Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito israelo-palestiniano ao longo do dia de ontem, sábado.

    Forças Armadas de Israel reiteram aviso de evacuação do norte de Gaza. Agora “é urgente”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Incursão terrestre em Gaza. "Há perigo para os reféns"

    A análise do Coronel Carlos Mendes Dias às declarações do primeiro-ministro israelita. Benjamin Netanyahu recusa que a incursão vá entrar em “choque” ou “confronto” com a libertação de reféns.

    https://observador.pt/programas/programa-comentarios/incursao-terrestre-em-gaza-ha-perigo-para-os-refens/

  • Netanyahu nega "falsas alegações" de que foi previamente avisado do ataque do Hamas de 7 de outubro

    Foi através das redes sociais que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, publicou um comunicado onde refuta o que descreve como “falsas alegações” de que teria sido previamente avisado do ataque do Hamas de 7 de outubro.

    “Em nenhuma circunstância e em nenhum momento, o primeiro-ministro Netanyahu foi alertado acerca das intenções de guerra por parte do Hamas”, lê-se na nota partilhada no X.

    https://twitter.com/netanyahu/status/1718389839563817195

    Pelo contrário, segundo o governante que este sábado falou pela primeira vez ao país, “todos os responsáveis pela segurança, incluindo o chefe do conselho de Segurança e o chefe do Shin Bet [serviço de segurança israelita] consideraram que o Hamas foi desencorajado”.

    Esta é a avaliação que foi repetidamente apresentada ao primeiro-ministro e ao seu gabinete por todas as forças de segurança e pela comunidade dos serviços de informação, inclusive até ao início da guerra”, finaliza o comunicado.

    Mais cedo, também este sábado, Benjamin Netanyahu já tinha sido questionado sobre se se sentia responsável pelo ataque de 7 de outubro. Nessa altura, na conferência de imprensa, deu uma resposta vaga, optando por dizer apenas que “depois da guerra, todos terão de dar respostas”

  • Reféns, risco de contágio, experiência do Afeganistão e pós-invasão. As quatro dúvidas dos EUA sobre a ofensiva em Gaza

    As declarações de Biden revelam o recuo no apoio incondicional a Israel. Na balança dos EUA pesam os reféns em Gaza, o receio no contágio do conflito, as memórias do ISIS e a incerteza no futuro.

    Reféns, risco de contágio, experiência do Afeganistão e pós-invasão. As quatro dúvidas dos EUA sobre a ofensiva em Gaza

  • Qatar confirma que negociações para libertação de reféns continuam — com a possibilidade de existir acordo para troca de prisioneiros

    O Qatar confirmou os rumores de que as negociações para a libertação de mais reféns continuam, numa altura em que está a ser considerado um acordo para a troca de prisioneiros. De acordo com o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país, Majed Al-Ansari, “as conversações estão em curso com todas as partes, 24 horas por dia”.

    Apesar do escalar da atividade de Israel em Gaza tornar o processo mais complicado, Majed Al-Ansari indicou, segundo o Haaretz, que “um porta-voz do Hamas disse há poucos minutos que estão prontos para uma troca de prisioneiros”. “Estes esforços permitirão a libertação de mais reféns”.

    Recorde-se que as declarações do Qatar surgem num dia em que o Hamas disse que só libertaria mais reféns se Israel libertasse todos os prisioneiros palestinianos que tem nas suas prisões.

  • Ministério das Comunicações de Israel corta "todos os laços com Starlink", de Musk, após saber que vai dar internet a organizações em Gaza

    O ministro das Comunicações de Israel, Shlomo Karkhi, anunciou que o seu gabinete vai “cortar todos os laços com Starlink”, após Elon Musk ter anunciado que vai oferecer os serviços desse sistema de comunicações por satélite para dar internet a “organizações de ajuda internacionalmente reconhecidas” em Gaza.

    Na rede social X, antigo Twitter, o governante escreveu que o Hamas vai utilizar o sistema para “atividades terroristas”. “Não há qualquer dúvida. Nós sabemo-lo e Musk sabe-o”, acrescentou.

    Antes de anunciar que cortará qualquer vínculo com a Starlink, Shlomo Karhi dirige-se a Elon Musk: “Talvez Musk esteja disposto a condicioná-lo [a disponibilização da Starlink] à libertação dos nossos bebés, filhos, filhas e idosos raptados. Todos eles!”.

