Atualizações em direto
  • Maria Luís Albuquerque fica com a pasta dos Serviços Financeiros e União de Poupança e Investimento

    Maria Luís Albuquerque, a comissária portuguesa, vai ficar com a pasta dos Serviços Financeiros na nova equipa de Ursula von der Leyen, anunciou há minutos a presidente da Comissão Europeia.

    “Maria Luís Albuquerque será a comissária europeia para os Serviços Financeiros e União de Poupança e Investimento e isso será vital para completar a nossa União do Mercado de Capitais e para aumentar as nossas poupanças e o nosso investimento”, divulgou Ursula von der Leyen em conferência de imprensa à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu, na cidade francesa de Estrasburgo.

    No núcleo duro do Governo, esta pasta está a ser celebrada como uma grande conquista para Portugal. Segundo apurou o Observador junto de fonte do Executivo liderado por Luís Montenegro, Maria Luís Albuquerque reportará diretamente a Ursula von der Leyen.

    De resto, a união do Mercado de Capitais é uma das prioridades europeias assumidas por Luís Montenegro desde o início do mandato como primeiro-ministro.

    Ainda em abril, no debate preparatório do Conselho Europeu de 17-18 de abril, Montenegro reconheceu isso mesmo. “Num contexto geopolítico desafiante e de acelerada transição digital e climática, o mercado único [da União Europeia] constitui um fator fundamental a competitividade e liderança da economia europeia a nível global.”

    *Com Miguel Santos Carrapatoso

  • PPE com número recorde de comissários. São 14

    Esta é a Comissão com maior peso do Partido Popular Europeu (PPE, centro-direita) de sempre: ao todo, são 14 comissários que pertencem a esta família política.

    O presidente, Manfred Weber já celebrou o facto. “Moldamos a Europa”, escreveu.

  • A nomeação de um húngaro para a nova pasta de Bem-Estar Animal

    A entrega da pasta da Saúde e Bem-Estar Animal (este último título uma estreia nesta comissão) a um político húngaro, do Fidesz de Viktor Orbán, está a provocar agitação em Bruxelas.

    Tilly Metz, eurodeputado dos Verdes, destacou a importância da criação desta pasta, mas mostrou-se cética quanto à escolha de Olivér Várhelyi. “Se um candidato do Fidesz é a escolha certa para esta posição ainda está por saber”, acrescentou Metz.

    Apesar de ser uma pasta nova, é claramente uma com menor peso político — e foi atribuída à Hungria, país que tem protagonizado vários choques com a Comissão Europeia ao longo dos últimos anos.

  • Meloni celebra nomeação de Fitto: "A Itália regressa como protagonista na Europa, finalmente"

    A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, felicitou nas redes sociais Raffaele Fitto — que foi nomeado não apenas como comissário europeu, mas também como vice-presidente.

    Meloni destacou que a relevância da pasta mostra como houve “um reconhecimento importante que confirma o papel central da nossa nação na UE”. E acrescenta: “A Itália regressa como protagonista na Europa, finalmente.”

  • Depois do braço de ferro com Breton, França consegue pasta do Mercado Único

    A nomeação do comissário francês foi uma das mais tensas ao longo deste processo.

    Apenas dias antes deste anúncio, Ursula von der Leyen optou por deixar de fora a proposta inicial feita pelo governo francês, Thierry Breton. Os dois protagonizaram vários momentos tensos ao longo do último mandato e Breton acabou por anunciar a sua demissão com uma chuva de críticas à presidente da Comissão.

    Segundo o Politico, Von der Leyen terá feito um últimato a Emmanuel Macron: ou sugeria outro nome, ou França ficaria com uma pasta com menos peso na formação da Comissão.

    Perante este cenário, o Presidente francês propôs o ex-ministro para os Assuntos Europeus Stéphane Séjourné. Com o novo nome em cima da mesa, França fica assim com uma pasta influente na área económica: comissário para a Indústria, Pequenas e Médias Empresas e — mais relevante — Mercado Único.

