Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar toda a atualidade sobre o conflito na Ucrânia.

    Joe Biden dá luz verde à Ucrânia para a utilização de armas dos EUA em território russo

  • Turquia vai ajudar Ucrânia na reconstrução da rede elétrica

    A Turquia comprometeu-se hoje a ajudar a Ucrânia a reconstruir os seus sistemas elétricos, numa reunião entre o ministro da Energia ucraniano e o embaixador turco.

    O anúncio foi feito pelo Ministério ucraniano, no Facebook. Na publicação pode ler-se que “as partes debateram a difícil situação do sistema energético ucraniano na sequência do recomeço dos ataques russos”.

    O ministro ucraniano, Herman Galushchenko, salientou a necessidade de aumentar a flexibilidade do sistema, através do investimento em unidades móveis: “para nós, isto é uma questão de sobrevivência no próximo inverno”, afirmou.

  • Estados Unidos acusam China de apoiar continuamente a Rússia

    “Trata-se de um esforço sustentado e abrangente, apoiado pela liderança na China, que se destina a dar à Rússia todo o apoio nos bastidores”, declarou o norte-americano Kurt Campbell, citado pela Reuters.

    O secretário de Estado de EUA esteve em Bruxelas, onde acusou a China de “destabilizar o coração de Europa”, ao apoiar repetidamente a ofensiva russa na Ucrânia, através do fornecimento de componentes e tecnologias militares.

    Campbell defendeu que as ações chinesas não só comprometem os combates na Ucrânia, como “representam um desafio estratégico a outros países na Europa”. Por esse motivo, deixou um aviso a Pequim, que os EUA e a NATO estão prontos a intervir e a impor sanções caso a interferência chinesa continue.

  • Visita de Zelensky mostrou continuidade entre governos no apoio de Portugal à Ucrânia

    O Presidente da República considerou hoje que a visita de Volodymyr Zelensky a Portugal mostrou uma continuidade entre o anterior executivo do PS e o atual Governo PSD/CDS-PP na política de apoio à Ucrânia.

    Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas depois de participar na sessão de inauguração da 94.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, enquanto visitava uma parte do recinto.

    Interrogado sobre a visita que o Presidente da Ucrânia realizou a Portugal na terça-feira à tarde, o chefe de Estado respondeu: “Eu acho que foi uma visita importante, porque permitiu estreitar laços que já existiam, pela ida do primeiro-ministro António Costa, pela ida do presidente da Assembleia da República Santos Silva, pela minha ida depois [à Ucrânia], agora com um novo Governo”.

  • Canadá, Finlândia e Polónia autorizam a Ucrânia a utilizar as suas armas em solo russo

    Representantes de três países ocidentais declararam hoje, em diferentes comunicados, que não se opõem a que a Ucrânia utilize armas, que enviaram para a sua defesa, em territórios russos.

    Na Finlândia, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Elina Valtonen, citada pelo Uusi Suomi, declarou que “não foram estabelecidas restrições específicas para a ajuda à Ucrânia, mas assume que seja utilizada de acordo com o direito internacional”.

    Mais a sul, o ministro da Defesa da Polónia declarou que as armas enviadas para a Ucrânia não têm qualquer restrição de utilização. “A Ucrânia foi brutalmente atacada pela Rússia e tem o direito a defender-se. Nós somos um país que decidiu ajudar com isso”, declarou Cezary Tomczyk à rádio Radoi Zet.

    Do outro lado do Atlântico, também o Canadá expressou esta posição. A ministra dos Negócios Estrangeiros, Melanie Joly afirmou, em conferência de imprensa, que o Canadá não se irá opor à utilização de armas canadianas na Rússia, às mãos da Ucrânia.

  • Cimeira da NATO vai contemplar aproximação da Ucrânia, mas sem considerar a adesão

    A embaixadora dos Estados Unidos na NATO afirmou hoje que a declaração resultante da cimeira de julho da Aliança, em Washington terá “uma linguagem diferente” em relação à Ucrânia.

    “A declaração não será exatamente igual à do ano passado. Concordamos nisto. A aliança tem algumas ideias muito importantes e úteis, algumas propostas interessantes”, afirmou Julianne Smith, citada pelo The Kyiv Independent.

    Esta aproximação não contempla, ainda, a adesão da Ucrânia a NATO, mas pode passar pela nomeação de um representante da Aliança na Ucrânia.

    Esta atitude “envia uma mensagem a Moscovo que não estamos a dar um passo atrás e que os aliados da NATO estão dispostos a fazer um compromisso a longo prazo com os nossos amigos na Ucrânia”, acrescentou Smith.

