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    União Europeia quer impôr sanções à China por ter enviado armas para a Rússia utilizar na Ucrânia

  • União Europeia quer impôr sanções à China por ter enviado armas para a Rússia utilizar na Ucrânia

    O alto-representante para os Negócios Estrangeiros da UE relatou aos ministros dos Negócios Estrangeiros europeus as conclusões de investigações levadas a cabo por serviços de informação: a China está a fornecer armas à Rússia, que já terão sido utilizadas na Ucrânia. Em resposta, Josep Borrell pede que os líderes europeus aprovem sanções contra a China na reunião da próxima segunda-feira, relataram três fontes de Bruxelas ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung.

    Um diplomata sénior europeu considerou que os relatórios apresentados são “convincentes do fornecimento de apoio letal” e requerem sanções. Mas ainda não é claro que formato estas devem adquirir, podendo ir de proibições a empresas e a viagens até congelamento de fundos. Ao mesmo tempo, o diplomata defende que é preciso diálogo direto com a China, para questionar a sua neutralidade declarada.

    Sem mais detalhes sobre o tipo de apoio que a China forneceu a Moscovo, as fontes do jornal remetem para um exclusivo da agência Reuters, do final de setembro, que relatava que especialistas militares chineses estavam a colaborar com uma empresa de defesa estatal russa para produzir drones de combate em massa.

  • "Todos dólares que temos serão empurrados porta fora até 20 de janeiro", promete Blinken

    O Secretário de Estado norte-americano renovou as promessas de apoio à Ucrânia, revestidas agora de mais urgência, tendo em conta as posições sobre a guerra da nova administração Trump, que já se começa a desenhar. “O Presidente Biden comprometeu-se com a garantia de que todos os dólares que temos à nossa disposição serão empurrados porta fora entre hoje e 20 de janeiro”, afirmou Antony Blinken, referindo-se à data para a tomada de posse de Donald Trump.

    Blinken adiantou que Washington “se vai adaptar e ajustar” no que toca aos próximos pacotes de ajuda, sem explicar o que isto significa, e apelou aos países da NATO que continuem focados em ajudar a Ucrânia em 2025. “Garantir que tem dinheiro, munições e forças mobilizadas”, resumiu, de visita a Bruxelas, citado pela AP.

  • "A posição de Trump sobre a Ucrânia tem nuances", afirma Scholz

    O chanceler alemão afirmou que a sua conversa com Donald Trump no passado domingo foi “muito detalhada e boa”, numa entrevista ao jornal Süddeutsche Zeitung, publicada hoje. Nesse telefonema, Olaf Scholz ouviu a posição do Presidente eleito dos Estados Unidos sobre a guerra na Ucrânia e garante “não houve nada na conversa que sugerisse” que Trump esteja inclinado a finalizar um acordo de paz com Vladimir Putin, sem incluir Kiev na mesa das negociações.

    “Fiquei com a impressão que ele tem uma posição com mais nuances do que as pessoas costumam pensar [na Alemanha]”, defendeu Scholz nesta entrevista.

  • Scholz informou Washington, Londres e Paris que queria telefonar a Putin

    O chanceler alemão informou os seus principais aliados dentro da NATO que tencionava telefonar a Vladimir Putin, apesar de não ter avançado datas concretas para a conversa, que se realizou hoje. A informação é avançada pelo Le Monde, citando fontes no Palácio do Eliseu.

    “[Scholz] tinha dito isso num encontro do Quad europeu”, avançou a fonte do gabinete presidencial francês, referindo-se ao grupo dentro da NATO, constituído por Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França, e acrescentando que Paris está interessado em tomar conhecimento “de qualquer informação que os alemães possam partilhar”.

    Mas garante que não há chamadas planeadas entre Putin e Emmanuel Macron e que a prioridade é apoiar a Ucrânia. “Vladimir Putin sabe como contactar o Presidente”, rematou.

  • "Movimentos sem precedentes": Marinha Portuguesa acompanha nove navios russos em duas semanas

    A Marinha Portuguesa realizou “uma intensa operação de monitorização e acompanhamento” de navios russos em águas de responsabilidade nacional, ao longo das últimas duas semanas, anunciou hoje em comunicado. A operação procurou dar resposta à presença naval russa mais intensa que já foi registada este ano. A Marinha fala em “movimentos sem precedentes”.

    Ao todo foram acompanhados nove navios russos, entre os quais navios de investigação e de apoio logístico, mas também um “navio-espião”. A Marinha mobilizou ao todo oito navios, tendo 5 deles estado em “acompanhamento simultâneo”.

  • Rússia interrompe fornecimento de gás à Áustria

    A Rússia vai deixar de fornecer gás à Áustria a partir de sábado, anunciou esta sexta-feira o grupo austríaco de petróleo e gás OMV, na sequência de um litígio judicial com a empresa estatal russa Gazprom.

