Histórico de atualizações
  • Navio com grãos roubados detido no Líbano

    As autoridades libanesas ordenaram a apreensão de um navio de bandeira síria que terá a bordo, alegadamente, grãos roubados à Ucrânia. A notícia é avançada pelo Kyiv Independent, que cita a embaixada ucraniana em Beirute.

    Em Beirute, foi ordenada a investigação do caso e o navio “Laodicéia”, ancorado no porto de Trípoli, ficará apreendido até que a investigação termine.

  • Bom dia,

    Encerramos aqui este liveblog, mas pode continuar a acompanhar os últimos desenvolvimentos e notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo link.

    Zelensky celebra chegada de 1º navio com cereais à Turquia: Rússia perde “oportunidade” de aterrorizar o mundo

  • Estaleiro Kherson de oligarca ucraniano ocupado pelos russos

    Foi o próprio grupo, que detém o estaleiro Kherson, que avançou a notícia. Tropas russas tomaram a infraestrutura do oligarca ucraniano Vadym Novinsky a 29 de julho, segundo o Smart Holding Group.

    “Atualmente, os militares da Federação Russa não permitem que a administração e os funcionários entrem no território”, lê-se no comunicado. Desde o início da ocupação da cidade, explica a holding, que as obras do Estaleiro Kherson foram completamente paralisadas. Após a apreensão do estaleiro, “nem um único funcionário permaneceu no território da empresa”.

    A administração diz ter informado as autoridades competentes que “um navio turco com tripulação está atualmente localizado na área de água do estaleiro, cujo destino é atualmente desconhecido”.

  • Donetsk. Bombardeamentos impedem retirar 450 pessoas de Sviatohirsk

    A informação é do chefe da administração militar de Sviatohirsk, Volodymyr Rybalkin, e citada pelo Kyiv Independent. Cerca de 450 pessoas permanecem na cidade devido ao “bombardeio caótico”.

    As tropas russas ocuparam a cidade e, nas últimas 3 semana, foi possível retirar 150 pessoas.

  • Governo ucraniano ordena a evacuação de Donetsk

    O governo de Volodymyr Zelensky deu ordens para que cerca de 200 mil pessoas que se encontram em Donetsk abandonem aquela região nas próximas semanas. A informação foi comunicada pelo próprio Presidente ucraniano numa mensagem em vídeo divulgada no Telegram.

    De acordo com o jornal Kiyv Independent, a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, deu indicações de que a população civil deve abandonar a região de Kiev antes do fim do verão.

    Os civis que se recusem a cumprir a ordem de evacuação terão de assinar um documento em que assumam a responsabilidade pela sua decisão e pelos riscos que correm ao permanecer na região.

    Neste momento, não há forma de fornecer gás ou eletricidade. Uma situação que decorre, segundo Iryna Vereshchuk, dos consecutivos ataques pelas forças russas, que têm provocado um extenso nível de destruição nas infraestruturas civis da região de Donetsk.

  • Letónia garante ter gás suficiente para o inverno apesar do corte por Moscovo

    Principal empresa de gás da Letónia, Latvijas Gaze, diz estar a comprar gás russo, pago em euros, através de um intermediário não identificado.

    Letónia garante ter gás suficiente para o inverno apesar do corte por Moscovo

  • Pedro Sánchez expressa apoia candidatura da Bósnia à União Europeia

    União Europeia deve abordar o seu alargamento “com um novo sentido de urgência” devido à guerra na Ucrânia, defende primeiro-ministro espanhol.

    Pedro Sánchez expressa apoia candidatura da Bósnia à União Europeia

  • Forças ucranianas destroem ponte usada por militares russos na região de Kherson

    Em poucos dias, é a segunda ponte destruída pelos militares ucranianos para evitar que a estrutura seja usada pelas forças russas. O Comando Operacional “Sul”, das forças ucranianas, destruiu este sábado uma ponte ferroviária sobre o rio Dnipro, na região de Kherson.

    As forças ucranianas explicam que a ponte estava a ser usada pelos militares russos para, entre outros objetivos, transportar veículos militares.

    Ainda esta quarta-feira, os militares ucranianos anunciaram ter disparado uma série de mísseis contra uma ponte que dava acesso à cidade de Kherson. O objetivo, nesse caso, foi tentar isolar as forças russas naquele local, impossibilitando — ou, pelo menos, dificultando — a deslocação de militares e equipamentos, assim como o abastecimento das unidades ali instaladas.

