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  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que serviu para concentrar toda a informação relacionada com as eleições nos EUA nos últimos dias.

    Pedimos-lhe que continue a acompanhar a atualidade no novo artigo que já está criado para seguir este que poderá ser um dia decisivo neste processo de contagem de votos. Muito obrigado por nos acompanhar.

    Joe Biden confiante: “Vamos ganhar esta eleição com uma maioria clara”

  • Arizona. Maricopa garante que vai atualizar resultados nas próximas horas (apesar das manifestações lá fora)

    Em Maricopa, no Arizona, o Departamento de Eleições do condado – que está a gerir a contagem dos votos – agradece às forças policiais por estarem, ao fazer o seu trabalho, a permitir que quem está a contar os votos também possa fazer o seu.

    E, no caso das forças policiais de Maricopa, o “seu trabalho” esta noite é fazer um cordão para impedir um grupo de manifestantes (alguns armados) de invadir as instalações, enquanto outros agentes estão no interior do edifício a criar um plano de evacuação caso a situação saia do controlo das autoridades.

    Os manifestantes que estão no exterior queixam-se de que esta eleição está a ser sabotada em favor do Partido Democrata.

    Sob proteção das autoridades, “vamos divulgar resultados ainda esta noite, como previsto”. Não serão, porém, os resultados definitivos, embora devam ajudar a perceber se o Arizona vai mesmo para Joe Biden, como algumas televisões já projetaram.

  • Ponto de situação. Arizona ainda não publicou novos dados, eis como vão os seis estados

    São seis da manhã em Portugal Continental, menos uma hora nos Açores, e ainda não há um novo presidente nos Estados Unidos da América. O estado do Arizona prometeu mais uma série de dados sobre a contagem dos dados por lá, mas ainda não há novidades.

    Isto é o que se sabe nos estados decisivos neste momento:

    • No Arizona, 84% dos votos estão contabilizados. Joe Biden vai na frente com 50,7% dos boletins, mas Donald Trump está a aproximar-se e tem 47,9% dos votos.
    • Na Georgia, 95% dos votos já foram registados. Donald Trump está à frente com 49,7% dos votos, mas Joe Biden está logo atrás com apenas menos 0,6 pontos percentuais.
    • No Nevada, 86% dos votos foram contados até agora. Joe Biden segue em vantagem com 49,3% dos votos, mas Donald Trump surge logo a seguir com 48,7% dos votos.
    • Na Carolina do Norte, 95% dos votos estão contados. Donald Trump está na liderança com 50,1% dos votos e Joe Biden regista 48,6% dos votos.
    • Na Pensilvânia, 89% dos votos foram contabilizados até agora. Donald Trump prossegue em vantagem com 50,7% dos votos, Joe Biden tem 48,1% dos votos.

  • Trump terá de pagar recontagem de votos no Wisconsin

    Donald Trump anunciou esta noite diversas ações, entre elas um pedido de recontagem dos votos no estado do Wisconsin, onde Biden terá ganhado, segundo as projeções, por menos de 1%. Mas poderá mesmo ser pedida essa recontagem, como anunciou Bill Stepien, responsável de campanha do atual presidente?

    Tendo em conta os números não oficiais conhecidos, em causa, neste estado estará uma diferença de 0,6%, ou seja, perto de 20.500 votos.

    De facto, a lei do estado permite a recontagem, sendo que pressupõe dois cenários: se a diferença for inferior a 25% o estado assume os custos do processo de recontagem, que é feita automaticamente.

    Caso a diferença seja inferior a 1% mas superior a 0,25%, o candidato que se sentir prejudicado pode pedir uma recontagem desde que assuma os custos — é o que acontecerá com Trump caso os números oficiais batam certo com os que foram conhecidos esta quarta-feira.

  • DeKalb, na Georgia, escolheu Joe Biden

    O condado de DeKalb, no estado norte-americano de Georgia, já terminou de contabilizar os votos. Cerca de 83% dos eleitores escolheram Joe Biden enquanto Donald Trump conquista apenas 16% dos votos.

    É um resultado importante porque pode simbolizar um avanço para os democratas num estado que tem estado mais inclinado (mas por pouco) para os republicanos.

  • Polícia prepara plano de evacuação no Arizona por causa de protestos pró-Trump

    A tensão está a aumentar no Departamento de Eleições no Condado de Maricopa, Arizona onde uma multidão se reuniu à porta afirmando que a contagem de votos está a ser sabotada a favor dos democratas. Alguns dos indivíduos estão armados.

