Momentos-chave
- Trump não vai contar com Ivanka Trump na campanha de 2024
- Apesar do anúncio de Trump, candidatos que vão à segunda volta mantêm o apelo ao voto
- "Donald Trump falhou com a América", disse Joe Biden
- "Não precisava disto." Trump candidata-se pelo amor aos EUA
- Trump admite que intercalares podiam ter sido melhores — e justifica com o facto de "cidadãos não entenderem a gravidade da dor"
- Trump reage a ataque na Polónia: "As pessoas ficaram loucas e descontroladas" — e culpa Biden pela ameaça nuclear
- Trump: "Mandato de Biden foi um tempo de dor, dificuldades, ansiedade e desespero"
- Trump sugere que China interferiu nas eleições de 2020 e diz que "Rússia, Coreia do Norte, China e Irão respeitavam os EUA"
- "O regresso da América começa agora." Donald Trump oficializa candidatura
- Trump vai mesmo candidatar-se: já preencheu a documentação para que tal se concretize
- Principal candidato de Trump às primárias republicanas deixa críticas ao ex-Presidente: "Veja os resultados"
- Republicanos deverão conseguir controlar Câmara dos Representantes
Histórico de atualizações
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O acompanhamento da cobertura do discurso de Donald Trump, para apresentar nova candidatura à nomeação republicana para a Casa Branca, termina aqui.
Obrigada por nos ter escolhido.
Boa noite!
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Trump não vai contar com Ivanka Trump na campanha de 2024
Ivanka Trump não fará parte da campanha de Donald Trump em 2024. A filha do antigo Presidente norte-americano decidiu retirar-se da política e nem esteve presente no anúncio feito pelo pai esta terça-feira.
Em comunicado citado pelo jornal The Guardian, Ivanka Trump referiu que, desta vez, vai dar prioridade aos seus filhos, que são pequenos. “Não pretendo envolver-me na política”, sublinhou.
Embora apoie o meu pai, no futuro, darei este apoio fora da esfera política.”
Duas fontes ouvidas pela CNN garantiram que Ivanka não quer voltar à vida política e que tem consciência de que isso não seria uma coisa positiva para ela e para a sua família. A filha de Trump terá tomado essa decisão logo após as últimas eleições presidenciais e a sua posição não mudou desde então.
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Apesar do anúncio de Trump, candidatos que vão à segunda volta mantêm o apelo ao voto
Apesar do anúncio de Donald Trump, a segunda volta das eleições intercalares americanas está marcada para 6 de dezembro. E o senador democrata Raphael Warnock aproveitou que Donald Trump confirmou a sua candidatura à Casa Branca em 2024 para captar a atenção dos eleitores norte-americanos.
“Eu sei que vocês estão focados em Donald Trump esta noite, mas vamos concentrar-nos na Geórgia”, escreveu no Twitter.
Raphael Warnock vai disputar a segunda volta com o republicano Herschel Walker. Nas eleições anteriores, a vitória deste democrata na Geórgia deu a maioria ao seu partido e, foi graças a Warnock, que o partido conseguiu o controlo do Senado.
I know you may be focused on Donald Trump tonight, but first we gotta focus on Georgia.
Please chip in to help me defeat my opponent, @HerschelWalker. https://t.co/mrs5DYFea9
— Reverend Raphael Warnock (@ReverendWarnock) November 16, 2022
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"Donald Trump falhou com a América", disse Joe Biden
Depois do anúncio da candidatura de Trump para 2024, chegaram as reações e Joe Biden foi, aliás, um dos primeiros a reagir. No Twitter, o Presidente dos Estados Unidos publicou um vídeo, que enumera vários setores que Biden considera que foram destruídos durante a administração de Trump, como os serviços de saúde e os direitos das mulheres.
“Donal Trump falhou com a América”, disse.
Donald Trump failed America. pic.twitter.com/fylyocYcse
— Joe Biden (@JoeBiden) November 16, 2022
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"O regresso da América começa agora." Contra a inflação, a "humilhação" dos EUA e para um 'boost' aos republicanos, Trump está de volta
Por “amor”, Trump candidata-se à presidência em 2024 para “salvar o país” do “tempo de dor e desespero” do mandato de Biden. Promete que EUA serão “respeitados” — e que trará de volta glória perdida.
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Biden reage a anúncio de recandidatura de Trump e diz que ex-líder falhou aos EUA
O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse hoje que Donald Trump “falhou aos Estados Unidos”, numa reação ao anúncio da recandidatura do seu antecessor.
Numa breve mensagem na rede social Twitter, publicada a partir da ilha indonésia de Bali, onde Joe Biden se encontra a participar na cimeira do G20, o dirigente norte-americano disse que “Trump falhou aos EUA”.
