Momentos-chave
Atualizações em direto
  • Votação ainda decorre. Segue-se contagem dos votos

    Os eurodeputados estão desde as 13h00 (12h00 em Lisboa) a votar na eleição da presidente da Comissão Europeia. Como o voto é presencial, é imprevisível a duração, mas entre o fim da votação e o início da contagem dos votos, deverá ser conhecido se Von der Leyen foi ou não eleita na próxima hora.

  • Marta Temido diz que socialistas não falharão ao compromisso, mas promete "escrutínio atento" a Von der Leyen

    Marta Temido, eurodeputada do PS, revela que nos últimos dias “todos trabalharam muito” para que os acordos para os top jobs fossem cumpridos. “Saudamos os passos que foram dados para a aproximação à nossa agenda”, destaca, sublinhando que reconhece as “bandeiras” socialistas no programa.

    “Não falharemos ao nossos compromissos e apoiaremos uma comissão assente neste programa, mas este desafio começa hoje e ao longo dos próximos anos contará com o nosso escrutínio atento”, refere a socialista.

  • Lídia Pereira: "A cara da boa governação é Ursula von der Leyen"

    Lídia Pereira, eurodeputada do PSD, defende que “a boa governação é o melhor antídoto contra os extremismos” e que isso foi feito na pandemia, inflação e guerra, mas com “diálogo e muito trabalho”.

    “Na comissão, a cara da boa governação é Ursula von der Leyen”, aponta, frisando que é preciso “continuar a fazer da boa governação a marca e o legado” da presidente e recandidata à presidência da comissão europeia.

  • Cotrim Figueiredo confirma apoio a Von der Leyen e garante que liberais são "confiáveis" mas "exigentes"

    João Cotrim Figueiredo, eurodeputado da Iniciativa Liberal, fala agora para dizer que é importante apontar para o futuro e para os próximos cinco anos: “Veremos se a Europa conseguiu ser um farol da liberdade, segurança, defesa, o continente da prosperidade e oportunidades.”

    Questiona se a UE será capaz de implementar as reformas necessárias, aponta ao “crescimento económico sustentável” como “primeira prioridades”. “Sabe que pode contar com os liberais, vamos estar do seu lado, vamos ser confiáveis, mas exigentes para conseguir uma melhor Europa”, afirma, na mesma linha que a líder do grupo parlamentar do Renovar Europa, Valérie Hayer.

  • Bardella: "Apelo a que o mandato de Ursula termine aqui"

    Jordan Bardella, líder do grupo dos Patriotas pela Europa diz que não pôr fim ao “Pacto Ecológico e ao Pacto Migratório é ignorar o resultado das urnas”.

    Bardella diz que os eleitores pediram o “fim da ecologia punitiva e o ataque aos agricultores”, bem como o fim da “imigração massiva”.

    O eurodeputado francês fala “em agressão russa”, que prejudicou a economia europeia. E diz que “o futuro passa pela soberania”.

    Bardella termina a intervenção a apelar aos deputados para que “o mandato de von der Leyen termine aqui: os Patriotas pela Europa são contra a reeleição”.

  • Irene Garcia Pérez, dos socialistas europeus, pede a Von der Leyen que não converse com populistas e conservadores

    A líder da bancada dos socialistas europeus, Irene Garcia Pérez, diz que o seu grupo “será um muro de contenção da extrema-direita”. A líder da bancada dos S&D avisa Von der Leyen que “o crescimento obriga a um exame de consciência” e que “há muito que os socialistas avisam que dar puxar pelas ideias da União Europeia é dar força aos que querem destruir uma Europa de progresso”.

    A líder da bancada dos S&D pede a Ursula von der Leyen para estar à altura dos valores europeus e “do lado certo da história” e não das “forças reacionárias”.

  • Weber: "Os Europeus não querem a Europa de Orbán, Mélenchon e Le Pen"

    O líder da bancada do PPE, Manfred Weber, fez uma intervenção a destacar o processo de spitzenkandidat (o mesmo que a ele não lhe serviu para ocupar o cargo) e diz que Ursula von der Leyen “respeita o Parlamento Europeu” e vai sempre prestar contas aos eurodeputados.

    Weber envia indiretas aos socialistas (que não indicam homens para os top jobs desde Federica Mogherini, ao dizer que uma coisa é falar de “igualdade de oportunidades” outra é indicar mulheres. E o PPE indicou “mulheres para duas presidências”, o Parlamento Europeu (Roberta Metsola) e a Comissão Europeia (Ursula von der Leyen).

    Weber chama a Putin “criminoso de guerra” e diz que os europeus querem uma Europa unida e não a Europa de “Orbán, Mélenchon e Le Pen”.