    Agora, a polícia de intervenção formou um cordão para impedir o grupo de invadir as instalações, enquanto outros agentes estão no interior do edifício a criar um plano de evacuação caso a situação saia do controlo das autoridades.

  • Afirmações de fraude por Donald Trump estão a ganhar tração nas redes sociais

    A mensagem de fraude no sistema de contagem de votos posta em circulação por Donald Trump está a ganhar balanço nas redes sociais. Mais de 56.600 tweets utilizaram a hashtag #MailFraud nas últimas três horas. Chegou a haver a publicação de 870 tweets por minuto com essa hashtag.

  • Confrontos entre polícia e ativistas em Nova Iorque

    A polícia nova iorquina foi chamada a intervir numa manifestação do movimento Antifa em West Village. As imagens mostram alguns manifestantes a serem detidos por cuspirem para os agentes e gritarem: “Vão à m*, fascistas”.

  • Os vários caminhos para a Casa Branca, que já tem as portas escancaradas para Biden

    São 4h35 em Lisboa e espera-se que a qualquer momento sejam conhecidos os resultados do estado do Arizona. Tudo está em aberto, mas as portas estão escancaradas para o candidato democrata Joe Biden.

    Mas, afinal, como poderá Trump ainda alcançar a reeleição?As contas são simples, o candidato republicano precisaria de ganhar os estados da Pensilvânia (20 votos no colégio eleitoral), o Nevada (6 votos), a Carolina do Norte (15 votos) e a Geórgia (16 votos)— cujos resultados poderão ser conhecidos até ao fim de semana.

    Não sendo sendo impossível, é algo muito difícil: Donald Trump precisa de 53 votos para chegar aos 270 votos no colégio eleitoral que permitiriam a sua reeleição.

    E Biden, de que precisará?

    Neste momento, bastaria a Joe Biden ganhar o Nevada, ou seja, arrecadar os 6 votos deste estado — até, porque neste momento, conta já com o Arizona, cujas projeções dão como garantido aos democratas.

    E não ganhando o Nevada, bastaria uma vitória em estados como Geórgia ou Carolina do Norte.

    Caso ganhe o estado da Pensilvânia ou mais do que um estado anteriormente referido chega à presidência com uma vitória mais folgada.

    Esta madrugada (de Lisboa) esperam-se os resultados finais do estado do Arizona. Nas últimas horas, as projeções da CNN, New York Times e de outros meios entregaram o Michigan e o Wisconsin a Biden e o estado do Maine a Trump.

    Neste momento, contando com projeções, Biden tem 264 votos no colégio eleitoral e Trump 214 — a que se podem acrescentar outros três votos, dado que o Alasca não estará em dúvida para os republicanos.

  • Ponto de situação nos estados mais importantes para o resultado eleitoral

    São quase 04h30 de quarta-feira e vamos já no dia 3 da busca pelo próximo presidente dos Estados Unidos. Eis o panorama nos estados que mais interessam neste momento:

    • No Arizona, 84% dos votos estão contabilizados. Joe Biden vai na frente com 50,7% dos boletins, mas Donald Trump está a aproximar-se e tem 47,9% dos votos.
    • Na Georgia, 95% dos votos já foram registados. Donald Trump está à frente com 49,7% dos votos, mas Joe Biden está logo atrás com apenas menos 0,6 pontos percentuais.
    • No Nevada, 86% dos votos foram contados até agora. Joe Biden segue em vantagem com 49,3% dos votos, mas Donald Trump surge logo a seguir com 48,7% dos votos.
    • Na Carolina do Norte, 95% dos votos estão contados. Donald Trump está na liderança com 50,1% dos votos e Joe Biden regista 48,6% dos votos.
    • Na Pensilvânia, 89% dos votos foram contabilizados até agora. Donald Trump prossegue em vantagem com 50,7% dos votos, Joe Biden tem 48,1% dos votos.

  • Campanha de Trump pondera abrir mais processos no Arizona e Nevada

    Duas fontes da campanha republicana disseram à CNN que está a ponderar abrir processos também nos estados norte-americanos do Arizona e Nevada.

  • Biden: "Trump não decide o resulta destas eleições, nem eu"

    Joe Biden continua a pedir financiamento para enfrentar os processos que o presidente dos Estados Unidos tem aberto ao longo do dia. “Donald Trump não decide o resultado destas eleições, nem eu. O povo americano decide. É por isso que lançamos o Fundo Biden Fight, para garantir que todos os votos são contados”, disse ele no Twitter.

