Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog fica por aqui, mas pode acompanhar as atualizações sobre a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    EUA. Lusodescendente Jack Teixeira condenado a 15 anos de prisão por divulgar segredos do Pentágono

  • Tropas ucranianas enfrentam 50 mil soldados em Kursk, afirma Zelensky

    O Presidente ucraniano relatou que as tropas ucranianas que ocuparam a região russa de Kursk enfrentam uma pesada contra-ofensiva de Moscovo. “Os nossos homens estão a reter um grupo bastante grande de tropas russas — 50.000 membros do exército ocupante que, devido à operação de Kursk, não podem ser destacados para outras ofensivas russas no nosso território”, descreveu Volodymyr Zelensky no seu discurso diário.

    Apesar da garantia do chefe de Estado de que as tropas ucranianas estão aguentar o impacto, esta é já a segunda contra-ofensiva russa na região, desde a ofensiva ucraniana no início de agosto. Desta vez, as tropas de Moscovo estão reforçadas com 11 mil soldados norte-coreanos, que já entraram em confrontos com os ucranianos, segundo já tinha relatado Zelensky na semana passada.

  • Um morto no ataque russo em Kryvyi Rih. Trabalhos de resgate continuam

    O administrador da região de Dnipro, Serhii Lysak, relatou a morte de uma mulher, a primeira vítima mortal do ataque russo contra Kryvyi Rih, a cidade natal de Volodymyr Zelensky. As equipas de emergência e resgate, que retiraram o corpo dos escombros, continuam no local, onde ainda estarão presas três crianças, acrescenta Lysak, numa mensagem no Telegram.

  • União Europeia está a usar tanques em museus para treinar tropas ucranianas

    Instrutores de 17 países aliados de Kiev cavaram trincheiras e retiraram tanques da era soviética de museus, para simular as condições de combate na linha da frente da Ucrânia a centenas de quilómetros das mesmas, em zonas de treino para soldados ucranianos na Alemanha. É que o mesmo modelo de tanques que a UE mantém em museus é utilizado por Moscovo no leste da Ucrânia, em táticas de guerrilha com recurso a estes meios mais rudimentares.

    “Estes sistemas de museu estão a ser utilizados pela Rússia e às vezes [as tropas russas] colocam armadilhas em equipamento abandonado. Providenciar estes veículos no treino torna mais fácil demonstrar onde ter cuidados para ter a certeza que não desencadeiam nenhuma explosão, se os encontrarem no campo de batalha”, explicou o general Andreas Marlow, do Comando de Treino Especial da UE, à Reuters.

    Marlow é responsável por um dos centros de treino da UE, perto de Berlim, um dos vários locais em que membros da comunidade europeia estão a ajudar a treinar 18 mil soldados ucranianos. A formação começou por incluir treino para operar tanques e sistemas de defesa aérea de precisão, coordenada por snipers, engenheiros e operadores de drones. Mas a nova abordagem procura simular as circunstâncias reais na frente de batalha no Donbass, mais imprevisíveis.

  • Estónia anuncia novo pacote de ajuda militar à Ucrânia para 2025

    O ministro da Defesa da Estónia, Hanno Pevkur, visitou hoje Kiev, onde se reuniu com Volodymyr Zelensky e anunciou um novo pacote de ajuda à Ucrânia, a ser entregue em 2025. Os novos pacotes incluem armas de pequeno porte e uniformes para o exército ucraniano e representam 0,25% do PIB da Estónia, detalhou Pevkur no X.

    A República do Báltico tem sido um dos maiores apoiantes — em termos políticos e militares — da resistência ucraniana contra a invasão russa, apoio que Volodymyr Zelensky reconheceu numa mensagem de agradecimento, publicada nas suas próprias redes sociais. O Presidente da Ucrânia lembrou ainda que a residência do embaixador da Estónia em Kiev também foi destruída por drones russos, uma “prova que é preciso fortalecer a defesa contra o terror russo”.

  • "É importante visar esquemas de fuga às sanções", apela Zelensky à União Europeia

    O Presidente ucraniano apelou hoje a um pacote de sanções mais forte por parte da União Europeia, que vise a produção de armas russas em todas as suas dimensões. “Precisamos de aumentar […] a nossa pressão para limitar a produção militar da Rússia. Cada drone Shahed e cada míssil que a Rússia usa é feito com componentes fornecidos através de lacunas nas sanções. E nos próximos pacotes de sanções da UE, é importante visar principalmente os esquemas de fuga às sanções. Quem mantém este tipo de comércio com a Rússia tem de compreender claramente as consequências“, defendeu Zelensky no seu discurso diário. “A paz através da força também se alcança através da força das sanções”, acrescentou.

    O apelo do chefe de Estado ucraniano foi feito na sequência de uma série de reuniões, uma com o alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, e outras com representantes de alguns dos Estados que têm sido mais vocais no apoio a Kiev: o ministro da Defesa da Estónia e o Presidente polaco.

