Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Vamos encerrar este liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo desta quarta-feira. Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigada!

    Zelensky considera que deportação de crianças é uma “tentativa da Rússia apagar a identidade” da Ucrânia

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Volodymyr Zelensky e Xi Jinping comentaram a conversa telefónica entre ambos. O Presidente ucraniano classificou o telefona como produtivo, mas voltou a rejeitar a ideia de ceder território à Rússia como parte de eventuais negociações de paz. Já o líder chinês voltou a defender uma solução negociada para o conflito, ao mesmo tempo que reiterou que Pequim não vai “atiçar as chamas” da guerra;
    • Os EUA e a Rússia reagiram à conversa telefónica entre Zelensky e Xi Jinping. O porta-voz da Casa Branca, John Kirby sublinhou que “ainda é demasiado cedo para perceber” se o diálogo terá efeitos práticos. Já a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, elogiou o envolvimento de Pequim, e notou “a prontidão do lado chinês para fazer esforços no sentido de criar um processo de negociações”;

    • Ao final da noite, ouviu-se uma explosão numa base militar russa a sul de São Petersburgo. A aparente explosão aconteceu na base de Pushkin, a menos de 30 quilómetros do centro da cidade;

    • Recep Tayyip Erdogan cancelou repentinamente a sua agenda para os próximos dois dias pro motivos de saúde. Rapidamente, circularam rumores sobre o estado de saúde do Presidente turco, havendo até quem avançasse uma tese de possível envenenamento — uma ideia que o Centro de Combate à Desinformação da administração turca já veio negar;

    • Kiev e Moscovo anunciaram hoje mais uma troca de prisioneiros. Ao todo, foram libertadas 84 pessoas — 44 do lado ucraniano e 40 do lado russo;

    • Um jornalista italiano do Reppublica e o seu guia ucraniano foram alvo de um ataque das forças russas nos arredores de Kherson, no sul da Ucrânia. O repórter Corrado Zunino ficou ferido num ombro, enquanto o seu parceiro, Bogdan Bitik, acabou por morrer, revelou esta terça-feira o jornal italiano;

    • No aniversário do desastre de Chernobyl, o Presidente ucraniano alertou que a Rússia esta a usar as centrais nucleares para “chantagear” o mundo.

  • Zelensky diz que há oportunidade para novo ímpeto nas relações Ucrânia-China

    Num dia marcado pela conversa com o Presidente da China, o chefe de Estado ucraniano disse existir uma oportunidade para se gerar um novo ímpeto nas relações entre Kiev e Pequim.

    “Existe uma oportunidade para usar a influência política da China para restaurar a força dos princípios e regras pelas quais a paz se deve reger”, afirmou o líder ucraniano no habitual discurso. E acrescentou: “A Ucrânia e a China estão igualmente interessados na força da soberania das nações e na integridade territorial”.

    Esta quarta-feira o líder ucraniano conversou com o homólogo chinês pela primeira vez desde o início da invasão russa, em fevereiro do ano passado. Durante a conversa, que descreveu como “longa e bastante racional”, Zelensky apresentou a fórmula de paz ucraniana.

  • Explosão ouvida em base militar em São Petersburgo

    Ouviu-se há minutos uma explosão numa base militar russa a sul de São Petersburgo.

    De acordo com a Nexta, que cita informações avançadas pela imprensa russa, a aparente explosão aconteceu na base de Pushkin, a menos de 30 quilómetros do centro da cidade. Trata-se de uma base com pista de aterragem, utilizada pela Força Aérea e pela Guarda Nacional russa.

  • Turquia desmente ataque cardíaco de Erdogan. Rumores dizem que Putin voltou de urgência ao Kremlin devido à saúde do homólogo

    O Centro de Combate à Desinformação da administração turca negou os rumores de que o Presidente Recep Tayyip Erdogan teve um ataque cardíaco.

    “Os relatos nas redes sociais de que o Presidente Erdogan sofreu alegadamente um ataque cardíaco e foi hospitalizado não são verdadeiros”, afirmou o organismo turco num comunicado publicado no Twitter.

    Os rumores surgiram depois de nesta quarta-feira o líder turco ter cancelado os comícios marcados para os próximos dois dias por motivos de saúde. No dia anterior o chefe de Estado tinha interrompedido uma entrevista em direto um canal local de notícias por se ter sentido mal, acabando por regressar depois de uma longa pausa.

    Segundo o Centro de Combate à Desinformação, Erdogan vai manter a participação na inauguração da central nuclear de Akkuyu, que vai acompanhar através de vídeochamada.

    Também o chefe de comunicações do Presidente turco rejeitou categoricamente as alegações “infundadas”. “A desinformação não pode negar o facto de o povo turco apoiar o seu líder e de que Erdogan e o seu partido vão vencer as eleições de 14 de maio”, escreveu Fahrettin Altun no Twitter.

