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  • Bom dia, estamos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Orban visita Kiev pela primeira vez desde que a Rússia invadiu a Ucrânia

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Viktor Orbán visita Kiev pela primeira vez desde o início da guerra

    Viktor Orbán vai reunir-se com Volodymyr Zelensky na terça-feira, na mesma semana em que a Hungria assume a presidência do Conselho Europeu. O primeiro-ministro húngaro tem-se oposto desde 2022 às medidas da UE e da NATO de apoio financeiro e militar à Ucrânia, mantendo uma postura próxima de Moscovo, que tem sido alvo de críticas.

    Os dois líderes reuniram na semana passada em Bruxelas, antes da reunião do Conselho Europeu, mas esta será a primeira deslocação de Orbán a Kiev desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022. A visita foi avançada pelo Financial Times, que cita fontes próximas dos líderes.

  • Democratas norte-americanos querem Pentágono a treinar mais pilotos ucranianos

    Quinze representantes do Congresso, membros do partido Democrata, enviaram uma carta ao secretário da Defesa Lloyd Austin pedindo que responda aos pedidos de Kiev e treine dez novos pilotos para aviões de combate F-16.

    “O pedido surge num momento crítico do atual conflito entre a Ucrânia e a Rússia, em que o envio de aviões F-16 pode influenciar significativamente o resultado da guerra. Até ao final do ano, a Ucrânia terá mais aviões F-16 do que pilotos qualificados para os pilotar, situação que ameaça comprometer as vantagens estratégicas que estes aviões poderiam proporcionar à Ucrânia”, pode ler-se na carta ao Pentágono, a que o jornal Politico teve acesso.

  • Rússia afasta promessa de Trump de que resolveria guerra "num dia"

    O embaixador russo na ONU garantiu hoje que a guerra na Ucrânia “não pode ser resolvida num dia”, quando confrontado com a promessa de Donald Trump, de que acabaria com o conflito em 24 horas se regressasse à Casa Branca.

    “A crise ucraniana não pode ser resolvida num dia”, afirmou o representante permanente da Rússia junto das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, numa conferência de imprensa em Nova Iorque acompanhada pela Lusa.

    “O Presidente [russo, Vladimir] Putin disse recentemente que a situação atual da crise ucraniana poderia ter sido resolvida, como bem sabem, em abril de 2022”, acrescentou.

    Na semana passada, o ex-presidente norte-americano Donald Trump prometeu “resolver” a guerra da Rússia na Ucrânia antes mesmo de assumir o cargo, com Joe Biden, o atual chefe de Estado, a alertar que o homólogo russo não ficará por Kiev, se não for detido na tentativa de conquistar o país-vizinho.

  • Yulia Navalnya assume presidência de ONG norte-americana e promete continuar trabalho de Navalny

    A viúva de Alexei Navalny foi hoje anunciada como próxima presidente da Human Rights Foundation (HRF), uma ONG norte-americana que se dedica ao combate ao autoritarismo pelo mundo inteiro e tem apoiado especialmente a Ucrânia.

    “Como alguém que testemunhou pessoalmente as ameaças que as ditaduras representam para os nossos entes queridos e para o mundo em geral, sinto-me profundamente honrada por assumir este papel”, afirmou Navalnya, num comunicado da HRF.

    Nas redes sociais, Yulia, que foi declarada pela Rússia como “agente estrangeira”, acrescentou que “continuar o trabalho de Alexey vai continuar a ser a minha prioridade” e que o trabalho da HRF vai “fazer a nossa luta por uma Rússia livre e democrática mais eficiente”.

  • Rússia relata ataques aéreos ucranianos na Crimeia

    O Governador russo de Sevastopol, uma cidade costeira na região anexada da Crimeia, afirmou hoje que as forças armadas russas destruíram quatro alvos aéreos ucranianos.

    Mikhail Razvozhayev escreveu no Telegram que um ataque com mísseis foi repelido, mas que os fragmentos das munições estavam a cair na região, apelando aos civis que se abrigassem

  • Zelensky recebe congressistas norte-americanos. Republicanos apoiam ataque ucranianos na Rússia

    O Presidente ucraniano recebeu hoje uma delegação bipartidária do Congresso norte-americano, para debaterem o apoio dos Estados Unidos à defesa de Kiev. No X, Zelensky destacou a importância de continuar a receber sistemas de defesa anti-aérea, principalmente os “sistemas Patriot, que salvam vidas e protegem infraestruturas”.

    Já do lado norte-americano, o representante republicano Mike Turner expressou que o seu partido tem uma visão “mais abrangente que a administração” de Biden sobre a utilização de armas norte-americanas em território russo. Neste momento, a Ucrânia tem autorização de Washington para atacar apenas alvos perto da fronteira.

    “Acredito que a Ucrânia devia poder utilizar as armas que estão a ser entregues desde que sejam alvos militares válidos“, afirmou Turner, em declarações citadas pelo The Kyiv Independent. O congressista assinalou ainda que a produção de armas na Rússia é mais elevada do que no ocidente. “É um problema matemático e penso que devia haver a possibilidade de utilizar força militar para também responder a essa questão”, acrescentou.

