Momentos-chave
- Madeira sinaliza 61 novos casos e 34 recuperações
- EUA vão disponibilizar dose extra da vacina a toda a população a partir de setembro. "Dados mostram que proteção piora com o tempo"
- OMS. Prisões têm mais casos de infeção e morte do que a população e não estão a fazer testes suficientes
- Boletim DGS. Quase tantos casos na casa dos 20 anos como abaixo dos 19 e acima dos 40
- Boletim DGS. LVT, Centro e Algarve com mais óbitos em 24 horas do que Norte
- Boletim DGS. 38% dos casos em Lisboa e Vale do Tejo e 29% no Norte
- DGS não atualizou matriz de risco esta quarta-feira
- Boletim DGS. Menos 49 pessoas internadas com Covid-19, menos cinco nos cuidados intensivos
- Boletim DGS. 17 mortes e 2.983 casos de infeção
- Pandemia já provocou 4,38 milhões de mortes em todo o mundo
- Portugal entregou hoje 15 concentradores de oxigénio a Timor-Leste
- Estados Unidos: média semanal de mortes não era tão alta desde meados de abril
- Madeira critica "atraso" do continente na vacinação de crianças. Algumas reações adversas, incluindo desmaios
- França registou mais de 100 mortes num dia, pela primeira vez desde o início de junho
- Variante Delta chega à Nova Zelândia que impõe máscara para maiores de 12 anos depois de aumento de casos
- Papa defende que vacinação é um “ato de amor” em campanha que inclui Brasil
- Lojas do Cidadão com funcionamento normal em setembro
- Se Portugal atingir os 70% de vacinados, o fim do uso de máscara na rua pode acontecer antes de setembro
Histórico de atualizações
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Obrigada por nos ter acompanhado. Este liveblog termina aqui, mas o Observador vai continuar a acompanhar todas as notícias sobre a pandemia. Pode ler tudo aqui:
Manifestações anti-vacinas são “uma coação, não é democracia”, diz Gouveia e Melo
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Portugal envia para Angola mais 135.000 doses da vacina AstraZeneca contra a Covid-19
Este novo apoio de Portugal às autoridades angolanas, na operacionalização do seu Plano Nacional de Vacinação, segue-se a um primeiro lote de 50 mil vacinas, enviado em 15 de julho.
Portugal envia para Angola mais 135.000 doses da vacina AstraZeneca contra a Covid-19
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Guiné-Bissau regista mais um morto e 99 novos casos
A Guiné-Bissau registou mais uma vítima mortal e 99 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo dados hoje divulgados pelo Alto Comissariado para a Covid-19.
Segundo os dados, na terça-feira, foram realizados 606 testes e registados mais 99 casos, sendo agora o total acumulado de 5.305 casos.
Mais 27 pessoas foram dadas como recuperadas da doença, elevando o total acumulado para 4.455 recuperados, quando há 749 casos ativos no país.
Na terça-feira, segundo os dados, foi também registada mais uma vítima mortal, elevando para 95 o total de mortes ocorridas desde o início da pandemia.
Os dados do Alto Comissariado indicam que 36 pessoas estão internadas devido à doença.
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Madeira sinaliza 61 novos casos e 34 recuperações
A Madeira registou hoje 61 novos casos de Covid-19 e 34 recuperações, indicou a Direção Regional de Saúde, referindo que o total de infeções ativas no arquipélago é agora de 335, com nove doentes hospitalizados.
Entre os novos positivos, 53 são de transmissão local e oito foram importados, sendo que a região passa a contabilizar 10.850 casos confirmados desde o início da pandemia, já com 10.440 recuperados. A Madeira regista, também, um total de 75 óbitos associados à doença.
Em relação ao isolamento dos casos positivos, a Direção Regional indica que nove pessoas estão internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, duas delas na unidade de cuidados intensivos.
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Cabo Verde com 84 novos casos, máximo diário desde junho
Cabo Verde registou mais 84 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, máximo diário desde início de junho, elevando o total para 34.529 casos positivos acumulados, informou hoje o Ministério da Saúde.