    O desmentido de Ancara coincidiu com informações não oficiais e não confirmadas divulgadas no Twitter de que o Presidente Putin teria regressado de urgência ao Kremlin devido aos problemas de saúde do homólogo. Alguns rumores vão até mais longe e falam de um possível envenenamento com Erdogan depois de um encontro com um oficial russo.

  • Ucrânia numa "boa posição" para contraofensiva, diz comandante norte-americano

    Há vários meses que se especula sobre a aguardada contraofensiva de primavera ucraniana e, segundo um comandante norte-americano, as hipóteses parecem estar a favor de Kiev.

    “De acordo com o modelo que desenvolvemos cuidadosamente com eles, os ucranianos estão numa boa posição”, disse esta quarta-feira o general norte-americano Christopher Cavoli durante uma comissão das Forças Armadas no Senado. O comandante supremo para a região da Europa acrescentou que os Estados Unidos trabalharam inclusivamente com a Ucrânia sobre um possível ataque surpresa.

    O general mostrou-se convencido de que Kiev vai receber o equipamento prometido pelos países aliados a tempo da contraofensiva. Destacando a “generosidade” que têm mostrado, revelou que 98% dos veículos de combate que os parceiros se comprometeram a entregar já chegaram ao território ucraniano.

  • Xi Jinping diz que China não quer "atiçar as chamas" da guerra

    O Presidente chinês afirmou hoje que Pequim não vai “atiçar as chamas” da guerra na Ucrânia e insistiu na ideia de que a a crise tem de ser resolvida politicamente.

    Xi Jinping comentou a conversa telefónica que manteve hoje com Volodymyr Zelensky — a primeira entre os dois líderes desde o início da invasão. De acordo com o Politico, que cita a agência chinesa Xinhua, o Presidente chinês não comentou os receios internacionais de que a China possa enviar armas para Moscovo, mas sublinhou que a China não pretende “lucrar” com o conflito.

  • UE diz que conversa entre Xi e Zelensky é "primeiro passo" de aproximação

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, considerou hoje “muito positiva” a conversa telefónica entre o Presidente chinês, Xi Jinping, e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, e um primeiro passo na aproximação dos dois países.

    “Quero referir-me ao recente telefonema entre o Presidente Zelensky e o Presidente chinês Xi Jiping: era esperado, é uma notícia muito boa e é um primeiro passo para que a China acabe por se aproximar da Ucrânia”, disse o alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, em conferência de imprensa, em Bogotá, onde se encontra em visita oficial.

  • Portugal a favor de mecanismo de danos causado pela invasão da Rússia

    Portugal vai apoiar a criação de um mecanismo de registo de danos causados pela invasão russa da Ucrânia desenvolvido pelo Conselho da Europa, revelou o embaixador da missão permanente na organização.

    Este mecanismo permitirá que todos os cidadãos ucranianos que se considerem vítimas da guerra causada pela Rússia registem os danos que sofreram.

    Portugal tem estado sempre na linha da frente nas negociações, quer continuar a estar nessa linha da frente e vai dar o apoio à sua criação”, destacou Gilberto Jerónimo.

  • Kiev pede às empresas italianas investimento na reconstrução do país

    Líderes ucranianos pediram hoje às empresas italianas que invistam na reconstrução do seu país, apontando oportunidades nos setores da energia, infraestruturas e agricultura.

    “Esta guerra oferece oportunidades para o futuro”, disse o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por videoconferência, durante uma conferência bilateral em Roma dedicada à reconstrução da Ucrânia.

    Esta conferência de um dia, proposta pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, durante uma visita a Kyiv em fevereiro, reuniu mais de 600 empresas italianas, contrapartes ucranianas e representantes governamentais.

  • Rússia expulsa 10 diplomatas noruegueses de Moscovo

    Dez diplomatas da embaixada da Noruega em Moscovo receberam ordem para abandonar a Rússia, revelou hoje um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país nórdico.

    “O embaixador da Noruega em Moscovo foi hoje informado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros russos que 10 dos nossos diplomatas da embaixada de Moscovo foram declaraodos personae non grata na Rússia. Os diplomatas terão de sair da Rússia a curto-prazo, revelou o porta-voz Ragnhild Simenstad, citado pela CNN Internacional.

    Oslo está a encarar a decisão russa como retaliação pelo que se passou no início do mês, quando 15 diplomatas russos da embaixada norueguesa foram expulsos do país sob acusações de espionagem.

  • Roménia suspende temporariamente importação de cereais da Ucrânia

    A Comissão Europeia vai proibir temporariamente a exportação de de cereais e oleaginosas para a Roménia. De acordo com a Sky News, que cita o ministro da Agricultura romeno, a decisão irá ficar em efeito até ao dia 5 de junho.

    Este desenvolvimento acontece depois de Eslováquia, Polónia e Hungria ter já interrompido a importação de certos produtos vindos da Ucrânia — uma medida que visa proteger os produtores nacionais daqueles países.

