Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui.

    Continue a acompanhar toda a atualidade sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

  • Nove pessoas ligadas a Navalny colocadas em lista "terroristas e extremistas"

    O Rosfinmonitoring, o serviço de monitorização financeira dos serviços de informação russos, colocou na sua lista negra nove nomes com ligação ao falecido opositor político do Kremlin, Alexei Navalny, avançou a AFP. Os novos nomes na lista são:

    • Kira Yarmish, antiga porta-voz de Navalny
    • Olga Mikhailova, advogada de Navalny
    • Alexander Fedulov, advogado de Navaly
    • Maria Pevchikh, presidente da Fundação Anti-Corrupção de Navalny
    • Antonina Kravtsova, jornalista da oposição ao Kremlin
    • Olga Komleva, ativista política
    • Dmitry Nizovtsev, apresentador no canal de Youtube de Navalny
    • Nina Volokhonskaya, produtora do mesmo canal
    • Alexei Malyarevsky, programador que foi condenado a uma pena de prisão por doar para o Fundo Anti-Corrupção

    Esta agência russa é responsável por bloquear as contas bancárias daqueles que são classificados como “terroristas” ou “envolvidos em atividades extremistas” pelo Kremlin.

  • Rússia começa a evacuar região de Belgorod

    O governador de Belgorod anunciou hoje que vão ser evacuadas cinco localidades da região, depois de ter sido declarada a situação de emergência na quarta-feira. Tratam-se de quatro localidades no distrito de Grayvoronsky e uma outra em Valuysky, relatou Vyacheslav Gladkov, num comunicado no seu canal de Telegram.

    O governador russo garante que os residentes terão ajuda no realojamento e a retirar as suas posses. Para além disso, anuncia ainda que os deslocados, cuja morada oficial seja nestas localidades, terão direito a uma indemnização de 15 mil rublos (cerca de 152 euros).

  • Moscovo quer medidas legais contra jornalistas italianos que fizeram reportagem em Kursk

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo convocou hoje a embaixadora italiana em Moscovo para discutir a entrada de uma equipa de jornalistas da emissora pública italiana, RAI, em Kursk, uma atividade que classificam como ilegal, por terem entrado no país sem autorização.

    “Numa violação grosseira da lei russa e das regras éticas do jornalismo, os correspondentes italianos utilizaram a sua presença no nosso país para publicarem propaganda de branqueamento e apoio aos crimes do regime de Kiev”, pode ler-se no comunicado russo. O Ministério informou ainda que pretende avançar com consequências legais contra os jornalistas, à luz do Código Criminal da Rússia.

    A peça televisiva que foi para o ar na quarta-feira foi a primeira reportagem estrangeira a cobrir a ofensiva ucraniana em Kursk. Supõem-se que os jornalistas tenham trabalhado sob escolta de militares ucranianos.

    Em Moscovo, Cecilia Piccioni explicou que a RAI “planeia as suas atividades de forma totalmente independente e autónoma”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros italiano à Reuters.

  • "Temos de infligir os maiores danos possíveis nas posições russas, como estamos a fazer", defende Zelensky

    O Presidente ucraniano declarou hoje que o exército ucraniano está a impor perdas pesadas à Rússia na região de Kursk, “a destruir a logística do exército e a esvaziar as suas reservas” e a “eliminar a presença militar russa na área de operações”. Na sua comunicação diária, Volodymyr Zelensky voltou a partilhar os detalhes relatados pelo Comandante Syrskyi nas reuniões que tiveram hoje.

    Para além das reuniões com Syrskyi e com os novos embaixadores de seis países em Kiev, o chefe de Estado ucraniano relatou ainda um encontro com o Conselho de Igrejas e Organizações Religiosas. “Agradeço o seu apoio do nosso caminho para a independência espiritual da Ucrânia”, declarou, acrescentando que submeteu um projeto ao parlamento ucraniano para “garantir que não há manipulação da Igreja Ucraniana por Moscovo”.

  • Kiev reivindica avanços entre 1 e 3 km em Kursk

    A Ucrânia reivindicou avanços entre um e três quilómetros, durante o dia de hoje, em alguns pontos da região fronteiriça russa de Kursk, alvo de uma invasão pelas forças ucranianas na semana passada.