  • Von der Leyen defende reformas na UE, com mexida nos tratados, para a preparar para o alargamento

    Ursula von der Leyen termina o discruso a dizer que a UE e a democracia “são um trabalho em constante progresso”, por isso é necessário uma “ambiciosa agenda de reformas”, admitindo mexer nos tratados “para garantir o funcionamento de uma União mais alargada e para aumentar a legitimidade democrática”.

    Antes, avisa, “as reformas eram necessárias, com o alargamento tornaram-se indispensáveis”.

    Von der Leyen diz que “a história continuará a bater à porta da Europa” existe uma “necessidade da Europa será mais forte do que nunca.”

  • "As nossas democracias estão ameaçadas"

    Von der Leyen diz que “a democracia é o tesouro comum” da UE, mas é “tão vital como frágil”. A candidata a presidente da Comissão Europeia diz que “durante muito tempo, considerámos a democracia um dado adquirido, e tornamo-nos democratas do conforto, mas hoje as nossas democracias estão ameaçadas.”

    Von der Leyen diz também que “o respeito pelo Estado de direito é será uma obrigação para a obtenção os fundos da UE. Neste orçamento e no futuro, haverá o mecanismo de condicionalidade. Não é negociável.”

  • Von der Leyen eleva habitação a problema europeu e vai ter comissário para a área e plano europeu de habitação acessível

    Ursula von der Leyen eleva agora a habitação a problema europeu, ao dizer que “a Europa enfrenta uma crise imobiliária, que afeta pessoas de todas as idades”
    Para responder ao problema, a candidata a presidente da Comissão Europeia promete que “pela primeira vez” vai “nomear um Comissário com responsabilidade direta pela habitação.” Von der Leyen promete um plano europeu de habitação acessível. A presidente da comissão diz que “normalmente, a habitação não é vista como uma questão europeia” e que “alguns poderão dizer que não se deve envolver”, mas é preciso “apoiar pessoas onde é mais importante.” “Se importa aos europeus, é importante para a Europa.

  • Von der Leyen: "O derramamento de sangue em Gaza tem de parar agora”

    Von der Leyen diz agora que “a Europa tem uma responsabilidade relativamente à sua segurança, particularmente no Médio Oriente”.

    A candidata a presidente da Comissão Europeia diz mesmo: “Quero ser muito clara: o derramamento de sangue em Gaza tem de parar agora”. “Demasiadas crianças, mulheres e civis perderam as suas vidas como resultado da resposta de Israel ao brutal terror do Hamas”, afirmou.

    Destacando que “o povo de Gaza não pode suportar mais” a guerra, Von der Leyen apelou a uma “resposta imediata” que inclua a “libertação dos reféns israelitas” e a preparação do “dia seguinte” da Faixa de Gaza.

    Neste âmbito, “a Europa tem de cumprir o seu papel”, não só na promoção da “ajuda humanitária”, mas também no apoio a uma “Autoridade Palestiniana eficaz”

    Von der Leyen diz ainda que “a solução de dois Estados é a que dá mais segurança a israelitas e palestinianos”.

  • Ursula quer duplicar operacionais da Europol e triplicar os da Frontex

    A candidata à presidência da Comissão Europeia diz que também há ameaças internas, como um aumento da insegurança. Ursula von der Leyen diz que vai propor “duplicar o número de operacionais da Europol, para que seja uma agência policial verdadeiramente operacional”.

    Ursula defende a execução do Pacto das Migrações e acusa a Rússia de “enviar migrantes do Iémen para o norte, explorando a sua miséria e levando-os para a fronteira filandesa” para desestabilizar. A candidata a presidente da Comissão Europeia quer ainda “triplicar para 30 mil o número de guardas fronteiriços”.

  • Ursula von der Leyen defende criação de "escudo aéreo europeu"

    Ursula von der Leyen defende agora a “criação de um mercado único de Defesa” e que os países invistam “por exemplo, num escudo aéreo europeu, para proteger o espaço aéreo e dar um sinal forte de unidade da Europa na área da Defesa”.

  • Von der Leyen lança críticas a Orbán por ter ido a Moscovo: "Uma missão de paz que serviu apenas para normalizar os russos"

    Von der Leyen diz que a Europa “tem de investir mais em Segurança e Defesa” e que a Rússia “continua a sua ofensiva”, que piora no Leste da Ucrânia de inverno para inverno.

    O regime de Putin, diz Von der Leyen, está “à espera que a Europa perca força” e lamenta que alguém de dentro esteja a contribuir para isso. “Há duas semanas um primeiro-ministro foi a Moscovo numa chamada missão de paz, que é uma missão apenas para normalizar os russos”.

