Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog vai ser encerrado, muito obrigada por nos ter feito companhia.

    Pode continuar a acompanhar os principais acontecimentos do conflito entre Israel e o Hamas neste novo liveblog.

    Guterres insta Conselho de Segurança da ONU a pressionar “para evitar catástrofe humanitária”. Israel responde: mandato do português “é um perigo para a paz mundial”

  • Exército israelita lamenta ter matado acidentalmente um soldado libanês

    O exército israelita usou a rede social X (antigo Twitter) para lamentar ter matado acidentalmente um soldado libanês e ferido outros três durante uma operação militar esta terça-feira na fronteira com o Líbano, justificando que estaria a almejar militantes do Hezbollah.

    “Durante o dia de hoje, combatentes das Forças de Defesa de Israel agiram para neutralizar uma ameaça real detetada em território libanês. A ameaça foi detetada num complexo de lançamento e observação da organização terrorista Hezbollah perto de Al Awadi, na fronteira com o Líbano”, lê-se na mensagem.

    “Um relatório recebido nas IDF dava conta que vários soldados do exército libanês ficaram feridos durante o ataque. As forças do exército libanês não foram o alvo do ataque. As IDF lamentam o incidente, que está a ser investigado“, conclui o comunicado.

  • Estados Unidos acreditam que Israel pode terminar operações no sul de Gaza até janeiro

    Os Estados Unidos da América acreditam que as operações de grande escala de Israel no sul de Gaza podem terminar até janeiro, passando, depois, para ataques direcionados a terroristas e líderes do Hamas.

    A notícia está a ser avançada pela CNN Internacional, que cita várias altas personalidades da administração, e acrescenta que o governo norte-americano está preocupada com as ofensivas das forças israelitas nas próximas semanas.

    Um dos funcionários disse ainda ser improvável que Israel consiga impedir um novo grande ataque do Hamas até ao final do ano, e que as forças israelitas vão manter o seu objetivo.

    “Estaremos numa operação de alta intensidade nas próximas semanas, passando depois, provavelmente, para um modo de baixa intensidade”, afirmou o responsável de Israel.

  • Líder do exército israelita confirma que país "está a considerar" inundar os túneis do Hamas em Gaza

    Depois do Wall Street Journal ter assegurado na segunda-feira que Israel pretendia inundar os túneis do Hamas em Gaza, com recurso a um forte sistema de bombas, o tenente-general Herzi Halevi confirmou a informação.

    Citado pelo The Guardian, o principal comandante militar de Israel disse que inundar os túneis pode ser uma “boa ideia” e é “uma das várias opções” que o país está “a considerar”.

  • Famílias de reféns luso-israelitas rezam em Lisboa pelo “fim do pesadelo”

    Famílias de quatro reféns luso-israelitas, sequestrados há dois meses pelo grupo extremista islâmico Hamas, juntaram-se hoje na sinagoga de Lisboa para rezar pela sua libertação e o “fim do pesadelo”.

    Perante uma centena de pessoas que se juntaram na sinagoga em oração, Nira Herman Sharaby recordou o ataque a que o kibutz onde vivia foi sujeito na manhã de 7 de outubro. Nira não vê a cunhada e o marido desde esse dia e só quer que “o pesadelo termine”.

    Sobre o marido, Yossi (53 anos), Nira Sharaby não tem qualquer informação. Já sobre a cunhada, Eli (51 anos), recebeu informações há quatro semanas que estaria ainda viva.

  • Al-Quds diz ter destruído “uma série de veículos" de Israel

    As brigadas do Al-Quds, o braço armado da Jihad Islâmica palestiniana, afirmaram terem feito um ataque que destruiu “uma série de veículos inimigos”.

    Através do Telegram, Abu Hamza, porta-voz do grupo, disse que o Al-Quds atacou soldados israelitas que avançavam pelo lado oriental de Khan Younis, de Gaza e de Al-Qarara.

    Este ataque causou “baixas significativas aos soldados inimigos”, concluiu.

