Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Se for eleito, Trump vai exigir à Ucrânia que tenha negociações de paz com a Rússia, diz Orbán

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Ucrânia e Rússia reclamam controlo da vila de Urozhaine, na região de Donetsk

    O Ministério da Defesa da Rússia afirmou, no Telegram, que o exército russo tinha retomado o controlo de Urozhaine, uma pequena vila no sudeste da Ucrânia.

    “Como resultado de operações bem sucedidas, o grupo de forças de leste retomou o controlo da localidade de Urozhaine na região de Donetsk… e está a levar a cabo operações de limpeza e desminagem”, pode ler-se.

    A Reuters, que avança a notícia, não conseguiu confirmar de forma independente a informação, já que os militares ucranianos afirmaram que o combate continuava ativo naquele local.

    Urozhaine foi uma das poucas regiões que Kiev conseguiu reconquistar durante a sua contraofensiva de 2023.

  • JD Vance, o agora candidato a vice-presidente pelos Republicanos, tem-se manifestado contra a ajuda dos EUA à Ucrânia

    JD Vance, esta noite nomeado candidato republicano a vice-presidente — e que vai acompanhar Donald Trump nas presidenciais deste ano — tem sido consistente na sua oposição à ajuda à Ucrânia.

    Embora tenha reconhecido, numa entrevista ao Politico, que os ucranianos são “pessoas admiráveis que lutam num conflito admirável”, defendeu haver “uma verdadeira falta de clareza estratégica sobre o que é suposto ser alcançado”.

    Em fevereiro deste ano disse que “qualquer acordo de paz vai exigir algumas concessões territoriais significativas por parte da Ucrânia, e que vai ser necessário um acordo de paz, porque é a única forma de sair do conflito”.

    Em abril considerou que seria “completamente irresponsável” a adesão da Ucrânia à NATO.

    Também defendeu que os EUA devem concentrar-se apenas em impedir a expansão chinesa, mesmo que isso signifique sacrificar terras ucranianas à Rússia, recorda hoje o The Kiev Independent, num retrato feito ao agora candidato republicano.

  • Zelensky preparado para trabalhar com Trump, caso vença as eleições nos EUA: "Não tenho medo disso"

    A Ucrânia está pronta para trabalhar com quem quer que ganhe as eleições presidenciais nos EUA, incluindo Donald Trump, disse hoje o Presidente ucraniano, numa conferência de imprensa, em Kiev.

    “Quanto ao plano do candidato à presidência dos EUA Donald Trump para acabar com a guerra, os aspetos gerais são claros para mim. Se Donald Trump for eleito presidente, trabalharemos com ele. Não tenho medo disso”, referiu Zelensky, em declarações citadas pelo The Kiev Independent.

    Donald Trump: “Vou acabar com a guerra da Ucrânia num dia se for reeleito”

    O líder ucraniano reconheceu que embora a maioria do partido democrata apoie a Ucrânia, existem posições diferentes entre os republicanos — alguns dos quais são “mais de direita e radicais”. Contudo, disse acreditar que “a maioria do Partido Republicano também apoia a Ucrânia e o povo da Ucrânia”.

  • EUA reiteram que armas norte-americanas não podem ser utilizadas para atacar interior de território russo

    O porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, disse, em entrevista à rádio Voice of America, que o Estados Unidos não permitem que Kiev utilize armas americanas para atacar em profundidade território russo, de forma a evitar uma possível extensão do conflito para além das fronteiras ucranianas.

    É importante compreender que não nos queremos deparar com consequências indesejadas de uma escalada que possa transformar este conflito num conflito mais alargado, que ultrapasse a Ucrânia. Penso que isto é algo que todos temos de considerar e levar muito a sério.

    Em maio deste ano, Washington concedeu a Kiev uma autorização limitada para utilizar determinadas armas americanas para atingir alvos russos perto da fronteira. Mas a proibição da utilização dessas armas no interior da Rússia permanece inalterada, relembrou Ryder.

    Biden autoriza uso limitado de armas dos EUA contra alvos na Rússia

  • Ventura quebra a tradição e fala à saída de reunião do Conselho de Estado

    O presidente do Chega, André Ventura, quebrou hoje a tradição e falou aos jornalistas à saída da reunião do Conselho de Estado, na sua estreia como conselheiro, realçando o “alargado consenso” em relação à guerra na Ucrânia.

    À saída da reunião, mesmo não havendo microfone colocado na Sala das Bicas do Palácio de Belém, André Ventura aproximou-se e parou brevemente para falar à comunicação social, que o interpelou sobre a sua estreia como conselheiro de Estado.

    “Correu tudo bem. Acho que é importante notar que em temas essenciais temos um alargado consenso no sistema parlamentar português, como é este caso da guerra da Ucrânia”, declarou o presidente do Chega.

