Momentos-chave
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  • "Ambos os lados estão disponíveis" para cessar-fogo, mas EUA garantem que ainda não há acordo entre Israel e Hezbollah

    Apesar das notícias a indicar que tanto o Hezbollah como o Líbano concordaram a um acordo de cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos da América, o conselheiro para a segurança norte-americana afirma que ainda não se chegou a um acordo entre Israel e o Hezbollah.

    “Não temos um acordo. Se tivéssemos, estaríamos a anunciá-lo e a proclamá-lo dos telhados”, refere Jake Sullivan, citado pelo jornal Haaretz. “Acreditamos, no entanto, que estamos a ver progressos e que ambos os lados estão disponíveis para negociar e fazê-lo num curto espaço de tempo”, sublinha.

  • Líderes do G20 pedem cessar-fogo "abrangente" em Gaza e no Líbano

    Num comunicado conjunto, os vários líderes do G20 reunidos no Rio de Janeiro lançaram um apelo a um cessar-fogo “abrangente” em Gaza e no Líbano, cita a Agence France Presse.

    Em Gaza, pedem um acordo permanente entre Israel e o Hamas, que permita a libertação de todos os reféns. No Líbano, um cessar-fogo que “permita o regresso dos cidadãos às suas casas em ambos os lados da fronteira”.

  • EUA: "Líderes de organizações terroristas não devem viver confortavelmente em lado nenhum"

    Endereçando notícias da deslocação dos líderes do gabinete político do Hamas, que terão passado do Qatar para a Turquia, os EUA, apesar de não confirmarem o cenário, acreditam que Ankara não os deve alojar.

    “Acreditamos que líderes de organizações terroristas não devem viver confortavelmente em lado nenhum, e isso certamente inclui uma grande cidade de um dos nossos maiores aliados e parceiros”, afirmou Matthew Miller, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, citado pela Al Jazeera.

    De acordo com Miller, Washington deixaria claro ao governo turco que não se pode continuar a negociar como de costume com o Hamas e que, alguns dos líderes, estando sob acusações nos EUA, deveriam ser entregues aos Estados Unidos.

    Segundo o grupo palestiniano, estas notícias não passam de rumores propagados por Israel.

  • Hezbollah e Líbano aceitam termos dos EUA para cessar-fogo. Israel não deu resposta

    Um acordo de cessar-fogo proposto pelos EUA recebeu um parecer positivo tanto do Líbano, como do Hezbollah, com o objetivo de colocar em vigor a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, noticia a Reuters.

    “O Líbano apresentou os seus comentários sobre o documento numa atmosfera positiva”, referiu um dos conselheiros do presidente do parlamento libanês, Ali Hassan Khalil. Nabih Berri, o líder do parlamento, recebeu o apoio do grupo xiita para negociar este cessar-fogo.

    A aprovação do documento espera ainda “comentários” finais do Líbano, que “reforçam a adesão exata à resolução, com todas as suas disposições”, e a resposta de Israel que, até à data, não é conhecida. De acordo com Khalil, se os israelitas não quiserem a solução, então “poderão criar uma centena de problemas”.

    Uma delegação norte-americana prepara-se para viajar até Beirute para apresentar o documento aos dois lados e “finalizar” o acordo para se implementar a resolução e o cessar-fogo.

    A resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU prevê a desmilitarização do Hezbollah na região a sul do rio Litani, até à fronteira com Israel.

  • Israel pede pressão contra Iraque devido a ataques de "milícias pró-Irão"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Gideon Sa’ar, enviou uma carta à presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a pedir um aumento da pressão sob o Iraque, devido aos ataques de “milícias pró-Irão” que partem de solo iraquiano.

    Nesta carta divulgada na rede social X, Sa’ar responsabiliza o governo do Iraque “por tudo o que acontece no seu território” e relembra que “Israel tem o direito de se defender”, de acordo com a Carta das Nações Unidas.

  • Israel critica proposta de cessar-fogo do Conselho de Segurança da ONU

    “Qualquer resolução que não condicione o cessar-fogo à libertação dos reféns significa abandonar todos os 101 reféns no inferno dos monstros terroristas”, criticou Danny Danon, o embaixador de Israel às Nações Unidas.

    Esta proposta apresentada no Conselho de Segurança da ONU deverá ser votada pelos restantes membros durante os próximos dias e, de acordo com o jornal Haaretz, não inclui como condição o regresso dos reféns.

    “A decisão que está a ser promovida pelo Conselho apenas fortalece o Hamas e o terrorismo, e abandona os reféns”, acrescentou Danon.

  • Netanyahu revela que ataque de pagers foi antecipado, uma vez que iria ser revelado

    O plano original olhava para outubro como destino da explosão de milhares de pagers que provocou a morte de doze pessoas e mais de três mil feridos no Líbano. No entanto, por receio deste poder ser desvendado pelas forças do Hezbollah, Benjamin Netanyahu terá antecipado o ataque para setembro.

