Momentos-chave
- A crónica da final
- O Sporting conquista a sua 16.ª Taça de Portugal
- Penaltis: Sporting 3-1 Braga. Salvador Agra atira ao lado.
- Penaltis: Sporting 2-1 Braga. Eder atirou para a bancada.
- Penáltis: Sporting 2-1 Braga. Nani marcou
- Penaltis: Sporting 1-1 Braga. Patrício defendeu o remate de André Pinto.
- Penáltis: Sporting 1-1 Braga. Adrien Silva marcou
- Penaltis: Sporting 0-1 Braga. Alan marcou.
- Resumo da segunda parte do prolongamento
- Mauro é expulso aos 114'
- Resumo da primeira parte do prolongamento
- Resumo dos 90 minutos
- Golo do Sporting! Montero empata aos 93'
- Golo do Sporting. Slimani faz o 2-1 aos 84'
- O resumo ao intervalo
- Segundo golo do Braga. Rafa marcou aos 23'.
- Golo do Braga. Éder marcou de penálti, aos 16'
- Cartão vermelho para Cédric Soares
Histórico de atualizações
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E pronto, é altura de despedidas. Esperamos que tenha gostado do novo formato de Live Blog que estreámos nesta final da Taça de Portugal. Prometemos tentar ir melhorando em tudo o que conseguirmos. Para o ano há mais Campeonato, Taça de Portugal e Taça da Liga e voltaremos para acompanhar jogos e eventos ao minuto. Uma boa noite e uma boa semana.
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Bem, e nós ficamos por aqui. Estivemos desde as 16h de olho em tudo o que se foi passando aqui no Estádio Nacional, no Jamor. Não é preciso ser bruxo ou um crânio para concluir uma coisa — hoje assistimos a uma final bem histórica da Taça de Portugal. Foi a primeira a ser decidida nos penáltis e, antes, teve um pouco de tudo: expulsões, penáltis, sururus, loucura nas bancadas e adeptos a saírem mais cedo do estádio para, depois, voltarem a correr por causa de dois golos marcados à última hora.
O Sporting conquistou a sua 16.ª Taça de Portugal e, 49 anos depois, voltou a ganhar o caneco com uma final em que venceu o Sporting de Braga. Marco Silva termina a época com algo que o clube lhe pedira, com um título, mas também não foi hoje que se ficou a saber se o treinador ainda estará a dar ordens à equipa na próxima temporada. Veremos.
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E pronto, estão feitas as conferências de imprensa com os dois treinadores. Marco Silva saiu apressado e com um sorriso da sala, com a medalha pendurada ao pescoço. Devia estar ansioso para se voltar a juntar à festa com os jogadores. Festarola essa que do Jamor seguirá para o Estádio de Alvalade, onde as portas vão estar abertas para os adeptos esperarem a equipa.
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Agora, para fechar a conversa, umas palavras sobre contratações e a preparação da próxima época: “Estudo isso todos os dias. Sou bastante estudioso. O Nani está de partida, é um jogador que está ligado ao Manchester e que foi importante para nós. É uma mais-valia. Saiu em 2008, com a Taça de Portugal, e faz também o que acredito ser o seu último jogo com a conquista da Taça de Portugal. E penso que o Mané fez hoje o suficiente para responder a essa pergunta. Fez um esforço enorme para jogar a lateral direito. O Carrillo fez, de longe, a melhor temporada ao serviço do Sporting.”
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Marco Silva, sobre o que disse aos jogadores antes dos penáltis: “Não vos vou mentir. Não vou dizer que as grandes penalidades não têm uma pontinha de sorte, porque têm. Mas fomos competentes. Preparámos isto durante a semana. O que passei aos jogadores não vos consigo relatar por completo, mas mostrei-lhe que tinha razão no que tinha dito ao intervalo, no que lhes disse antes do prologamento, e que eles tinham de continuar a provar que mereciam ganhar.”
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Marco Silva dedicou umas palavras aos agradecimentos. Distribuiu obrigados por muita gente: adeptos, funcionários, Paulinho (o roupeiro do Sporting) e amigos. Não queremos especular, mas houve duas pessoas a quem não agradeceu — Bruno de Carvalho, o presidente, e Augusto Inácio, o diretor desportivo.
