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  • E é tudo da Choupana. Trago-lhe a crónica do jogo daqui a nada, mas despeço-me já deste Liveblog, desejando-lhe um ótimo fim-de-semana — ou o que falta dele. Até mais e obrigado, como sempre, pela sua preferência. 

  • O resumo do jogo

    Era difícil pedir melhor. O adversário, sabia-se de antemão, não era fácil. Nunca o foi. O Sporting perdeu lá mais pontos do que aqueles que ganhou: venceu nove vezes, empatou outras nove e perdeu três jogos. Mas hoje, também de antemão, e olhando à tática do Nacional, o Sporting entrou a vencer. Ou quase.

    É que Manuel Machado fez titulares dois extremos e dois avançados-centro, deixando o meio-campo todo por conta dos defensivos Aly Ghazal e Washington Silva. Os dois simplesmente não constroem — ou não fossem eles médios-defensivos. E em minoria diante de William, Adrien e João Mário (às vezes eram mais os do Sporting, quando Bruno César ou Ruiz recolhiam ao centro), foram completamente anulados e não tiveram capacidade de anular.

    O Sporting marcou, não tanto por isso — afinal, o golo nasceu de um canto –, logo a abrir. Slimani foi mais veloz que todos e atacou a bola mais alto do que todos. O Nacional simplesmente não rematou em toda 1.ª parte. E o Sporting só não aumentou porque Bruno Paixão viu os braços de Ruiz estendidos e em fora-de-jogo; o problema é que os braços não contam no fora-de-jogo. 

    No recomeço, mais do mesmo. Manuel Machado até deu a mão à palmatória, reduziu o número de gente na frente e aumentou-o a meio-campo, mas o Sporting, mesmo sem aumentar muito o ritmo, foi controlado, circulando, e chegaria cedo ao segundo golo. Foi aos 52′. Na área, Ruiz coloca a bola à frente do central Rui Correia, tenta ir buscá-la, mas Correia desvia-a com a mão, impedindo o costa-riquenho de progredir. E vê amarelo, Rui Correia. É Adrien quem marca a grande penalidade, sem espinhas. 

    O Sporting estava mais próximo do terceiro do que o Nacional de reduzir. E fê-lo mesmo, aos 63′. Que disparate de Nenê! É de João Mário o golo, numa recarga. Ruiz quis colocar a bola em Slimani, à entrada da área, mas acertou em cheio em Nenê Bonilha. O problema (para o nacional, entenda-se) é que Nenê tentou sair a jogar na defesa, Slimani surripiou-lhe a bola em três tempos, entrou na área e chutou. Acertou na barra, o argelino, mas a sobra foi ter com João Mário e este, de primeira e sem deixar que a bola tocasse sequer na relva, chutou de canhota para o 3-0.

    Bruno Paixão voltou a errar. Mas deste vez, ao invés de prejudicar o Sporting, beneficiou-o. Há falta de Sequeira sobre Slimani? Há. É dentro da área? Não, é no limite, mas fora. O argelino, como não é zum-zuns (isso é para os milhentos programas desportivos de segunda-feira à noite), rematou para um lado, Gottardi foi para o outro, e o Sporting já goleava por 4-0.

    Até final, o Sporting abrandou e o Nacional, por fim, aos 89′ e de livre, fez o seu primeiro (e único, realmente com direção) remate à baliza de Patrício. E já nem tinha uma molhada na frente e ninguém a meio-campo como no começo. Foi pouco, poucochinho. O Sporting vez por vencer — teve pouca oposição para fazê-lo, é certo — e isolou-se no topo da Liga, com mais três pontos do que o grande derrotado da jornada, o Benfica. 

  • Prrriii, prrii, priiiiiii! Apitou Bruno Paixão, não se joga mais na Choupana! 

    https://twitter.com/bola24pt/status/698603606929444864

  • Há mais três minutos para se jogar até final. 

  • Enfim, Patrício fez uma defesa. O livre era frontal, apontou-o Rodrigo Pinho (à Roberto Carlos e de canhota), o remate ainda tocou na relva, mesmo à frente de Patrício, mas este conseguiu desviá-lo para canto. 

  • GOLO! Bisa Slimani e faz o 4-0

    Gottardi foi para a direita, o remate de Slimani para a esquerda. Se o penalti tem discussão, a marcação (exemplar) de Slimani não. 

  • Novo penalti para o Sporting. Há falta de Sequeira (que até vê cartão amarelo), derrubando Slimani. Mas a falta foi visivelmente fora da área, mesmo à entrada desta. Errou (de novo; já o tinha feito quando anulou um golo limpo a Ruiz) Bruno Paixão. 