  • Ucrânia acusa Rússia de repatriar à força populações mais pobres

    A Rússia estará a repatriar à força as camadas mais pobres da população ucraniana no leste do país, de acordo com o The Guardian, que cita a ministro-adjunta da Defesa da Ucrânia.

    No Telegram, Hanna Maliar afirmou que as forças russas têm trazido a população para as zonas ocupadas, onde depois lhes fornecem “todos os apoios”, desde casas, empregos, e até empréstimos para começarem negócios próprios.

    “Desta forma”, diz a responsável, “o inimigo tenta destruir o Estado ucraniano e a identidade nacional nos territórios temporariamente ocupados”.

  • Governo checo dá luz verde a acordo de cooperação militar com os EUA

    O Governo da República Checa deu hoje luz verde a um acordo de cooperação na área da Defesa com os Estados Unidos, para reforçar a segurança do país após a invasão russa da Ucrânia.

    O acordo facilita uma possível permanência de soldados norte-americanos neste país membro da NATO desde 1999, explicou a ministra da Defesa checa, Jana Cernochova, acrescentando que o protocolo abrange ainda a segurança comum do flanco oriental da Aliança Atlântica, apoio logístico e cooperação em treino militar.

    “O acordo permitirá uma cooperação prática mais intensa entre os militares checos e as Forças Armadas dos EUA”, acrescentou Cernochova, salientando que qualquer presença de soldados norte-americanos em território nacional ainda terá de ser aprovada pelo Parlamento.

  • Jornalista italiano ferido após ataque com drones em Kherson

    Um jornalista italiano ficou ferido após ser atingido durante um ataque com drones na região de Kherson. A informação foi confirmada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros de Itália, Antonio Tajani, numa publicação no Twitter.

    O responsável referiu que Corrado Zunino, jornalista do diário La Repubblica, “está bem e a ser acompanhado na nossa embaixada em Kiev”.

  • Ucrânia e Rússia anunciam nova troca de prisioneiros

    Kiev e Moscovo anunciaram hoje mais uma troca de prisioneiros. Ao todo, foram libertadas 84 pessoas — 44 do lado ucraniano e 40 do lado russo. No Twitter, o chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak, confirmou o regresso dos soldados ucranianos.

    A Rússia também confirmou a libertação de 40 dos seus militares após negociações. No Telegram, o Ministério da Defesa diz que os prisioneiros agora libertados corriam “perigo mortal”, e foram neste momento levados para Moscovo para “tratamento e reabilitação”.

  • EUA e Rússia elogiam conversa entre Zelensky e Xi Jinping

    Os EUA e a Rússia já reagiram à conversa telefónica entre os Presidentes da China e da Ucrânia.

    Citado pela Sky News em Washington, o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, considerou o novo desenvolvimento como “positivo”, mas sublinhou que “ainda é demasiado cedo para perceber” se o diálogo entre Xi Jinping e Volodymyr Zelensky terá efeitos práticos.

    No Kremlin, a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, elogiou o envolvimento de Pequim, e notou “a prontidão do lado chinês para fazer esforços no sentido de criar um processo de negociações”.

  • Moçambique quer reforçar cooperação com a Rússia

    A presidente da Assembleia da República de Moçambique defendeu o reforço da cooperação com a Rússia, apontando o setor da indústria extrativa como uma das áreas prioritárias.

    Sabemos que a Rússia tem vastos conhecimentos sobre Moçambique e suas potencialidades em recursos, à mercê da nossa cooperação que data desde a luta de libertação nacional,” disse Esperança Bias, momentos após um encontro com a sua homóloga russa, Valentina Matvienko, em Moscovo.

  • Zelensky confirma conversa com Xi Jinping e volta a defender “integridade territorial” da Ucrânia

    O Presidente ucraniano já se pronunciou sobre a conversa telefónica com Xi Jinping. De acordo com Volodymyr Zelensky, o telefonema durou cerca de uma hora, e serviu para discutir “vários assuntos relacionados com as relações bilaterais”.

    No Telegram, Zelensky frisou que “ninguém quer a paz mais do que o povo ucraniano”, mas que é importante garantir que um eventual acordo é sustentável, e voltou a rejeitar a ideia de ceder território à Rússia.

    “Não pode haver paz à custa de cedências territoriais. A integridade territorial da Ucrânia deve ser restaurada de acordo com as fronteiras de 1991”, reiterou.

  • Chefe da Wagner alerta para falta de munições face a "inevitável" contraofensiva de Kiev

    Chefe da Wagner critica bloqueios de envio de munições face a “inevitável” contraofensiva de Kiev. “Existe uma ordem criminosa para não nos enviarem munições”.

    Chefe do grupo Wagner alerta para falta de munições face a “inevitável” contraofensiva de Kiev

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