Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas já abrimos um novo no qual continuamos a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Obrigado por nos ter acompanhado.

    EUA avisam Israel: guerra em Gaza deve acabar dentro de semanas e não de meses

  • Porta-voz da UNICEF alerta para perigo oculto das zonas seguras em Gaza

    O porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), James Elder, partilhou na rede social X uma mensagem de áudio onde afirma que as zonas seguras em Gaza correm o risco de amontoar milhares de pessoas em condições desumanas.

    As zonas seguras “arriscam-se a ser zonas de doença e de sofrimento humano”, afirmou na mensagem. “Atualmente, num abrigo em Gaza, há cerca de uma casa de banho para 400 famílias. Nestas zonas seguras, não há casa de banho e são dezenas de milhares de pessoas”, acrescentou.

    “Para que as zonas seguras sejam seguras, têm de ter, por lei, água, comida, medicamentos e abrigo”, disse, sublinhado que, para que as zonas seguras ofereçam proteção, é necessário que as pessoas consigam chegar até às mesmas em segurança.

    “Só um cessar-fogo pode salvar as crianças de Gaza.”

  • Artigo da Carta da ONU invocado por Guterres foi usado apenas três vezes

    António Guterres invocou hoje o Artigo 99.º da Carta das Nações Unidas pela primeira vez no seu mandato.

    O artigo afirma que o secretário-geral da ONU “pode chamar a atenção do Conselho para qualquer assunto que, na sua opinião, possa ameaçar a manutenção da paz e segurança no mundo”.

    “Enfrentando um grave risco de colapso do sistema humanitário em Gaza, insto o Conselho a ajudar a evitar uma catástrofe humanitária e a apelar para que seja declarado um cessar-fogo humanitário”, escreveu António Guterres na rede social X.

    Esta é a quarta vez que o Artigo 99.º é invocado. Em toda a história da ONU foi formalmente usado apenas três vezes: em 1960, 1979 e 1989.

  • "Mandato de Guterres é um perigo para a paz mundial", diz ministro israelita

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel considerou o mandato de António Guterres um “perigo para a paz do mundo” depois de o secretário-geral da ONU ter invocado o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas.

    O artigo afirma que o secretário-geral “pode chamar a atenção do Conselho para qualquer assunto que, na sua opinião, possa ameaçar a manutenção da paz e segurança no mundo”.

    “O seu pedido para ativar o Artigo 99.º e o apelo ao cessar-fogo em Gaza constituem um apoio à organização terrorista Hamas e um aval ao assassinato de idosos, ao rapto de bebés e à violação de mulheres”, escreveu Elo Cohen na rede social X.

    “Qualquer pessoa que apoie a paz mundial deve apoiar a libertação de Gaza do Hamas”.

  • Sobe para três número de jovens palestinianos mortos na Cisjordânia

    O número de jovens palestinianos mortos pelo exército israelita nesta madrugada subiu para três, incluindo um menor, durante confrontos no norte da Cisjordânia, informou hoje o Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP).

    O ANP anunciou anteriormente as mortes de Mazen Muhamad Zahran, de 23 anos, Obadia Imad Khaled Bani Odeh, de 16 anos, e, posteriormente, Abel Naser Mustafa Al Riahi, de 24 anos.

    O primeiro foi morto na aldeia de Al Faraa, o segundo em Tamoun e o terceiro no campo de refugiados de Balata, todos abatidos pelo exército israelita, segundo fontes palestinianas.

    A agência de notícias oficial palestiniana, WAFA, explicou que as mortes ocorreram no contexto de confrontos entre jovens locais e tropas israelitas, desencadeados por operações militares do exército.

    Além disso, 15 outros palestinianos sofreram ferimentos de bala durante os confrontos.

  • UNICEF condena “violência sexual” atribuída ao Hamas, Israel considera ser posição "tardia”

    A diretora-executiva da UNICEF classificou hoje como “horríveis” os relatos de violência sexual cometida contra mulheres israelitas a 7 de outubro, condenação que Israel considerou tardia e insuficiente porque, segundo Telavive, não menciona os autores de tais atos.

    “Os relatos de violência sexual de 7 de outubro são horríveis. Os sobreviventes devem ser ouvidos, apoiados e têm que lhe ser garantidos cuidados. As alegações têm de ser completamente investigadas”, afirmou Catherine Russell, numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter).

    À mensagem de Catherine Russell, na qual a representante expressou a sua condenação à violência baseada no género e de “todas as formas de violência contra mulheres e raparigas”, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, Lior Haiat, respondeu tratar-se de uma reação tardia e insuficiente.

    Em declarações à agência francesa AFP, Haiat lamentou que a UNICEF tivesse demorado “quase dois meses a falar sobre as vítimas israelitas depois de uma campanha e pressões internacionais” e que não tivesse sido mencionado o nome do grupo islamita palestiniano Hamas na mensagem de Catherine Russell. “É outra fã de fechar os olhos às atrocidades cometidas pelo Hamas ao não mencionar [o grupo] são legitimadas as suas atividades”, disse.

