Momentos-chave
- JD Vance, o agora candidato a vice-presidente pelos Republicanos, tem-se manifestado contra a ajuda dos EUA à Ucrânia
- Zelensky preparado para trabalhar com Trump, caso vença as eleições nos EUA: "Não tenho medo disso"
- Ventura quebra a tradição e fala à saída de reunião do Conselho de Estado
- Soldado ucraniano morto enquanto tentava passar a fronteira para a Moldávia
- Reunião do Conselho de Estado sobre Ucrânia começou pelas 15h35 com três ausências
- Zelensky favorável à participação russa numa próxima conferência de paz
- Orbán apresenta "proposta de paz" à UE após viagens a Kiev, Moscovo, Pequim e Washington
- Bruxelas planeia boicotar cimeira dos negócios estrangeiros organizada pela Hungria
- Rússia e China começam treinos militares conjuntos
- Rússia abate 28 drones ucranianos em quatro regiões e na Crimeia
- Primeira-ministra da Estónia apresentou demissão para assumir lugar de Borrell na UE
- Stoltenberg não concorda que Polónia destrua mísseis russos nos céus ucranianos
Histórico de atualizações
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Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.
Se for eleito, Trump vai exigir à Ucrânia que tenha negociações de paz com a Rússia, diz Orbán
Obrigada por nos acompanhar, até já!
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Ucrânia e Rússia reclamam controlo da vila de Urozhaine, na região de Donetsk
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou, no Telegram, que o exército russo tinha retomado o controlo de Urozhaine, uma pequena vila no sudeste da Ucrânia.
“Como resultado de operações bem sucedidas, o grupo de forças de leste retomou o controlo da localidade de Urozhaine na região de Donetsk… e está a levar a cabo operações de limpeza e desminagem”, pode ler-se.
A Reuters, que avança a notícia, não conseguiu confirmar de forma independente a informação, já que os militares ucranianos afirmaram que o combate continuava ativo naquele local.
Urozhaine foi uma das poucas regiões que Kiev conseguiu reconquistar durante a sua contraofensiva de 2023.
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JD Vance, o agora candidato a vice-presidente pelos Republicanos, tem-se manifestado contra a ajuda dos EUA à Ucrânia
JD Vance, esta noite nomeado candidato republicano a vice-presidente — e que vai acompanhar Donald Trump nas presidenciais deste ano — tem sido consistente na sua oposição à ajuda à Ucrânia.
Embora tenha reconhecido, numa entrevista ao Politico, que os ucranianos são “pessoas admiráveis que lutam num conflito admirável”, defendeu haver “uma verdadeira falta de clareza estratégica sobre o que é suposto ser alcançado”.
Em fevereiro deste ano disse que “qualquer acordo de paz vai exigir algumas concessões territoriais significativas por parte da Ucrânia, e que vai ser necessário um acordo de paz, porque é a única forma de sair do conflito”.
Em abril considerou que seria “completamente irresponsável” a adesão da Ucrânia à NATO.
This is completely irresponsible. Ukraine should not join NATO, and to invite them during a war is to invite our nation into war.
Do you want American ground troops in Ukraine? If not, we must push back against the idea that Ukraine should join NATO. https://t.co/FkpPFZxbyP
— J.D. Vance (@JDVance1) April 4, 2024
Também defendeu que os EUA devem concentrar-se apenas em impedir a expansão chinesa, mesmo que isso signifique sacrificar terras ucranianas à Rússia, recorda hoje o The Kiev Independent, num retrato feito ao agora candidato republicano.
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Zelensky preparado para trabalhar com Trump, caso vença as eleições nos EUA: "Não tenho medo disso"
A Ucrânia está pronta para trabalhar com quem quer que ganhe as eleições presidenciais nos EUA, incluindo Donald Trump, disse hoje o Presidente ucraniano, numa conferência de imprensa, em Kiev.
“Quanto ao plano do candidato à presidência dos EUA Donald Trump para acabar com a guerra, os aspetos gerais são claros para mim. Se Donald Trump for eleito presidente, trabalharemos com ele. Não tenho medo disso”, referiu Zelensky, em declarações citadas pelo The Kiev Independent.
