Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog será encerrado. Pode continuar a acompanhar aqui o que se passa este sábado na guerra da Ucrânia.

    Obrigado por nos ter acompanhado!

    Ataques russos causam danos significativos na infraestrutura energética ucraniana

  • UE sanciona 9 pessoas norte-coreanas por apoiarem invasão russa

    O Conselho da União Europeia (UE) decidiu hoje sancionar mais nove pessoas e organizações norte-coreanas envolvidas no financiamento e apoio à invasão russa da Ucrânia.

    Em comunicado, o Conselho da UE indicou que seis indivíduos e três entidades da Coreia do Norte foram acrescentados à lista de sanções por fomentarem a guerra no território ucraniano.

    Em causa está a alegada evasão das sanções contra a Rússia, o fornecimento de armamento a Moscovo e atividades comerciais para incentivar o programa nuclear norte-coreano.

  • Medvedev avisa que uso de armas nucleares táticas não é bluff

    O ex-presidente da Rússia Dmitry Medvedev e vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia afirmou hoje que o Kremlin não estava a fazer bluff quando lançou a possibilidade de utilizar armas nucleares táticas contra a Ucrânia e alertou que o conflito entre Moscovo e o Ocidente pode escalar para uma guerra.

    O conflito militar com o Ocidente “está a desenvolver-se de acordo com o pior cenário possível”, escreveu numa publicação na rede social Telegram.

    Medvedev também falou sobre a autorização que vários países estão a conceder para a Ucrânia utilizar armas para atingir alvos no território russo. “A Rússia considera que todas as armas de longo alcance utilizadas pela Ucrânia já são diretamente controladas por militares de países da NATO. Isto não é assistência militar, é participação numa guerra contra nós”, acusou, acrescentando que “estas ações podem muito bem tornar-se um casus belli”.

  • Rússia classifica grupo de mulheres de soldados "agentes estrangeiros"

    A Rússia classificou hoje como “agentes estrangeiros” uma organização de mulheres que faz campanha pelo regresso dos seus maridos mobilizados na guerra na Ucrânia, bem como uma antiga candidata presidencial que pede o fim do conflito.

    O rótulo como “agente estrangeiro”, reminiscente do “inimigo do povo” da era soviética, é utilizado pelas autoridades russas para suprimir vozes críticas.

    O Ministério da Justiça incluiu hoje no registo de “agentes estrangeiros” o movimento “Put domoï” (o caminho de regresso), que organizou pequenas reuniões de mulheres a exigir o regresso dos maridos da frente de combate.

  • Ouvidas sete explosões na região russa de Belgorod

    Foram ouvidas esta noite sete explosões na região russa de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia, relatou um correspondente da agência estatal russa Ria Novosti. As sirenes que alertam para possíveis ataques foram ativadas, como mostra um vídeo partilhado pela agência na rede social Telegram.

  • Ucrânia obtém aprovação preliminar para pagamento de 2,2 milhões do FMI

    A Ucrânia pode estar mais próxima de receber um pagamento de 2,2 milhões de dólares do FMI depois de cumprir os termos de um programa de empréstimos, revelou a instituição. A entrega dos fundos ainda terá de ser aprovada pelo comité executivo do FMI.

    “O desempenho no âmbito do programa manteve-se forte apesar dos desafios da guerra”, destacou o chefe da missão do FMI na Ucrânia, Gavin Gray, citado em comunicado.

  • Partido de Orban boicota debate parlamentar sobre espionagem russa

    O partido de Viktor Orban, no poder na Hungria, boicotou hoje uma sessão parlamentar extraordinária convocada pela oposição por causa dos ciberataques russos, que foram minimizados pelo Governo.

    “O escândalo não é o facto de os piratas informáticos russos terem atacado a Hungria”, afirmou à AFP o deputado da oposição Bence Tordai, “mas sim o facto de o Governo não ter reagido”.

    O deputado acusou o Governo de se manter “em silêncio quando os segredos húngaros e os dos aliados da União Europeia e da NATO são roubados por espiões russos”.

    Em reação às acusações, o partido liderado por Viktor Orban, o Fidesz, afirmou que a “iniciativa da esquerda” era uma “farsa” e que não iria “participar na sessão”.

  • Rússia acusa Ucrânia de ataque que provocou cinco mortos em Donetsk

    O governador nomeado pelo Kremlin para a região de Donetsk, território ucraniano que a Rússia anexou, denunciou um ataque “massivo” ucraniano na região. Numa publicação na rede social Telegram Denis Pushilin disse que os bombardeamentos provocaram cinco mortos.