    Os nossos grupos ofensivos ainda estão em combate. Em algumas zonas fizemos avanços entre um e três quilómetros”, detalhou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa mensagem de vídeo.

    Perto da cidade de Malaya Loknia, onde os combates continuam, espera-se que mais soldados russos sejam capturados, adiantou o comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Oleksandr Sirski. O comandante acrescentou que a captura de mais soldados russos permitirá aumentar o grupo para a troca de prisioneiros com Moscovo.

  • Zelensky recebe novos embaixadores em Kiev de seis países

    O Presidente ucraniano recebeu hoje em Kiev os novos embaixadores das missões diplomáticas do México, Itália, Eslováquia, Países Baixos, Índia e Bélgica. Assinalando um momento com um vídeo publicano nas suas redes sociais, Volodymyr Zelensky agradeceu o seu apoio. “Estou agradecido pelo apoio claro à nossa integridade territorial e ao direito internacional”, escreveu o Presidente.

  • Canadá autoriza Ucrânia a usar as suas armas em território russo

    O departamento de Defesa do Canadá confirmou hoje que Kiev tem a sua permissão para utilizar armas canadianas em território russo. O comunicado surge depois de ontem a CNN ter partilhado imagens da ofensiva ucraniana em Kursk, nas quais são visíveis veículos Patrol, de fabrico canadiano.

    “Os ucranianos sabem como defender a sua pátria e estamos comprometidos a apoiar a sua capacidade para o fazer. O Canadá não coloca restrições geográficas na utilização de equipamento militar que doamos à Ucrânia”, afirmou Andrée-Anne Poulin, porta-voz do executivo, citada pela CBC. Ottawa já enviou para a Ucrânia oito tanques Leopard, dezenas de veículos blindados de combate, centenas de veículos de patrulha e morteiros M-777.

  • "A frente de batalha continua a ser nossa maior prioridade", afirma Zelensky

    O Presidente ucraniano partilhou hoje um vídeo de mais uma reunião com o Chefe das Forças Armadas Oleksandr Syrskyi, que apresentou o seu relatório diário. Na legenda do vídeo, Volodymyr Zelensky escreveu que a prioridade continua a ser os combates na linha da frente, especialmente em Pokrovsk e Torestk, duas cidades no este do país, que marcam o limite dos territórios ocupados pela Rússia.

    Sobre a operação em Kursk, o líder ucraniano escreveu que estão a “fortalecer posições e a reabastecer o ‘fundo de troca’ para a Ucrânia”.

  • Lukashenko coloca tropas na fronteira com a Ucrânia e diz estar pronto para "contrariar ameaças"

    “Estamos completamente prontos para responder a ameaças à Bielorússia. Temos tudo para desviar potenciais ataques contra a Bielorússia”, afirmou hoje Alexander Lukashenko, citado pela agência estatal BelTA.

    O Presidente bielorusso, um dos aliados mais próximos de Vladimir Putin, relatou ainda que enviou mais tropas para a fronteira com a Ucrânia, depois de ter acusado Kiev de um ataque com drones contra a Bielorússia no passado sábado.

  • Ucrânia destrói ponte sobre o rio Seim, que separa russos dos territórios ocupados pelos ucranianos

    As forças de segurança de Kursk relataram que o exército ucraniano destruiu hoje a ponte sobre o rio Seim, impedindo assim a evacuação do distrito de Glushkovsky. “Confirmamos a informação de que o inimigo atingiu a ponte sobre o Seim. Parte do distrito está agora cortado da evacuação por terra”, disseram as autoridades à agência TASS. O canal russo MASH partilhou fotos da ponte no Telegram, relatando que Kiev terá utilizado mísseis HIMARS, de fabrico norte-americano.

    Ponte sobre o Rio Seim, Kursk

    A Sky News avança que o Seim separa os territórios de Kursk que os ucranianos já ocuparam desde o dia 6 de agosto, das zonas onde se reúne agora o exército russo.

    Entrada atualizada às 17h49 com a imagem

  • Duas pessoas morreram nas evacuações de Kursk

    A Frente Popular, uma organização pró-Kremlin, afirma que duas pessoas foram mortas durante a evacuação da região ocidental russa de Kursk, reporta a Aljazeera.