Donald Trump: “Vou acabar com a guerra da Ucrânia num dia se for reeleito”
O líder ucraniano reconheceu que embora a maioria do partido democrata apoie a Ucrânia, existem posições diferentes entre os republicanos — alguns dos quais são “mais de direita e radicais”. Contudo, disse acreditar que “a maioria do Partido Republicano também apoia a Ucrânia e o povo da Ucrânia”.
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EUA reiteram que armas norte-americanas não podem ser utilizadas para atacar interior de território russo
O porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, disse, em entrevista à rádio Voice of America, que o Estados Unidos não permitem que Kiev utilize armas americanas para atacar em profundidade território russo, de forma a evitar uma possível extensão do conflito para além das fronteiras ucranianas.
É importante compreender que não nos queremos deparar com consequências indesejadas de uma escalada que possa transformar este conflito num conflito mais alargado, que ultrapasse a Ucrânia. Penso que isto é algo que todos temos de considerar e levar muito a sério.
Em maio deste ano, Washington concedeu a Kiev uma autorização limitada para utilizar determinadas armas americanas para atingir alvos russos perto da fronteira. Mas a proibição da utilização dessas armas no interior da Rússia permanece inalterada, relembrou Ryder.
Biden autoriza uso limitado de armas dos EUA contra alvos na Rússia
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Ventura quebra a tradição e fala à saída de reunião do Conselho de Estado
O presidente do Chega, André Ventura, quebrou hoje a tradição e falou aos jornalistas à saída da reunião do Conselho de Estado, na sua estreia como conselheiro, realçando o “alargado consenso” em relação à guerra na Ucrânia.
À saída da reunião, mesmo não havendo microfone colocado na Sala das Bicas do Palácio de Belém, André Ventura aproximou-se e parou brevemente para falar à comunicação social, que o interpelou sobre a sua estreia como conselheiro de Estado.
“Correu tudo bem. Acho que é importante notar que em temas essenciais temos um alargado consenso no sistema parlamentar português, como é este caso da guerra da Ucrânia”, declarou o presidente do Chega.
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Soldado ucraniano morto enquanto tentava passar a fronteira para a Moldávia
O Gabinete de Investigação estatal ucraniano abriu uma investigação à morte de um homem que estava a tentar passar a fronteira na região de Odessa. O soldado fazia parte de um grupo de quatro pessoas que estavam a receber formação numa unidade na região, de onde fugiram. Chegados à fronteira, de táxi, terão tentado passar a pé, onde foram apanhados pela guarda fronteiriça e detidos. Um dos homens terá atacado o guarda numa tentativa de fuga, tendo sido morto a tiro por esse mesmo guarda.
O guarda da fronteira está a ser investigado por excesso de força, com sérias consequência, relata o Gabinete em comunicado.
Desde a ofensiva russa, em fevereiro de 2022 que está em vigor uma lei marcial, que impede, salvo algumas exceções, os homens entre os 18 e os 60 anos de sair do país, para recrutamento militar obrigatório. Os media moldavos estimam que nos últimos dois anos e cinco meses, mais de 23 mil homens ucranianos passaram a fronteira ilegalmente, para escapar ao serviço militar.
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Justiça militar russa decide prisão domiciliária para general Ivan Popov
Um tribunal militar de Moscovo impôs hoje prisão domiciliária do general Ivan Popov, detido preventivamente sob a acusação de fraudes em larga escala, que havia criticado a estratégia russa na guerra da Ucrânia.
O major-general Ivan Popov vai permanecer em prisão domiciliária pelo menos até 11 de outubro e até que seja conhecida a sentença, deliberou o tribunal da 235ª Guarnição militar, após alterar a decisão de há duas semanas quando se recusou libertá-lo da prisão.
“Atendemos ao pedido da investigação [Comité de Investigação] e estabelecemos uma medida preventiva até 11 de outubro”, indicaram responsáveis do tribunal citados pela agência noticiosa russa TASS.
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UE prolonga sanções contra Forças Armadas do Irão até julho de 2025
O Conselho da União Europeia (UE) prolongou hoje as sanções contra as Forças Armadas do Irão pelo apoio à campanha russa no território ucraniano, mas também às ações de milícias no Mar Vermelho e no Médio Oriente.