  • Governador ucraniano denuncia ataque russo que provocou um morto em Donetsk

    Um ataque russo no oblast de Donetsk provocou um morto e três feridos, avançou o governador regional Vadym Filashkin. Quatro casas e vários carros ficaram completamente destruídos e alguns edifícios administrativos ficaram danificados, indicou.

    O Kyiv Independent refere que o alvo dos ataques foi a localidade de Drobysheve, a cerca de 35 quilómetros de Kramatorsk, uma das principais cidades no Oblast de Donetsk que as forças ucranianas continuam a controlar.

  • É oficial. China não vai participar na conferência pela paz

    O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês confirmou que o país não vai participar na conferência pela paz da Ucrânia que vai decorrer no próximo mês na Suíça.

    “Os preparativos para a reunião ainda estão muito aquém dos pedidos da China e das expectativas gerais da comunidade internacional, tornando difícil a participação da China”, revelou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, citado pela Reuters.

  • Kremlin desvaloriza decisão da França retirar Rússia das celebrações do Dia D

    O Kremlin desvalorizou a decisão anunciada pela França de não convidar a Rússia para as celebrações do 80.º aniversário do desembarque dos Aliados na Normandia.

    Questionado sobre o assunto, o porta-voz Dmitry Peskov disse que a Rússia está ocupada a preparar as suas próprias celebrações para o Dia da Vitória do próximo ano. A data marca o 80.º aniversário em que a Alemanha nazi se rendeu às forças soviéticas, na Segunda Guerra Mundial. “O próximo ano, já sabem, é extremamente importante para nós. Esta é a nossa prioridade em termos de memoriais”, afirmou, citado pela Reuters.

    Esta semana a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros já tinha criticado a decisão da França. “É claro que nada é dito no Ocidente sobre o facto de que nenhum desembarque na Normandia teria sido possível sem os sucessos do Exército Vermelho”, disse Maria Zakharova, acusando o Ocidente de tentar apagar o papel das forças soviéticas.

    “Não haverá delegação russa. As condições não estão reunidas dada a guerra de agressão que a Rússia está a travar contra a Ucrânia e que se intensificou ainda mais nas últimas semanas”, anunciou esta semana a presidência francesa.

    As comemorações do 80.º aniversário do Dia D vão atrair na próxima semana à Normandia 25 chefes de Estado e de Governo, incluindo o Presidente Volodymyr Zelensky, bem como dezenas de veteranos da II Guerra Mundial.

  • Turquia rejeita que a NATO “participe” na guerra na Ucrânia

    A Turquia rejeita uma “participação” da NATO no conflito na Ucrânia, afirmou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros Hakan Fidan no final de uma reunião informal dos chefes da diplomacia da Aliança em Praga.

    “Apoiamos o prosseguimento da ajuda à Ucrânia e a capacidade de a Ucrânia assegurar a dissuasão, mas não pretendemos que a NATO participe na guerra”, afirmou o chefe da diplomacia turca.

    Na perspetiva de Ancara, “apoiar a Ucrânia para garantir a sua integridade territorial e libertar os seus territórios é uma coisa. Mas o envolvimento da NATO na guerra é outra” que, acrescentou Fidan, “se arrisca a conduzir a uma extensão regional [do conflito] e a crises mais importantes”.

  • Polónia anuncia unidade militar de ucranianos residentes no país

    A Polónia pretende formar uma unidade militar composta por cidadãos ucranianos residentes no país e que foram mobilizados pelas autoridades de Kiev, revelou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski.

    Em declarações em Praga, onde hoje terminou uma reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, o chefe da diplomacia polaca disse que Varsóvia considerou um pedido de Kiev para enviar formadores militares, mas chegou à conclusão de que “seria mais seguro e eficiente formar na Polónia uma unidade ucraniana composta por cidadãos daquele país sujeitos ao recrutamento”.

  • NATO termina maior exercício militar em décadas com 90 mil soldados

    A NATO conclui hoje o seu maior exercício militar em décadas, no qual participaram mais de 90 mil soldados, acima de 50 navios e de 80 aeronaves, e ainda cerca de 1.100 veículos dos 32 estados-membros da organização.

    O exercício de quatro meses, denominado Steadfast Defender 2024, foi o primeiro exercício em grande escala da NATO a pôr em prática os novos planos de defesa regional adotados no ano passado na cimeira de líderes em Vilnius, afirmou a Aliança Atlântica em comunicado.

    A NATO indicou que o exercício teve como objetivo promover a preparação em todas as áreas e níveis de comando, desde o estratégico ao operacional e tático.