  • Israel aprova o aumento da quantidade de combustível diária a entrar em Gaza

    A proposta do gabinete de guerra de aumentar a quantidade diária de combustível a entrar na Faixa de Gaza foi hoje aprovada pelo gabinete de segurança israelita, avançou o gabinete de Benjamin Netanyahu.

    Segundo o comunicado citado no Times of Israel, o combustível aprovado é “a quantidade mínima necessária para evitar um colapso humanitário e o surto de epidemias no sul da Faixa de Gaza”.

    “Esta quantidade mínima será determinada periodicamente pelo gabinete de guerra, de acordo com a taxa de doenças e as condições humanitárias na Faixa”.

  • Senado norte-americano rejeita pacote de ajuda suplementar à Ucrânia, Israel e Taiwan

    Depois de o Presidente Joe Biden ter apelado, durante a tarde, ao voto favorável do Congresso dos Estados Unidos da América, o Senado rejeitou o projeto de lei de apoio à Ucrânia, Israel e Taiwan.

    Em votação estava o pacote de 106 mil milhões de dólares de apoio aos três países, que caiu com 51 votos no “não” e 49 favoráveis, numa fase em que eram precisos 60 “sim” do Senado.

    Todos os republicanos do Senado votaram contra este projeto de lei, à semelhança do que já tinham anunciado nos últimos dias.

  • Israel diz que líder do Hamas está escondido debaixo da terra: "O nosso trabalho é encontrar Sinwar e matá-lo"

    Foi o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, numa declaração em vídeo, traduzida pela Al Jazeera, que anunciou que as tropas do seu país estavam já a cercar a casa do líder do Hamas. Agora, horas mais tarde, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel garantiu que Yahya Sinwar está escondido nos túneis subterrâneos.

    “Sinwar não está acima do solo, está debaixo da terra”, respondeu Daniel Hagari, aos jornalistas, acrescentando não poder “entrar em detalhes sobre “onde, como e o que os serviços de inteligência sabem sobre o tema”. “O nosso trabalho é encontrar Sinwar e matá-lo”

    Sinwar, membro fundador do Hamas, cresceu no campo de refugiados de Khan Younis. Na sua declaração, Netanyahu deixou a mesma garantia que as IDF: “Esta casa pode não ser a sua fortaleza e poderá fugir, mas é apenas uma questão de tempo até que o capturemos.”

  • Aprovadas novas habitações para colonos em Jerusalém Oriental

    O município de Jerusalém deu a aprovação final à construção de novas habitações para colonos em Jerusalém Oriental, segundo um comunicado hoje divulgado pela organização não-governamental (ONG) La Paix Maintenant.

    A ONG precisou que a construção inclui cerca de 1.740 unidades habitacionais, estando previsto que metade dessas casas seja construída na zona de Jerusalém Oriental anexada e ocupada e a outra metade construída no lado israelita da cidade.

    “Se não houvesse guerra, haveria muito barulho. É um projeto muito problemático para a continuidade de um Estado palestiniano entre o sul da Cisjordânia e Jerusalém Oriental”, disse, em declarações à agência France-Presse, Hagit Ofran, dirigente da ONG.

  • Ministro iraniano apela a que Egito abra fronteira de Rafah

    O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian, pediu ao Egito que abra a fronteira de para permitir a entrada de ajuda na Faixa de Gaza.

    “Hoje, os olhos das mulheres e crianças de Gaza olham para a passagem de Rafah e estão sem água, medicamentos ou alimentos, e aguardam uma decisão decisiva do Egito a este respeito”, escreveu na rede social X, antigo Twitter, o governante iraniano.

  • G7 reafirma apoio a solução de dois Estados, israelita e palestiniano

    Os líderes dos países do G7, hoje reunidos por videoconferência, apelaram para um “regresso a um processo de paz mais amplo” entre israelitas e palestinianos, reafirmando o seu apoio à criação de um Estado palestiniano.

    “Continuamos empenhados na criação de um Estado palestiniano no âmbito de uma solução de dois Estados que permita a israelitas e palestinianos viverem numa paz justa, duradoura e segura”, afirmaram num comunicado divulgado no final do encontro.

    Os sete consideraram que o grupo islamita palestiniano Hamas “ainda representa uma ameaça para a segurança de Israel” e instaram à libertação “imediata” e incondicional de todos os reféns ainda em cativeiro.

  • Universidade na Cisjordância acusa Israel de destruir arquivo municipal de Gaza

    Na rede social X, antigo Twitter, a Universidade Birzeit, sediada na Cisjordânia, revelou que a ocupação israelita destruiu o arquivo, com a devastação de “documentos históricos” com “mais de cem anos” e “apagando a cidade [de Gaza] e a sua história”.

  • Conselheiro de Netanyahu considera que cerco à casa do líder do Hamas é uma "vitória simbólica"

    Um conselheiro de Netanyahu, Mark Regev, disse à CNN que a operação Sinwar, em que uma equipa do exército de Israel cercou a casa do líder do Hamas, foi uma “vitória simbólica” para Israel.

