Momentos-chave
- Rússia diz que entrada da Ucrânia na NATO é "inaceitável" e não pode estar incluída em planos de paz
- "Rússia não consegue continuar a agressão contra a Ucrânia sem ajuda externa"
- União Europeia só vai retomar discussões sobre sanções à Rússia em janeiro
- Kremlin diz que Putin se vai encontrar com Guterres na quinta-feira
- Ursula von der Leyen congratula Maia Sandu
- O que se está a passar
- Viúva de Navalny quer candidatar-se à Presidência da Rússia
- Bruxelas denuncia “interferência russa sem precedentes” em referendo na Moldávia
- Novos números da Moldávia: 50,3% dizem "sim" à União Europeia
- Informações sobre tropas norte-coreanas na Rússia são "contraditórias"
- Rússia tenta atacar Selydove, sem sucesso
- 720 soldados ucranianos mortos nas últimas 24 horas
- Zelensky anuncia o retorno de 3767 ucranianos
- Envio de tropas norte-coreanas para a Ucrânia levaria a uma escalada na guerra
- 59 drones russos abatidos durante a noite
- Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se para discutir os apoios à Rússia
- Embaixador russo na Coreia do Sul chamado pelo governo
- 13 feridos em ataque russo a Kharkiv
- 1710 soldados russos mortos nas últimas 24 horas
- Secretário da Defesa dos EUA visita Kiev
Histórico de atualizações
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Viúva de Navalny quer candidatar-se à Presidência da Rússia
Yulia Navalnaya quer candidatar-se à Presidência da Rússia, avançou em entrevista à BBC. “O meu oponente político é Vladimir Putin. E vou fazer de tudo para que o seu regime caia assim que possível”, revelou.
Por agora, a viúva de Alexei Navalny, que morreu em fevereiro, mantém-se fora da Rússia. Mas, quando chegar a altura certa, diz que quer “participar nas eleições como candidata”. Vladimir Putin está no poder desde 1999.
Este é um excerto da entrevista de Navalnaya à BBC. A entrevista completa vai ser transmitida às 19 horas desta segunda-feira, na estação pública britânica.
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Bom dia.
Este liveblog fica por aqui e pode continuar a acompanhar as notícias ao sobre a guerra na Ucrânia aqui.
Arranca cimeira dos BRICS na Rússia, com a presença dos líderes da China, Irão, Turquia e Índia
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Rússia diz que entrada da Ucrânia na NATO é "inaceitável" e não pode estar incluída em planos de paz
A entrada da Ucrânia na NATO “sob qualquer forma territorial” é “absolutamente inaceitável” para a Rússia e “não pode estar incluída em nenhum plano de paz”, adianta o representante de Moscovo, Vasily Nebenzya, na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Nebenzya afirma, citado pela agência estatal russa TASS, que Volodymyr Zelensky está a sofrer uma “derrota óbvia” no campo de batalha, estando por isso a contar com um “envolvimento direto da Aliança num conflito com um país nuclear”. Adicionalmente, o representante russo lançou um apelo ao Ocidente para pararem de “encorajar as políticas bárbaras de Kiev contra crentes ortodoxos na Ucrânia”.
“A ameaça para a segurança da Rússia não pode ser eliminada sem a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia”, conclui Nebeznya, sublinhando os motivos evidenciados por Vladimir Putin, desde o início do conflito em 2022.
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"Rússia não consegue continuar a agressão contra a Ucrânia sem ajuda externa"
“Moscovo não vai conseguir continuar a agressão contra a Ucrânia sem a ajuda externa da Coreia do Norte, do Irão e da China”. Este foi o sentimento expressado durante a reunião de hoje do Conselho de Segurança das Nações Unidas, dito pelo representante dos Estado Unidos da América, Robert Wood.
Citado pela Ukrinform, Wood adianta que “a guerra acaba” se as potências asiáticas cessarem o seu apoio militar a Moscovo.
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União Europeia só vai retomar discussões sobre sanções à Rússia em janeiro
A presidência húngara do Conselho da União Europeia colocou o diálogo sobre novas sanções à Rússia numa pausa quase total. “Esperamos que todas as questões que ficaram reféns do bloqueio pouco construtivo da Hungria sejam resolvidas com o necessário sentido de urgência. Um novo folgo é definitivamente muito esperado”, afirmou um oficial europeu em Bruxelas ao POLITICO.
Classificando a presidência da Hungria como “desastrosa”, este diplomata — e outros ouvidos pelo jornal — adiantam que os diálogos só poderão ser retomados em janeiro, quando a Polónia assumir este cargo rotativo. Ao contrário de Budapeste, que tem assumido a postura mais pró-Rússia de entre todos os Estados-membro, a Polónia é um dos países que tem defendido mais assertivamente a necessidade de continuar a apoiar a Ucrânia financeira e militarmente.