  • Zelensky agradece apoio "a 100%" da União Europeia a Borrell

    O alto-representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, fez hoje a sua quinta visita à Ucrânia desde a invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, onde se encontrou novamente com o Presidente ucraniano. “Estou agradecido pelo seu apoio inabalável ao longo desta guerra — apoiando a 100% a Ucrânia e o povo ucraniano”, escreveu Volodymyr Zelensky à saída do encontro.

    Reunião essa que se focou no tema da defesa e na cooperação militar entre Kiev e Bruxelas. Os tópicos chave foram “o aumento da assistência militar, o levantamento de restrições, o desbloqueio do apoio através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz e o fim dos procedimentos para entregar os 50 mil milhões de dólares à Ucrânia, tal como decidido pelo G7”, relatou o chefe de Estado ucraniano.

  • Dois prisioneiros de guerra ucranianos mortos em Kursk

    Dois prisioneiros de guerra ucranianos foram mortos pelas forças russas na região de Kursk, avança a Procuradoria-geral da Ucrânia (PGU) no Telegram.

    Juntamente com os vários casos registados ao longo das últimas semanas, foi aberta uma investigação pela PGU sobre a “repetida violação das Convenções de Genebra”.

  • França pronta a cooperar com administração de Trump para assegurar vitória da Ucrânia

    “França está pronta a trabalhar com a nova administração de uma forma ambiciosa, porque acreditamos que temos de dar à Ucrânia os meios necessários para que possam fazer frente à Rússia”, afirmou o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Noel Barrot, citado pela agência Ukrinform.

    Apesar de toda a especulação sobre a posição da nova administração norte-americana face ao conflito, o chefe da diplomacia francesa acredita que não se devem tomar decisões antecipadamente, e que o importante é assegurar a vitória ucraniana.

    Barrot mostrou-se ainda confiante com o futuro da relação entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky: “Não tenho dúvidas de que se vai formar uma relação forte entre as duas administrações e que vamos conseguir preservar a união transatlântica no que toca a todos os desafios da guerra na Ucrânia”.

  • Justiça russa emite mandado de captura de juiz do Tribunal Penal Internacional

    Um tribunal de Moscovo ordenou a detenção do juiz do Tribunal Penal Internacional (TPI) Haikel Ben Mahfudh, responsável pelos mandados de detenção contra o antigo ministro da Defesa Sergei Shoigu e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Valeri Gerasimov.

    A justiça russa aprovou o pedido anteriormente apresentado pelas autoridades do país, que solicitaram a “investigação preliminar e a detenção” de Ben Mahfudh, acusado de violar o artigo do Código Penal russo relativo aos crimes de “detenção ilegal”, segundo a imprensa russa.

    O juiz Ben Mahfudh foi colocado na lista internacional dos mais procurados da Rússia após ter emitido mandados de captura para Shoigu e Gerasimov em junho por possíveis crimes de guerra relacionados com a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.

  • Borrell reunido com primeiro-ministro da Ucrânia em Kiev

    O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, esteve reunido hoje com o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, em Kiev.

    “Discutimos uma cooperação adicional no âmbito do Fundo Europeu para a Paz e do Fundo de Apoio para a Ucrânia”, referiu Shmyhal, numa mensagem no seu canal de Telegram. O líder do Executivo ucraniano agradeceu ainda o apoio militar prestado pela UE, anunciando estar à espera de mais um milhão de munições até ao fim do ano.

  • Número de feridos em Kryvyi Rih sobre para 14

    Depois de Volodymyr Zelensky ter confirmado o ataque russo a um bloco de apartamentos “ordinário” em Kryvyi Rih, o número de feridos duplicou, passando de sete para 14, incluindo duas crianças, de acordo com o The Kyiv Independent.

    Citando o governador da região de Dnipropetrovsk, Serhiy Lysak, o míssil terá atingido o edifício “entre o primeiro e o quinto andar”, acrescentando que uma mulher e três crianças podem estar ainda debaixo dos escombros.

  • "Rússia não abrandará até à resolução do conflito"

    Vítor Gabriel Oliveira diz que a Rússia aumentou drones nas cidades ucranianas, apesar da vitória de Trump. No Médio Oriente, um acordo de paz beneficiaria o Hezbollah, mas não é estratégia israelita.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Rússia não abrandará até à resolução do conflito”

  • Polónia quer ajuda do Reino Unido, França e NATO para garantir apoio à Ucrânia depois de eleição de Trump

    O primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, convocou reuniões com o seu homólogo britânico, com o Presidente de França e ainda o secretário-geral da NATO, com o objetivo de discutir o futuro do conflito na Ucrânia, depois das eleições nos Estados Unidos da América.

    Segundo o The Times, Tusk procura a ajuda de Keir Starmer, Emmanuel Macron e Mark Rutte, para garantir que a Ucrânia continua a receber apoio militar e financeiro, mesmo com Donald Trump na Casa Branca.