  • Líder do exército diz que Israel vai executar "ataque intensivo em áreas civis" nas próximas horas

    O tenente-general Herzi Halevi, chefe do Estado-Maior do Exército israelita, afirmou esta terça-feira que as forças israelitas vão atacar estruturas civis.

    “Atacá-los requer um uso significativo de fogo, tanto para atingir o inimigo, mas também para proteger as nossas forças. Portanto, as forças operam fortemente”, disse Halevi, citado pela Aljazeera.

    Ainda esta terça-feira, as forças militares israelitas lançaram panfletos que informavam que, “nas próximas horas”, os militares vão dar início a um “ataque intensivo em áreas civis para destruir a organização terrorista Hamas”.

  • Visto de coordenadora humanitária da ONU revogado por Israel

    Segundo Eli Cohen, ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, o visto de residência de Lynn Hastings, coordenadora humanitário da ONU, em Israel foi revogado.

    Na rede social X, Cohen fala em “preconceito da ONU” e afirma que aqueles que não condenam o Hamas “não podem entrar em Israel”.

  • Borrell: "ONU não pode operar" antes de haver "um cessar-fogo imediato"

    Josep Borrell, chefe da diplomacia europeia, partilhou na rede social X que foi informado por Martin Griffiths, chefe de ajuda humanitária da ONU, que os bombardeamentos no sul de Gaza impedem a organização de continuar a trabalhar.

    “Griffiths informou-me que, devido aos bombardeamentos no sul de Gaza – com muitas vítimas e destruição em massa -, a ONU não poderá continuar a operar, a menos que haja um cessar-fogo imediato”, lê-se na nota.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiro do Egito foi ao Senado norte-americano discutir "esforços para parar a guerra em Gaza"

    Sameh Shoukry, ministro dos Negócios Estrangeiro do Egito, esteve hoje presente no Senado dos Estados Unidos da América, tendo realizado “extensas reuniões”.

    De acordo com as informações partilhadas pelo seu gabinete, Shoukry esteve com os senadores Ted Cruz, Marco Rubio, Lindsey Graham e Chris Coons, para discutir “relações bilaterais, esforços para parar a guerra em Gaza e a entrega de ajuda humanitária”.

  • Programa Alimentar Mundial: "Crise de fome catastrófica vai intensificar-se"

    Num comunicado emitido hoje e partilhado na rede social X (antigo Twitter), o Programa Alimentar Mundial (WFP) diz que o retomar do conflito em Gaza “vai apenas intensificar a crise de fome catastrófica que já ameaça esmagar a população civil“.

    O organismo das Nações Unidas com sede em Roma continua: “A pausa de sete dias trouxe ao Programa Alimentar Mundial e aos seus parceiros alguma segurança para escalar as operações humanitárias. Nesse período, conseguimos duplicar o número de pontos de distribuição junto de abrigos e entregar comida em locais que eram impossíveis de alcançar”, estimando ter chegado a cerca de 25 mil pessoas no espaço de uma semana.

    O organismo afirma que o progresso “está agora a perder-se” e que o conflito “coloca em perigo a vida dos voluntários”, representando, acima de tudo “um desastre para a população civil em Gaza”.

    “Apenas uma paz duradoura pode acabar com o sofrimento e impedir a catástrofe iminente em Gaza”, continua o WFP, apelando para um “cessar-fogo humanitário” e para que “todos os líderes trabalhem com a maior urgência para encontrar soluções políticas que possam acabar com o sofrimento das famílias em todos os lados deste conflito angustiante.”

  • Hamas rejeita novas negociações caso Telavive prossiga ataques na Faixa de Gaza

    O movimento islamita palestiniano Hamas rejeitou hoje qualquer negociação ou libertação de reféns caso Israel prossiga os ataques contra a Faixa de Gaza, após as forças israelitas terem anunciado a terceira fase da sua ofensiva no enclave.