Do total de 1.532 resultados de testes efetuados, o ministério cabo-verdiano adiantou que há 84 casos novos positivos, representando uma taxa de positividade de 5,5% e o valor diário mais alto desde 10 de junho, quando foram notificados 94 casos.
Nas últimas 24 horas, voltou a não haver qualquer óbito e as autoridades sanitárias deram alta a mais 33 pessoas, elevando para 33.602 os casos considerados recuperados.
Desde o início da pandemia, o país registou um total de 34.529 casos positivos acumulados, dos quais 300 resultaram em óbito, e passa a contabilizar 606 casos ativos.
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Cientistas britânicos vão investigar possível junção da vacina da Covid-19 com a da gripe para agilizar programas de imunização
Combinar as duas vacinas poderia poupar “muito tempo”, diz o diretor do Centro de Produção e Inovação de Vacinas de Inglaterra, acrescentando que seria “muito mais prático” dar apenas uma injeção.
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OMS pede que farmacêuticas não exportem vacinas que produzem em África, alertando para escassez de vacinas neste continente
O diretor da Organização Mundial de Saúde queixou-se da falta de vacinas nos países pobres, apesar dos apelos. Atualmente, apenas 10 países administraram 75% de todas as vacinas.
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Primeiro-ministro de Cabo Verde quer 70% de população vacinada em setembro
O primeiro-ministro considera que a vacinação vai a bom ritmo, mas decidiu “aumentar a meta para que, entre os meses de agosto e setembro” seja possível que “mais de 70% da população” esteja vacinada.
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Guiné-Bissau já recebeu mais de 50% da quantidade de doses que precisa para vacinar mais de 70% da população
“Agora que temos cerca de 400 mil doses, compete à Guiné-Bissau e compete à população guineense vacinar-se para que possamos contribuir para travar a pandemia”, afirma a alta comissária.
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Hospitais têm vacinas contra a Covid-19 para alérgicos, mas há quem espere meses pela sua vez
Uma pessoa de 41 anos teve uma reação alérgica na toma da primeira dose, há quatro meses, o que fez com que ficasse a meio do processo, e continua sem ser contactada. Não é o único caso.
Hospitais têm vacinas contra a Covid-19 para alérgicos, mas há quem espere meses pela sua vez
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Unilabs disponível para reabrir ou encerrar em definitivo Queimódromo do Porto
“Estamos à inteira disposição das autoridades, da ARS Norte e da task force” para reabrir ou para o encerrar em definitivo o centro de vacinação do Queimódromo, no Porto, afirmou a Unilabs.
Unilabs disponível para reabrir ou encerrar em definitivo Queimódromo do Porto
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Angola regista 211 novos casos e sete óbitos nas últimas 24 horas
Angola registou mais 211 casos de Covid-19, sete óbitos e 196 recuperações da doença, nas últimas 24 horas, refere hoje o boletim epidemiológico da Direção Nacional de Saúde Pública.
De acordo com os dados, as novas infeções foram reportadas em Luanda (112), Huíla (25), Benguela (24), Huambo (10), Namibe (oito), Moxico (seis), Bié (cinco), Zaire (cinco), Lunda Norte (quatro), Lunda Sul (quatro), Cunene (três), Cabinda (dois), Cuanza Sul (dois) e Uíje (um), entre 3 e 83 anos, sendo 133 do sexo masculino e 78 do sexo feminino.
No mesmo período, foram notificados sete óbitos, dos quais cinco do sexo masculino e dois do feminino, entre 7 e 93 anos, sendo dois na Huíla, igual número no Namibe, uma em Benguela e o mesmo número no Moxico e Zaire.
Entretanto, foram considerados recuperados 196 doentes, dos 15 aos 93 anos, a maioria notificados na província da Lunda Norte (96), seguindo-se a Huíla (40), Lunda Sul (18), Huambo (11), Bié, Luanda, Moxico (oito cada), Cunene (seis) e Cabinda (um).
O país contabiliza 45.175 casos confirmados, 1.125 óbitos, 41.977 recuperados da doença e 2.073 ativos, dos quais 12 em estado crítico, 23 graves, 48 moderados, 30 leves e 1.960 assintomáticos, estando internadas 113 pessoas, 229 em quarentena institucional e sob vigilância epidemiológica 694 contactos.