  • Rússia nega interferências nas eleições italianas

    Depois de na quinta-feira os jornais italianos terem divulgado alegadas interferências russas na crise política italiana, após a demissão do Governo de Draghi, a Rússia veio negar qualquer interferência.

    Na sexta-feira, Maria Zakharova, porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, disse ser “bizarro ver a classe política italiana e os media” recorrerem “ao mito banal sobre a interferência de Moscovo nos processos eleitorais”.

    Na quinta-feira, o La Stampa noticiou que um diploma na embaixada russa ter-se-ia encontrado com aliados de Salvini no final de maio para discutir a política italiana.

  • França condena atos na prisão

    O Ministério do Exterior francês expressou o seu “horror” pelos atos cometidos contra prisioneiros de guerra ucranianos numa prisão em Donetsk, sob controlo russo e acrescentou que os autores e responsáveis “devem responder pelos seus atos”.

    Numa nota divulgada às reações, citada pela Efe, clarificou, no entanto, que “no caso destas informações se confirmarem”, os atos “violam de maneira flagrante os direitos humanos internacionais”.

  • Embaixada russa pede enforcamento para membros do Azov

    A Ucrânia denunciou o que diz ser um apelo da embaixada da Rússia no Reino Unido apelando à execução dos membros do comando Azov.

    Tudo aconteceu no Twitter. De acordo com a mensagem, a embaixada russa terá colocado um post a dizer que os membros do batalhão Azov merecem a execução por enforcamento, porque, diz, “não são verdadeiros soldados”.

    O Twitter classificou este conteúdo como violento e conduta de ódio, mas não baniu o tweet.

    Andriy Yermak, porta-voz da presidência ucraniana, respondeu via Telegram, citado pelo Guardian:

    A Rússia é um estado terrorista. No século XXI apenas os selvagens e terroristas podem falar a nível diplomático de execuções por enforcamento. A Rússia é um estado patrocinado pelo terrorismo. Que mais evidências são precisas?”

  • Familiares de prisioneiros de Azovstal pedem que Rússia seja considerada Estado que promove o terrorismo

    Em Kiev, um ajuntamento de pessoas (as imagens disponíveis não permitem calcular quantas terão sido) pediu este sábado que a Rússia seja considerada um Estado que promove o terrorismo.

    Entre os presentes estavam familiares de combatentes e soldados ucranianos que estiveram no complexo industrial de Azovstal — aquele que foi o último reduto da resistência ucraniana em Mariupol.

    A manifestação aconteceu na sequência da morte de prisioneiros de guerra ucranianos na sequência de um ataque a uma prisão em Olenivka, na província de Donetsk e na região do leste da Ucrânia.

    Moscovo e Kiev acusam-se mutuamente de ataque a prisão e morte de dezenas de presos

  • Ucrânia tem novo procurador geral para o Combate à Corrupção, mas o processo de seleção foi rocambolesco

    Oleksandr Klymenko é o novo responsável da SAPO, unidade que supervisiona as investigações a casos de corrupção na Ucrânia. Mas o processo de seleção prova que a corrupção é mesmo um problema no país.

    Ucrânia tem novo procurador geral para o Combate à Corrupção, mas o processo de seleção foi rocambolesco

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e madrugada?

    O ataque ontem à prisão Olenivka continua a ser o motivo para acusações dos dois lados do conflito.

    • Depois do ataque à prisão de Olenivka na sexta-feira, a Ucrânia pede que se investigue e fez o pedido à ONU e à Cruz Vermelha.
    • A Cruz Vermelha já disse que está a procurar garantir o acesso à prisão para ajudar a evacuar os presos que ali se mantêm, mas também para tratar dos feridos.
    • A Rússia, por sua vez, culpa a Ucrânia e os Estados Unidos da América do ataque, argumentando que foi um dos mísseis Himars que os EUA forneceram à Ucrânia o causador dos estragos. A Rússia já disse ainda que divulgou a lista dos 5o prisioneiros mortos, mas a Ucrânia diz não a ter.
    • A Gazprom anunciou o corte de gás à Letónia que, por sua vez, assumiu que tem um fornecedor alternativo. Ainda assim a companhia de gás letã está a ser alvo de críticas no país, mas vai argumentando que as compras de gás à Rússia só serão proibidas a 1 de janeiro de 2023.
    • O Ministério da Defesa britânico, no relatório diário, diz que o Kremlin está a pressionar as autoridades nos territórios ocupados a realizarem referendos ou a assumir a anexação.
    • E ainda baseado nas informações do Ministério da Defesa, o diretor do MI6 garante: “A Rússia está a perder força”.
    • Em Kiev e em outras cidades ucranianas, à margem da guerra, os bares e as discotecas voltaram a encher, as festas voltaram a realizar-se e a dança regressou. “Isto é psicoterapia”.
    • A Rússia está a recrutar voluntários para o Donbass.