    No decurso de uma conferência de imprensa que decorreu em Beirute, capital do Líbano, Osama Hamdan, um dos dirigentes do Hamas, minimizou a nova vaga de ataques israelitas ao garantir que o braço armado do movimento está preparado para os enfrentar.

    No entanto, o representante assinalou que caso Israel insista em prosseguir os constantes bombardeamentos sobre a Faixa de Gaza, não poderão ocorrer negociações nem troca de reféns por prisioneiros palestinianos.

    Nesse sentido, Osama Hamdan responsabilizou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, pela permanência dos reféns em cativeiro.

    Hamdan sublinhou ainda que o objetivo de Netanyahu não consiste em eliminar o Hamas, mas antes a totalidade do povo palestiniano e as suas reivindicações, frisando que os dois objetivos são “inalcançáveis”.

    “Isso é impossível”, reforçou o dirigente do grupo islamita palestiniano.

    “Isso não é um sinal de vitória mas antes um sinal de derrota e da queda do seu Governo”, sustentou Hamdan, numa referência à nova fase da ofensiva terrestre das forças israelitas sobre a localidade de Khan Yunes, no sul da Faixa de Gaza.

    “Netanyahu e o seu círculo de guerra estão a afundar-se cada vez mais no pântano de Gaza”, disse Hamdan, ao vaticinar que o atual Governo de Israel vai cair devido às suas ações em Gaza e que o primeiro-ministro será julgado como criminoso de guerra.

  • Exército israelita terá matado "cerca de metade" dos comandantes de batalhão do Hamas

    Ainda na conferência de imprensa desta terça-feira, Benjamin Netanyahu estimou que o exército israelita terá matado, desde o início do conflito, “cerca de metade” dos comandantes de batalhão do Hamas. Crê-se que o grupo terrorista tem, ao todo, 24 batalhões a combater em Gaza.

    Estamos a fechar contas com todos aqueles que raptaram, participaram, assassinaram, abateram, violaram e queimaram as filhas do nosso povo. Não vamos esquecer e não vamos perdoar”, declarou o primeiro-ministro israelita, citado pelo The Times of Israel.

    Netanyahu defendeu que Gaza deve ser “desmilitarizada” e que a “única força” que o pode garantir são as Forças de Defesa de Israel (IDF). “Nenhuma força internacional é responsável por isto. Não estou preparado para fechar os meus olhos e aceitar qualquer outro acordo”, continuou, garantindo que Gaza “nunca vai voltar a representar uma ameaça contra Israel. Não haverá forças que suportem o terror, eduquem para o terror, financiem o terror e as famílias de terroristas”, continuou.

    Dirigiu então uma mensagem aos líderes internacionais. “Aos nossos amigos no mundo que estão a pressionar para que a guerra chegue rapidamente ao fim, a única forma de o fazermos é usando força contra o Hamas — uma força esmagadora, de forma a destruí-lo.” E acrescentou: “Fiquem do nosso lado, fiquem do lado de Israel, fiquem do lado da civilização.”

    Sobre os 138 reféns que continuam nas mãos do Hamas, o primeiro-ministro israelita assegurou que uma “vasta fábrica de inteligência” trabalha 24 horas por dias para trazer todos os reféns para casa. “Estamos no caminho certo. Conseguimos trazer 110 reféns para casa”, disse.

  • "Ouvi histórias desoladoras de abusos sexuais." Netanyahu censura silêncio de grupos de direitos humanos

    Numa conferência de imprensa com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o ministro Benny Gantz, esta terça-feira, Benjamin Netanyahu censurou o silêncio dos grupos de direitos humanos e da ONU sobre os abusos sexuais cometidos contra mulheres israelitas pelo Hamas.

    “Ouvi histórias desoladores de abuso. Ouvi, como vocês ouviram, sobre abusos sexuais e casos sem precedentes de violações cruéis”, relatou, citado pelo The Times of Israel, o primeiro-ministro israelita, que esteve hoje reunido com reféns libertados pelo Hamas e os seus familiares. Dirigindo-se aos grupos de direitos humanos, questionou: “Estão em silêncio porque aconteceu com mulheres judias?”