    “É uma vitória simbólica para Israel. Mas será uma verdadeira vitória muito em breve”, referiu o conselheiro do primeiro-ministro israelita, sublinhando que “é apenas uma questão de tempo” até se encontrar o homem que consideram “diretamente responsável pelo massacre de 1.200 israelitas em 7 de outubro”.

    E resumo: “Vamos encontrá-lo e justiça será feita.”

  • Hamas diz que destruiu mais de 20 veículos do exército israelita

    As Brigadas al-Qassam, a ala militar do Hamas, confirmaram estar envolvidos em “confrontos ferozes” contra os israelitas “em todas as frentes”.

    Em comunicado no Telegram, a organização revelou que destruiu ou danificou 23 veículos do exército de Israel no sul de Khan Younis e no norte de Beit Lahiya. E revelou ainda que pelo menos seis soldados foram atingidos, sem precisar se houve mortes.

    Os combatentes referem também que atingiram uma casa onde se encontravam “forças especiais” e lançaram mísseis contra cidades de Israel.

  • Agência da Organização das Nações Unidas para os refugiados diz que êxodo de palestinianos seria catastrófico

    O chefe da agência da Organização das Nações Unidas para os refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, defendeu hoje que um êxodo regional de palestinianos da Faixa de Gaza seria catastrófico, acrescentando que a prioridade é o regresso das tréguas.

    “Espero que não haja êxodo regional de palestinianos”, disse o Alto-Comissário, na sede da organização que dirige, em Genebra.

    “Nunca devemos esquecer que dois terços da população de Gaza já são refugiados da primeira guerra israelo-árabe” de 1948-1949, acrescentou Grandi, referindo-se ao exílio dos palestinianos em 1948, quando cerca de 760.000 palestinianos fugiram ou foram expulsos das suas casas.

  • Exército de Israel assegura que houve avanços em três zonas de Gaza

    O porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, assegura que houve avanços durante os combates em Jabalia, no norte de Gaza, no bairro de Shejaiya, na cidade de Gaza, e na cidade de Khan Younis, no sul.

    Segundo a informação revelada pela Al Jazerra, as tropas do país conseguiram romper as linhas de defesa do Hamas em três locais, frisando que as tropas israelenses romperam as linhas de defesa do Hamas nos três locais.

  • Nações Unidas confirmam saque em centro de distribuição de Khan Younis

    A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina revelou que houve pessoas a entrarem no centro de distribuição em Khan Younis, um dia depois de Israel ter confirmado que estava no “coração” da cidade.

    A organização sublinhou que se trata de um “sinal de que a sociedade civil está em colapso” e que há uma “pressão enorme” nas comunidades. “As pessoas estão assustadas e desesperadas.”

    A UNRWA explica que as tensões estão a ser “agravadas” pelo deslocamento em massa de pessoas em direção à fronteira de Rafah, com a organização a admitir que não tem forma de ajudar toda a gente: “As necessidades são enormes” e o que existe para as suprir é “totalmente insuficiente”.

    “A UNRWA está no limite e sofre com a falta de espaço, acesso e segurança para fornecer abrigo adequado e ajuda humanitária às comunidades”, acrescenta, recusando a tese de que está a “esconder bens”.

  • Portugal segue União Europeia sobre a Palestina e posição não se alterou, afirmou Embaixador israelita

    O embaixador israelita em Lisboa, Dor Shapiro, afirmou hoje que Portugal segue a União Europeia (UE) em relação ao Estado da Palestina e que a sua posição não se alterou.

    “Em relação à questão do reconhecimento do Estado palestiniano, a posição de Portugal segue a linha da União Europeia e neste momento a União Europeia ainda não reconheceu o Estado palestiniano, portanto não vejo qualquer mudança nisso”, afirmou o diplomata israelita durante uma conferência de imprensa em Lisboa de familiares de reféns com nacionalidade portuguesa em posse do movimento islamita palestiniano Hamas desde os ataques em 7 de outubro contra comunidades israelitas junto da Faixa de Gaza.

    Na sexta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou à Lusa que o reconhecimento do Estado da Palestina “é algo que deve acontecer”, mas em coordenação com “alguns parceiros próximos” e num “momento com consequência para a paz”.

  • Guterres insta Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas a pressionar “para evitar catástrofe humanitária”

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas fez hoje um apelo inédito ao Conselho de Segurança para que “pressione para evitar uma catástrofe humanitária” em Gaza, reiterando os seus apelos por um cessar-fogo que trave “implicações potencialmente irreversíveis” para os palestinianos.

    Pela primeira vez desde que se tornou secretário-geral da Organização das Nações Unidas, em 2017, António Guterres invocou o artigo 99.º da Carta das Nações Unidas que afirma que o secretário-geral “pode chamar a atenção do Conselho para qualquer assunto que, na sua opinião, possa ameaçar a manutenção da paz e segurança no mundo”.

    Guterres chamou assim a atenção do Conselho de Segurança para a situação provocada pela guerra em curso entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas em Gaza, que, na sua visão, “pode agravar as ameaças existentes à manutenção da paz e da segurança internacionais”.

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