Histórico de atualizações
  • Bom dia, feliz Natal. Este liveblog chega agora ao fim, obrigada por nos ter feito companhia.

    Continue a acompanhar os principais desenvolvimentos na guerra da Ucrânia neste novo liveblog.

    Rússia reclama controlo de Marinka, perto de Donetsk. Kiev nega perda de cidade

  • Ministro da Defesa britânico alerta para "consequências severas" se Rússia vencer guerra

    Numa altura em que o apoio financeiro a Kiev está a diminuir, o ministro da Defesa britânico sublinhou que praticamente nenhum preço é demasiado elevado para apoiar os esforços da Ucrânia no combate à Rússia.

    Em entrevista ao Sunday Times, Grant Shapps disse que o Ocidente não pode permitir que a Rússia seja vitoriosa e que isso trará “consequências severas”.

    “Corremos o risco de, enquanto sonâmbulos, entrarmos numa era em que permitimos que os autocratas ditatoriais tenham a vantagem, e isso é incrivelmente perigoso. Quase não há preço que não deveríamos estar dispostos a pagar hoje para impedir que isso aconteça amanhã”, afirmou.

  • Organização ucraniana recupera três crianças de territórios sob ocupação

    A organização ucraniana Save Ukraine anunciou que recuperou mais três crianças dos territórios sob ocupação russa. Deram assim por terminada a 14.ª missão de resgate, na qual recuperaram 14 crianças, incluindo sete que não estavam sob cuidados parentais.

    A notícia foi divulgada por Mykola Kuleba, fundador do Save Ukraine, numa publicação no Telegram. “É necessário agir, porque se uma criança permanecer no território da Federação Russa sem cuidados parentais durante seis meses, é-lhe atribuído um estatuto que permite que seja entregue a uma família russa ou que seja decida uma medida de institucionalização”, afirmou.

    Na publicação, Mykola Kuleba destacou a história de Yelysei, um rapaz de oito anos a viver na região de Kherson, parcialmente ocupada pelas tropas russas, e que foi enviado para um orfanato depois da morte da avó. Segundo o fundador da organização, uma prima da mãe tentou ir buscá-lo, mas as autoridades russas recusaram entregá-lo.

    A organização interveio para ajudar a mãe da criança, que por motivos de saúde não pode deslocar-se até ao território sob ocupação. “A nossa equipa fez todos os possíveis para que a mãe recebesse os cuidados médicos necessários e pudesse retirar a criança do território ocupado”, explicou, acrescentando que a mulher só conseguiu ir buscar o filho ao orfanato depois de vários “interrogatórios” e “obstáculos” impostos pelo FSB.

  • Ministro da Defesa russo diz que desmobilização é palavra proibida até ao final da guerra

    Depois de ser anunciado que o comando militar ucraniano pediu uma mobilização adicional de 450 a 500 mil homens para a frente de combate, o ministro de Defesa da Ucrânia defendeu em entrevista à Suspilne que “desmobilização” não é um termo que se possa usar nesta fase.

    “Podemos usar a palavra desmobilização apenas depois da guerra acabar”, sublinhou Rustem Umierov, explicando que o governo de Kiev apresentará em breve ao parlamento um projeto de lei para permitir a rotação e o descanso dos soldados na linha da frente.

    “Enquanto o inimigo continua a combater, encontrámos soluções que vão permitir a alguém que esteve no terreno por dois anos compreender quais serão as regras para descansar ou ser parcialmente dispensado. Estamos a trabalhar nisto a nível legal, legislativo e técnico”, afirmou.

    Umerov disse ainda que é preciso reverter o modo como os ucranianos olham para a mobilização. “No nosso país, infelizmente, pensa-se que servir a pátria é um castigo. E para mim é uma honra. Estas visões devem ser mudadas”, acrescentou.

    Numa entrevista anterior a vários órgãos de comunicação social alemães, o ministro já tinha indicado que a Ucrânia vai mobilizar os ucranianos que vivem no estrangeiro e que pondera sancionar os que não se apresentarem nos gabinetes de recrutamento. Na altura, Umerov disse que os homens entre os 25 e os 60 anos que estiverem aptos a combater e que vivam na Alemanha e em outros países serão chamados a apresentarem-se nos centros de recrutamento.

  • No segundo Natal da Ucrânia em guerra, Zelensky garante que o "mal será derrotado"

    Na véspera de Natal, o segundo da Ucrânia em tempos de guerra, o Presidente Volodymyr Zelensky sublinhou que “a escuridão vai eventualmente perder e o mal será derrotado”.

    “As noites antes do Natal são as mais longas do ano. No entanto, o dia já começou a alongar-se e a luz começa a prevalecer. A luz ficou mais forte. Dia após dia e passo a passo, a escuridão recua”, sublinhou numa mensagem em vídeo dirigida aos ucranianos e publicada este domingo na rede social X (antigo Twitter).

  • Agricultores polacos suspendem bloqueio em posto fronteiriço durante o Natal

    O bloqueio no posto fronteiriço de Medyka-Shehyni foi suspenso no período natalício, anunciou o Serviço Nacional de Fronteiras da Ucrânia, citado pelo de Kyiv Independent, este domingo.