  • Pedro Nuno Santos diz que bastava governo dizer a verdade sobre 126 milhões de euros

    O secretário-geral do PS acusou hoje o Governo de não ter dito “a verdade à cabeça” em relação ao apoio de 126 milhões de euros à Ucrânia, criticando aquilo que diz ser “um padrão que se repete sistematicamente”.

    “Passado umas horas percebemos todos que dos 126 milhões [de euros], 100 milhões tinham sido já decididos pelo Governo anterior. Aliás, naquelas rubricas que foram criticadas pelo Ministro das Finanças”, destacou Pedro Nuno Santos.

    O líder socialista juntou-se a Marta Temido no terceiro dia de campanha para as eleições europeias, participando numa visita à Docapesca, em Portimão, distrito de Faro.

    No final daquela ação de campanha, o líder socialista indicou que bastava ao governo de Luís Montenegro ter indicado que o apoio de Portugal à Ucrânia foi reforçado em 26 milhões de euros.

    “Começa a ser um padrão e não havia nenhuma necessidade. No que diz respeito ao conflito na Ucrânia, há um consenso muito alargado na sociedade portuguesa e bastava o Governo dizer a verdade logo à cabeça”, sustentou.

  • Tratado das armas rasgado: "É preocupante"

    Jorge Rodrigues prevê um cenário em que a Rússia ataca a Bielorússia devido ao tratado de munições. Quanto ao reconhecimento da Palestina, diz não ter dúvidas: “Espanha não teve sensibilidade”.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Tratado das armas rasgado: “É preocupante”

  • EUA querem enviar 50 milhões de dólares para a Moldávia para resistir à Rússia

    Durante a sua visita oficial a Chisinau, o Secretário de estado dos EUA afirmou que está a trabalhar com o Congresso do seu país para enviar mais 50 milhões de dólares à Moldávia com o objetivo de resistir à interferência russa.

    Apesar da “intimidação da Rússia”, Antony Blinken disse, segundo a CNN, que os EUA têm visto uma extraordinária resistência da Moldávia.

    Por sua vez, Maia Sandu assinalou a visita de Blinken como “um sinal forte do apoio” dos EUA à Moldávia.

  • Trump sugere que teria bombardeado Moscovo em resposta à invasão da Ucrânia

    O antigo Presidente dos EUA sugeriu, num evento de angariação de fundos, que teria bombardeado Moscovo em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia. Segundo o Kyiv Independent, Trump também disse que atacaria Pequim se a China invadisse Taiwan durante o seu mandato.

  • Ataque russo atinge 100 casas e deixa 7 pessoas feridas

    Um ataque russo atingiu 100 casas numa vila na região de Donetsk. Segundo a Sky News, sete pessoas ficaram feridas, entre elas uma criança de quatro anos.

  • Putin nomeia ex-guarda costas para secretário do Conselho de Estado

    O Presidente russo, Vladimir Putin, nomeou o seu antigo guarda-costas, Alexei Dyumin, como secretário do Conselho de Estado consultivo, avançou a Sky News.

    “A elite russa está em polvorosa com a nomeação de Dyumin”, disse Sergei Markov, antigo conselheiro do Kremlin e apoiante de Putin, no Telegram.

    “Isto é visto como uma confirmação de que Dyumin é o futuro presidente da Rússia, a escolha de Putin”, disse Markov, acrescentando que se tratava de um rumor que já existia há muito tempo.

  • Dois mortos em ataque russo a Nikopol

    Duas pessoas morreram na sequência de um ataque russo na cidade de Nikopol, avançou o governador da região de Dnipro, citado no The Guardian.

    De acordo com Serhiy Lysak, um drone russo atacou uma ambulância, matando o condutor, um homem de 54 anos, e ferindo a sua mulher.

    Outro homem, de 52 anos, morreu no hospital depois de ter ficado ferido num bombardeamento ao início do dia.

  • Kiev deveria poder atingir alvos russos com armas ocidentais em acções defensivas, diz Nuno Melo

    O ministro da Defesa Nacional considerou esta quarta-feira que “qualquer pessoa normal” compreenderia a utilização de armamento por parte da Ucrânia, em “acções defensivas”, contra alvos militares em território russo, uma posição pessoal que disse não comprometer o Governo.

    “Eu digo-lhe o que penso, quer dizer, tudo o que sejam acções defensivas implicam a utilização de armas. Imagine que tem peças de artilharia colocadas em território russo que estão a ser utilizadas para flagelar as linhas ucranianas. Os ucranianos estão inibidos de tentar destruir essas peças de artilha? Qualquer pessoa normal percebe que isso não faria muito sentido”, disse Nuno Melo, à margem do Fórum Schuman de Defesa e Segurança, em Bruxelas (Bélgica).

