioneiros de guerra, para o seu “fundo de troca”, mas que estes estão a ser bem tratados, algo que distingue Kiev de Moscovo. “Centenas de soldados russos já se renderam e todos vão receber um tratamento humano, algo que não receberam do seu próprio exército”, afirmou.

    Para além das reuniões sobre a situação militar, Zelensky debruçou-se hoje sobre outros assuntos internos, relatou. Por um lado, planeou com os ministros o pagamento de salários e bónus o mais rapidamente possível aos soldados, sem burocracia para os mesmos. Por outro lado, esteve presente “numa reunião especial, em que discutiram novas decisões e iniciativas legislativas, que vão fortalecer o Estado, a defesa e a sociedade“. Contudo, Zelensky não esclareceu que iniciativas eram estas.

    O caminho da Ucrânia para a paz, como descreve o chefe de Estado, inclui ainda a construção da Fórmula da Paz. Nesse sentido, esteve ainda reunido com representantes de 40 países e organizações parceiros de Kiev, trabalho que vai continuar de forma virtual ao longo do mês.

  • Chefe das Forças Armadas ucranianas reivindica controlo sobre 74 comunidades em Kursk

    Volodymyr Zelensky voltou hoje a reunir-se com o Chefe das Forças Armadas ucranianas, através de uma videoconferência. Neste relatório, Oleksandr Syrskyi relatou que o exército continua a avançar na região de Kursk e que 74 comunidades russas estão sob controlo ucraniano. As conclusões da reunião foram partilhadas pelo Presidente ucraniano na sua conta do X. “O desenvolvimento de soluções humanitárias para estes territórios continua”, informou ainda Zelensky.

    Ontem, o governador de Kursk confirmou que 28 localidades russas estavam sob controlo ucraniano. O número apresentado por Alexey Smirnov é substancialmente menor que o do lado de Kiev.

  • Moscovo pode ordenar novo recrutamento até ao fim do ano para repor perdas em Kursk

    A ofensiva ucraniana em Kursk está a causar grandes perdas no exército russo, que Moscovo está a tentar compensar aumentando os bónus salariais para aqueles que escolherem alistar-se. Até agora, a medida não está a ter resultados, relataram três fontes do Kremlin e do Ministério da Defesa russo à Bloomberg.

    Segundo estas fontes, as baixas russas em combate atingiram os valores mais altos desde fevereiro de 2022, enquanto as quotas de recrutamento atingiram os valores mais baixos: mais de um terço continua por preencher. Se a situação não se inverter e a ofensiva ucraniana continuar a causar perdas às Forças Armadas russas, Moscovo pode considerar um novo recrutamento obrigatório até ao final do ano, partilhou uma das fontes.

  • Rússia ataca central elétrica em Chernihiv e três localidades em Kherson

    Moscovo efetuou uma série de ataques durante a noite, segundo relataram as autoridades ucranianas. No norte do país, drones russos atacaram a central elétrica de Chernihiv, levando ao corte de energia na região. Esta manhã, a Ukrenergo, a empresa pública de energia, informou que a energia tinha sido reposta e não se verificaram novos cortes ao longo do dia.

    Do outro lado do país, em Kherson, as forças russas bombardearam três localidades, Zymivnyk, Sadove e Tiahynka. Estes ataques mataram uma mulher e feriram outras cinco pessoas, incluindo um civil estrangeiro. A filha da vítima mortal também foi levada para o hospital, para acompanhamento psicológico, relatou o gabinete do procurador regional numa publicação no Facebook.

  • Exército ucraniano destruiu trinta drones russos durante a noite, relata Zelensky

    O Presidente ucraniano agradeceu hoje aos soldados que operam na área da defesa anti-aérea, pela sua capacidade de repelir ataques de Moscovo. “A noite passada, o terror russo recebeu novamente uma resposta digna. Trinta drones Shahed usados pelos terroristas russos contra a Ucrânia foram destruídos“, declarou Volodymyr Zelensky numa publicação no X.