  • Protestos pró-Trump junto à contagem de votos no Arizona

    Vários apoiantes de Trump estão à porta do Departamento de Eleições do Condado de Maricopa, o mais importante do estado do Arizona, e exigem entrar nas salas onde se procede à contagem de votos. Têm bandeiras norte-americanas e símbolos da campanha republicana.

    https://twitter.com/BrianaWhitney/status/1324188017838317569

  • As outras eleições (muito) longas nos Estados Unidos

    Está a ficar impaciente com a demora nos resultados oficiais para as eleições norte-americanas? Não é a primeira vez que os Estados Unidos vivem processos eleitorais muito longos.

    O caso de 1800

    Em 1800, demorou muito até Thomas Jefferson se ter tornado presidente dos Estados Unidos. O autor principal da Declaração da Independência, que era democrata-republicano, empatou com Aaron Burr, da mesma cor política.

    Era um impasse porque, à época, o candidato mais votado no Colégio Eleitoral seria presidente e o segundo lugar herdaria a vice-presidência. Em caso de empate, era a Câmara dos Representantes, com uma votação dos parlamentares por estado, que decidia o destino do país.

    Foram precisas 36 votações na Câmara dos Representantes para Thomas Jefferson se tornar o terceiro presidente dos Estados Unidos. Foi tão penoso que se criou uma emenda para se escolher o presidente e o vice-presidente em votações independentes.

    O caso de 1824

    Mas isso não bastou em 1824, quando a Câmara dos Representantes teve de intervir novamente. Nem o secretário de Estado John Quincy Adams, o presidente da Câmara Henry Clay, o secretário do Tesouro William Crawford ou o senador pelo Tennessee Andrew Jackson conseguiram a maioria necessária para ficar com o cargo.

    Henry Clay acabou por ser eliminado da corrida por causa dos termos da emenda criada em 1800. Mas continuou em campanha: terá convencido o Congresso a escolher John Quincy Adams em vez de Andrew Jackson; para logo a seguir se ter tornado secretário de Estado do presidente — um cargo que, à época, era visto como uma catapulta para a liderança do país.

    O plano não caiu bem aos apoiantes de Andrew Jackson, que passaram os quatro anos seguintes em campanha contra o secretário de Estado e o presidente. Em 1828, Andrew Jackson chegava finalmente à presidência.

    O caso de 1876

    Em 1876, a demora repetiu-se. Depois da confusão de 1824, a política norte-americana dividiu-se em duas frentes mais definidas: democratas de um lado, republicanos do outro. Mas 50 anos depois, as duas forças viviam em maior oposição do que nunca: os republicanos estavam mais sensibilizados para os direitos civis que os democratas.

    Mais de 80% dos eleitores votaram naquele ano, mas debaixo de um clima de intimidação conduzida por republicanos negros nos estados mais clivados; e por grupos paramilitares apoiados pelos democratas. Havia até um plano para garantir que cada democrata “controlava o voto de pelo menos um negro, por intimidação, compra, mantendo-o afastado ou como cada indivíduo pode determinar”. Para alguns, foi a morte ou a violência extrema.

    Samuel J. Tilden, o democrata, ganhou o voto popular. Mas as campanhas de intimidação levaram os republicanos a colocar em causa a legitimidade de 20 votos eleitorais. Por isso, o Congresso criou uma comissão bipartidária com membros da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal. Ao fim de quatro meses, a comissão chegou a um acordo privado e declarou Rutherford B. Hayes, o candidato republicano, presidente.

    E Samuel J. Tilden? Também ganhou com o acordo: as tropas republicanas retiraram-se dos estados do Sul e, por lá, os direitos civis continuaram a ser constantemente violados.

    O caso de 2000

    A última vez que a demora na obtenção de resultados eleitorais tinha acontecido foi em 2000, com George W. Bush e Al Gore na corrida. Gore, democrata, tinha vencido o voto popular por 500 mil votos, mas os resultados na Florida estavam demasiado renhidos para apontar um vencedor naquele estado.

    Quando o resultado recaiu sobre George W. Bush, a campanha de Al Gore enviou uma equipa para a Florida e pediu uma recontagem dos votos. As eleições tinham ocorrido a 7 de novembro, mas a recontagem estendeu-se até 26 de novembro.