  • Outro remate do Nacional, novamente ao lado, por Nenê — o tal que disparatou no 3-0 do Sporting. Agora que lhe tomou o gosto, o Nacional não quer outra coisa. O Sporting baixou (muito) o ritmo ofensivo e o Nacional está a crescer. 

  • O Nacional acabou de fazer o seu primeiro remate em todo o jogo. E nem na baliza acertou, Joan Ángel Román. É pouco, muito pouco. 

  • No Sporting, por fim, sai Marvin e entra Ezequiel Schelotto. João Pereira passou para a lateral esquerda da defesa. 

  • Sai o capitão Adrien (entregou a braçadeira a William) e entra Aquilani. 

  • GOLO! 3-0 para o Sporting

    É de João Mário o golo, numa recarga. Ruiz quis colocar a bola em Slimani, à entrada da área, mas acertou em cheio em Nenê Bonilha. O problema (para o nacional, entenda-se) é que Nenê tentou sair a jogar na defesa, Slimani surripiou-lhe a bola em três tempos, entrou na área e chutou. Acertou na barra, o argelino, mas a sobra foi ter com João Mário e este, de primeira e sem deixar que a bola tocasse sequer na relva, chutou de canhota para o 3-0.

  • Terceira e derradeira mexida de Manuel Machado: sai um ponta-de-lança, Francisco Soares, e entra outro, Rodrigo Pinho.

  • Sai Aly Ghazal e entra Nenê Bonilha no Nacional. Sai um médio-defensivo, entra um ofensivo. 

  • GOLO! 2-0 para o Sporting

    Marca Adrien de grande penalidade. Gottardi acertou no lado — Adrien remataria mesmo para a direita –, mas de tão forte e colocado que o remate foi, o brasileiro só lhe tocou de raspão. O Sporting aumenta a contagem para 2-0. 

  • Penalti para o Sporting! Na área, Ruiz coloca a bola à frente do central Rui Correia, tenta ir buscá-la, mas Correia desvia com a mão, impedindo o costa-riquenho de progredir. E vê amarelo, Rui Correia. 

  • Não é preciso ser-se adivinho para saber que Manuel Machado tinha que desconstruir a tática ofensiva que trouxe a jogo. Saiu Ricardo Gomes, ponta-de-lança, e entre um “10”, Joan Ángel Román (ex-Barça e emprestado pelo Braga ao Nacional).

  • Aí está o recomeço!

  • O resumo da 1.ª parte

    Afinal, não foi assim tão difícil. O Nacional (como qualquer ida à Madeira, diga-se) não é pêra doce na Choupana.

    É sobretudo de atacar. Muito e bem. Hoje Manuel Machado pensou em repetir a dose. E fez titulares dois extremos e dois avançados-centro, fixos. E ainda a rendodinha não havia começado a rolar, logo aí começou a perder. E começou a perder porque perderia o meio-campo, que tinha somente dois médios-defensivos (os quais, como o próprio nome indica, defendem melhor do que atacam) contra os três do Sporting — e que às vezes eram cinco, quando Ruiz e Bruno César recolhiam ao meio.

    Mal Bruno Paixão apitou para o começo, e num canto apontado aos 3′ por João Mário à esquerda, Slimani foi mais furtivo que todos a atacar a bola e cabeceou para o 1-0. O Nacional tentava contra-atacar (para se ter posse, é necessário ter quem, a meio-campo, saiba ter a bola, circulá-la, compreender os tempo de o fazer), mas nunca conseguiu chegar em condições à frente.

    O Sporting, por sua vez, ainda que por vezes precipitadamente, ia fazendo o contrário: circulava, de a ala a ala, criava ocasiões de golo, fazia do cronometro seu. Voltou a marcar, não de bola parada mas corrida, só que Bruno Paixão marcou (erradamente; Ruiz não estava em posição irregular, só os seus braços estavam e esse não contam) fora-de-jogo.

    O Sporting, até ver, e assim o jogo continue nesta toada, é líder isolado da Liga. Mas é mais do que provável que Machado dê a mão à palmatória e reforce o meio-campo, mantendo gente veloz na frente, mas fazendo entrar quem a assista. E aí o Sporting terá de mostrar que os líderes também se fazem de superação e não só de favas contadas.

  • Apitou Paixão, acabou a 1.ª parte. 

    https://twitter.com/bola24pt/status/698587518170693632

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