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    Pode acompanhar os desenvolvimentos mais recentes da guerra na Ucrânia neste novo liveblog:

    Zelensky insiste que a Rússia deve ser julgada por crimes de guerra: “Estamos a fazer de tudo para garantir que TPI seja bem-sucedido”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Kiev celebrou no 371.º dia de guerra o triunfo sobre o “terror do inverno”. “Conseguimos fornecer energia e aquecimento à Ucrânia”, disse o Presidente Zelensky. Os líderes da China e Bielorrússia estiveram reunidos esta quarta-feira e emitiram um comunicado conjunto no qual apelaram a uma solução negociada para pôr fim ao conflito na Ucrânia.

    • O Serviço de Segurança da Ucrânia (FSB) disse ter destruído seis tanques russos durante uma noite na região de Luhansk. Os equipamentos foram completamente inutilizados, avançaram numa publicação na conta de Twitter.

    • A União Europeia propôs destinar 1.000 milhões de euros da dotação do Fundo Europeu de Apoio à Paz para fornecer munições “com urgência” a Kiev.

    • A Rússia parece estar a aumentar a promoção de operações de informação de bandeira falsa para desviar a atenção da falta de ganhos no campo de batalha. Esta é a avaliação que o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) faz no mais recente relatório.

    • São as munições, e não os caças, a prioridade da França no que diz respeito ao fornecimento de armamento à Ucrânia. Esta postura foi defendida pelo ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu, em declarações à BFMTV.

    • Os EUA avisaram a China que “não vão hesitar” em avançar com sanções caso sejam enviadas armas letais para a Rússia. Washington está agora a sondar os aliados mais próximos sobre esta possibilidade, disseram à Reuters oficiais norte-americanos.

    • O secretário da Justiça dos EUA acusou o chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, de ser “um criminoso de guerra”. “Acho que temos provas mais do que suficientes para apoiar esta conclusão”, disse Merrick Garland no Senado.

    • Várias explosões foram registadas nas cidades de Bakhchysarai e Sevastopol, na península da Crimeia, noticiou a Sky News, que cita o portal GeoInsider. Anexada pela Rússia em 2014, a Crimeia é um dos territórios que a Ucrânia quer recuperar.

    • A Rússia continua a somar baixas de equipamento perto da cidade de Vuhledar e, segundo os oficiais ucranianos, perdeu 130 tanques e veículos blindados nas últimas três semanas. Foi a “maior batalha de tanques” na guerra, descreveram os militares ao New York Times.

    • Os Presidentes da China e Bielorrússia emitiram um comunicado conjunto no qual apelam a uma solução negociada para pôr fim ao conflito na Ucrânia. “[Os líderes] expressaram uma profunda preocupação quanto ao desenvolvimento do conflito armado na Europa e o sublinharam o interesse no restabelecimento da paz na Ucrânia em breve”, refere o comunicado.

    • O Presidente russo, Vladimir Putin, disse ter planos para se encontrar com o homólogo chinês, Xi Jinping, em Moscovo. As declarações foram feitas durante a inauguração de uma nova estação de metro, que contou com a colaboração da empresa China Railway Construction Corporation Limited.

  • Ucrânia diz ter destruído seis tanques russos numa noite

    O Serviço de Segurança da Ucrânia (FSB) disse ter destruído seis tanques russos durante uma noite na região de Luhansk. Os equipamentos foram completamente inutilizados, avançaram numa publicação na conta de Twitter.

  • Zelensky assinala superação de inverno "difícil"

    A Ucrânia congratulou-se esta quarta-feira por ter “derrotado o terror do inverno”, marcado por intensos bombardeamentos russos que mergulharam milhões de pessoas no frio, sublinhando ainda que a União Europeia “também ganhou” por não ter “congelado sem o gás russo”.

    “O inverno acabou. Foi muito difícil, todos os ucranianos sentiram isso. Mas conseguimos fornecer energia e aquecimento à Ucrânia”, realçou o Presidente ucraniano no habitual discurso, numa alusão ao início da primavera na Ucrânia, que acontece a 1 de março.