    A Rússia evacuou cidades e aldeias perto da fronteira com a Ucrânia desde que Kiev lançou a sua incursão surpresa na fronteira na semana passada.

    “Como resultado de um ataque direto a um carro num dos distritos fronteiriços de Kursk, foram mortos funcionários da Frente Popular”, afirmou a organização num post no Telegram. “Estavam a ajudar a transportar civis para centros de alojamento temporário”.

    O grupo, fundado pelo Presidente Putin há mais de uma década, tem estado a evacuar áreas que ficaram sob fogo durante o ataque da Ucrânia.

    Segundo o mesmo grupo, um dos mortos era médico e o outro era coordenador dos meios de comunicação social. Uma terceira pessoa foi hospitalizada com ferimentos de estilhaços e queimaduras.

  • Pelo menos duas pessoas morreram em ataque em centro comercial

    Pelo menos duas pessoas morreram e várias ficaram feridas depois de um bombardeamento ter atingido um centro comercial em Donetsk, na Ucrânia, avança a Sky News, citando agências noticiosas estatais russas.

    “Há informações preliminares de pelo menos dois mortos”, afirmou a agência de notícias russa TASS, citando os serviços operacionais locais, acrescentando que o número de mortos pode aumentar.

    A região de Donetsk, no leste da Ucrânia, foi ilegalmente anexada pela Rússia em 2022, que a está a controlar parcialmente. As autoridades locais foram citadas como culpando a Ucrânia pelo ataque. O governador da cidade, Denis Pushilin, disse que os ataques provocaram um incêndio de mais de 10 mil metros quadrados no centro comercial Galaktika.

    Nos últimos dias, a Rússia tem estado a avançar para noroeste de Donetsk, com a Ucrânia a ordenar a evacuação da cidade vizinha de Pokrovsk em resposta.

    Pokrovsk, que tem estado na mira de Moscovo há vários meses, é um dos principais redutos defensivos da Ucrânia e um centro logístico fundamental na região. A sua captura comprometeria as capacidades defensivas e as rotas de abastecimento da Ucrânia.

  • Croácia reintroduz serviço militar obrigatório

    A partir do dia 1 de janeiro de 2025, a Croácia vai introduzir novamente o serviço militar obrigatório, anunciou esta semana o ministro da Defesa do país, Ivan Anusic, de acordo com a Associated Press.

    A recruta obrigatória já não existia na Croácia desde 2008, regressando agora num contexto de elevada tensão no continente europeu.

    No novo regime de serviço obrigatório os recrutas terão de prestar serviço durante dois meses.

  • Assessor de Zelensky: Ucrânia não quer ocupar território russo, mas influenciar opinião pública russa e forçar negociações

    Um dos principais assessores da Presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak, garante que a Ucrânia “não está interessada em ocupar territórios russos”.

    “Isto é óbvio”, escreveu no Twitter o assessor de Zelensky “Porque a Ucrânia está a conduzir uma guerra exclusivamente defensiva, estritamente dentro do quadro do direito internacional.”

    “Mas se estamos a falar de potenciais negociações — e sublinho o ‘potenciais’ —, então teremos de colocar a Rússia no outro lado da mesa. Nos nossos termos. Não temos qualquer plano para implorar: ‘Por favor, sentem-se para negociar.’ Em vez disso, temos meios coercivos demonstrados e eficazes.”

    Segundo Podolyak, além dos meios “económicos e diplomáticos”, a Ucrânia tem ao seu dispor também a “ferramenta militar”.

    “Precisamos de infligir derrotas táticas significativas à Rússia. Na região de Kursk, podemos ver claramente como a ferramenta militar está a ser usada objetivamente para persuadir a Rússia a entrar num processo negocial justo”, destaca Podolyak, que rejeita a “propaganda russa tradicional” e as “ameaças de capitulação”.

    De acordo com Podolyak, é importante “a influência da opinião pública dentro da Rússia, que está a começar a mudar à medida que a guerra entra mais profundamente no seu território”.

    “É um facto que, até recentemente, os cidadãos do país agressor mantiveram-se genericamente indiferentes às hostilidades porque elas aconteceram na Ucrânia”, destacou.

    Podolyak diz também que os países ocidentais estão errados se pensarem que há “discussão entre os russos sobre a guerra”.