Em comunicado, Bruxelas anunciou a prorrogação até 27 de julho de 2025 das restrições impostas a 12 indivíduos e nove organizações que, de acordo com o bloco europeu, são responsáveis por facilitar a invasão russa da Ucrânia, assim como as ações desencadeadas por milícias no Médio Oriente e no Mar Vermelho, contribuindo para a destabilização da região.
Tal como acontece com outras pessoas e organizações sancionadas, estão congelados quaisquer bens que tenham em território europeu.
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Reunião do Conselho de Estado sobre Ucrânia começou pelas 15h35 com três ausências
A reunião de hoje do Conselho de Estado convocada para analisar a situação da Ucrânia, na sequência da conferência sobre a paz realizada na Suíça e da Cimeira da NATO, começou pelas 15h35, com três ausências: os antigos presidentes da República António Ramalho Eanes e Aníbal Cavaco Silva e o conselheiro Carlos César.
Esta é a 35.ª reunião do órgão de consulta presidencial durante os mandatos de Marcelo Rebelo de Sousa, e a primeira com os novos conselheiros de Estado eleitos pela Assembleia da República para esta legislatura: Carlos Moedas, indicado pelo PSD, Pedro Nuno Santos, pelo PS, e André Ventura, pelo Chega.
Segundo uma nota divulgada em 20 de junho, o chefe de Estado convocou esta reunião “para analisar a situação na Ucrânia, no contexto da Cimeira para a Paz na Suíça, da Cimeira da NATO em Washington e da reunião da Comunidade Política Europeia no Reino Unido”.
O Presidente da República participou na conferência sobre a paz na Ucrânia realizada na Suíça a meio de junho.
A Cimeira da NATO em Washington, centrada no apoio à Ucrânia, decorreu na semana passada, com a participação do primeiro-ministro, Luís Montenegro.
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Zelensky favorável à participação russa numa próxima conferência de paz
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, manifestou-se hoje favorável, pela primeira vez, a uma participação russa numa próxima cimeira de paz organizada por Kiev, após a ausência de Moscovo na conferência de junho na Suíça.
“Penso que os representantes russos devem participar nesta segunda cimeira”, afirmou Zelensky durante uma conferência de imprensa em Kiev, segundo a agência francesa AFP.
O Presidente ucraniano disse esperar que um plano para a segunda reunião possa estar pronto em novembro.
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Orbán apresenta "proposta de paz" à UE após viagens a Kiev, Moscovo, Pequim e Washington
O primeiro-ministro húngaro apresentou a sua proposta de paz para a Ucrânia numa carta enviada aos líderes europeus, revelou hoje o diretor político do líder húngaro numa entrevista ao Magyar Nemzet.
Segundo Balazs Orbán o plano da Hungria “baseia-se numa avaliação realista da situação, com objetivos realistas e num calendário realista”.
Pouco depois de a Hungria ter assumido a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, Viktor Orban partiu para o que apelidou de “missão de paz” falando com o Presidente ucraniano, em Kiev, o Presidente russo em Moscovo e o Presidente chinês em Pequim, concluindo o seu périplo em Washington onde se reuniu com o Presidente turco durante a cimeira da NATO e depois com Donald Trump na Florida.
We continued the peace mission in Mar-a-Lago. President @realDonaldTrump has proved during his presidency that he is a man of peace. He will do it again! pic.twitter.com/8abVBW7f6r
— Orbán Viktor (@PM_ViktorOrban) July 12, 2024
A iniciativa de Orbán tem exasperado a cúpula da União Europeia que criticou a sua conversa com Putin, sublinhando que não tinha mandato da UE para negociar a paz.
Orbán falou de paz com Trump: “A boa notícia do dia: ele vai resolver”
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Bruxelas planeia boicotar cimeira dos negócios estrangeiros organizada pela Hungria
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, estará a planear convocar os ministros dos negócios estrangeiros europeus a Bruxelas nos dias 28 e 29 de agosto, os mesmos dias em que decorre em Budapeste a cimeira organizada por Orbán. A informação é avançada por três diplomatas europeus, com conhecimento dos planos, ao jornal Politico.