  • UE propõe destinar 1.000 ME para fornecer munições “com urgência” a Kiev

    Os Estados-membros da União Europeia (UE) foram instados a destinar 1.000 milhões de euros em março, para honrar o compromisso de fornecer “com caráter de urgência” as munições solicitadas pelas Forças Armadas ucranianas, revelaram hoje fontes diplomáticas.

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, recomenda, num documento consultado pela agência AFP, que se destinem mil milhões de euros da dotação do Fundo Europeu de Apoio à Paz, para a compra de projéteis de 155 mm utilizados pela artilharia ucraniana.

    Em 07 e 08 de março, os ministros da Defesa da UE terão uma reunião informal em Estocolmo, capital da Suécia.

  • Rússia aumenta operações de informação de bandeira falsa, diz ISW

    A Rússia parece estar a aumentar a promoção de operações de informação de bandeira falsa para desviar a atenção da falta de ganhos no campo de batalha. Esta é a avaliação que o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) faz no mais recente relatório.

    O think tank norte-americano refere que da Rússia têm surgido várias campanhas de informação na forma de avisos de falsa bandeira. Aponta como exemplo uma acusação que partiu do Ministério da Defesa russo, que alegou que os Estados Unidos e os seus aliados estão a planear provocações na Ucrânia com químicos tóxicos.

  • Prioridade da França é enviar munições e não caças, diz ministro da Defesa

    São as munições, e não os caças, a prioridade da França no que diz respeito ao fornecimento de armamento à Ucrânia. Esta postura foi defendida pelo ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu.

    Em declarações à BFMTV, citadas pela agência Nexta, o ministro adiantou que a grande preocupação é enviar munições para Kiev. Revelou, no entanto, que já começaram as negociações sobre a possibilidade de serem fornecidos caças.

  • EUA sondam aliados sobre possível implementação de sanções à China

    Os Estados Unidos avisaram a China que “não vão hesitar” em avançar com sanções caso sejam enviadas armas letais para a Rússia. Washington está agora a sondar os aliados mais próximos sobre esta possibilidade, disseram à Reuters oficiais norte-americanos.

    As conversações decorrem com vários países, particularmente com os do G7, mas ainda estão numa fase preliminar. Para já não é claro que sanções serão propostas.

    Nos últimos dias vários oficiais norte-americanos, incluindo o diretor da CIA, disseram ter informações de que a China está a considerar cruzar a linha e fornecer à Rússia assistência letal. Pequim já negou as acusações, garantindo que não providenciar armamento a Moscovo.

    EUA “não vão hesitar” em sancionar empresas e indivíduos chineses se Pequim enviar armas letais para Moscovo

  • EUA acusam chefe do grupo Wagner de ser "criminoso de guerra"

    O secretário da Justiça dos EUA acusou hoje o chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, de ser “um criminoso de guerra”. “Acho que temos provas mais do que suficientes para apoiar esta conclusão”, disse Merrick Garland durante uma audiência no Senado.

    O grupo Wagner “é responsável por ataques a ucranianos no Donbass, incluindo o sacrifício de prisioneiros de campos russos”, disse o secretário da Justiça.

    “O que eles estão a fazer é inimaginável e devemos fazer tudo o que pudermos para o evitar”, acrescentou, prometendo ajudar a justiça ucraniana a investigar esses crimes.

  • Registadas explosões na península da Crimeia

    Várias explosões foram registadas nas cidades de Bakhchysarai e Sevastopol, na península da Crimeia, noticiou a Sky News, que cita o portal GeoInsider.

    A Crimeia foi anexado pela Rússia em 2014, uma decisão que motivou a condenação da parte da comunidade internacionl. Com o início da invasão russa no ano passado a Ucrânia garantiu que vai recuperar o território.

  • Roménia assegura apoio indiscutível à adesão da Moldávia à UE

    O primeiro-ministro romeno, Nicolae Ciuca, declarou hoje o apoio incondicional do seu país à soberania e a integridade territorial da Moldova e defende a sua aspiração a aderir à União Europeia (UE).

    Ciuca reafirmou esta posição perante o país vizinho, durante conferência de imprensa em Bucareste, após um encontro com o seu homólogo moldavo, Dorin Recean, na primeira deslocação oficial do novo chefe de Governo, que tomou posse no mês passado.