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São Tomé e Príncipe com quatro novos casos e seis recuperações em 24 horas
São Tomé e Príncipe registou quatro novos casos de Covid-19 e seis recuperações da doença nas últimas 24 horas, elevando o total de infetados desde o início da pandemia para 2.496, anunciaram hoje as autoridades do país.
De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, o país não registou qualquer morte nas últimas 24 horas.
Com os dados mais recentes, o arquipélago conta agora com 2.496 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, entre os quais 37 óbitos e 2.396 recuperações da doença.
O arquipélago lusófono conta ainda, oficialmente, com 63 casos sob vigilância, todos na ilha de São Tomé.
Entre estes, um está internado nos serviços sintomáticos respiratórios e 62 em isolamento domiciliar.
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Espanha regista 11.956 novos casos e 144 mortes nas últimas 24 horas
Espanha registou 11.956 novos casos de Covid-19 e 144 mortes nas últimas 24 horas, enquanto a incidência acumulada caiu, o que se reflete nas hospitalizações e nas admissões em Unidades de Cuidados Intensivos, segundo dados do Ministério da Saúde.
O número de novas infeções representa uma descida de 2.380 casos em relação a terça-feira, enquanto o número de óbitos foi igual.
Com estes dados, desde o início da pandemia em Espanha foram registados 4.745.558 contágios e 82.883 mortes desde o início da pandemia.
A incidência acumulada desceu 20,94 pontos, estando agora nos 378,13 casos por cada 100.000 habitantes.
A pressão nos hospitais continua em lenta diminuição, com uma queda de 372 hospitalizações nas últimas 24 horas, enquanto o número de internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) é de 1.861, menos 46.
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Moçambique anuncia mais 13 mortes e 694 novos infetados
Moçambique registou mais 13 óbitos devido ao novo coronavírus e 694 casos de infeção nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde em comunicado.
As vítimas mortais são todas de nacionalidade moçambicana, cujos óbitos foram declarados nos últimos três dias, referiu o ministério.
Segundo a nota, o país eleva o total acumulado de mortes por Covid-19 para 1.761 e o de casos para 140.765, dos quais 86% recuperados da doença e 253 internados.
Moçambique tem um total de 16.778 casos ativos do novo coronavírus.
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EUA vão disponibilizar dose extra da vacina a toda a população a partir de setembro. "Dados mostram que proteção piora com o tempo"
O Governo norte-americano decidiu disponibilizar a toda a população, a partir do dia 20 de setembro, uma dose extra da vacina contra a Covid-19, numa altura em que as infeções causadas pela variante Delta preocupam.
Esta quarta-feira, como dão nota vários jornais norte-americanos, a Casa Branca anunciou que a dose em causa passará a estar disponível para quem completou o esquema vacinal há pelo menos oito meses, começando pelos grupos que foram vacinados logo no início do processo: profissionais de Saúde, residentes em lares e idosos.
Conforme explica a Reuters, a decisão baseia-se na convicção, transmitida pelas autoridades de saúde norte-americanas, de que a proteção dada pelas vacinas vai diminuindo ao longo do tempo. A isto soma-se a preocupação com a variante Delta. Se em julho os Estados Unidos chegaram a ter menos de dez mil casos diários, em agosto já atingiram os 150 mil por dia.
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Task force diz que foi avisada demasiado tarde sobre erro no Queimódromo. Inquérito ditará se centro pode reabrir
A task force veio esta tarde dar mais explicações sobre a falha no Queimódromo do Porto que resultou na suspensão da vacinação naquele centro, garantindo que só soube do sucedido dois dias depois do erro.
Numa nota enviada às redações, a equipa liderada pelo vice-almirante Gouveia e Melo garante que, apesar de a quebra na cadeia de frio que prejudica o armazenamento das vacinas ter acontecido a 9 e 10 de agosto, “esta comunicação só chegou ao conhecimento da task force ao final do dia 11 de agosto”, através da ARS Norte. Entretanto, quando se aperceberam do erro, os funcionários do centro de vacinação “interromperam a administração das vacinas dos lotes que tinham estado armazenados fora dos parâmetros adequados da cadeia de frio”.