Por sua vez, o presidente do Comité Nacional Democrata, Jaime Harrison, disse em comunicado que Trump foi um fracasso enquanto Presidente e que, por isso, perdeu as eleições em 2020. “Vai perder de novo”, notou.
“Os democratas estão prontos para lembrar os americanos o que Trump trouxe para a América: o pior registo de empregos desde a Grande Depressão, mil milhões em impostos para os mais ricos e corporações”, acrescentou.
O ex-Presidente norte-americano Donald Trump anunciou na noite de terça-feira a terceira recandidatura à Casa Branca e prometeu “trazer a América de volta”.
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"Não precisava disto." Trump candidata-se pelo amor aos EUA
Donald Trump voltou a apontar o dedo ao atual chefe de Estado, acusando Joe Biden de “destruir a economia”, que, durante o seu mandato, era a “maior de sempre”.
Os quatro anos de mandato de Biden — a “pausa” — teve apenas uma coisa positiva, de acordo com Trump: “O mal que fez a toda a gente. Toda a gente vê isso”.
Adicionlamente, Donald Trump disse que não “precisava” de se candidatar, mas, como “ama o país”, sente que tem o dever de o “salvar”.
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Trump admite que intercalares podiam ter sido melhores — e justifica com o facto de "cidadãos não entenderem a gravidade da dor"
O ex-Presidente dos EUA vincou que há “dois anos” o país era uma “grande nação”, mas que agora sofreu um “declínio” por conta dos “democratas lunáticos de esquerda radical”. Contudo, “não é um destino” que a população deva “aceitar”. “Acredito que vão rejeitar uma plataforma de ruína nacional; vão aceitar uma plataforma de glória e grandeza dos EUA.”
Sobre as eleições intercalares, Trump começou por criticar o “tempo de espera longo e desnecessário” na contagem de voto, equivalente ao que acontece em país “do terceiro mundo”.
A seguir, o candidato à Casa Branca anunciou que os republicanos voltaram a ganhar a Câmara dos Representantes. Contudo, admitiu depois que os resultados podiam ter sido melhores. “Os cidadãos ainda não se aperceberam da gravidade da dor que a nossa nação está a enfrentar e o sofrimento”.
“Não o sentem, mas sentirão muito em breve”, preconizou, dizendo que 2024 “tristemente será” tudo “muito pior”. “A votação será muito diferente” das intercalares”, acredita ainda Trump.
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Trump reage a ataque na Polónia: "As pessoas ficaram loucas e descontroladas" — e culpa Biden pela ameaça nuclear
Donald Trump volta a frisar que os Estados Unidos “estão a ser humilhados e enfraquecidos”, lembrando a retirada das tropas dos EUA do Afeganistão. “Foi dos momentos mais embaraçosos. Perdemos vidas, os EUA foram humilhados e deixámos milhões de dólares lá.”
No que concerne à guerra na Ucrânia, Donald Trump garante que o conflito “nunca teria acontecido se fosse Presidente”: “Até os democratas admitem isso”. “Os nossos inimigos riem-se de nós.”
Sobre o míssil disparado na Polónia, Donald Trump reparou que as “pessoas ficaram loucas e descontroladas”.
“Temos agora um Presidente que adormece em conferência globais, que chama um país o nome de outro”, lamentou Donald Trump, que recordou a “ameaçou nuclear”, algo “inimaginável há dois anos”.
As alterações climáticas foram outros dos tópicos abordados durante o discurso. Trump estranha que os EUA deem mais prioridade ao “green new deal” — programa para combater as alterações climáticas — do que à “ameaça nuclear”.
Por isso, Trump estranha que Biden e os “democratas radicais” tenham as prioridades trocadas, sendo que — com isso — colocaram os EUA “de joelhos”. “Mas estamos aqui para dizer que isso não tem de ser assim.”
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Trump: "Mandato de Biden foi um tempo de dor, dificuldades, ansiedade e desespero"
O agora candidato volta a lembrar que o “eixo do mal” foi “desarmado” em apenas quatro anos por Trump e por “grandes guerreiros”. “A Coreia do Norte não disparou nenhum míssil balístico e Kim-Jong Un e eu construímos uma muito boa relação”, disse, destacando que isso é uma “coisa boa, não é um má coisa, é, aliás, uma coisa muito boa”.
“Diziam que eu começar uma guerra, em 2016. Mas fui o Presidente sem nenhum guerra durante o período mais longe. A América tinha paz”, garantiu Donald Trump.
“Sob a nossa liderança, a nação era gloriosa, era uma nação importante e livre”, lembrou Donald Trump, salietando que agora os EUA são uma “nação em declínio, falhada”. “O mandato de Joe Biden foi um tempo de dor, dificuldades, ansiedade e desespero.”
