Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Obrigada por nos ter acompanhado.

    A partir de agora vamos concentrar todas as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog:

    Comboio de carga descarrila na Rússia, junto da fronteira ucraniana, após explosão nos carris

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • As forças de segurança da Ucrânia afirmaram ter intercetado um telefonema em que um soldado russo admite ter morto prisioneiros de guerra.
    • Putin expressou o seu apoio ao homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, que enfrenta em maio próximo eleições presidenciais e legislativas difíceis, classificando-o como um líder de “objetivos ambiciosos”.
    • A Agência Internacional de Energia atómica conseguiu proceder à rotatividade da sua equipa destacada na central nuclear de Zaporíjia.
    • As forças russas destruíram uma ponte na região de Chernigov, cortando o acesso a uma vila local.
    • O Conselho da Europa votou favoravelmente uma declaração a considerar a deportação forçada de crianças ucranianas para a Rússia como “genocídio”.
    • Estados Unidos anunciaram novas sanções direcionadas aos serviços de segurança da Rússia pelo seu envolvimento na detenção de cidadãos norte-americanos, que Washington considera ser ilegal.
    • O Brasil vai analisar a possível extradição de um suposto espião russo detido no país e procurado pela justiça norte-americana.
    • Uma empresa no Reino Unido foi registada em nome de um dos aliados políticos de Vladimir Putin na Ucrânia.
    • Putin vai criar museus que incluam os principais momentos da invasão russa na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.
    • Jack Teixeira, suspeito de uma das maiores fugas de informação do Pentágono na última década, ficará sob custódia das autoridades até que o juiz emita uma decisão final sobre a sua situação até julgamento.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, disse que a China “pode dar um contributo para a paz”, lamentando que Pequim tenha demorado 15 meses para contactar as autoridades ucranianas enquanto apenas falou “com o agressor”.
    • Rússia ameaçou vetar, na ONU, ajuda transfronteiriça que permite o fornecimento de ajuda humanitária aos últimos redutos rebeldes no noroeste sírio e do qual dependem cerca de quatro milhões de pessoas.
    • A Rússia deportará os habitantes das quatro regiões ucranianas anexadas em setembro de 2022, Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, se não adotarem a nacionalidade russa.

  • Zelensky: deportação de crianças é uma "tentativa da Rússia apagar a identidade" da Ucrânia

    Volodymyr Zelensky saudou a resolução do Conselho Europeu que esta quinta-feira reconheceu como “genocídio” a deportação à força de crianças ucranianas para território russo.

    “Esta decisão irá ajudar significativamente os nossos esforços globais para trazer a Rússia e os seus oficiais, incluindo o chefe do Estado terrorista [Vladimir Putin], à justiça pelas práticas de genocídio contra a Ucrânia”, disse.

    O líder ucraniano acrescentou ainda que “a deportação de crianças ucranianas é um dos elementos premeditados na tentativa da Rússia apagar a identidade do nosso povo, e destruir a essência dos ucranianos”.

  • Rússia deportará residentes se não adotarem cidadania russa

    A Rússia deportará os habitantes das quatro regiões ucranianas anexadas em setembro de 2022, Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, se não adotarem a nacionalidade russa.

    Esta medida inclui os residentes nas quatro regiões até 30 de setembro de 2022, data em que Putin firmou o documento de anexação, durante uma cerimónia solene no Kremlin.

    Estas pessoas devem manifestar expressamente a vontade de receberem o passaporte russo ou, caso contrário, manter a cidadania atual ou o estatuto de apátrida.

  • Indústria dos drones russos pode vir a valer mais de 11 mil milhões de euros

    A indústria de drones russa poderá brevemente valer mais de 11 mil milhões de euros, disse hoje o Presidente russo, citado pela Sky News.

    De acordo com Vladimir Putin, o plano para aumentar a produção de drones militares russos tem colhido resultados, aumentando significativamente o valor da indústria militar. Até agora, a Rússia tem dependido de drones iranianos para atacar a Ucrânia — uma realidade que o Kremlin quer mudar a longo prazo, tendo anunciado em 2022 um plano de desenvolvimento a oito anos.

  • Jornalista italiano ferido terá ignorado avisos do exército ucraniano

    O jornalista italiano que ontem ficou ferido num ataque em Kherson “ignorou os avisos dos militares ucranianos”, de acordo com declarações do Comando Operacional do Sul do exército de Kiev, citadas pela CNN Internacional.