    Face à insistência dos jornalistas na pergunta para que esclarecesse a posição portuguesa nesta matéria, Nuno Melo reforçou que se houver “peças de artilharia em território de fronteira russo, por exemplo, que estão a ser utilizadas para assassinar ucranianos”, a Ucrânia deveria poder utilizar o armamento que tem à sua disposição para “destruir estas peças de artilharia”.

    “Parece-me evidente que poderão ser, numa perspectiva que é a minha, eu não quero com isso vincular o Governo”, completou.

  • Antony Blinken em visita à Moldávia

    O Secretário de estado dos EUA está esta quarta-feira numa visita oficial a Chisinau, na Moldávia, com o objetivo de solidificar o apoio ocidental à Ucrânia.

    Segundo a CNN, nesta que é a primeira paragem de várias aos países aliados da NATO, Antony Blinken vai encontrar-se com a presidente da Moldávia, Maia Sandu, e outros altos funcionários.

  • Zelensky agradece a Portugal, Espanha e Bélgica pelo apoio à Ucrânia

    Um dia depois da sua visita oficial a Portugal, Volodymyr Zelensky recorreu ao X para agradecer o apoio do país, assim como de Espanha e Bélgica, à Ucrânia.

    “Mais três vozes claras em apoio à Cimeira da Paz, mais três Acordos de Segurança para a Ucrânia e mais três afirmações de princípio do nosso objetivo: a plena integração da Ucrânia na comunidade Europeia”, pode ler-se na publicação.

    “Estou grato a Espanha, à Bélgica e a Portugal pelas suas novas decisões de apoio à Ucrânia, à nossa defesa, à nossa diplomacia e aos esforços económicos conjuntos, incluindo na indústria da defesa. Juntos somos sempre mais fortes!”

  • Moscovo está protegida contra drones ucranianos, diz Força Aérea russa

    Um oficial da Força Aérea russa afirmou que Moscovo está protegida contra os drones ucranianos, citou o The Guardian. Segundo a fonte, os drones podem cobrir uma distância de até 2.500 quilómetros.

  • Parlamento Europeu alvo de buscas por suspeita de interferência russa

    A polícia belga fez buscas no casa e no escritório de um funcionário do Parlamento Europeu, em Bruxelas, por suspeitas de interferência russa, avança a Associated Press.

    A procuradoria federal belga disse em comunicado que o gabinete da pessoa em questão em Estrasburgo, onde está a sede do Parlamento Europeu em França, também foi revistado numa parceria com a agência de cooperação judicial Eurojust e com as autoridades francesas.

    No passado mês de abril o primeiro-ministro belga anunciou uma investigação depois de os serviços secretos terem confirmado a existência e uma rede que tinha como objetivo minar o apoio à Ucrânia.

    As buscas acontecem cerca de duas semanas antes das eleições para o Parlamento Europeu.

    Parlamento Europeu aprova resolução contra ingerência estrangeira e pede transparência nas contas

  • Suécia anuncia novo pacote de ajuda a Kiev de 1,6 mil milhões de euros

    A Suécia prometeu hoje 13,3 mil milhões de coroas (1,16 mil milhões de euros) de ajuda militar à Ucrânia, numa altura em que Kiev sofre de atrasos na entrega de equipamento ocidental.

    “A Suécia está a apoiar a Ucrânia com o décimo sexto e maior pacote de ajuda“, afirmou hoje a vice-primeira-ministra Ebba Busch

    “Trata-se de equipamento que está no topo da lista de prioridades da Ucrânia”, acrescentou ainda a vice-primeira-ministra, Ebba Busch.

  • É oficial: Bielorrússia abandona tratado das armas convencionais da Europa

    Alexander Lukashenko anunciou-o em abril, quando levou a proposta ao parlamento, e o processo está agora concluido: a Bielorrússia deixou oficialmente o tratado das Forças Convencionais da Europa. Ou seja, o país vizinho da Ucrânia e da Rússia pode assim reforçar a sua capacidade militar.

    Bielorrússia suspende participação no tratado de Forças Convencionais na Europa

    O decreto que o determina, assinado pelo Presidente bielorrusso a 24 de maio, foi hoje publicado na página oficial da antiga república do Bloco soviético.

    A Bielorrússia não é o primeiro país a abandonar este tratado que limite a capacidade militar dos países. A Rússia foi o primeiro a fazê-lo, em 2023 e foi seguido pelos países da NATO que subscreveram esta convenção, assinada em 1990.

    O tratado impõe um limite no número de tanques, veículos de combate, aviões e artilharia pesada estacionados na Europa e pretendia manter um equilíbrio militar entre o Ocidente, integrado na NATO, e os países do extinto Pacto de Varsóvia (aliança militar do antigo bloco soviético), na Guerra Fria.

1 de 2