    “Digo às organizações de direitos das mulheres, às organizações dos direitos humanos, vocês ouviram sobre as violações de mulheres israelitas, horríveis atrocidades, mutilação sexual? Onde raios estão vocês? Espero que todos os líderes civilizados, governos, nações, se manifestem contra esta atrocidade”, rematou.

  • Número de reféns do Hamas sobe para 138

    Daniel Hagari, porta-voz do exército israelita, anunciou esta terça-feira que o número de reféns do Hamas na Faixa de Gaza foi atualizado de 137 para 138. A atualização acontece depois de novas informações dos serviços de inteligência concluírem que um dos desaparecidos do massacre de 7 de outubro terá sido, afinal, capturado pelo grupo terrorista.

  • Exército israelita divulga imagens de comandante do Hamas dentro de um dos seus túneis

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) e a agência de segurança Shin Bet divulgaram hoje imagens inéditas que mostram Wa’al Rajab, comandante da divisão norte do Hamas, dentro de um dos túneis do grupo terrorista, no norte de Gaza. De acordo com o exército, Rajab terá entretanto sido eliminado pelas forças israelitas.

    Numa outra imagem divulgada esta terça-feira pelos dois organismos, cinco comandantes sénior do grupo terrorista no norte do território, agora mortos, estão sentados à mesa numa sala estreita, que fará parte da rede subterrânea de atuação do grupo.

  • Número de mortos em Gaza sobe para 16.248

    Desde 7 de outubro, o conflito em Gaza fez, pelo menos, 16.248 vítimas mortais, incluindo 7.112 crianças e 4.885 mulheres, de acordo com os mais recentes dados desta terça-feira, anunciados pelo Hamas. Mais de 43 mil pessoas ficaram feridas e 7.600 estarão desaparecidas.

    “Durante os ataques a Gaza, as forças de Israel largaram mais de 50 mil toneladas de explosivos sobre residências civis, hospitais, escolas e outras instituições, resultando na destruição completa de 52 mil casas, 69 escolas, 121 edifícios governamentais e 100 mesquitas“, lê-se no comunicado do departamento de imprensa do Hamas.

  • Blinken confirma restrições à concessão de vistos a alguns colonos israelitas

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, confirmou na rede social X que os EUA vão impor restrições à concessão de vistos aos colonos israelitas envolvidos em ações de violência contra civis palestinianos na Cisjordânia.

    Blinken adianta que as restrições vão também visar os familiares dos colonos (que estiveram envolvidos ou contribuíram para “ações que comprometem a paz, a segurança e a estabilidade na Cisjordânia”). “A violência contra civis terá consequências”, acrescentou Blinken.

  • Porta-voz do Hamas acusa Netanyahu de ter "obstruído" acordo para a troca de reféns

    O porta-voz do Hamas, Osama Hamdan, disse que não haverá mais negociações nem troca de reféns enquanto continuar a guerra em Gaza. Segundo a Sky News, Hamdan acusou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de ser “totalmente responsável” pela vida dos reféns e de ter “obstruído” a conclusão do acordo para a troca de reféns.

  • Agência da Organização das Nações Unidas lamenta e denuncia morte de 130 dos seus trabalhadores

    A Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA, na sigla inglesa) lamentou e denunciou hoje a morte de 130 trabalhadores da instituição na sequência da ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza.

    Numa mensagem na conta pessoal na rede social X (ex-Twitter), o comissário-geral da agência, Philippe Lazzarini, disse que “entre os inúmeros civis, mulheres e crianças mortos na guerra” estão “confirmados 130 colegas da UNRWA”.

    “Ninguém é poupado, é uma tragédia humana devastadora e interminável”, disse Lazzarini, pouco depois de o exército israelita ter começado a instar as pessoas a abandonarem a parte oriental da cidade de Khan Younis, no sul de Gaza, onde os militares israelitas já estão destacados.

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