Para exemplificar o seu ponto de vista, Donald Trump recorreu a inflação — “a maior em 50 anos”— e o preço dos combustíveis é “o mais alto de sempre”. Além disso, acusou Joe Biden de deitar por terra a independência energética dos EUA.
Sobre as migrações, Donald Trump disse que os EUA estavam a ser “invadidos por pessoas desconhecidas” que entram no “país por razões sinistras e más”: “Pagaremos um preço muito alto nos próximos anos”.
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Trump sugere que China interferiu nas eleições de 2020 e diz que "Rússia, Coreia do Norte, China e Irão respeitavam os EUA"
Donald Trump continua a elencar os sucessos do seu mandato: “A inflação era inexistente, a fronteira do sul estava controlada, as drogas estavam em mínimos em décadas, conseguimos a independência energética e a China estava menos forte em todas as frentes e a pagar milhões de taxas”.
Garantindo que nunca “recebeu um dólar” da China, Donald Trump sugeriu mesmo que Pequim teve um “papel ativo” nas eleições de 2020: “Just saying”.
“A Rússia, a Coreia do Norte, o Irão e a China estavam em xeque. Eles respeitavam os EUA. Melhor: respeitavam-me. Eu conhecia-os bem”, sinalizou o agora candidato à Casa Branca.
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"O regresso da América começa agora." Donald Trump oficializa candidatura
“O regresso da América começa agora.” Foi com estas palavras que Donald Trump confirmou a candidatura à Casa Branca, em 2024.
Lembrando que, durante o seu mandato, os Estados Unidos viviam uma “época dourada” e eram uma “nação que estava no pináculo do poder” e desfrutava de um “grande prestígio”, Donald Trump destacou que os EUA “estavam bem” e estavam “a prosperar como nunca”.
“Tirámos muito da pobreza. Depois do vírus, tomei ações decisões: salvei vidas e a economia. Os EUA recuperaram economicamente”, afirmou Donald Trump.
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Trump vai mesmo candidatar-se: já preencheu a documentação para que tal se concretize
O ex-Presidente dos EUA vai mesmo candidatar-se à presidente norte-americano. Donald Trump já preencheu a documentação junto à autoridade eleitoral para que tal se concretize, avança a AFP.
#BREAKING Trump files White House candidacy papers with US election authority pic.twitter.com/0e7GxJSeZL
— AFP News Agency (@AFP) November 16, 2022
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Principal candidato de Trump às primárias republicanas deixa críticas ao ex-Presidente: "Veja os resultados"
Ron DeSantis, o principal candidato de Donald Trump nas primárias republicanas, criticou o ex-Presidente norte-americano, principalmente pelas críticas que este lhe tem endereçado.
Para Ron DeSantis, o ex-Presidente tem de aceitar as críticas. Falando do seu próprio exemplo, o governador recém-eleito disse que ninguém foi “mais atacado” do que ele, particularmente pelos meios de comunicação sociais.
“O que se aprende é que é tudo barulho. E tudo o que importa é estás a liderar? Estás a arranjar os problemas? Estás a dar algo às pessoas?”, questionou Ron DeSantis, acrescentando que isso é que importa na vida política.
As críticas são sinal de que está a fazer um bom trabalho. “Ao final do dia, só queria dizer às pessoas para irem verificar os resultados da última terça-feira à noite”.
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Republicanos deverão conseguir controlar Câmara dos Representantes
O Partido Republicano deverá conquistar a maioria na Câmara dos Representantes, informa o Decision Desk, a entidade que publica os resultados eleitorais dos EUA.
O republicano Kevin Kiley deverá conquistar um dos lugares na Câmara dos Representantes no estado da Califórnia, que os democratas tinham ganhado há quatro anos.
Decision Desk HQ projects Kevin Kiley (R) wins election to the U.S. House in California’s 3rd Congressional District.#DecisionMade: 6:13pm EST
Follow more results here: https://t.co/erllKAE1oN pic.twitter.com/b7E8z40XMS
— Decision Desk HQ (@DecisionDeskHQ) November 15, 2022
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Boa noite,
seja bem-vindo ao liveblog do Observador que vai acompanhar o discurso do ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No passado dia 7 de novembro, o antigo chefe de Estado anunciou, num comício na véspera das eleições intercalares, que iria “fazer um grande anúncio” esta terça-feira, provavelmente relacionado com a candidatura à Casa Branca em 2024.
Caso se confirmar a candidatura, esta será a terceira vez que Donald Trump concorre às eleições presidenciais norte-americanas, após ter vencido Hillary Clinton em 2016 e ter perdido a reeleição — para Joe Biden — em 2020.
Donald Trump poderá, assim, voltar a ter um papel mais ativo na política norte-americana. No entanto, após os resultados nas últimas intercalares, o seu papel de líder do partido está a ser questionado por vários republicanos.