    É que, em Broward, Miami Dade, Palm Beach e Volusia, Al Gore pediu uma recontagem manual. E é aqui que a polémica começa: as máquinas de perfuração usadas em Palm Beach para contar os votos não marcaram bem os boletins. Florida anunciou ser de Bush, mas Gore reclamou que milhares de votos tinham ficado por contar.

    A 8 de dezembro, o Supremo Tribunal da Florida decidiu a favor do candidato democrata, ordenando a recontagem manual de mais de 45 mil boletins. Quatro dias depois, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos interrompeu esse processo e, pela primeira vez na história americana, toma uma decisão nas eleições: Bush era o presidente porque o prazo para recontagem manual dos votos já se tinha esgotado.

  • Georgia e Pensilvânia podem demorar até ao fim da semana para ter resultados

    O condado de Fulton, Georgia, deve contabilizar todos os votos por correio esta noite, mas Chatham ja anunciou que não terminará a contagem ainda esta noite. O condado de Gwinnett vai esperar por amanhã para começar a contagem de votos postais e diz que vai demorar até sábado, mas a secretaria de Estado apontou sexta-feira como data limite.

    O Nevada, o estado onde as contagem parecem dar maior vantagem a Joe Biden, afirmou que só deve terminar a contagem dos votos na quinta-feira. Pensilvânia também pode demorar até ao final da semana para ter novidades.

  • Donald Trump "está em baixo", diz fonte próxima ao presidente

    Uma fonte próxima a Donald Trump afirmou à CNN que o presidente norte-americano “está em baixo” e “não compreende totalmente a estratégia da sua equipa” com as ações legais postas em curso em vários estados do país, questionando porque é que os problemas apontados pela campanha não foram trazidos à tona mais cedo na votação.

    Mas, também de acordo com a CNN, Donald Trump instruiu a equipa legal para mover estes processos numa altura em que estava confiante de que iria vencer as eleições norte-americanas. Agora essa confiança está a minguar e Trump terá alterado o discurso, apontando o dedo à campanha.

  • Os pontos sensíveis que podem mudar o rumo eleitoral na Pensilvânia

    Donald Trump está à frente de Joen Biden com 50,9% do republicano contra 47,8% para o democrata. Mas a contagem ainda vai nos 88% dos boletins.

    Eis onde Biden ainda pode recuperar e vencer o estado:

    • Em Filadélfia, Joe Biden conquista neste momento 79% dos votos contabilizados.
    • Em Montgomery, com 92% dos votos registados, Joe Biden segue com vantagem em 62% deles.
    • Em Chester, que tem 90% dos votos contabilizados, Joe Biden está com 55,9% das preferências.
    • Em Allegheny, que tem 89% dos votos contados, Joe Biden está a vencer com 58% dos votos a seu favor.

    Já Donald Trump pode consolidar a vantagem na Pensilvânia em Luzerne que, com apenas 57% dos votos registados, dá 56,8% dos boletins ao presidente norte-americano.

  • Joe Biden está em vantagem no condado mais importante do Arizona

    No condado de Maricopa, o mais populoso do Arizona e o que costuma determinar a votação naquele estado, Joe Biden está a ganhar com 52% dos votos. Donald Trump segue com 47% dos votos, dizem fontes oficiais.

  • Nancy Pelosi: "O voto decide as nossas eleições, não tweets"

    Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, comentou a atualidade dos resultados eleitorais norte-americanos, marcada pelas alegações de Donald Trump.

    “De acordo com a nossa Constituição, o nosso voto é a nossa voz. De acordo com a nossa Constituição, o nosso voto é a nossa voz. O que fazemos com o nosso voto decide nossas eleições, não tweets — mesmo de um presidente”, acusou.

  • Michigan: "Não permitam que o medo e mentiras ganhem o dia"

    A secretária de Estado do Michigan, Jocelyn Benson, fez um apelo aos norte-americanos contra as acusações que Donald Trump tem dirigido aos democratas perante uma derrota iminente: “Não permitam que táticas de medo e mentiras ganhem o dia. Não permitam que estrangeiros ou nacionais desacreditem as nossas eleições e ataquem a nossa democracia”.

    A mensagem foi anunciada em conferência de imprensa. Jocelyn Benson pediu aos cidadãos para “demonstrarem o seu patriotismo” ao respeitar o processo eleitoral e “ao corrigirem as informações falsas”.

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