As mesmas fontes acrescentam que o modelo de sanções não está a ter os resultados esperados e tem de ser aperfeiçoado e que, para tal, uma proposta tem de ser apresentada pela Comissão Europeia, que pode trabalhar num novo enquadramento até janeiro, altura em que a Hungria já não estará numa posição privilegiada para bloquear a proposta.
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Zelensnky recebeu Lloyd Austin em Kiev e discutiram "prioridades críticas de defesa" e "preparativos para o inverno"
Volodymyr Zelensky, o Presidente da Ucrânia, revela que conversou com o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, sobre “as prioridades críticas de defesa, incluindo as capacidades de defesa aérea da Ucrânia, os preparativos para o período de inverno e a expansão do uso de armamento de longo alcance contra alvos militares russos”.
Numa publicação na rede social X, Zelensky refere que a Ucrânia e os EUA “estão focados nos esforços para aumentar a produção de drones de ataque, mísseis de cruzeiro, projéteis de artilharia e sistemas de defesa aérea”.
Today, I welcomed U.S. @SecDef Lloyd Austin in Kyiv. I thanked him for a new defense assistance package for Ukraine worth $400 million that includes ammunition, military equipment, and weaponry.
During the meeting we discussed critical defense priorities, including Ukraine’s air… pic.twitter.com/j0O1LEO5lZ
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) October 21, 2024
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Zelensky pede, mas são os EUA quem decide
Francisco Pereira Coutinho sublinha que os desejos de Zelensky estão na mão do próximo presidente dos EUA. Ainda, será a próxima liderança do Hamas ainda mais extremista do que a atual?
Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.
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Kremlin diz que Putin se vai encontrar com Guterres na quinta-feira
O Kremlin avança que o Presidente russo se vai encontrar com António Guterres, o secretário-geral das Nações Unidas, esta quinta-feira.
Segundo a AFP, o encontro vai acontecer durante a cimeira dos BRICS, em Kazan, na Rússia. A cimeira junta representantes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
“A 24 de outubro, há sete reuniões bilaterais agendadas após o fim de todos os eventos”, disse Yuri Ushakov, auxiliar do Kremlin, à imprensa russa.
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Dois mortos e 15 feridos em ataque russo a Zaporíjia
Duas pessoas morreram e outras 15 ficaram feridas num ataque russo a Zaporíjia, durante a madrugada desta segunda-feira.
Segundo o jornal Kyiv Independent, pelo menos três feridos estão em estado crítico.
Cerca de 30 edifícios foram danificados durante o ataque à zona residencial.
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Ursula von der Leyen congratula Maia Sandu
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, deu os parabéns à presidente da Moldávia pela vitória nas eleições e pelo “sim” dado à União Europeia “na cara da Rússia”.
Congratulations to the people of Moldova and to you, @sandumaiamd
You’ve done it again!
In the face of Russia’s hybrid tactics, Moldova shows that it is independent, it is strong and it wants a European future! https://t.co/R9v95YnHh7
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) October 21, 2024
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O que se está a passar
- Yulia Navalnaya planeia candidatar-se à presidência da Rússia
- Comissão Europeia denuncia interferência russa no referendo na Moldávia
- Secretário de Defesa dos EUA anuncia em visita surpresa a Kiev pacote de apoio adicional de 400 milhões de dólares (368,4 milhões de euros) à Ucrânia
- Mais um oligarca russo morre em circunstâncias misteriosas
- Guarda Nacional da Ucrânia evita tentativas de conquista por parte das tropas russas
- Rússia e Coreia do Norte negam presença de tropas norte-coreanas na Ucrânia
- Ucrânia anuncia retorno de ucranianos que estavam em cativeiro na Rússia
- Referendo na Moldávia mostra margem estreita a favor da adesão à União Europeia
- Autoridades ucranianas abatem drones russos
- Conselho de Segurança da ONU reúne-se para discutir apoio militar de China, Irão e Coreia do Norte à Rússia
- Ataque aéreo russo deixa 13 feridos na região de Kharkiv, Ucrânia
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EUA anunciam novo pacote de 400 milhões de dólares de apoio à Ucrânia
Num encontro com Zelensky hoje em Kiev, o secretário da Defesa dos EUA anunciou um pacote de apoio adicional à Ucrânia de 400 milhões de dólares (368,4 milhões de euros).
A informação é avançada pelo Ukrinform, que refere que este apoio será principalmente militar (municações, equipamento militar e armamento).