  • Soldado ucraniano morto enquanto tentava passar a fronteira para a Moldávia

    O Gabinete de Investigação estatal ucraniano abriu uma investigação à morte de um homem que estava a tentar passar a fronteira na região de Odessa. O soldado fazia parte de um grupo de quatro pessoas que estavam a receber formação numa unidade na região, de onde fugiram. Chegados à fronteira, de táxi, terão tentado passar a pé, onde foram apanhados pela guarda fronteiriça e detidos. Um dos homens terá atacado o guarda numa tentativa de fuga, tendo sido morto a tiro por esse mesmo guarda.

    O guarda da fronteira está a ser investigado por excesso de força, com sérias consequência, relata o Gabinete em comunicado.

    Desde a ofensiva russa, em fevereiro de 2022 que está em vigor uma lei marcial, que impede, salvo algumas exceções, os homens entre os 18 e os 60 anos de sair do país, para recrutamento militar obrigatório. Os media moldavos estimam que nos últimos dois anos e cinco meses, mais de 23 mil homens ucranianos passaram a fronteira ilegalmente, para escapar ao serviço militar.

  • Justiça militar russa decide prisão domiciliária para general Ivan Popov

    Um tribunal militar de Moscovo impôs hoje prisão domiciliária do general Ivan Popov, detido preventivamente sob a acusação de fraudes em larga escala, que havia criticado a estratégia russa na guerra da Ucrânia.

    O major-general Ivan Popov vai permanecer em prisão domiciliária pelo menos até 11 de outubro e até que seja conhecida a sentença, deliberou o tribunal da 235ª Guarnição militar, após alterar a decisão de há duas semanas quando se recusou libertá-lo da prisão.

    “Atendemos ao pedido da investigação [Comité de Investigação] e estabelecemos uma medida preventiva até 11 de outubro”, indicaram responsáveis do tribunal citados pela agência noticiosa russa TASS.

  • UE prolonga sanções contra Forças Armadas do Irão até julho de 2025

    O Conselho da União Europeia (UE) prolongou hoje as sanções contra as Forças Armadas do Irão pelo apoio à campanha russa no território ucraniano, mas também às ações de milícias no Mar Vermelho e no Médio Oriente.

    Em comunicado, Bruxelas anunciou a prorrogação até 27 de julho de 2025 das restrições impostas a 12 indivíduos e nove organizações que, de acordo com o bloco europeu, são responsáveis por facilitar a invasão russa da Ucrânia, assim como as ações desencadeadas por milícias no Médio Oriente e no Mar Vermelho, contribuindo para a destabilização da região.

    Tal como acontece com outras pessoas e organizações sancionadas, estão congelados quaisquer bens que tenham em território europeu.

  • Reunião do Conselho de Estado sobre Ucrânia começou pelas 15h35 com três ausências

    A reunião de hoje do Conselho de Estado convocada para analisar a situação da Ucrânia, na sequência da conferência sobre a paz realizada na Suíça e da Cimeira da NATO, começou pelas 15h35, com três ausências: os antigos presidentes da República António Ramalho Eanes e Aníbal Cavaco Silva e o conselheiro Carlos César.

    Esta é a 35.ª reunião do órgão de consulta presidencial durante os mandatos de Marcelo Rebelo de Sousa, e a primeira com os novos conselheiros de Estado eleitos pela Assembleia da República para esta legislatura: Carlos Moedas, indicado pelo PSD, Pedro Nuno Santos, pelo PS, e André Ventura, pelo Chega.

    Segundo uma nota divulgada em 20 de junho, o chefe de Estado convocou esta reunião “para analisar a situação na Ucrânia, no contexto da Cimeira para a Paz na Suíça, da Cimeira da NATO em Washington e da reunião da Comunidade Política Europeia no Reino Unido”.

    O Presidente da República participou na conferência sobre a paz na Ucrânia realizada na Suíça a meio de junho.

    A Cimeira da NATO em Washington, centrada no apoio à Ucrânia, decorreu na semana passada, com a participação do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

  • Zelensky favorável à participação russa numa próxima conferência de paz

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, manifestou-se hoje favorável, pela primeira vez, a uma participação russa numa próxima cimeira de paz organizada por Kiev, após a ausência de Moscovo na conferência de junho na Suíça.

    “Penso que os representantes russos devem participar nesta segunda cimeira”, afirmou Zelensky durante uma conferência de imprensa em Kiev, segundo a agência francesa AFP.

    O Presidente ucraniano disse esperar que um plano para a segunda reunião possa estar pronto em novembro.

  • Orbán apresenta "proposta de paz" à UE após viagens a Kiev, Moscovo, Pequim e Washington

    O primeiro-ministro húngaro apresentou a sua proposta de paz para a Ucrânia numa carta enviada aos líderes europeus, revelou hoje o diretor político do líder húngaro numa entrevista ao Magyar Nemzet.

    Segundo Balazs Orbán o plano da Hungria “baseia-se numa avaliação realista da situação, com objetivos realistas e num calendário realista”.

    Pouco depois de a Hungria ter assumido a presidência rotativa do Conselho da União Europeia, Viktor Orban partiu para o que apelidou de “missão de paz” falando com o Presidente ucraniano, em Kiev, o Presidente russo em Moscovo e o Presidente chinês em Pequim, concluindo o seu périplo em Washington onde se reuniu com o Presidente turco durante a cimeira da NATO e depois com Donald Trump na Florida.