O objetivo será boicotar o encontro da Hungria, que recentemente assumiu a presidência rotativa do Conselho da UE e cujo primeiro-ministro tem assumido uma postura de diálogo para a paz na Ucrânia. A “missão de paz” de Viktor Orbán começou no início do mês em Kiev. Desde aí, Orbán já reuniu com Putin, Xi Jinping, Erdogan e Donald Trump. A segunda reunião, com Putin, foi muito criticada pelas lideranças europeias, que lembraram à Hungria que não tem mandato para representar a UE em questões de diplomacia, críticas que se têm repetido pela proximidade ao Kremlin.
“Se houver uma reunião formal do conselho dos negócios estrangeiros, organizada pelo alto-representante [Borrell] no mesmo dia, os ministros não poderão ir a Budapeste”, explicam os diplomatas europeus ao Politico. Este boicote “envia um sinal claro que a Hungria não fala pela UE”, acrescentam.
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Rússia e China começam treinos militares conjuntos
O Ministério da Defesa russo partilhou hoje as primeiras imagens dos treinos militares conjuntos das forças navais de Moscovo e Pequim. Os militares estiveram presentes numa cerimónia de boas-vindas na cidade de Zhanjiang, no sul da China.
Os treinos começam depois de, na semana passada, a NATO ter acusado a China de ser o “facilitador” do esforço de guerra russo, acusação que Pequim negou, considerando que a Cimeira tinha sido marcada por “uma retórica beligerante da Guerra Fria”.
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Rússia abate 28 drones ucranianos em quatro regiões e na Crimeia
Os sistemas de defesa antiaéreo russos abateram 28 drones ucranianos sobre quatro regiões da Rússia e a península da Crimeia nas últimas vinte e quatro horas, declarou hoje o Ministério da Defesa russo na rede social Telegram.
Segundo o comunicado militar, todos os drones utilizados pelas forças armadas ucranianas nesses ataques eram de asa fixa.
O maior número de aparelhos não tripulados abatidos foi registado nas regiões de Bryansk (17) e Kursk (3), ambas na fronteira com a Ucrânia.
Seis drones foram destruídos sobre a península da Crimeia, enquanto os dois restantes foram abatidos sobre as regiões de Lipetsk e Oryol, localizadas a cerca de 160 e 60 quilómetros, respetivamente, do ponto mais próximo da fronteira com a Ucrânia.
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Primeira-ministra da Estónia apresentou demissão para assumir lugar de Borrell na UE
Kaja Kallas prepara-se para ser a alta representante da União Europeia para os negócios estrangeiros. O Presidente da Estónia anunciou hoje que aceitou a demissão da primeira-ministra, mas que esta se vai manter em funções até ser formado um novo governo.
“Aceitei a demissão da PM Kaja Kallas devido à sua nomeação como candidata a chefe de diplomacia da UE. Agradeci-lhe o seu trabalho e desejo-lhe a melhor sorte”, escreveu Alar Karis no X.
I have accepted PM @KajaKallas’ resignation due to her nomination as a candidate for EU's chief diplomat. I thanked her for her work and wish her the best of luck!
I will begin talks with representatives of all political parties in the Riigikogu to form a new government. pic.twitter.com/g2TWG10FYL— Alar Karis (@AlarKaris) July 15, 2024
O nome de Kaja Kallas já foi aprovado pelos líderes europeus durante o Conselho Europeu para ocupar o lugar de Josep Borrell como líder da diplomacia europeia.
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Stoltenberg não concorda que Polónia destrua mísseis russos nos céus ucranianos
O secretário-geral cessante da NATO deixou claro que a política da Aliança não mudou: “A Aliança apoia a Ucrânia na destruição dos caças russos mas não se envolve diretamente”.
Jens Stoltenberg respondeu assim a uma pergunta, numa entrevista ontem à televisão ucraniana, United News, sobre a decisão polaca de atacar os meios aéreos russos que se dirijam ao país, ainda dentro do espaço aéreo ucraniano.
Por outro lado, Stoltenberg voltou a dizer que as armas cedidas pelo Ocidente podem ser usadas para responder a ataques dentro do território russo, seguindo o princípio da “legítima defesa” referem vários meios de comunicação social ucranianos, como Kiev Independent ou o Ukrainska Pravda citando a entrevista.
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Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.
Ucrânia espera ser convidada a aderir à NATO a qualquer momento
Obrigada por nos acompanhar, até já!