    Dois dias depois, lembra, “Putin atacou um hospital pediátrico” e “esse ataque não foi um erro, foi uma mensagem”. Von der Leyen diz que “ninguém quer mais a paz que a Ucrânia” e garante “dar todo o apoio à Ucrânia pelo tempo que for necessário”.

  • "Não me esqueço que Putin nos chantageou com os combustíveis fósseis"

    Ursula von der Leyen diz que “ouviu com todo o cuidado as forças democráticas” do Parlamento Europeu e diz que as suas prioridades vão ao encontro do que falou com essas forças políticas. Admite que “existem diferenças”, mas que essas são “saudáveis”

    A candidata a presidente da Comissão Europeia elege como prioridade a “prosperidade e a competitividade”. “A economia global está a mudar. Aqueles que não forem competitivos ficam para trás e dependente de outros. Por isso, temos de apoiar as empresas e melhor o mercado interno”, defende.

    Von der Leyen diz que vai “nomear um vice-presidente para coordenar todo este processo” e que, anualmente, esse comissário prestará ali contas perante os eurodeputados.

    Depois de já ter falado no Pacto Ecológico, Von der Leyen defende a necessidade de “conciliar a proteção do clima e uma economia próspera”. Os jovens, diz, “não perdoariam se assim não fosse”, já que esta é uma “questão de justiça geracional”.

    Von der Leyen: “Não me esqueço que Putin nos chantageou com os combustíveis fósseis. Mas mantivemo-nos unidos e investimos nas renováveis que nos ajudaram a não ficar dependentes dos combustíveis fósseis russos. Queremos assegurar que essa dependência dos combustíveis russos acabou de uma vez por todas.”

  • Von der Leyen promete lutar pela Europa ao lado de "todas as forças democráticas" do hemiciclo europeu

    Ursula von der Leyen diz que não vai deixar “que os populistas e extremistas destruam o modo de vida europeu” e promete “lutar ao lado de todas as forças democráticas desta câmara”.

    A presidente da Comissão Europeia está a dizer claramente que fala com todos (incluindo o ECR de Meloni), mas mantém cerca sanitária ao Patriotas pela Europa e ao ex-ID (o Europa das Nações Soberanas, onde ficou a AfD alemã).

  • Von der Leyen: "Depois da II Guerra Mundial, a Europa é a melhor versão da história"

    Ursula von der Leyen diz que para definir a Europa de amanhã é preciso “reconhecer como as pessoas se sentem” hoje. A presidente da Comissão Europeia alerta que este é “um período de enorme ansiedade e incerteza para os europeus” e alerta que “a famílias estão a sentir o custo de vista e de habitação, os jovens estão preocupados com o futuro e a guerra”, num clima de grande polarização da sociedade.

    Von der Leyen diz estar “extremamente preocupada”, mas “convencida de que a Europa consegue ultrapassar este desafio”.

    A presidente da Comissão Europeia pede a confiança aos eurodeputados porque diz que, como eles, foi “para a política para fazer a diferença em toda a sociedade” e melhor a vida da “geração dos meus filhos e netos”, como outros antes fizeram.

    Von der Leyen diz que “desde o final da II Guerra Mundial, a Europa é a melhor versão da História”.

  • Von der Leyen: "A Europa não pode controlar os ditadores à sua volta, ms pode proteger a sua democracia"

    Ursula von der Leyen começa discurso perante os eurodeputados a felicitar Mestola pela sua reeleição. Lembrando que nos últimos cinco anos não pode esquecer o momento em que Volodymyr Zelensky discursou no hemiciclo.

    A candidata à presidência da Comissão Europeia diz que “a Europa tem de fazer uma escolha: se vamos ser influenciados por acontecimentos à nossa ou se vamos juntos escolher o nosso futuro”. E acrescenta: “Essa escolha é nossa”.

    Von der Leyen diz que “a Europa não pode controlar os populistas e ditadores ao longo do mundo, mas pode escolher proteger a sua democracia” e que “a Europa não pode determinar o resultado das eleições em todo o mundo, mas pode escolher investir na Segurança e Defesa do Continente”.

  • Von der Leyen cumprimenta e conversa com alguns deputados no hemiciclo

    Von der Leyen já está no hemiciclo e cumprimenta agora vários deputados e troca as últimas palavras antes do discurso.

  • Von der Leyen abre debate sobre a sua reeleição

    Ursula von der Leyen vai dentro de momentos começar a convencer os eurodeputados e tentar chegar ao número mágico de 361 votos favoráveis que lhe permitem a reeleição.

    Von der Leyen deverá fazer uma intervenção de 20 minutos, à qual se segue um debate de duas horas.

    Depois de von der Leyen falam os líderes dos grupos por ordem de decrescente de dimensão. Os primeiros são Manfred Weber (PPE), Irene Garcia Pérez (S&D), Jordan Bardella (Patriotas pela Europa).

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