  • Agência estatal polaca terá sido alvo de ciberataque russo

    A agência estatal polaca PAP foi alvo de um ciberataque, provavelmente russo, revelaram esta sexta-feira membros do governo polaco. Em causa está um artigo que apareceu duas vezes no site da agência e que, a uma semana das eleições europeias, alegava que o país ia mobilizar 200.000 pessoas para lutar na Ucrânia.

    “Tudo indica que estamos a lidar com um ciberataque que foi orquestrado pelo lado russo”, disse à emissora privada Polsat News o vice-primeiro-ministro Krzysztof Gawkowski. O governante acrescentou que o caso já está a ser investigado.

    “Um outro ciberataque muito perigoso que ilustra a estratégia de destabilização da Rússia perto das eleições europeias”, escreveu o primeiro-ministro Donald Tusk numa publicação na rede social X (antigo Twitter). “Os serviços polacos estão preparados e a operar sob a supervisão dos Ministérios da Digitalização e da Administração Interna. Torna-se cada vez mais claro o quão importante estas eleições são para nós”, acrescentou.

  • "Putin não parece interessado num conflito com a NATO"

    Ainda que surjam ameaças “gravíssimas” contra os países apoiantes da Ucrânia, Bruno Cardoso Reis sublinha que a Rússia não tem interesse em criar novos pontos de guerra.

    Ouça aqui o novo episódio “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Putin não parece interessado num conflito com a NATO”

  • Noruega firma acordo de ajuda militar a Kiev avaliado em 1,2 mil milhões de euros

    A Noruega assinou nesta sexta-feira um acordo bilateral com a Ucrânia avaliado em 1,2 mil milhões de euros para financiar as autoridades de Kiev a combater a invasão russa, anunciou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    “Juntamente com [outros] parceiros, [o acordo] ajudar-nos-á a desenvolver as nossas capacidades no domínio dos aviões de combate modernos”, afirmou o líder ucraniano nas redes sociais, lembrando que Oslo já transmitiu “claramente a sua vontade de transferir caças F-16”.

    O país nórdico também está empenhado em contribuir para o fortalecimento das capacidades navais da Ucrânia no Mar Negro e no Mar de Azov e continuar a fornecer à Ucrânia sistemas de mísseis NASAMS, acrescentou Zelensky, após assinar o entendimento com o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store.

  • Países Baixos não se opõem a uso na Rússia de armas por si fornecidas

    Os Países Baixos não se oporiam a que a Ucrânia usasse armamento por si fornecido para atingir alvos na Rússia como autodefesa, segundo o The Kyiv Independent.

    “Se temos o direito à autodefesa, não há fronteiras para o uso de armas. Este é um princípio geral”, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros, Hanke Bruins Slot, em reação às notícias que dão conta da luz verde dos EUA para a Ucrânia atingir, de forma limitada, alvos na Rússia.

  • Zelensky saúda autorização dos EUA para utilização de armamento em território russo

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, classificou hoje como “um passo em frente” a decisão de Washington de autorizar Kiev a usar armamento proveniente dos EUA para atingir determinados territórios russos perto da fronteira.

    “É um passo em frente em direção ao objetivo de que falamos previamente, vai permitir-nos defender as pessoas que vivem nas localidades ao longo da linha de fronteira”, disse Zelensky durante uma conferência de imprensa conjunta com os líderes dos países nórdicos em Estocolmo (Suécia), confirmando ter sido informado da decisão norte-americana.

    Nas mesmas declarações, Zelensky também se referiu à necessidade de a Ucrânia terminar com a hegemonia aérea russa e voltou a pedir mais sistemas de defesa antiaérea, um número suficiente de aviões de combate F-16 e equipamentos para neutralizar os ataques inimigos na origem, atingindo alvos dentro da Rússia.

    O líder ucraniano disse não poder revelar mais detalhes sobre as condições em que os EUA irão permitir à Ucrânia atacar território russo com as armas que estão a receber.

  • Uso de armas ocidentais para atacar território da Rússia é “uma questão de tempo”, diz Zelensky

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, afirmou hoje que a utilização pela Ucrânia de qualquer arma ocidental para atacar território russo é “uma questão de tempo”, avança a Reuters.

    A Ucrânia tem aumentado a pressão sobre os aliados ocidentais para que possa lançar ataques ofensivos contra alvos militares no interior da Rússia, com o objetivo de repelir os avanços russos.

    Penso que a utilização de qualquer arma, de qualquer tipo de arma ocidental, no território da Rússia é uma questão de tempo. Caso contrário, não se trata apenas de paz”, disse o Presidente ucraniano aos jornalistas durante a visita a Estocolmo.

1 de 3