    A OMV disse que a Gazprom informou que as entregas de gás seriam interrompidas a partir de sábado, decisão que coloca um fim a quase seis décadas de dependência energética por parte da Áustria, que ainda este Verão importou 90% do seu gás da Rússia, parte dele através da Ucrânia.

  • Zelensky: chamada de Scholz e Putin é "caixa de Pandora"

    Volodymyr Zelensky, na sua mensagem diária, publicada nos seus canais oficiais, comentou a chamada entre o chanceler alemão e o Presidente da Rússia, descrevendo-a como “caixa de Pandora”.

    “Agora podem haver outras conversas, outras chamadas. Apenas muitas palavras”, refere o chefe de Estado da Ucrânia. Para Zelensky, este diálogo com outros líderes ocidentais abre a porta para quebrar o “isolacionismo” da Rússia e permite a manutenção das suas políticas que “provocaram a guerra”.

    “Queremos torná-lo claro, não haverá o “Minsk-3; precisamos de paz verdadeira”, escreve o Presidente.

  • Lavrov revela abertura para negociar paz com Trump

    Apesar de “não conseguir imaginar” como Donald Trump irá abordar as negociações de paz, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros revelou abertura para negociar com o Presidente eleito dos Estados Unidos da América, cita a agência TASS.

    “Enfatizamos regularmente, qualquer que seja o caso, um político que diga que não é a favor da guerra, mas sim da paz, merece a nossa atenção”, afirmou Sergei Lavrov, que admite ficar “à espera das propostas” da administração de Trump.

  • Ucrânia aumenta compensação financeira a soldados em Kursk

    Taras Melnyhchuk, o representante do governo no parlamento ucraniano, confirmou uma nova atualização aos “prémios” financeiros para os soldados destacados em missões na Rússia, incluindo principalmente os que estão na região de Kursk. A informação é avançada pelo The Kyiv Independent.

    Enquanto a lei marcial estiver em vigor, são 2,274 euros mensalmente, durante o tempo em que os militares estiverem numa missão em território russo. Por cada 30 dias de combate, são adicionados mais 1610 euros. Soldados e funcionários que pertençam aos Serviços de Emergência, ao Departamento Anti-Corrupção e à polícia, enquanto estiverem na Rússia vão receber um bónus de 2,274 euros, que é o mesmo valor recebido caso sofram ferimentos em combate.

    No total, os soldados ucranianos em solo russo podem passar a receber mais seis mil euros por mês. O The Kyiv Independent refere ainda que, em caso de morte do militar, a sua família receberá um pagamento único no valor de cerca de 344 mil euros.

  • A nova estratégia de Zelensky será bem sucedida?

    O conflito na Ucrânia vai acabar com administração de Trump? Bruno Cardoso Reis sublinha: há que “massajar o ego” do Presidente. Afinal, sublinha o historiador, é o único jogo que Zelensky pode jogar.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    A nova estratégia de Zelensky será bem sucedida?

  • Scholz: "A Rússia tem de estar disposta a negociar com a Ucrânia"

    O chanceler alemão partilhou uma fotografia que terá sido tirada durante a sua conversa por telefone com Vladimir Putin, afirmando que falou com o Presidente russo para que este acabe “a guerra de agressão russa contra a Ucrânia e retire as suas tropas”.

    “A Rússia tem de estar disposta a negociar com a Ucrânia — com o objetivo de alcançar uma paz justa e duradoura”, argumentou Olaf Scholz, no X.

  • Zelensky critica Olaf Scholz por ter telefonado a Putin

    Volodymyr Zelensky terá sido informado antecipadamente pelo chanceler alemão de que este pretendia falar com Vladimir Putin hoje. O Presidente ucraniano criticou a decisão de Olaf Scholz e ter-lhe-á dito que estava “a ajudar o Presidente russo ao reduzir o seu isolacionismo e, em último caso, manter a guerra na Ucrânia”, avança uma fonte do gabinete presidencial de Zelensky à Sky News.

  • "Com as políticas da administração Tump, a guerra vai acabar mais cedo", afirma Zelensky

    Volodymyr Zelensky voltou a deixar considerações sobre o regresso de Donald Trump à Casa Branca e o que isto significa para a defesa de Kiev contra a Rússia. “Trump já ouviu o ponto em que estamos. E não ouvi nada contra a nossa posição”, afirmou o Presidente ucraniano numa entrevista à rádio Suspilne, citada pela Sky News. “A guerra vai acabar, mas ainda não há uma data certa. Certamente com as políticas desta equipa que agora vai liderar a Casa Branca, a guerra vai acabar mais cedo”, acrescentou, sem clarificar imediatamente se o fim antecipado da guerra seria positivo ou negativo para Kiev.