  • No último ano, dezenas de bombas russas caíram acidentalmente em território nacional

    As bombas planadoras, que a Rússia usa frequentemente nos ataques contra a Ucrânia, estão a cair antes de passar a fronteira, causando baixas em territórios russos.

    Entre abril de 2023 e abril de 2024, 38 bombas russas caíram na região fronteiriça de Belgorod, mesmo que algumas não tenham chegado a detonar. Os números estão detalhados num documento russo intercetado pelos serviços de informação ucranianos, a que o The Washington Post teve acesso.

    Bombas planadoras são munições da era soviética, com um grande poder destrutivo. Nos documentos, as forças armadas russas reconhecem que “munições foram libertadas acidentalmente das aeronaves”. Especialistas militares apontam que é normal encontrar bombas destas com defeitos nos sistemas de navegação.

    Excluindo as bombas que não detonaram e foram encontradas por civis, as explosões mais recentes na região de Belgorod têm sido relatadas nos media estatais russos como ataques ucranianos ou mesmo ignoradas, explica ainda o jornal norte-americano.

  • Nações Unidas condenam interferência russa em satélites europeus

    A União Internacional de Telecomunicações, o organismo da ONU responsável pela regulação do sistema global de satélites, acusou hoje a Rússia de interferir em comunicações por satélite europeias, instando Moscovo a parar com estas ações.

    “O Conselho de Administração manifestou a sua grande preocupação relativamente à utilização de sinais para causar interferências prejudiciais intencionais”, afirmou a organização num comunicado citado pela Reuters. Em causa estavam acusações de interferência em sinais de GPS, perturbação do tráfego aéreo e interrupção de sinais de televisão, especificamente quando mostravam imagens violentas da ofensiva russa na Ucrânia. As queixas foram apresentadas pela Ucrânia, mas também pelos Países Baixos, França, Suécia e Luxemburgo.

    O comunicado aponta que as interrupções parecem ter tido origem em Moscovo, Kaliningrado e Pavlovka e classificou-as como “extremamente preocupantes e inaceitáveis.” A Rússia recusa as acusações das Nações Unidas.

  • Finlândia vai abrir 15 bases militares para uso norte-americano

    O Parlamento da Finlândia aprovou por unanimidade, esta segunda-feira, o Acordo de Cooperação de Defesa com Estados Unidos, e que prevê a abertura de 15 bases militares aos EUA, escreve a rádio pública finlandesa YLE.

    O acordo permitirá que os EUA instalem equipamentos de defesa, materiais militares e soldados ao longo do país. Além disso, o acordo prevê a criação de zonas militares delimitadas, que terão instalações às quais apenas o pessoal dos EUA poderá aceder.

    O Comité Constitucional da Finlândia avisou que o acordo teria que ser aprovado por uma maioria de dois terços no Parlamento, uma vez que poderia interferir com alguns artigos da Constituição finlandesa.

    O ministro da Defesa, Antti Häkkänen, disse entretanto que o Acorrdo representa um aprofundamento significativo do relacionamento entre a Finlândia e os EUA, sendo que Washigton já firmou acordos semelhantes com mais de 20 países.

    Esta decisão do Parlamento da Finlândia pode fazer escalar a tensão com a Rússia, país com o qual Helsínquia partilha uma fronteira de quase 1400 quilómetros.

    No final de abril, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou o posicionamento de vários sistemas de mísseis Iskander e duas brigadas do exército perto da fronteira com a Finlândia. A decisão foi uma resposta à adesão da Finlândia à NATO. “Não havia problemas. Agora, haverá”, disse, na altura o Presidente russo, Vladimir Putin.

  • Rússia preocupada com tropas ucranianas na fronteira com Bielorrússia

    A Rússia manifestou-se hoje preocupada com a alegada concentração de tropas ucranianas ao longo da fronteira bielorrussa, denunciada pelo comando militar da Bielorrússia, um país aliado de Moscovo.

    “Isto causa preocupação não só em Minsk, mas também em Moscovo. Porque somos realmente parceiros e aliados”, afirmou o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, na conferência de imprensa telefónica diária.

    Peskov disse que a Bielorrússia faz parte da União Estatal com a Rússia e que os dois países têm “formatos especiais” de diálogo entre instituições, incluindo os serviços secretos.

  • Dois mortos e oito feridos num ataque russo na região de Donetsk

    Um bombardeamento russo na região este de Donetsk fez dois mortos e oito feridos, noticia a Sky News. Segundo o chefe da administração regional local, Vadym Filashki, as forças russas “bombardearam” a zona residencial da cidade já esta manhã, matando duas mulheres com 65 e 70 anos. O responsável dá ainda conta de estragos num conjunto de 10 edifícios altos onde se contam também serviços prédios administrativos.