    A iniciativa de Orbán tem exasperado a cúpula da União Europeia que criticou a sua conversa com Putin, sublinhando que não tinha mandato da UE para negociar a paz.

    Orbán falou de paz com Trump: “A boa notícia do dia: ele vai resolver”

  • Bruxelas planeia boicotar cimeira dos negócios estrangeiros organizada pela Hungria

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, estará a planear convocar os ministros dos negócios estrangeiros europeus a Bruxelas nos dias 28 e 29 de agosto, os mesmos dias em que decorre em Budapeste a cimeira organizada por Orbán. A informação é avançada por três diplomatas europeus, com conhecimento dos planos, ao jornal Politico.

    O objetivo será boicotar o encontro da Hungria, que recentemente assumiu a presidência rotativa do Conselho da UE e cujo primeiro-ministro tem assumido uma postura de diálogo para a paz na Ucrânia. A “missão de paz” de Viktor Orbán começou no início do mês em Kiev. Desde aí, Orbán já reuniu com Putin, Xi Jinping, Erdogan e Donald Trump. A segunda reunião, com Putin, foi muito criticada pelas lideranças europeias, que lembraram à Hungria que não tem mandato para representar a UE em questões de diplomacia, críticas que se têm repetido pela proximidade ao Kremlin.

    Orbán deve reunir-se com Putin esta sexta. Charles Michel lembra que “não tem mandato” para negociar com Rússia pela UE

    “Se houver uma reunião formal do conselho dos negócios estrangeiros, organizada pelo alto-representante [Borrell] no mesmo dia, os ministros não poderão ir a Budapeste”, explicam os diplomatas europeus ao Politico. Este boicote “envia um sinal claro que a Hungria não fala pela UE”, acrescentam.

  • Rússia e China começam treinos militares conjuntos

    O Ministério da Defesa russo partilhou hoje as primeiras imagens dos treinos militares conjuntos das forças navais de Moscovo e Pequim. Os militares estiveram presentes numa cerimónia de boas-vindas na cidade de Zhanjiang, no sul da China.

    Treinos Militares China-Rússia em Zhanjiang Treinos Militares China-Rússia em Zhanjiang

    Os treinos começam depois de, na semana passada, a NATO ter acusado a China de ser o “facilitador” do esforço de guerra russo, acusação que Pequim negou, considerando que a Cimeira tinha sido marcada por “uma retórica beligerante da Guerra Fria”.

  • Rússia abate 28 drones ucranianos em quatro regiões e na Crimeia

    Os sistemas de defesa antiaéreo russos abateram 28 drones ucranianos sobre quatro regiões da Rússia e a península da Crimeia nas últimas vinte e quatro horas, declarou hoje o Ministério da Defesa russo na rede social Telegram.

    Segundo o comunicado militar, todos os drones utilizados pelas forças armadas ucranianas nesses ataques eram de asa fixa.

    O maior número de aparelhos não tripulados abatidos foi registado nas regiões de Bryansk (17) e Kursk (3), ambas na fronteira com a Ucrânia.

    Seis drones foram destruídos sobre a península da Crimeia, enquanto os dois restantes foram abatidos sobre as regiões de Lipetsk e Oryol, localizadas a cerca de 160 e 60 quilómetros, respetivamente, do ponto mais próximo da fronteira com a Ucrânia.

  • Primeira-ministra da Estónia apresentou demissão para assumir lugar de Borrell na UE

    Kaja Kallas prepara-se para ser a alta representante da União Europeia para os negócios estrangeiros. O Presidente da Estónia anunciou hoje que aceitou a demissão da primeira-ministra, mas que esta se vai manter em funções até ser formado um novo governo.

    “Aceitei a demissão da PM Kaja Kallas devido à sua nomeação como candidata a chefe de diplomacia da UE. Agradeci-lhe o seu trabalho e desejo-lhe a melhor sorte”, escreveu Alar Karis no X.

    O nome de Kaja Kallas já foi aprovado pelos líderes europeus durante o Conselho Europeu para ocupar o lugar de Josep Borrell como líder da diplomacia europeia.

  • Stoltenberg não concorda que Polónia destrua mísseis russos nos céus ucranianos

    O secretário-geral cessante da NATO deixou claro que a política da Aliança não mudou: “A Aliança apoia a Ucrânia na destruição dos caças russos mas não se envolve diretamente”.

    Jens Stoltenberg respondeu assim a uma pergunta, numa entrevista ontem à televisão ucraniana, United News, sobre a decisão polaca de atacar os meios aéreos russos que se dirijam ao país, ainda dentro do espaço aéreo ucraniano.

    Por outro lado, Stoltenberg voltou a dizer que as armas cedidas pelo Ocidente podem ser usadas para responder a ataques dentro do território russo, seguindo o princípio da “legítima defesa” referem vários meios de comunicação social ucranianos, como Kiev Independent ou o Ukrainska Pravda citando a entrevista.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    Marinha portuguesa acompanhou passagem de força russa por mais de 24 horas

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

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