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Bruxelas denuncia "interferência russa sem precedentes" em referendo na Moldávia
Rússia foi acusada de querer “desestabilizar os processos democráticos” da Moldávia. Comissão Europeia diz continuar a “apoiar plenamente” as aspirações moldavas de aderir à União Europeia .
Bruxelas denuncia “interferência russa sem precedentes” em referendo na Moldávia
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Oligarca russo encontrado morto em Moscovo depois de cair do 10.º andar
Mikhail Rogachev foi o mais recente oligarca russo a morrer em circunstâncias inexplicáveis, numa sucessão de casos desde o início da invasão da Ucrânia. Autoridades falam em “suicídio”, família nega.
Oligarca russo encontrado morto em Moscovo depois de cair do 10.º andar
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Bruxelas denuncia “interferência russa sem precedentes” em referendo na Moldávia
A Comissão Europeia denunciou hoje uma “interferência e intimidação sem precedentes”, por parte da Rússia, no referendo na Moldávia sobre a adesão à União Europeia (UE), no domingo, em que venceu o ‘sim’ por uma curta margem, segundo dados preliminares.
“Estivemos a acompanhar de muito perto as votações [de domingo], o referendo e as eleições presidenciais na Moldávia. A Moldávia é um parceiro muito importante da UE e é de assinalar que esta votação teve lugar sob uma interferência e intimidação sem precedentes por parte da Rússia e dos seus representantes, com o objetivo de desestabilizar os processos democráticos na República da Moldávia”, reagiu o porta-voz do executivo comunitário para os Negócios Estrangeiros, Peter Stano.
“Estamos agora a aguardar o anúncio final dos resultados oficiais de ambas as votações e o anúncio dos observadores eleitorais da Comissão Central de Eleições, o que deverá acontecer esta tarde, e, depois disso, apresentaremos a nossa reação oficial”, acrescentou, falando na conferência de imprensa da Comissão Europeia, em Bruxelas.
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Novos números da Moldávia: 50,3% dizem "sim" à União Europeia
Com 99,2% dos votos apurados, os moldavos dizem “sim” a uma alteração à Constituição que possibilita a adesão à União Europeia. No entanto, o resultado é por uma margem mínima: 50,3%.
Os moldavos foram às urnas este domingo para um referendo em que a pergunta era “Apoia a alteração da Constituição a fim de aderir a República da Moldávia à União Europeia?”.
Além disso, votaram ainda na primeira volta das eleições presidenciais. Com poucos ainda por apurar, a Presidente moldava, a pró-ocidente Maia Sandu, fica em primeiro lugar e obtém 42,2%. Segue-se o antigo procurador-geral e figura ligada à Rússia, Alexandr Stoianoglo, que angaria 26,2%. Em terceiro está Renato Usatoi, ex-autarca de Balti e pró-russo, com 13,8%.
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Informações sobre tropas norte-coreanas na Rússia são "contraditórias"
O porta-voz do Presidente da Rússia, Dmitry Peskov, disse, em declarações à agência russa Interfax, que as informações sobre a presença de tropas norte-coreanas a combater pela Rússia são “contraditórias”.
No entanto, o diplomata russo não confirmou nem desmentiu a veracidade das informações.
“Os sul-coreanos dizem uma coisa, depois vem o Pentágono dizer que ainda não têm a confirmação sobre as informações que saíram. Chegamos à conclusão que há muita informação contraditória”, disse Peskov.
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Rússia tenta atacar Selydove, sem sucesso
A Guarda Nacional da Ucrânia anunciou que evitou com sucesso várias tentativas das tropas russas de conquistarem Selydove, na região de Donetsk.
Um vídeo das forças ucranianas em ação foi enviado ao Ukrainska Pravda e partilhado nas suas redes sociais.
Ворог дуже активно штурмує Селидове. Бійці Нацгвардії тримають оборону.
відео – 15 бригада НГУ "Кара-Даг" pic.twitter.com/LfosJfWvfz— Українська правда ✌️ (@ukrpravda_news) October 21, 2024
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720 soldados ucranianos mortos nas últimas 24 horas
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou, via Telegram, as perdas de 720 militares nas últimas 24 horas por parte da Ucrânia.
As forças russas não anunciam as suas próprias perdas.
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Zelensky anuncia o retorno de 3767 ucranianos
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou através das redes sociais o retorno de 3767 ucranianos que estiveram “em cativeiro” na Rússia.
“Muitos deles precisaram de tratamentos longos e de reabilitação”, informou o Presidente ucraniano.
Torture, humiliation, and hunger—these are what our Ukrainian people endure in Russian prisons and camps.
We have managed to bring 3,767 Ukrainians home. Almost all of them required long-term treatment and rehabilitation. Russia continues to illegally detain thousands more of… pic.twitter.com/jh7IEVQvEy
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) October 21, 2024