    As autoridades dizem que Corrado Zunino, repórter do jornal italiano La Repubblica, “não informou os responsáveis pela imprensa do seu trabalho na cidade”, e que, “uma vez no local, ignorou os avisos atempados dos militares ucranianos acerca do perigo” da localização.

  • Rússia ameaça na ONU vetar ajuda transfronteiriça ao norte rebelde da Síria

    A Rússia sugeriu, esta quinta-feira, na ONU vetar a partir de julho a continuidade do mecanismo transfronteiriço que permite o fornecimento de ajuda humanitária aos últimos redutos rebeldes no noroeste sírio e do qual dependem cerca de quatro milhões de pessoas.

    Moscovo, grande aliada de Damasco e muito crítica desse sistema, obrigou em janeiro passado a prorrogação do programa por apenas seis meses, diante da posição da maioria do Conselho de Segurança que defendia um prazo maior.

    O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vasily Nebenzya, denunciou hoje que grupos terroristas estão a “desmantelar” comboios humanitários que entram na província síria de Idlib a partir da Turquia, defendendo a entrega de ajuda humanitária desde o interior Síria, que é a rota preferencial para Damasco.

  • China "pode dar contributo para a paz" na Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, disse hoje que a China “pode dar um contributo para a paz”, lamentando que Pequim tenha demorado 15 meses para contactar as autoridades ucranianas enquanto apenas falou “com o agressor”.

    “É muito bom, sempre, que as pessoas falem. Tenho apenas a lamentar que tenha durado 15 meses até chegarmos a este momento, mas é bom que tenhamos chegado”, afirmou o ministro em resposta aos jornalistas em Paris.

    “A China é evidente que pode dar um contributo para a paz, não creio que estejamos ainda a falar de possibilidades de mediação, mas é muito importante que a China reconheça que há dois lados com quem importa falar. Tem falado muito com o agressor (Rússia) e é fundamental que a China tenha acesso à outra parte deste conflito trágico”, adiantou.

  • Presença do grupo Wagner no Sudão é “profundamente preocupante”

    O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, considerou hoje “profundamente preocupante” a presença no Sudão do grupo mercenário russo Wagner, que está onde “há violações dos direitos humanos e instabilidade”.

    “É profundamente preocupante [a presença do grupo Wagner no Sudão]. A Wagner desenvolveu um modelo de negócio de guerra compensado por acesso a matérias-primas, minas, e leva este modelo de negócio para várias partes do continente africano e, por todo o lado onde está a Wagner, há violações de direitos humanos, há instabilidade”, afirmou o governante português respondendo aos jornalistas.

  • Jack Teixeira permanece sob custódia das autoridades enquanto juiz toma decisão

    O militar norte-americano Jack Teixeira, suspeito de uma das maiores fugas de informação do Pentágono na última década, ficará sob custódia das autoridades até que o juiz emita uma decisão final sobre a sua situação até julgamento.

    Teixeira esteve, esta quinta-feira, presente num tribunal de Massachusetts, numa audiência em que deveria ficar a saber se permaneceria detido até ao início do seu julgamento ou se, como pedia a sua família, ficaria em prisão domiciliária.

    Contudo, o juiz David Hennessy decidiu que primeiro irá considerar os argumentos apresentados pela defesa e pela acusação, para posteriormente emitir uma decisão sobre o destino do jovem de 21 anos.

  • Putin manda criar museus sobre invasão russa da Ucrânia

    O Presidente Rússia, Vladimir Putin, decidiu hoje criar museus que incluam os principais momentos da invasão russa na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

    Putin deu aos ministérios da Cultura e da Defesa, entre outros, um prazo até ao final do ano para constituir esses museus, segundo o Kremlin

    Os museus devem incluir não apenas os principais momentos do que Moscovo chama “operação militar especial”, mas também “os feitos dos seus participantes”.

    O líder do Kremlin também ordenou a avaliação da recolha de objetos ligados à guerra a destinar a esses novos centros supostamente culturais.

  • Político pró-russo sancionado é dono de uma empresa no Reino Unido

    Uma empresa no Reino Unido foi registada em nome de um dos aliados políticos de Vladimir Putin na Ucrânia — isto apesar de a pessoa em causa ter sido sancionada pelo país.

    Volodymyr Saldo é atualmente o líder da administração russa em Kherson; anteriormente, foi presidente da câmara da mesma cidade, e foi eleito para o parlamento como deputado do partido do então Presidente ucraniano Viktor Yanukovych, próximo da Rússia.

    Agora, cinco meses depois de ter sido incluido na lista de personalidade sancionadas pelo Reino Unido, o seu nome aparece registado como dono de uma empresa registada no país em Novembro, de acordo com o The Guardian.