    No seu discurso ao Knesset (parlamento israelita), citado pelo Times of Israel, o primeiro-ministro indica que decidiu agir “imediatamente após ter descoberto que iria ser revelado”. Netanyahu revela também que se opôs à partilha dos planos do ataque com os Estados Unidos da América, uma vez que “poderia gerar uma fuga de informação”.

    Benjamin Netanyahu adianta que as operações que se sucederam a este ataque destruíram entre 70% a 80% do arsenal de rockets e mísseis do Hezbollah.

    Dentro do tema de partilha de informação com os EUA, Netanyahu esclarece que também não divulgou os planos sobre a morte do então líder do grupo xiita, Hassan Nasrallah.

  • Países da União Europeia recusam suspender relações diplomáticas com Israel

    Ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da União Europeia rejeitaram uma proposta avançada por Josep Borrell, que visava a suspensão do diálogo político com Israel.

    O chefe da diplomacia europeia apontou “preocupações sérias sobre a possibilidade de violações do direito humanitário internacional em Gaza”, cita a Reuters. De acordo com Borrell, em conferência de imprensa, “a maioria dos Estados consideraram que seria melhor manter uma relação política e diplomática com Israel”.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Radosław Sikorski reconhece os “eventos trágicos em Gaza”, mas refere que “não se esquece de quem iniciou o atual ciclo de violência”.

  • Rocket do Hezbollah atinge Telavive

    Depois de centenas de alarmes terem sido ativados no centro de Israel, um rocket vindo do Líbano atingiu um bairro em Telavive, com relatos de falhas de energia nos subúrbios da cidade e chamas num centro comercial em Ramat Gan. O Times of Israel avança que cinco pessoas ficaram feridas na sequência do ataque.

    As IDF, na rede social X, afirmam ter abatido um lançamento vindo do Líbano, registando danos provocados pela queda dos fragmentos intercetados.

    Adicionalmente, as forças israelitas acionaram os alarmes em Haifa, no norte do país, alertando para a entrada de um drone vindo da fronteira com o Líbano, que as IDF confirmam ter intercetado.

  • EUA admitem progresso nas negociações para acordo de cessar-fogo entre Israel e Hezbollah

    Em conferência de imprensa, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA admitiu ver progressos nas negociações para um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, com a aplicação total da resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Matthew Miller informa ainda que uma delegação norte-americana deverá chegar a Beirute nos próximos dias para concluir este acordo.

    Citado pelo Times of Israel, Miller revela também que Benjamin Netanyahu instruiu o seu ministro da Defesa Israel Katz, para que garantisse a entrada diária de 350 camiões de apoio humanitário em Gaza, indo de acordo com a carta enviada pelo departamento há mais de um mês.

    Apesar de não terem atingido uma parte dos objetivos propostos pelos EUA, o porta-voz afirma que Israel se comprometeu a aumentar as quantidades de ajuda a entrar no enclave, juntamente com a expansão de áreas humanitárias em Gaza.

  • Quatro mortos e 18 feridos após ataque de Israel em Beirute

    O ataque de Israel ao centro de Beirute deixou quatro mortos e 18 feridos, segundo os dados preliminares do Ministério da Saúde do Líbano, publicados na rede social X.

  • Netanyahu: "Biden disse-me que se entrássemos em Gaza, estaríamos sozinhos"

    “Biden disse-me que se entrássemos em Gaza, estaríamos sozinhos”. Quase duas semanas depois das eleições nos Estados Unidos da América, Benjamin Netanyahu criticou a administração de Joe Biden relativamente a diferentes medidas defendidas pelos norte-americanos em mais de um ano de conflito.

    Citado pelo Times of Israel, o primeiro-ministro, no parlamento israelita, revelou as reticências do Executivo norte-americano sobre as incursões das IDF na Cidade de Gaza, em Khan Yunis e em Rafah. “Disseram-me que iriam parar a importação de armas importantes para nós. E pararam”. O jornal israelita relembra que foi retida apenas uma entrega de armamento ao longo do período do conflito com o Hamas.

    Netanyahu refere também as posições norte-americanas sobre os ataques do Irão contra Israel, tendo sido aconselhados pela administração de Biden a “não responder”.

  • Israel não atingiu alvos nucleares no Irão devido a "ultimato" dos EUA

    Foi um “ultimato” dos Estados Unidos da América que impediu Israel de atingir “certos alvos” do programa nuclear do Irão no ataque de retaliação no fim de outubro, revela Benjamin Netanyahu, citado pelo Times of Israel.

    Adicionalmente, o primeiro-ministro israelita indica que as medidas contra alvos nucleares iranianos serão “reavaliadas” em conjunto com a Casa Branca, depois da tomada de posse de Donald Trump em janeiro.

    Durante a reunião com o comité parlamentar dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Netanyahu acrescenta que estão ainda a negociar um acordo com o Hamas para a libertação dos reféns, reforçando estar à procura de um número reduzido de reféns em troca de dinheiro e uma saída segura de Gaza para os captores.