  • O "triângulo branco" de Zelensky substitui o "Z" de Putin. O simbolismo da incursão ucraniana em Kursk

    Apareceu pela primeira vez em junho, mas passou despercebido. Agora, numa vitória sem precedentes da Ucrânia em território russo, o “triângulo branco” diz ao mundo que Kiev também conquista.

    O “triângulo branco” de Zelensky substitui o “Z” de Putin. O simbolismo da incursão ucraniana em Kursk

  • Kiev garante que não quer anexar território russo

    A diplomacia ucraniana garantiu hoje que Kiev não pretende anexar territórios russos, referindo-se às operações militares em curso há uma semana na região russa de Kursk.

    “Ao contrário da Rússia, a Ucrânia não precisa da propriedade de outras pessoas”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Georgii Tykhii, explicando a posição de Kiev sobre essa operação militar.

    Também o porta-voz da Presidência ucraniana Maikhailo Pololiak disse que a incursão na região de Kursk faz parte da estratégia de destruir as infraestruturas bélicas da Rússia.

  • Putin expressa a Abbas preocupação com civis mortos em Gaza

    O Presidente russo, Vladimir Putin, transmitiu hoje ao líder da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, em visita a Moscovo, a sua preocupação com a morte de civis palestinianos em ataques militares israelitas na Faixa de Gaza.

    “Estamos sobretudo preocupados com as perdas de civis”, disse Vladimir Putin ao líder palestiniano.

    Abbas está a realizar uma visita de dois dias a Moscovo, poucos dias depois de um ataque israelita a uma escola em Gaza, no sábado, ter matado 93 palestinianos, de acordo com a Defesa Civil palestiniana.

    Sobre a visita, o Kremlin adiantou que estava “prevista uma troca de pontos de vista sobre a situação no Médio Oriente no contexto do atual agravamento do conflito israelo-palestiniano e da catástrofe humana sem precedentes na Faixa de Gaza”, bem como uma discussão sobre a cooperação bilateral.

  • Em relatório, secretas russas dizem que EUA querem substituir Zelensky por estar a "escalar" a guerra "além da Ucrânia"

    Um relatório do Serviço Secretos Estrangeiros (SVR) da Rússia emitido hoje — numa altura em que a Ucrânia tem em marcha uma ofensiva na região russa de Kursk — sugere que a “elite” dos Estados Unidos da América (EUA) está a planear substituir o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, por outro Chefe de Estado. E o SVR até aponta já um substituto.

    Num comunicado citado pela agência RIA, o SVR — um dos ramos que compõe as secretas russas e que se dedica a vigiar o que se passa em outros países além da Rússia — diz que tem “informações” que apontam que a “insatisfação com Zelensky está a crescer entre a elite norte-americana”.

    Quer no Partido Democrata, quer no Republicano, o SVR aponta que existem “vozes” — que se ouvem cada vez mais — que criticam a ajuda militar “que Kiev está a receber” dos Estados Unidos.

    Além disso, segundo o relatório, Volodymyr Zelensky está a tomar “passos arriscados” e está a “escalar” a guerra “além da Ucrânia”, numa referência à ofensiva em Kursk. Neste sentido, a RIA escreve que os EUA procuram uma figura “menos corrupta” do que o atual Presidente da Ucrânia.

    Para alegadamente tirarem Volodymyr Zelensky do poder, os EUA vão, de acordo com as secretas russas, lançar uma campanha para desacreditar o Chefe de Estado, que o obrigará a abandonar o seu cargo.

    As secretas russas asseguram que já um substituto pensado para liderar a Ucrânia após Volodymyr Zelensky: o ex-ministro da Administração Interna, Arsen Avakov.

    “Os norte-americanos consideram os pontos fortes de Avakov são a sua proximidade com os grupos nacionalistas ucranianos e os seus contactos próximos com os líderes dos países europeus”, lê-se no relatório citado pela RIA.