    “Assegurei o apoio indiscutível da Roménia ao respeito da soberania e da integridade territorial da Moldova dentro das suas fronteiras reconhecidas internacionalmente”, disse Ciuca.

  • Rússia soma baixas de equipamento em Vuhledar e perde 130 tanques em três semanas

    Há várias semanas que o cenário em Vuhledar parece não ser otimista para as forças russas, com elevadas perdas de equipamento na região. Ao todo, nas últimas três semanas as tropas ucranianas destruíram pelo menos 130 tanques russos, avançou esta quarta-feira o jornal New York Times.

    Oficiais ucranianos descreveram ao jornal norte-americano um combate “épico” perto de Vuhledar, a maior batalha de tanques entre russos e ucranianos desde o início da guerra. Segundo as autoridades de Kiev, as perdas foram tão significativas que a Rússia se viu obrigada a mudar de estratégia, apostando agora em ataques de infantaria.

    Vuhledar. Imagem de satélite parece mostrar baixas de equipamento em unidade de elite russa

  • "Esperemos que a China não altere a postura"

    Portugal tem uma questão: como equilibrar as relações com os EUA (aliado) e manter a cordialidade com a China. O grupo de mercenários Wagner fala numa “resistência furiosa” das tropas ucranianas.

    Ouça o Gabinete de Guerra com o historiador, Bruno Cardoso Reis

    “Esperemos que a China não altere a postura”

  • Bielorrússia e China apelam à paz na Ucrânia

    Os Presidentes da China e da Bielorrússia emitiram um comunicado conjunto no qual apelam a um cessar-fogo na Ucrânia e a uma solução negociada para pôr fim ao conflito.

    “[Os líderes] expressaram uma profunda preocupação quanto ao desenvolvimento do conflito armado na Europa e o sublinharam o interesse no restabelecimento da paz na Ucrânia em breve”, refere o comunicado a que a Sky News teve acesso.

    Xi Jinping e Alexander Lukashenko encontraram-se esta quarta-feira para fortalecer a parceria entre os dois países. Durante o encontro o líder bielorrusso disse ao homólogo chinês que apoia ativamente a propostas de paz apresentada por Pequim para pôr fim ao conflito na Ucrânia.

  • Putin diz estar a preparar-se para encontro com Xi Jinping

    O Presidente russo, Vladimir Putin, revelou ter planos para se encontrar com o homólogo chinês, Xi Jinping, em Moscovo. As declarações foram feitas durante a inauguração de uma nova estação de metro, que contou com a colaboração da empresa China Railway Construction Corporation Limited.

    “Planeio encontrar-me com o Presidente da China e, se a agenda o permitir, iremos mostrá-la aos nossos convidados. Penso que os membros da delegação deverão poder vê-la”, afirmou durante o evento, que acompanhou através de vídeochamada.

    No final do ano passado o líder russo já tinha convidado o homólogo chinês a visitar o país. “Esperamo-lo, caro Presidente, querido amigo, na próxima primavera para uma visita de estado a Moscovo”, afirmou na altura.

    Promessa de cooperação e um convite ao querido “amigo”: a conversa “construtiva” entre Putin e Xi

  • Rússia rejeita rever suspensão de tratado de desarmamento nuclear com EUA

    O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Riabkov, garantiu esta quarta-feira que a suspensão do Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (New START) não será revista até que os EUA “mudem o comportamento” na Ucrânia.

    “Até que vejamos sinais de bom senso no que estão a fazer em relação à Ucrânia, não vemos nenhuma possibilidade de que a decisão de suspender o acordo New START possa ser revista ou reexaminada”, assegurou Riabkov.

    Na terça-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto a formalizar a suspensão do tratado New START, o último pacto de desarmamento nuclear com os Estados Unidos da América (EUA) ainda em vigor.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse no Uzbequistão que a administração Biden vê “zero evidências” de que o Presidente russo queira negociar paz. A cidade de Bakhmut continua a ser palcos de intensos combates, com a Ucrânia e o grupo paramilitar Wagner a admitir dificuldades na região.