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Marco Silva, sobre a candidatura ao título na próxima época: “Não gosto muito de falar na questão dos orçamentos, mas há uma diferença muito grande. Temos de perceber que armas podemos ter e continuar a melhorar. E este é um passo: ganhar, ter uma cultura de vitória e de títulos. É isto que aconteceu aqui hoje. Temos de melhorar para aspirarmos a conseguir algo mais. Vimos de uma época com jogos de grande intensidade e fomos tendo dissabores que nos foram custando. Não vou dizer que, realisticamente, era impossível aspirarmos ao título, porque tenho uma ambição enorme. Não quero dizer que era impossível fazer melhor, mas temos de perceber que tivemos adversários muito fortes. Fizemos 76 pontos e os nossos adversários mais de 80. Temos de melhorar para conseguirmos, para o ano, fazer mais de 76 pontos. Mas temos de nos capacitar que é difícil. Porque isto é pouco. Se queremos títulos, é pouco.”
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Continua a falar Marco Silva, agora em resposta a uma pergunta sobre a arbitragem e do abraço a Bruno de Carvalho: “Vocês andaram com as câmaras bem apontadas a verem quando é que isso acontecia. Acredito que estavam bem atentos. Deu-me os parabéns, como eu lhe dei a ele. Todos estamos de parabéns. Não vou falar da arbitragem. Tanto eu como o Sérgio fomos chatos para o quarto árbitro. Fiz o meu papel. Não vi imagens nem nada, ainda.”
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Marco Silva, sobre a continuidade, ou não, no Sporting: “O presidente a seu tempo o dirá. Vocês estão curiosos e sedentos, mas eu não tenho essa resposta. Quando cheguei pediram-me títulos e consegui um que muito me orgulha. Tenho mais três anos de contrato. Vocês falam de muita coisa. Estou muito satisfeito onde estou.”
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A crónica da final
Entretanto, aqui fica a crónica sobre a final, caso não queria andar para trás e para a frente no nosso Live Blog: https://observador.pt/2015/05/31/ganhar-ja-sem-nervos-perlimpimpim/
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Marco Silva: “O Braga não nos quis pressionar e acreditou que estava tudo decidido. Tivemos uma alma enorme, jogadores e homens de grande caráter, que acreditaram sempre. O prolongamento foi equilibrado. O Braga acaba por ter a chance do Salvador Agra e, depois, nos penáltis, fomos competentes e tivemos sorte. Foi competente quem estava na baliza.”
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Marco Silva: “Ao intervalo falámos e disse aos jogadores que já tínhamos feito este ano o que tínhamos de fazer na segunda parte. Contra o Schalke, por exemplo. Ninguém podia sair daquele balneário sem acreditar que era possível. Não entrámos bem, é verdade, e tivemos que dar sinais à equipa do banco. Foi isso que fizemos quando metemos o Mané. A 20 minutos do fim arriscámos tudo e ficámos a jogar com três defesas. Acabámos por aproveitar dois erros do Braga, talvez da mesma forma como o Braga provocou dois erros nossos na primeira parte.”
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Marco Silva: “Quando me vejo coma medalha, é naturalmente um orgulho imenso e um sentimento de dever cumprido. Era o nosso grande objetivo. Não entrámos bem no jogo. Uma equipa que se vê, aos 25′, a perder por 2-0, e com menos um jogador, não foi fácil a equipa reequilibrar-se. Mas tentámos pegar no jogo, acreditámos, mesmo estando em inferioridade.”
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Fala Sérgio Conceição na Sala de Imprensa: “O balneário está triste, desiludido. O jogo estava controlado. O Sporting não criava perigo. Sentimos que fomos superiores ao Sporting, sentimos que queríamos e merecíamos esta vitória.”
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Não pensem que o Live Blog acabou por aqui. O Tiago Palma deve estar prestes a chegar à Sala de Imprensa o Jamor, onde mais cedo ou mais tarde Marco Silva e Sérgio Conceição, os treinadores, acabarão por aparecer. Será lá que continuaremos de olho — ou melhor, mais de ouvido — no que se vai dizer sobre esta final. Por agora, o estádio está assim, na ressaca do jogo.
Ah, e a Federação Federação de Futebol informou há pouco que Islam Slimani foi escolhido pelos jornalistas e adeptos como o melhor jogador desta final.
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A reportagem do Observador vai estar daqui a pouco na Sala de Imprensa para ouvir os protagonistas da final.
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Em Alvalade, são já milhares os adeptos que aguardam a equipa no Estádio.
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É tempo da já célebre volta olímpica dos campeões!
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Os jogadores regressam ao centro do relvado para festejar…
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Os jogadores estão todos abraçados. Miguel Lopes é um dos animadores da festa, ele que entrou para o lugar de João Mário quando Cédric foi expulso, aos 14′. Patrício recebe a Taça das mãos do Presidente da República. É a 16ª Taça de Portugal do Sporting Clube de Portugal. A festa será no Estádio José Alvalade, para onde os jogadores seguiram quando saíram do Jamor. Por enquanto, é tempo de recolher ao balneário.