    Apesar deste relatório, não existe qualquer indicação neste sentido. A Casa Branca mantém a proximidade com Kiev. Ainda ontem, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, sugeriu que as tropas russas abandonassem a Ucrânia.

    E já foram feitos vários relatórios do SVR que apontam que os EUA quereriam substituir o Presidente ucraniano, como um em dezembro de 2023 e outro em maio de 2024.

  • Rússia diz que situação em Kursk está controlada e a maioria das forças ucranianas "foram destruídas"

    Todas as áreas para onde as tropas ucranianas se deslocam em Kursk estão sob o controlo do exército russo e “a maior parte das forças e dos meios que entraram em território russo no primeiro escalão já foram destruídos”, afirmou o major-general Apti Alaudinov.

    “A maior parte do território onde o inimigo estava localizado já foi completamente bloqueado. As povoações onde o inimigo se encontrava estão a ser limpas, estão a ser expulsas de onde se encontram”, disse este comandante das forças especiais “Akhmat”, vice-chefe do principal departamento político-militar do Ministério da Defesa, ao canal de televisão Russia 1 e citadas pela Ria Novosti, agência de notícias estatal russa.

  • Reino Unido não autoriza uso de Storm Shadow na incursão ucraniana a Kursk

    Zelensky perguntou e Downing Street respondeu. O governo do Reino Unido não autorizou a Ucrânia a utilizar os mísseis britânicos de longo alcance Storm Shadow na incursão de Kiev na região russa de Kursk, noticia hoje o The Telegraph citando um fonte governamental.

    Ontem o Presidente ucraniano disse ter solicitado a funcionários e diplomatas uma lista de ações necessárias no sentido de obter autorização dos parceiros para utilizar armas de longo alcance em defesa da Ucrânia.

  • Ucrânia restringe movimentos civis num raio de 20 km em Sumy, na fronteira com a Rússia

    Do outro lado de Kursk, em território ucraniano, a mobilidade dos civis está a sofrer restrições num raio de 20 quilómetros, na região de Sumy.
    A medida foi imposta face à intensificação dos combates e à existência de tentativas de sabotagem russa na área, informou o Estado Maior das Forças Armadas ucranianas em comunicado divulgado nas redes sociais como o Telegram.

  • Moldávia não vai acolher F-16 para ajudar a Ucrânia

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Moldávia revelou hoje que o país não vai acolher os F-16 para a Ucrânia, invocando que é um Estado neutro e que assim se vai manter, noticiam os órgãos de comunicação socail moldavos, como o Noi.

  • Rússia ataca Sumy, do outro lado da fronteira junto a Kursk, e atinge hospital

    Enquanto a Ucrânia se mantém firme nas posições alcançadas em Kursk, região russa, a Rússia ataca Sumy, região do outro lado desta fronteira.

    Uma pessoa ficou ferida e um hospital foi esta noite atingido, bem como várias linhas de energia elétrica e um gasoduto, informou no Telegram a administração militar desta zona que fica a 30 quilómetros do território russo.

    Segundo a mesma fonte, a Summy esteve debaixo de 12 ataques russos com mísseis, tendo-se registado 23 explosões em várias localidades.

  • Putin está preocupado com Kursk? Então deixe a Ucrânia, diz a Casa Branca

    Washington propôs ontem uma solução simples a Moscovo para a ofensiva ucraniana em Kursk.

    “Não se enganem: esta é a guerra de Putin contra a Rússia. E se ele não gostar, se isso o estiver a deixar um pouco desconfortável, então é fácil: pode simplesmente sair da Ucrânia e dar o assunto por encerrado”, disse ontem o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, aos jornalistas.

    Embora mantenha que não foi informado previamente da incursão ucraniana nas fronteiras russas, iniciada há uma semana e que já conquistou 28 povoações e mil quilómetros quadrados de terreno, a Casa Branca está em contacto direto com Kiev.

    “Não vou falar sobre as operações militares ucranianas. Estamos em estreito contacto com eles, como seria de esperar”, frisou Kirby durante a conferência de imprensa.

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