    O Ministério da Agricultura polaco anunciou que os agricultores concordaram em suspender o seu protesto durante o período de Natal. Os camionistas continuam a bloquear três outros postos fronteiriços.

    Os camionistas polacos começaram a bloquear os pontos de passagem da fronteira com a Ucrânia no início de novembro, em protesto contra a liberalização da circulação da UE para os seus homólogos ucranianos, alegando que o afluxo de condutores ucranianos prejudicava a sua subsistência.

  • “Ucranianos celebram Natal numa nova data”

    Pavlo Sadohka, Presidente da Associação de Ucranianos em Portugal, explica que é o primeiro ano que a Ucrânia rompe com a tradição russa para celebrar oficialmente o Natal no dia 25 de dezembro.

    Natal.“Ucranianos celebram em nova data”

  • Josep Borrell: "Putin não vai ficar satisfeito com um pedaço da Ucrânia e deixar o resto pertencer à UE"

    O alto-representante para os Negócios Estrangeiros Josep Borrell alertou este sábado, em declarações ao TheGuardian, para o perigo que a União Europeia enfrenta se Putin vencer a guerra contra a Ucrânia.

    “Talvez este seja o momento em que temos de olhar para o perigo que vem de uma grande potência que ameaça a nossa democracia, que ameaça a própria Europa, e não apenas a Ucrânia”, referiu. E acrescentou: “Se não mudarmos de rumo rapidamente, se não mobilizarmos todas as nossas capacidades, isso permitirá que Putin ganhe a guerra na Ucrânia. Da mesma forma, se não formos capazes de travar a tragédia que está a acontecer em Gaza, penso que o nosso projeto ficará muito prejudicado.”

    “Putin não pode ficar satisfeito com um pedaço da Ucrânia e deixar o resto da Ucrânia pertencer à União Europeia, mas também não pode ficar satisfeito com uma vitória territorial limitada. Ele não vai desistir da guerra, especialmente antes das eleições americanas, que podem apresentar-lhe um cenário muito mais favorável”, disse Borrel, que aponta a possibilidade para um conflito de alta intensidade durante muito tempo”.

    “Putin decidiu continuar a guerra até à vitória final”, disse.

    “O sucesso [da Rússia] depende de levar para o campo de batalha o maior número de pessoas possível. Neste momento, têm o maior número de mortes, de baixas no campo de batalha, na presença da reserva humana. Em fevereiro, havia 150.000 pessoas reunidas na fronteira ucraniana. Agora são 450.000, ou seja, três vezes mais”.

  • Ataques russos na região de Kherson provocaram quatro mortos e nove feridos

    Os ataques russos na região de Kherson mataram quatro civis e feriram nove este sábado, informou o governador Oleksandr Prokudin através do Telegram.

    A região foi alvo de ataques no último dia, tendo como alvos instalações médicas, áreas residenciais e instituições de ensino. Uma das pessoas feridas é uma criança, disse o responsável ucraniano.

    A Rússia ataca regularmente Kherson a partir do leste do rio Dnipro, depois de as forças ucranianas terem libertado a cidade em novembro de 2022.

  • Serviços secretos europeus sugerem que Rússia poderá lançar um ataque à Europa no próximo inverno

    Os serviços secretos europeus sugerem que a Rússia poderá lançar um ataque à Europa durante o inverno de 2024-2025 se os Estados Unidos ficarem “sem líder” após as eleições presidenciais norte-americanas que vão decorrer no próximo ano. A notícia, de 23 de dezembro, é do tabloide alemão Bild, citada pelo The Kyiv Independent.

    Uma fonte anónima dos serviços secretos europeus afirma que um potencial ataque russo à Europa poderia ocorrer durante o período de transição presidencial, na condição de o Presidente Joe Biden não garantir a sua reeleição em 2024. Este período de transição estende-se por três meses, desde as eleições presidenciais norte-americanas de novembro de 2024 até à subsequente tomada de posse em janeiro de 2025.

    A mesma fonte revela que a Rússia pode ter como objetivo lançar um ataque à Europa durante esta transição, especialmente se o principal candidato republicano, o antigo Presidente Donald Trump, for reeleito.

    Ao longo da sua campanha para a presidência, Donald Trump criticou repetidamente o nível de ajuda que a administração do Presidente Joe Biden presta a Kiev. Zelensky também avisou que o resultado das próximas eleições presidenciais americanas de 2024 pode influenciar “muito fortemente” o curso da guerra da Rússia contra a Ucrânia.

  • Bom dia e bom natal. Neste liveblog iremos acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia, no segundo ano em que o país não tem paz na quadra festiva, após a invasão generalizada da Rússia, a 24 de fevereiro de 2022.

    Aproveitamos para lembrar que pode ver ou rever tudo o que se passou ontem, 23 de dezembro, aqui.

    Putin mostra sinais de abertura a cessar-fogo na Ucrânia (mas só se ficar com territórios já ocupados)

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