  • Brasil vai ponderar extradição de alegado espião russo

    O governo brasileiro vai analisar a possível extradição de um suposto espião russo detido no país e procurado pela justiça dos Estados Unidos da América.

    A extradição de Sergey Vladimirovich Cherkasov será analisada pelo Ministério da Justiça, para que depois o Supremo Tribunal Federal estude se está de acordo com a Constituição brasileira.

    O alegado espião pretendia infiltrar-se no Tribunal Penal Internacional, cuja Procuradoria está a investigar alegados crimes no conflito em curso na Ucrânia, bem como crimes relacionados com a guerra russa de 2008 na Geórgia.

  • Ucrânia diz ter intercetado conversa em que soldado russo admite matar prisioneiros de guerra

    As forças de segurança da Ucrânia disseram hoje ter intercetado um telefonema no qual um soldado russo admite ter morto prisioneiros de guerra.

    Numa publicação no Telegram, o Serviço de Segurança da Ucrânia partilhou um áudio da alegada conversa, no qual é possível ouvir o militar em questão a falar sobre o tema:

    “Tens de esfaquear a pessoa um bocadinho. Mas não é a primeira vez para mim. As pessoas que são prisioneiros de guerra (…), não há porque mantê-las. Porque nós obtemos toda a informação deles (…) eles têm que ser descartados”.

    De acordo com o SBU, a conversa telefónica foi intercetada no leste do país, com os alegados crimes de guerra a ocorrerem na região de Kharkiv.

  • EUA anunciam novas sanções em resposta a cidadãos detidos na Rússia

    A Casa Branca impôs hoje novas sanções direcionadas aos serviços de segurança da Rússia pelo seu envolvimento na detenção de cidadãos norte-americanos, que Washington considera ser ilegal.

    À Sky News, um oficial dos EUA disse sob condição de anonimato que as sanções eram “um aviso” ao FSB, e uma tentativa de tentar dissuadir outros países de usarem cidadãos norte-americanos como moeda de troca política.

    Além dos serviços russos, a Guarda Revolucionária do Irão também foi visada.

  • Conselho da Europa: deportação de crianças ucranianas é “genocídio”

    O Conselho da Europa votou favoravelmente uma declaração a considerar a deportação forçada de crianças ucranianas para a Rússia como “genocídio”.

    Segundo o The Guardian, a moção passou com 87 votos a favor, um voto contra e uma abstenção.

  • Bombardeamento russo destrói ponte na região de Chernigov

    As forças russas destruíram hoje uma ponte na região de Chernigov, cortando o acesso a uma vila local, segundo informações da agência Ukrinform.

    No Telegram, o líder da administração regional ucraniano confirmou que o bombardeamento russo destruiu a ponte que permitia atravessar o rio Sudost, que ligava as aldeias de Muravyi e Gremyach, perto de Novgorod-Siversky.

  • AIEA roda a equipa destacada na central de Zaporíjia

    A Agência Internacional de Energia atómica conseguiu hoje proceder à rotatividade da sua equipa destacada na central nuclear de Zaporíjia.

    A informação foi avançada pelo representante russo no organismo de vigilância nuclear da ONU, Mikhail Ulyanov, que, nas redes sociais, referiu que que a “rotatividade regular (mensal) dos especialistas da AIEA ocorreu hoje, estritamente de acordo com o calendário previsto”.

  • "A falta de avanço russo é um fracasso tremendo"

    “As forças russas não mostram determinação e empenhamento” com “numerosas mudanças na hierarquia” que ajudam “à vitória do exército ucraniano”. A análise do professor catedrático António José Telo.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “A falta de avanço russo é um fracasso tremendo”

  • Putin apoia recandidatura de Erdogan, líder de “objetivos ambiciosos”

    O Presidente russo, Vladimir Putin, expressou hoje o seu apoio ao homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, que enfrenta em maio próximo eleições presidenciais e legislativas difíceis, classificando-o como um líder de “objetivos ambiciosos”.

    “Sabe como definir objetivos ambiciosos e procura alcançá-los com confiança”, declarou Putin, que participou com Erdgoan por videoconferência na cerimónia de inauguração da primeira central nuclear da Turquia, cujas eleições decorrem a 14 de maio.

    A central nuclear turca de Akkuyu foi construída e é explorada pela empresa estatal nuclear russa Rosatom, que também controla a central de Zaporijia, a maior da Europa, situada no sul da Ucrânia, país onde Moscovo trava há mais de 14 meses uma guerra de ocupação.

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