  • A equipa completa de Ursula von der Leyen

    Áustria – Magnus Brunner – Comissário para os Assuntos Internos e a Migração

    Bélgica – Hadja Lahbib – Comissária para a Preparação e Gestão de Crises

    Bulgária – Ekaterina Zaharieva – Comissária para as startups, a Investigação e a Inovação

    Croácia – Dubravka Šuica – Comissária para o Mediterrâneo

    Chipre – Costas Kadis – Comissário para as Pescas e os Oceanos

    República Checa – Jozef Sikela – Comissário para as Parcerias Internacionais

    Dinamarca – Dan Jørgensen – Comissário para a Energia e a Habitação

    Estónia – Kaja Kallas – vice-presidente executiva para a Política Externa e de Segurança e Alta Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Defesa

    Finlândia – Henna Virkkunen – vice-presidente executiva para a Soberania Tecnológica, Segurança e Democracia, Comissária para as Tecnologias Digitais e de Fronteira

    França – Stéphane Séjourné – vice-presidente executivo para a Prosperidade e Estratégia Industrial, Comissário para a Indústria, PME e Mercado Único

    Alemanha – Ursula von der Leyen – presidente da Comissão Europeia

    Grécia – Apostolos Tzitzikostas – Comissário para os Transportes Sustentáveis e o Turismo

    Hungria – Olivér Várhelyi – Comissário para a Saúde e o Bem-Estar dos Animais

    Irlanda – Michael McGrath – Comissário para a Democracia, a Justiça e o Estado de Direito

    Itália – Raffaele Fitto – vice-presidente executivo para a Coesão e Reformas, Comissário para a Política de Coesão, Desenvolvimento Regional e Cidades

    Letónia – Valdis Dombrovskis – Comissário para a Economia e Produtividade; Implementação e Simplificação

    Lituânia – Andrius Kubilius – Comissário para a Defesa e Espaço

    Luxemburgo – Christophe Hansen – Comissário para a Agricultura e Alimentação

    Malta – Glenn Micallef – Comissário para a Equidade Intergeracional, Cultura, Juventude e Desporto.

    Países Baixos – Wopke Hoekstra – Comissário para o Clima, Crescimento Limpo, também responsável pela fiscalidade

    Polónia – Piotr Serafin – Comissário para o Orçamento, a Luta Antifraude e a Administração Pública

    Portugal – Maria Luís Alburquerque – Comissária para os Serviços Financeiros e a União da Poupança e do Investimento

    Roménia – Roxana Mînzatu – vice-presidente executiva para as Pessoas, as Competências e a Preparação, Comissária para as Competências, a Educação, o Emprego de Qualidade e os Direitos Sociais

    Eslováquia – Maroš Šefčovič – Comissário para o Comércio e a Segurança Económica; Relações Interinstitucionais e Transparência

    Eslovénia – Marta Kos – Comissária para o Alargamento, também responsável pela vizinhança oriental e pela reconstrução da Ucrânia

    Espanha – Teresa Ribera – vice-presidente Executiva para uma Transição Limpa, Justa e Competitiva, Comissária para a Concorrência

    Suécia – Jessika Roswall – Comissária para o Ambiente, a Resiliência da Água e uma Economia Circular Competitiva

  • Ursula von der Leyen falha paridade na Comissão

    Era um dos objetivos de Ursula von der Leyen, mas acabou por não ser atingido: o próximo colégio de comissários não será paritário.

    A equipa da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no segundo mandato à frente da instituição será composta por 11 mulheres, o equivalente a 40%, com quatro como vice-presidentes executivas.

    “No que toca à igualdade de género, temos 11 mulheres candidatas ao novo colégio que apresento, o equivalente a 40%”, anunciou Ursula von der Leyen, falando em conferência de imprensa à margem da sessão plenária do Parlamento Europeu, na cidade francesa de Estrasburgo.

    Em declarações na apresentação da sua nova equipa, a responsável apontou que, inicialmente, as nomeações dos Estados-membros representavam uma quota de “apenas 22%” de mulheres.

    “Isso era completamente inaceitável, por isso trabalhámos intensamente com os Estados-membros e fomos capazes de aumentar a percentagem para 40% de mulheres e 60% de homens”, comentou, admitindo porém “muito mais trabalho a fazer” para alcançar a ambicionada paridade no colégio de comissários.

    Destas 11 mulheres, quatro são vice-presidentes executivas, de países como Estónia, Finlândia, Roménia e Espanha (além de dois homens também nesta hierarquia, de Itália e França).

    *Com Agência Lusa

  • Metsola garante que "escrutínio parlamentar" aos comissários "não vai ser facilitado"

    A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, já reagiu ao anúncio da composição da nova Comissão Europeia.

    “Arranca o novo processo em direção a uma nova Comissão”, escreveu. “Abre o caminho para o Parlamento poder analisar os candidatos da forma mais eficiente possível. O escrutínio parlamentar não vai ser facilitado”, garantiu.

    Cada nomeado para comissário irá ser sujeito a um processo de entrevistas do Parlamento Europeu e tem de ser aprovado individualmente antes de poder ocupar formalmente o cargo.