  • "É a política de um passo à frente e dois passos atrás". Zelensky diz que EUA não querem entrada imediata da Ucrânia na NATO

    Os Estados Unidos não estão prontos para convidar a Ucrânia a aderir à NATO hoje, disse o Presidente Volodymyr Zelensky, numa entrevista ao The Philadelphia Inquirer. O Presidente da Ucrânia classificou mesmo a política norte-americana quanto a este tema como a “de um passo à frente e dois passos atrás”.

    “Ouvimos opiniões dos dois partidos [Partido Democrata e Partido Republicano]. E isso sugere que nenhum deles vê a Ucrânia na NATO hoje“, disse Zelensky, numa entrevista concedida àquele jornal norte-americano, citada pelo Kyiv Independent.

    “Se a América tem medo de irritar Putin, e é por isso que não fomos convidados, então pedimos aos Estados Unidos que nos deem o máximo possível para que possamos proteger [da agressão russa]”, sublinhou Zelensky.

    Recorde-se que, a meio de junho, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA disse que a Ucrânia tem de ganhar a guerra contra a Rússia antes de poder aderir à NATO.

    “É a chamada política de um passo à frente, dois passos atrás. E não acho que esta seja a política dos líderes mundiais”, disse Zelensky.

    Ainda assim, e mesmo após as declarações de John Kirby, a Ucrânia assumiu publicamente a expectativa de poder ser dado um sinal mais definitivo em relação à adesão do país à aliança atlântica na Cimeira da NATO, que vai decorrer entre 9 e 11 de julho, em Washington.

  • Criança de quatro anos morreu na Rússia atingida por drone ucraniano, acusa governador de Belgorod

    Uma criança de quatro anos morreu, e outros quatro membros da sua família ficaram feridos, na sequência de um ataque ucraniano, com recurso a um drone, na região de Belgorod na Rússia, avança o governador daquela região, citado pela TASS.

    O drone FPV, que terá sido lançado este domingo, atingiu o carro onde a família russa seguia. O avô da criança ficou ferido com gravidade, segundo Vyacheslav Gladkov. No veículo, viajavam ainda a mãe, a avó e o pai da criança que acabou por morrer.

  • Forças ucranianas tentaram desembarcar na parte sul de Kherson mas foram travadas, diz governador pró-russo

    Há meses que as forças ucranianas se desdobram em movimentações ao longo do rio Dniepre, numa tentativa de começar a reconquistar território na parte sul da região de Kherson — ocupada pela Rússia desde 2022. No entanto, a Ucrânia ainda não conseguiu mais do que estabelecer algumas cabeças de ponte na margem sul, sem grandes resultados práticos.

    Esta segunda-feira, o governador russo da região de Donestsk garantiu que as mais recentes tentativas ucranianas de atravessar o rio, perto da aldeia de Dnepryany, foram repelidas — tendo causado sérias perdas entre os militares ucranianos.

    “Depois de Krynki [zona a 15 quilómetros onde as forças ucranianas já tinham tentado atravessar o rio], as unidades ucranianas tentaram desembarcar na margem esquerda perto de Dnepryany, mas essas tentativas foram repelidas, causando pesadas pesados para eles“, disse Vladimir Saldo, citado pela agência TASS.

  • Ataque russo a Dnipro faz sete feridos

    Um ataque russo com mísseis dirigido à cidade de Dnipro provocou pelo menos sete feridos, incluindo um adolescente, segundo informação avançada pelo governador da região de Dnipropetrovsk, citado pela Sky News.

    Serhiy Lisak avançou que um dos feridos teve de ser hospitalizado. O ataque danificou edifícios residenciais na cidade.

    Outra ofensiva russa, na cidade de Nikopol (no extremo sul daquela região) danificou vários edifícios residenciais e atingiu também infraestruturas de energia e de gás.

  • Mais de 3000 reclusos ucranianos já trocaram a sua pena por uma liberdade condicional a combater na guerra

    Serão já mais de três mil os prisioneiros ucranianos que saíram em liberdade condicional para se alistarem em unidades militares e combaterem na guerra, segundo a Associated Press.

    A AP esteve numa prisão no sudeste da Ucrânia onde um recrutador do exército fez uma apresentação aos prisioneiros. Haverá 27 mil prisioneiros elegíveis para este programa.

    A guerra com a Rússia já durava há mais de dois anos quando, no passado mês de maio, o parlamento ucraniano aprovou a lei que permite que determinados reclusos se alistem para combater na guerra.

    Quem se quiser alistar tem de se qualificar tem de passar por uma entrevista, um exame médico e uma revisão da sua condenação, explica a Sky News. Mas nem todos os prisioneiros o podem fazer. Condenados por violação, ataques sexuais e assassinato de duas ou mais pessoas não se podem alistar.

  • Bom dia!

    Bem-vindo(a) a este novo liveblog onde vamos acompanhar ao longo desta segunda-feira os principais desenvolvimentos sobe a guerra na Ucrânia. As notícias que marcaram este domingo ficam agora arquivadas este outro liveblog, que pode ser consultado aqui.

    Rússia diz que exército capturou localidades de Spornoye e Novoaleksandrovka em Donetsk

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