    • O parlamento finlandês aprovou o projeto lei para acelerar o processo de adesão à NATO por uma votação de 184 contra 7, informou o parlamento, em comunicado, citado pela CNN.
    • A Ucrânia está com uma “resistência furiosa” em Bakhmut, reconheceu Yevgeny Prigozhin, líder do grupo paramilitar Wagner. Já Alexander Rodnyansky, conselheiro económico ucraniano, detalhou que a Rússia está a usar as tropas mais experientes do grupo mercenário nessa cidade, apontando a possibilidade de um recuo estratégico.
    • O Presidente da Bielorrússia, Alexandre Lukashenko, aliado de Moscovo em visita a Pequim, afirmou hoje que apoia plenamente as propostas da China sobre o conflito na Ucrânia. Até agora, a proposta de 12 pontos de Pequim conta com o apoio de países como o Cazaquistão, o Irão e a Hungria e as críticas dos EUA e da União Europeia.
    • A China negou ter intenções de fornecer armas à Rússia, depois de os Estados Unidos alegarem ter informação de que Pequim se estaria a preparar para enviar armamento para Moscovo.
    • A Presidente da Hungria, Katalin Novak, exortou os deputados a ratificarem “o mais rapidamente possível” o acordo de adesão da Suécia e da Finlândia à NATO. O apelo surge numa altura em que o parlamento húngaro debate várias moções sobre o acordo e após meses de projetos de lei para desbloquear a aprovação.
    • O chefe da diplomacia europeia, Josep Borell, alertou que “esta guerra tem de ser condenada”. As declarações foram feitas durante uma visita à Índia, onde na quinta-feira os Ministros dos Negócios Estrangeiros do G20 se vão reunir.
    • A Ucrânia “derrotou” o “inverno de terror” de Vladimir Putin, declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano no dia em que no país se marca o início da primavera. Dmytro Kuleba disse ainda que os ucranianos sobreviveram “ao mais difícil inverno” — “escuro” e “frio” — da História do país.

  • Rússia diz ter impedido ataque com drones ucranianos na Crimeia

    O Ministério da Defesa russo alegou que as suas tropas impediram esta quarta-feira um ataque com drones lançado pelas forças ucranianas na península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.

    “Seis veículos aéreos não tripulados ucranianos foram atingidos pelos nossos sistemas de defesa”, avançou o departamento russo, citado pela agência estatal Ria. Outros quatro equipamentos foram desativados pelas autoridades russas.

    Segundo o ministério, não foram registados danos ou baixas. Ao longo do último dia, a Rússia disse ainda que foram destruídos 15 drones ucranianos nas regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson — territórios anexados em setembro do ano passado.

  • EUA veem "zero evidências" de que Putin queira negociar a paz

    Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, diz no Uzbequistão que a administração Biden vê “zero evidências” de que Putin queira negociar paz.

    “Pelo contrário”, diz este alto-responsável do Governo federal dos EUA, “todos os sinais apontam no sentido contrário”.

    Para o secretário de Estado dos EUA, “a questão que se impõe é se a Rússia vai chegar a um ponto em que está, genuinamente, pronta para acabar com a agressão que lançou”.

    epa10403955 US Secretary of State Andrew Blinken speaks during the signing of a US-Japan Space Collaboration Agreement at NASA in Washington, DC, USA 13 January 2023.  EPA/WILL OLIVER

    Antony Blinken diz não haver sinais de que Putin queira negociar a paz na Ucrânia.

  • Parlamento finlandês aprova proposta para acelerar adesão à NATO

    O parlamento finlandês aprovou esta quarta-feira o projeto lei para acelerar o processo de adesão deste país à NATO.

    “A 1 de março de 2023, o Parlamento aprovou a proposta do governo sobre a adesão da Finlândia à NATO por uma votação de 184 contra 7”, informou o parlamento, em comunicado, citado pela CNN.

    A votação surge poucas horas depois de Katalin Novák, presidente da Hungria, ter declarado que esperava que os legisladores ratificassem a adesão da Suécia e da Finlândia à NATO “o mais rapidamente possível”.

    A Hungria e a Turquia foram os únicos dois países dos 30 aliados aliados que não ratificaram a candidatura dos dois países para se juntarem à Aliança.

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