  • Emirados Árabes Unidos pedem ao Conselho de Segurança da ONU que se reúna "o mais depressa possível"

    Os Emirados Árabes Unidos pediram este sábado ao Conselho de Segurança da ONU que se reúna “o mais depressa possível” na sequência do escalar as operações terrestres de Israel em Gaza.

    O apagão na rede de telecomunicações é, segundo a Sky News, outro dos motivos que levou à solicitação da reunião.

  • Cruz Vermelha diz estar "chocada com nível intolerável de sofrimento humano" em Gaza

    A presidente do Comité Internacional da Cruz Vermelha, Mirjana Spoljaric, considerou “inaceitável que os civis não tenham um lugar seguro para onde ir em Gaza no meio de bombardeamentos massivos” e que “com um cerco militar em vigor” não exista uma “resposta humanitária adequada”.

    Além disso, classificando a perda de vidas civis como “deplorável” (e uma “falha catastrófica que o mundo não pode tolerar), a responsável disse estar “chocada com o nível de sofrimento humano” em Gaza. Desta forma, numa mensagem partilhada na rede social X, exortou “as partes envolvidas no conflito a reduzirem a escalada”.

  • Forças de Defesa de Israel estarão a atacar Gaza

    As Forças de Defesa de Israel estarão a atacar novamente o norte de Gaza, desta vez através de ataques aéreos e de artilharia. A informação foi avançada pelo Haaretz, que citou fontes palestinianas.

  • "Destruir" o Hamas e libertar os reféns. As principais ideias de Israel sobre uma guerra que se prevê "longa"

    Na primeira conferência de imprensa desde o ataque de 7 de outubro, o primeiro-ministro israelita antecipou uma guerra “longa”, mostrou-se confiante na vitória e na consequente “destruição” do Hamas.

    “Destruir” o Hamas e libertar os reféns. As principais ideias de Israel sobre uma guerra que se prevê “longa”

  • Negociações para libertar reféns continuam a decorrer, dizem fontes envolvidas no processo

    As negociações para a libertação de reféns israelitas do Hamas continuam a decorrer, embora as operações terrestres de Israel em Gaza estejam a dificultar as conversações. A informação foi avançada por fontes ligadas ao processo, que são citadas pelo Haaretz.

    O antigo líder da Mossad (serviços de informação), Yossi Cohen, que está envolvido nas tentativas de chegar a um acordo, disse que “está cada vez mais próxima” uma “compreensão total” da situação de todos os reféns.

    Ainda assim, várias são as fontes que admitem que as negociações, que estão a ser mediadas pelo Qatar, prosseguem a um “ritmo muito mais lento” do que antes de Israel começar a levar a cabo incursões no território de Gaza.

  • As principais ideias que ficam da conferência de imprensa do primeiro-ministro israelita

    Decorreu este sábado ao final da tarde, ao longo de mais de uma hora, a primeira conferência de imprensa do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, desde o ataque surpresa do Hamas a 7 de outubro.

    Na conferência, Netanyahu teve a seu lado outros dois membros do governo de Israel, o ministro da Defesa e o ministro do gabinete de Guerra. Estas foram algumas das principais ideias transmitidas:

    • A guerra na Faixa de Gaza será “longa e difícil”. Mas Israel está confiante de que não só conseguirá “destruir o inimigo na terra e no subsolo”, como conseguirá “vencer” o conflito.

    • Além de “destruir o inimigo”, Israel tem outro objetivo: a libertação de reféns. E garante que tudo está a ser feito e “todas as opções serão esgotadas” para que tal aconteça.

    • Após a guerra “todos” os membros do governo israelita terão de “dar respostas” relativamente ao ataque de 7 de outubro Hamas, incluindo o próprio Netanyahu.

    • Benny Gantz, atual ministro do gabinete de Guerra israelita, enviou uma mensagem, acerca do conflito e da incursão em Gaza, aos aliados internacionais e líderes mundiais: “Temos que ouvir os nossos amigos, mas temos que fazer o que é certo para nós”.

  • Primeiro-ministro israelita sem "certeza" acerca de possível envolvimento do Irão no planeamento do ataque de 7 de outubro

    A conferência de imprensa terminou há breves instantes, com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a mostrar não ter certezas acerca de um possível envolvimento do Irão na preparação do ataque de 7 de outubro.

    “O Irão apoia o Hamas”, mas “não posso dizer com certeza que nesta operação específica, neste momento particular, estiveram envolvidos no micro-planeamento”, afirmou, em declarações aos jornalistas, naquela que foi a primeira conferência de imprensa que deu desde o início do conflito.