  • Rússia culpa Zelensky e EUA pela morte de 50 prisioneiros ucranianos

    A Rússia volta a acusar a Ucrânia de estar na origem do ataque à prisão que causou a morte a 50 prisioneiros ucranianos. Junta agora também os EUA aos que considera culpados.

    Rússia culpa Zelensky e EUA pela morte de 50 prisioneiros ucranianos

  • Rússia estará a recrutar voluntários para enviar para o Donbass

    A Rússia estará a recrutar milhares de voluntários para lutar por si, noticiou a CNN, que fala em mais de 30 mil voluntários que estarão prontos a entrar na guerra ao lado do Kremlin na região do Donbass.

    Segundo a CNN, os recrutas terão um contrato de pelo menos um ano e estarão a ser pagos a peso de ouro, mas num valor não revelado. Experiência anterior não é requerida.

  • Ucrânia partilha o que diz ser uma foto de um campo de cereais a arder

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia partilhou, no Twitter, fotos do que diz ser um campo agrícola a arder.

    “Estas fotos são para nos recordar não apenas de terras cultivadas que deviam alimentar o mundo, mas também das circunstâncias inumanas em que jornalistas e fotógrafos trabalham para contar ao mundo a verdade sobre as atrocidades russas”, escreveu o Ministério.

  • Ataques terão destruído uma escola em Kharkiv

    Os ataques da Rússia a sul da Ucrânia terão provocado um morto e atingido uma escola em Kharkiv, segundo informações militares ucranianas.

    O autarca de Mykolaiv, citado por órgãos de comunicação internacionais, divulgou que uma pessoa morreu depois de mísseis russos terem alegadamente atingido, durante a noite, duas áreas residenciais. Mais seis pessoas ficaram feridas, declarou Oleksandr Sienkevych no Telegram, citado pela AFP.

    Em Kharkiv rockets S-300 terão destruído parte de uma estrutura escolar.

  • Companhia de gás da Letónia assume que ainda está a receber gás russo, mas de outros fornecedores

    A companhia de gás letã Latvijas Gaze (LG) anunciou que começou a comprar gás russo a uma empresa que não é a Gazprom, pouco antes da companhia estatal russa ter anunciado o corte de fornecimento a este país do Báltico.

    Aigars Kalvitis, presidente da LG, citado em comunicado, garantiu que a empresa está a comprar gás de outros fornecedores, pagando em euros. Não está a comprar à Gazprom porque não é possível pagar em rublos, como requer Moscovo. E diz, segundo a Efe, citado pelo El Mundo, que não é o único importador que está a receber gás natural da Rússia na região báltica.

    Explica, ainda, que a lei em vigor só proíbe o fornecimento da Rússia a partir de 1 de janeiro de 2023. “Até essa data, o fornecimento é permitido”, diz ao ser alvo de críticas.

  • Rússia avança com sanções contra dirigentes e jornalistas da Nova Zelândia

    A Rússia proibiu 32 dirigentes e jornalistas da Nova Zelândia de entrarem no território, numa retaliação a medidas semelhantes às concretizadas por Wellington, noticiou a AFP.

    Entre os sancionados está o presidente da câmara de Wellington, Andrew Foster, o autarca de Auckland, Philip Goff, o chefe da marinha Garin Golding e os jornalistas Kate Green e Josie Pagani.

    A decisão, segundo o Kremlin, foi tomada “como resposta às sanções do Governo da Nova Zelândia”.

    Em Abril, a Rússia já tinha sancionado a primeira-ministra neo-zelandesa, Jacinda Ardern.

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