    “Não há qualquer discussão. Os assuntos políticos não são discutidos de todo. Os russos não falaram sobre a guerra e sentiram-se bastante confortáveis porque a morte e a destruição estavam a acontecer longe deles”, escreveu.

    “Quando a guerra entrou no território deles, os russos ficaram obviamente assustados. Estão em choque”, diz ainda Podolyak, sublinhando que “as famílias e os amigos começaram a falar em surdina sobre a verdadeira situação na frente”.

    “As mudanças negativas no estado psicológico da população russa será um novo argumento para o início das negociações”, disse ainda.

  • "Podemos perder." Começam a surgir sinais de pessimismo entre comentadores da TV estatal russa

    Começam a surgir sinais de “pessimismo” na comunicação estatal russa em relação aos desenvolvimentos da guerra na Ucrânia, sobretudo na sequência da invasão ucraniana da região russa de Kursk — que apanhou a Rússia de surpresa e que levou Kiev a já conseguir ocupar cerca de mil quilómetros quadrados de território russo.

    De acordo com o jornalista da BBC Francis Scarr, que se dedica a acompanhar a comunicação social estatal russa, a televisão pública tem, de modo genérico, “afirmado que as forças russas estão a controlar firmemente a situação em Kursk, mas surgiram alguns claros sinais de pessimismo”.

    Scarr dá o exemplo do cineasta Karen Shakhnazarov, próximo do regime russo, que disse mesmo que a Rússia pode “perder” a guerra. “Podemos perder se estes erros continuam! Isto não é derrotismo. Não é alarmismo”, avisou.

  • Biden recebe na Casa Branca opositor de Putin recém-libertado da prisão

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, encontrou-se esta sexta-feira com o ativista russo Vladimir Kara-Murza, um célebre opositor de Putin que foi libertado recentemente da prisão numa troca de prisioneiros entre Moscovo e Washington.

    “Recebi Vladimir Kara-Murza e a sua família na Casa Branca hoje para celebrar o seu regresso aos EUA. Vladimir passou dois anos e meio injustamente preso na Rússia por se pronunciar contra a guerra da Rússia na Ucrânia. Hoje, a família dele está completa novamente”, escreveu Biden.

  • Ucrânia manda evacuar Pokrovsk, cidade que os russos estão perto de capturar

    A Ucrânia ordenou esta sexta-feira a evacuação da cidade de Pokrovsk, na região de Donetsk, uma cidade de que as tropas russas se estão a aproximar com o objetivo de assumir o seu controlo.

    Esta semana, depois da incursão ucraniana em território russo, a Rússia intensificou os ataques contra Pokrovsk numa ofensiva com o objetivo de tomar a cidade, um centro logístico importante para a Ucrânia.

    Agora, os responsáveis ucranianos pela cidade apelaram à população para que abandonem rapidamente Pokrovsk, já que as tropas russas “estão a aproximar-se velozmente dos arredores” da cidade.

  • "Conjunto de doenças agravadas por arritmia". Viúva de Navalny rejeita conclusões das autoridades russas sobre morte do marido

    Yulia recebeu uma carta segundo a qual a morte do marido é justificada por um “conjunto de doenças”. Família do opositor de Putin vai continuar a investigar o que considera ser um assassinato.

    “Conjunto de doenças agravadas por arritmia”. Viúva de Navalny rejeita conclusões das autoridades russas sobre morte do marido

  • Ucrânia faz centenas de prisioneiros de guerra na Rússia e pretende trocá-los por prisioneiros ucranianos

    A Ucrânia pretende usar a incursão militar no território russo como forma de pressionar a Rússia, nomeadamente através da captura de prisioneiros de guerra que possam depois ser trocados por prisioneiros ucranianos.

    Yuriy Sak, conselheiro do governo ucraniano, disse à BBC que a Ucrânia fez “centenas” de prisioneiros de guerra russos em Kursk, que serão “trocados, numa data futura, pelos prisioneiros de guerra ucranianos mantidos pela Rússia”.

    Na entrevista à BBC, Sak também explicou que um dos “objetivos táticos” da incursão é o de neutralizar bases aéreas russas daquela região que foram usadas para “mais de 2 mil ataques contra o território ucraniano” este verão.

1 de 2