A vacinação no Queimódromo continua, entretanto, suspensa, enquanto arranca um inquérito com “três focos”: perceber “o motivo” da falha, os procedimentos do centro gerido pela Unilabs — “uma vez que a quebra na cadeia de frio não foi detetada” — e o atraso na notificação da task force.
“O INFARMED solicitou aos fabricantes dos lotes de vacina em causa, de forma a apurar a eficácia das vacinas, encontrando-se a analisar os resultados”, remata a mesma nota. A decisão sobre se o centro de vacinação voltará a abrir depende do resultado do inquérito que está a decorrer.
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OMS. Prisões têm mais casos de infeção e morte do que a população e não estão a fazer testes suficientes
O número de infetados com SARS-CoV-2 e o número de óbitos com Covid-19 nas prisões é muito maior do que na população em geral, destacou a Organização Mundial de Saúde (OMS), num capítulo especial do relatório semanal sobre a evolução da pandemia.
Na região da OMS Europa, que abarca também um conjunto de países da Geórgia ao Quirguistão, houve países a registar 3,3 mais mortos, entre março de 2020 e fevereiro de 2021, nos estabelecimentos prisionais e outros espaços de detenção do que na população em geral, quando comparados com pessoas da mesma idade e género.
Nos Estados Unidos, entre janeiro e junho de 2020, a incidência da infeção nas prisões era 5,5 vezes maior quando comparada com pessoas da mesma idade e sexo na população em geral. Mesmo entre os funcionários das prisões, a taxa de infeção era 3,2 vezes maior do que na população em geral, até novembro de 2020.
Um dos estudos citados pela OMS, indica que quando a capacidade das prisões excede os 85%, aumenta o risco de infeção e morte relacionadas com o SARS-CoV-2, devido à elevada densidade de pessoas numa área pequena e à proximidade entre reclusos e entre reclusos e guardas. Além disso, quanto mais presos, menos condições de acesso aos cuidados de saúde ou à higiene básica.
Desde o início da pandemia, 122 países reportaram já ter tido surtos nas prisões. A OMS desenvolveu um programa de monitorização, mas nem todos os países reportam os casos nos estabelecimentos prisionais separados da restante população. A organização destaca, no entanto, o facto de 109 países terem reduzido, em média, 6% da ocupação das prisões, ajudando a reduzir os surtos nas instalações.
O que falta também nos estabelecimentos prisionais é um política de testagem frequente. Um estudo que avaliou a testagem em massa em 16 estabelecimentos prisionais detetou 13 vezes mais casos do que com a política de testagem que estava a ser usada. A OMS entende, no entanto, que a estratégia não seja exequível em alguns países.
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Os 14 gráficos e quadros que mostram como a pandemia está a evoluir em Portugal
Desde julho que não havia menos de 700 pessoas internadas, mas o número de casos e de mortes estão perto dos máximos registados este mês. Veja aqui os 14 gráficos e quadros que traçam a evolução da pandemia em Portugal.
Covid-19. 14 quadros e gráficos mostram como estão os números em Portugal
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Boletim DGS. Quase tantos casos na casa dos 20 anos como abaixo dos 19 e acima dos 40
O maior número de infeções continua a registar-se entre os 20 e os 29 anos — 879 casos, 29%. Esta faixa etária tem ligeiramente mais casos que as duas anteriores (até aos 19 anos), com um total de 844 casos, e pouco menos do que todas as faixas etárias acima dos 40 anos (898 casos no total).
As mulheres registaram mais 71 casos de infeção (1.524) do que os homens (1.453), todas as diferenças acima dos 40 anos. Acima dos 80, por exemplo, as mulheres tiveram mais 30 casos. Os homens tiveram mais 19 casos até aos nove anos.
No caso das mortes, houve mais registos entre os homens (10) do que entre as mulheres (sete), sendo a larga maioria acima dos 80 anos (sete homens e cinco mulheres). Morrera ainda dois homens e duas mulheres na casa dos 70 anos e um homem na casa dos 60.