    Sobre o futuro do conflito, o primeiro-ministro adianta que as forças israelitas fizeram um “progresso significativo” na destruição da capacidade militar do Hamas, mas apenas um “progresso parcial” relativamente às suas capacidades governativas.

  • Israel atinge bairro no centro de Beirute

    Um ataque aéreo de Israel atingiu um bairro residencial no centro de Beirute, perto de um edifício das Nações Unidas, do parlamento e da residência do primeiro-ministro. As autoridades locais ainda não revelaram dados sobre vítimas, de acordo com a Associated Press.

    Este foi o terceiro ataque das forças israelitas contra a capital libanesa nas últimas 24 horas. O alvo de Israel não é conhecido e não terá sido emitido nenhum alarme de aviso prévio.

  • Seis feridos após ataque do Hezbollah ao norte de Israel

    Pelo menos seis pessoas ficaram feridas depois de cinco rockets vindos do Líbano terem atingido a cidade de Shfar’am, no norte de Israel, de acordo com as IDF, na rede social X.

    O jornal Times of Israel cita o serviço de emergências israelita, afirmando que cinco vítimas estão conscientes e a receber tratamento, enquanto que a sexta pessoa continua debaixo dos escombros, estando gravemente ferida de acordo com as autoridades locais.

  • Netanyahu pediu "avaliação de segurança" para prevenir presença em tribunal. Shin Bet recusou

    Com a data para o seu depoimento a aproximar-se e com o pedido para o adiar recusado, Benjamin Netanyahu tentou, novamente, arranjar uma maneira de não ter de estar presente em tribunal no próximo dia 2 de dezembro, diante o seu caso de corrupção.

    Segundo informa o jornal Haaretz, o primeiro-ministro de Israel terá pedido ao serviço de segurança Shin Bet uma “avaliação de segurança”, com o objetivo de indicar que Netanyahu não pode ficar no mesmo espaço durante longos períodos de tempo, nos casos em que a sua chegada é conhecida pelo público.

    O Shin Bet recusou-se a realizar tal avaliação pedida pelo chefe do executivo israelita, mas confirmou que irá fazer uma outra análise para verificar que o depoimento poderá correr conforme planeado, mantendo os requisitos para a segurança de Netanyahu.

    Netanyahu terá de testemunhar em julgamento por corrupção a partir de dezembro

  • Médio Oriente. "Se o Hamas já era bloqueio, agora é pior"

    Major-General João Vieira Borges não tem dúvidas de que será cada vez mais difícil derrotar o Hamas. Ainda, o cenário de “paz injusta” na Ucrânia não reflete também uma “guerra injusta”?

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Médio Oriente. “Se o Hamas já era bloqueio, agora é pior”

  • Ataque de Israel contra o Irão atingiu "componente do programa nuclear", confirma Netanyahu

    Em discurso no Knesset — parlamento israelita —, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu confirmou que o ataque retaliatório de Israel contra o Irão a 26 de outubro, para além de ter afetado o sistema de defesa iraniano e a sua capacidade de produção de mísseis, atingiu uma parte do programa nuclear do Irão.

    “Não é segredo, houve um componente específico do programa nuclear que foi atingido durante este ataque”, revelou Netanyahu, citado pela Reuters. No entanto, o primeiro-ministro adianta que o caminho para a criação de uma arma nuclear iraniana não foi impedido.

  • EUA aplicam sanções contra grupo de colonos israelitas

    Acusados de “ajudar a perpetrar violência contra palestinianos” na Cisjordânia, grupo de colonos israelitas Amana, uma “parte essencial do movimento extremista em Israel”, foi alvo de sanções aplicadas pelos Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América, noticia a Reuters.

    Estas sanções impedem transações entre cidadãos norte-americanos com o grupo, congelando também todos os ativos retidos nos EUA. O Reino Unido e o Canadá, da mesma forma, aplicaram sanções contra o grupo.

  • Biden acusa Hamas de recusar acordos de paz e pede um aumento de pressão dos líderes do G20

    Joe Biden, no Rio de Janeiro para a cimeira dos G20, deixou um apelo ao todos os líderes presentes no Brazil para que se aumentasse a pressão sobre o Hamas, afirmando que é o grupo palestiniano a atrasar o caminho até se atingir um acordo de paz com Israel.

    “Peço a todos os presentes que aumentem a sua pressão sobre o Hamas, que está atualmente a recusar este acordo”, indicou o Presidente dos Estados Unidos da América, citado pela Al Jazeera, fazendo referência aos vários esforços de mediação dos EUA, do Qatar e do Egito. Em maio, relembra a publicação, o Hamas aceitou a proposta apresentada pelos mediadores, mas esta acabou por ser rejeitada por Israel. Desde então, nenhuma das entidades aceitou qualquer tipo de acordo para um cessar-fogo.

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