  • Netanyahu. "Temos dois objetivos: destruir o Hamas e libertar os reféns. Faremos tudo para alcançá-los"

    Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, defendeu, em declarações aos jornalistas, que a incursão terrestre em larga escala em Gaza não vai entrar em “choque” ou “confronto” com a libertação de reféns do Hamas, que se encontram nessa região.

    “No nosso entender, estender a operação, não choca com a nossa capacidade de trazer os reféns” para casa. “Não vou dizer mais do que isso. Temos dois objetivos: destruir o Hamas e libertar os reféns. Faremos tudo para alcançá-los”, explicou o primeiro-ministro israelita.

  • Netanyahu tem responsabilidade no ataque de 7 de outubro? "A minha missão principal é salvar o país", responde

    Numa altura em que começou a ouvir as questões dos jornalistas, Benjamin Netanyahu optou por evitar responder se sente que ter responsabilidade no ataque de 7 de outubro, levado a cabo pelo Hamas.

    O primeiro-ministro israelita foi vago ao dizer que “depois da guerra todos teremos de dar respostas”, sendo que o ataque de dia 7 de outubro está a ser investigado. Declarou ainda que a sua “missão principal é salvar o país” e levá-lo a uma “vitória completa”.

  • Governo israelita ouve os "amigos", mas faz o que considera "certo" para vencer o conflito

    Logo após agradecer aos Estados Unidos, Benny Gantz, atual ministro do gabinete de Guerra israelita, aparenta ter deixado uma mensagem aos aliados internacionais de Israel: “Temos que ouvir os nossos amigos, mas temos que fazer o que é certo para nós” para alcançar uma vitória.

    Ainda a dirigir-se aos líderes mundiais, Benny Gantz disse que “não há limite de tempo diplomático, apenas um relógio operacional” no conflito.

    Após reiterar que “todos os esforços” estão a ser feitos para libertar os reféns em Gaza, indica que o governo israelita percebe “a responsabilidade do momento, a responsabilidade que tem à frente”, mas também “sente a dor e as expectativas” dos cidadãos.

    Uma vez mais, durante a conferência de imprensa, os representantes do governo de Israel mostram acreditar numa vitória “unida”, em que ninguém “vai desistir”. “Vamos lutar em qualquer lugar que precisarmos, temos de ser fortes. Estamos unidos e não vamos desistir”, afirmou Benny Gantz.

  • “Somos nós ou eles", diz ministro da Defesa israelita

    Nos últimos minutos da sua intervenção, o ministro da Defesa israelita mostra-se “comprometido em liderar as Forças da Defesa” do país para a vitória. “Somos nós ou eles”, afirma, após o primeiro-ministro de Israel também já ter dito que se tratava de uma vitória do “bem ou do mal”.

    Seguem-se agora as declarações de Benny Gantz, atual ministro do gabinete de Guerra de Israel.

  • Ministro da Defesa de Israel também declara que guerra será "lenta". "Não será uma guerra pequena, temos de ter paciência"

    Em conferência de imprensa, Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, afirma que o “esforço” que está a ser feito para a libertação de reféns é “importante”.

    Quanto mais forte atingirmos o inimigos, mais hipóteses há de que ele concorde em soluções” para libertar “os vossos entes queridos”, afirmou, dirigindo-se àqueles que têm familiares em cativeiro em Gaza.

    Além disso, Yoav Gallant reiterou que a guerra “não será pequena”, mas sim “lenta”, com os israelitas a necessitarem de ter “paciência”. “Juntos vamos alcançar a vitória”, acrescentou, salientando que o Hamas está a “levar golpes fatais”.

  • A intervenção de Benjamin Netanyahu terminou, uma vez mais com a declaração de Israel vai continuar a combater o Hamas para “vencer”. Seguem-se agora as declarações de Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, que começa por lembrar aqueles que morreram desde que o conflito começou.

  • "A guerra dentro de Gaza será longa", mas Israel acredita que conseguirá "ganhar"

    “A guerra dentro de Gaza será longa”, defende o primeiro-ministro de Israel, que acredita que o país vai “lutar” e conseguir “vencer”.

    Netanyahu descreve o conflito como a “segunda guerra pela independência de Israel”. E deixa uma garantia quanto à missão de “salvar o país”: “Mantemo-nos juntos, unidos e temos a certeza de que esta é a missão da nossa vida, a missão da minha vida.”

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