    “O Reino Unido, a Polónia e a França são considerados os principais intervenientes europeus para evitar que a nova administração dos EUA faça um acordo com Putin nas costas de Kiev”, escreve o jornal.

  • Moldávia acusa Rússia de invadir espaço o seu aéreo, Moscovo desmente

    Dois drones entraram no espaço aéreo da Moldávia e caíram em território moldavo durante o passado domingo, avança o vice-primeiro-ministro Mihai Popșoi, que acusa Moscovo de os ter enviado, citado pela Reuters. “Condenamos firmemente estas incursões agressivas e reiteramos a nossa condenação pela guerra da Rússia contra a Ucrânia”, afirmou.

    Do outro lado das acusações, a porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, “rejeita categoricamente estes ataques anti-russos infundados que, infelizmente, se tornaram a norma na Moldávia”. Citada pela agência estatal russa TASS, Zakharova sublinha que não foram apresentadas provas que indicassem as origens dos drones e que, por isso, estão “confiantes que nunca as vão apresentar, uma vez que não existem”.

    Adicionalmente, a diplomata russa acusa Kiev de tentar forçar o envolvimento direto da Moldávia no conflito. “É de salientar que a informação sobre dois drones que alegadamente se despenharam em solo moldavo, surgiu ao mesmo tempo que um ataque das Forças Armadas ucranianas contra alvos civis na Federação Russa”, refere Zakharova.

    “Reforçamos novamente que, durante a operação militar especial, as Forças Armadas da Federação Russa não utilizam, nem traçam rotas de voo de drones sobre o território dos Estados que fazem fronteira com a Ucrânia, incluindo a Moldávia”, indica a porta-voz, reiterando que os únicos alvos da Rússia são as forças ucranianas.

  • Exército russo ensaia incursão em Kurakhove

    O exército russo aproximou-se de Kurakhove, na região de Donestk, e tem realizado incursões ocasionais com artilharia à cidade, informa um assessor de uma brigada que lá opera ao Ukrainska Pravda. As forças ucranianas mantêm o controlo firme da cidade, enquanto as tropas russas tentam alcançar os arredores, garante.

    “Estão a atacar de forma intensa a cidade, usando bombas teleguiadas e artilharia”, afirmou a fonte em que se encontra na frente de Kurakhove.

  • Turquia espera que administração Trump inicie e apoie processo de negociação

    A Turquia está à espera que a nova administração norte-americana inicie e apoie o processo de negociação na Ucrânia, afirmou uma fonte diplomática à agência russa Ria Novosti.

    O país mediterrâneo quer ser um mediador na discussão da paz, mas ainda não recebeu um sinal do Ocidente sobre um eventual começo do processo, acrescenta.

  • Dinamarca autoriza investimento de 535 milhões de euros na defesa ucraniana

    Os ministérios da Defesa dinamarquês e ucraniano assinaram hoje um acordo que autoriza à Ucrânia o investimento de 535 milhões de euros em armamento, segundo o European Pravda.

    Estes fundos foram tanto disponibilizados pelos governos dinamarquês e sueco, como pelas taxas de juro de bens russos congelados, de acordo como o ministério da Defesa ucraniano.

  • 13 cidadãos russos de Kursk encontrados em Sumy, na Ucrânia. Kiev e Moscovo negoceiam o seu regresso

    “Temos informação de cerca de 13 cidadãos russos que foram deslocados para a região ucraniana de Sumy”, informou a comissária da Rússia para os Direitos Humanos, Tatyana Moskalkova, citada pela agência estatal russa TASS.

    Estes 13 cidadãos viviam na região de Kursk e terão sido transportados para a Ucrânia depois da ofensiva que começou neste território russo há mais de três meses.

    “Hoje, estamos a negociar com o lado ucraniano sobre o seu possível regresso de volta para a Rússia”, adiantou a comissária.

  • Reino Unido reafirma apoio pela Ucrânia

    O ministro da Defesa do Reino Unido, John Healey, reiterou o compromisso britânico em prestar apoio militar à Ucrânia, depois de acusações ucranianas de dissonância com o novo governo liderado por Keir Starmer.

    “Intensificámos o nosso apoio militar”, afirmou Healey em entrevista à BBC. “Acelerámos as entregas … Estamos agora a gastar mais em ajuda militar à Ucrânia do que alguma vez gastámos enquanto governo do Reino Unido”, acrescenta.

    O jornal britânico The Guardian, na passada sexta-feira, citou oficiais ucranianos a referir um decréscimo do apoio dado por Starmer, comparativamente ao governo prévio de Rishi Sunak. “A situação não era a mesma quando Sunak era o primeiro-ministro. A relação piorou”, indicaram as fontes de Kiev.

    No entanto, o ministro da Defesa britânico revelou ter falado “extensivamente” com o seu homólogo ucraniano, que afirma não ver o “enfraquecimento do apoio do Reino Unido”.

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