  • Montenegro assinala "pasta crucial" de Maria Luís

    Luís Montenegro já reagiu à escolha de Maria Luís Albuquerque como comissária dos Serviços Financeiros e União de Poupança e Investimento.

    Em comunicado, o primeiro-ministro elogia “a qualidade e a coerência da composição do Colégio de Comissários que a Presidente Ursula von der Leyen acaba de apresentar” e sublinha a importância da pasta atribuída a Portugal.

    “Realçamos a pasta crucial atribuída à Comissária Maria Luís Albuquerque, indicada por Portugal. Será um setor vital para a competitividade da nossa economia, a concretização da União do Mercado de Capitais, o fomento do investimento privado e o reforço da capacidade de inovação europeia”, começa por escrever Montenegro.

    “Estes temas foram considerados fulcrais na estratégia da união aprovada pelo Conselho Europeu e foram evidenciados com especial destaque pelos recentes relatórios Letta e Draghi, em particular este último.”

    “Trata-se de uma matéria central para a Europa e para Portugal, tendo em vista a diversificação das fontes de financiamento com o objetivo de promover o crescimento e o investimento económicos. Isto é essencial ao progresso, à sustentabilidade do projeto social e económico da Europa, e à capacidade da União para corresponder às expetativas, necessidades e interesses dos cidadãos europeus e portugueses.”

  • Nova pasta da Habitação fica com comissário dinamarquês

    Na nova Comissão haverá pela primeira vez uma pasta para a área da Habitação, que Von der Leyen tem definido nos seus discursos como uma área prioritária.

    A responsabilidade cabe ao dinamarquês Dan Jørgensen, que acumula o cargo com o de comissário da Energia. É uma das pastas que fica atribuída a um político da família dos socialistas.

  • Tecnologia e Segurança juntas na mesma pasta — a pensar na Rússia

    Von der Leyen também anunciou uma mudança na composição das pastas: a da “Segurança e Democracia” passa a incluir também responsabilidades sobre “Soberania Tecnológica” e a comissária finlandesa recebe oficialmente o título de comissária para as Tecnologias Digitais e de Fronteira.

    A escolha está relacionada com a guerra na Ucrânia e o caráter cibernético de várias ações russas, que têm como alvo países europeus. Ao mesmo tempo, a escolha de uma finlandesa também pode estar relacionada com este ser o país da União Europeia que partilha a maior fronteira terrestre com a Rússia.

  • Eslovénia fica com o Alargamento

    A diplomata Marta Kos, que foi indicada pelo governo esloveno depois de retirado o nome de Tomaž Vesel (a oprimeira escolha), acaba por ficar com a pasta do alargamento da União Europeia.

    É uma escolha que permite duas leituras: apesar de não ser atribuído a um dos maiores países (o que pode retirar algum peso ao portefólio), acaba por ser importante atendendo à posição geográfica da Eslovénia, mais próximo dos países candidatos à integração.

  • Meloni consegue uma vice-presidência

    Como era expectável, Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana, conseguiu uma vice-presidência da Comissão Europeia.

    O escolhido por Meloni, Raffaele Fitto, terá agora a pasta da Coesão, uma área pela qual o governo italiano tem revelado particular interesse, por ser aquela que gere a distribuição dos apoios monetários aos vários países europeus.

    Recorde-se que Meloni foi uma das críticas mais vocais ao acordo entre as famílias políticas do centro-direita, centro-esquerda e liberais que permitiu indicar Ursula von der Leyen, Kaja Kallas e António Costa.

    A italiana exigiu sempre um papel mais preponderante nas negociações e, nos corredores, foi crescendo o rumor de que Itália acabaria por ganhar uma vice-presidência com peso como forma de compensação. Acabou por acontecer.

  • Migrações vai para a Áustria

    O austríaco Magnus Brünner vai ser o comissário europeu dos Assuntos Internos e Migrações.

    Um sinal politicamente relevante atendendo ao perfil conservador do Governo austríaco, que enfrenta atualmente uma forte pressão da extrema-direita no país.

  • Espanhola Teresa Ribera é a nova comissária da Transição Limpa e Justa

    Teresa Ribera, a comissária indicada por Espanha, será uma das vice-presidentes da Comissão Europeia e é a nova comissária Transição Limpa, Justa e Competitiva.

  • Bom dia, vamos seguir aqui a apresentação da nova equipa da Comissão Europeia pela presidente Ursula von der Leyen.

    Fique connosco, até já.

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