    Ainda assim, quando questionado sobre se Trump tinha exigido a Kiev que participasse em diálogos com Moscovo, Zelensky foi claro. “Somos um país independente. Durante esta guerra, as negociações com os Estados Unidos, Trump, Biden e líderes europeus provaram que a retórica ‘Senta-te e ouve’ não funciona connosco”, declarou.

  • Putin: foi Scholz quem teve a iniciativa da chamada e a guerra é culpa da NATO. Acordo de paz terá de "basear-se em novos territórios"

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a chamada telefónica que manteve com o chanceler alemão, Olaf Scholz, partiu da iniciativa “do lado alemão”.

    Num comunicado publicado no site do Kremlin, a presidência russa indicou ter havido uma “troca de pontos de vista detalhada e franca sobre a situação na Ucrânia”: “Vladimir Putin lembrou que a crise atual partiu de muitos anos de política agressiva da NATO, que tentou criar um tampão anti-russo em território ucraniano, ignorando os interesses da Rússia e da sua segurança”.

    Vladimir Putin garantiu que a Rússia “nunca recusou e continua aberta à retomada das negociações”, alegando que “foram interrompidas pelo regime de Kiev”.

    O Presidente russo deixa ainda um aviso: “Os possíveis acordos deverão ter em conta os interesses da Federação Russa no domínio da segurança, basear-se em novas realidades territoriais e, mais importante do que isso, eliminar as causas profundas do conflito”.

    Em termos concretos, isto significa que a Rússia não aceitar um acordo em que a Ucrânia não ceda territórios.

    Para além disso, Vladimir Putin frisou que as “relações russo-alemãs também foram abordadas”. O Presidente russo lamentou a “degradação”, apontando o dedo à “hostilidade das autoridades alemãs”.

    O Chefe de Estado da Rússia garantiu que ainda o país “cumpriu escrupulosamente os tratados e as obrigações contratuais no setor energético”.

    Os dois líderes abordaram ainda o conflito no Médio Oriente durante a chamada e prometeram manter o contacto no futuro.

  • Polónia critica Zelensky por querer envolver outros países na guerra

    O ministro da Defesa polaco, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, criticou hoje o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por querer envolver diretamente outros países na guerra com a Rússia.

    “Não se pode dizer que a Polónia não esteja a fazer tudo o que pode, a Polónia fez e continua a fazer tudo o que pode”, disse o ministro, em entrevista à TVN24.

    As declarações de Kosiniak-Kamysz estão em linha com o que Varsóvia tem vindo a dizer nas últimas semanas, face às constantes críticas da Ucrânia pela sua alegada falta de empenho, segundo a agência espanhola Europa Press.

    Kosiniak-Kamysz disse que, enquanto ministro da Defesa, o limite do apoio à Ucrânia “é a segurança da Polónia”.

  • Olaf Scholz falou com Putin pela primeira vez desde dezembro de 2022

    O chanceler alemão, Olaf Schoz, falou hoje com o Presidente russo, Vladimir Putin, pela primeira vez desde dezembro de 2022. Segundo a Reuters, a conversa telefónica durou cerca de uma hora.

  • Polónia. Presença militar dos EUA é uma "garantia de segurança"

    Para o Kremlin, a nova base militar dos Estados Unidos da América na Polónia é uma tentativa de “conter o potencial militar” da Rússia. No entanto, para o Presidente Andrzej Duda, a presença norte-americana no país é uma “garantia de segurança”, cita a Polskie Radio 24.

    Esta base de defesa contra mísseis é um “passo importante para a segurança transatlântica e para a habilidade da NATO defender a ameaça de mísseis balísticos”, segundo o secretário-geral da Aliança, Mark Rutte. As instalações pertencem ao “Escudo” da NATO, concebido para proteger a Europa de possíveis ameaças externas.

  • Tropas ucranianas treinam em campos de batalha da Primeira Guerra Mundial, em França

    Para simular um possível cenário de guerra de trincheiras no Donbass, cerca de 2.000 militares ucranianos estão em formação na região de Marna, em França, onde franceses e alemães combateram há mais de cem anos.

    A Reuters explica que a iniciativa integra um programa financiado pela União Europeia, que já formou mais de 60.000 ucranianos para as condições nas linhas da frente. São treinados com equipamentos franceses, incluindo 128 veículos blindados, diferentes tipos de mísseis e radares.

  • Putin e Scholz conversam hoje por telefone

    Na segunda-feira, o chanceler alemão Olaf Scholz anunciou as suas intenções em falar com Vladimir Putin “em breve”, com o objetivo de tentar prevenir uma escalada do conflito. Por sua vez, Putin confirmou esta manhã que o dia de hoje seria dedicado a “telefonemas diplomáticos”. Segundo a Bloomberg, um desses telefonemas será entre Scholz e Putin.

    Esta chamada será a primeira comunicação direta entre os líderes em quase dois anos.

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