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Histórico de atualizações
  • Porta-voz de Navalny diz que corpo foi entregue à mãe

    O corpo de Alexei Navalny foi entregue à sua mãe, de acordo com o porta-voz do político opositor russo, citado pelo The Guardian. Mantém-se a incerteza em relação a uma eventual cerimónia fúnebre e possíveis interferências da parte das autoridades russas

  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar as principais atualizações sobre a guerra na Ucrânia neste novo artigo “em direto”.

    Ucrânia descobre 47 redes de espionagem russas em 2023

    Obrigada por nos acompanhar. Até já.

  • Dois anos de invasão. Que balanço podemos fazer?

    A Rússia invadiu a Ucrânia há 730 dias. Como chegámos aqui e para onde caminhamos? Episódio especial de Gabinete de Guerra com análise de Diana Soller e Daniela Nunes.

    Ouça aqui na íntegra

    Dois anos de invasão. Que balanço podemos fazer?

  • Livre defende que pequenos países devem unir-se na “defesa do direito internacional”

    O porta-voz do Livre Rui Tavares reiterou este sábado o seu apoio à Ucrânia, em conflito com a Rússia há dois anos, e defendeu que os pequenos países devem unir-se na “defesa do direito internacional” e da “unidade europeia”.

    “Ao defender um país, a Ucrânia, que está ameaçado por outro que tem neste momento um líder autoritário, e não tem a ver com o povo russo em si, mas com a Federação Russa como ela é comandada hoje, com arsenal nuclear 28 vezes maior do que a Ucrânia, [esta] faz figura de pequeno país quando está confrontado com a Federação Russa”, afirmou.

    Para Rui Tavares, que falava aos jornalistas, em Lisboa, à margem da inauguração da exposição intitulada “Crianças da Ucrânia, Crianças do Mundo”, é necessário defender o “direito internacional” para impedir a hegemonia dos “novos impérios”.

    “Nós, Portugal, sabemos que se os pequenos países não se unem na defesa do direito internacional e na defesa da unidade europeia, então nesse caso os novos impérios renascidos no século XXI farão aquilo que quiserem”, alertou.

    E sublinhou que o Livre propõe “um projeto europeu democrático” capaz de estabelecer “uma comunidade de defesa europeia” para evitar “depender” de outros países ou de “superpotências”.

    Questionado sobre se a posição do PCP em relação à invasão russa da Ucrânia poderá ser prejudicial para a esquerda, Rui Tavares escusou-se a comentar a posição de outros partidos e reafirmou que o Livre tem vindo, “desde antes do primeiro dia”, a alertar “contra o belicismo de Vladimir Putin” e “pela libertação dos presos políticos que estão nas masmorras de Putin”.

  • IL defende criação de tribunal especial internacional para julgar crimes da Rússia

    O presidente da Iniciativa Liberal defendeu este sábado a criação de um tribunal especial internacional para julgar os crimes de guerra cometidos por Vladimir Putin e o regime russo contra a Ucrânia.

    “Temos de estar ao lado da Ucrânia no plano internacional, defendendo a constituição de um tribunal especial internacional para julgar os crimes de guerra de Vladimir Putin e o regime russo, temos de estar sempre ao lado da Ucrânia defendendo a sua integração na União Europeia e temos de estar sempre ao lado da Ucrânia defendendo o apoio no esforço de defesa que a Ucrânia tem nestes dias contra o regime russo”, afirmou Rui Rocha numa vigília pela Ucrânia em frente à Câmara Municipal do Porto.

    Na véspera do arranque oficial da campanha para as eleições legislativas de 10 de março, e no dia em que se assinalam dois anos da invasão da Ucrânia pela Rússia, o dirigente liberal reforçou que o povo ucraniano não pode ser deixado sozinho a lutar pela liberdade.

    Segundo Rui Rocha, só há uma forma de parar a guerra que é Vladimir Putin sair da Ucrânia e dar àquele país a oportunidade de se reconstruir.

    “Há dois anos Vladimir Putin acreditava que em dois dias chegaria a Kiev e estamos cá dois anos depois com o povo ucraniano a resistir, por isso, cada dia que passou, cada hora e cada momento é uma vitoria do povo da Ucrânia”, salientou.

    O líder da IL salientou ainda que a agressão de Putin à Ucrânia não é apenas contra a Ucrânia, mas contra a democracia e a liberdade.

  • Apoio à Ucrânia “tem de ser inquestionável” para o próximo governo, diz Ventura

    O presidente do Chega, André Ventura, defendeu que o apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia “tem de ser inquestionável” para o próximo governo que sair das eleições legislativas de 10 de março.

    “Independente de quem seja governo no dia 10 e dentro destes três partidos PS, PSD e Chega, o apoio à Ucrânia tem de ser inquestionável”, defendeu.

    André Ventura garantiu que assim será da parte do Chega, “independentemente do contexto europeu, independentemente da eleição do próximo Parlamento Europeu”.

    O presidente do Chega defendeu que o próximo executivo deve manter a reforçar o apoio militar à Ucrânia, mas também o apoio humanitário e garantir que “a União Europeia consegue, independentemente das eleições americanas, manter o apoio”.

    “Não deixaremos a Ucrânia ficar sozinha ou perder esta guerra. É importante que todos, inclusive os meus aliados na Europa, percebam isso, se a Ucrânia perder esta guerra, somos todos nós que perdemos a guerra”, alertou.

  • Livre defende que pequenos países devem unir-se na “defesa do direito internacional”

    O porta-voz do Livre, Rui Tavares, reiterou hoje o seu apoio à Ucrânia, e defendeu que os pequenos países devem unir-se na “defesa do direito internacional” para impedir a hegemonia dos “novos impérios”.

    “Nós, Portugal, sabemos que se os pequenos países não se unem na defesa do direito internacional e na defesa da unidade europeia, então nesse caso os novos impérios renascidos no século XXI farão aquilo que quiserem”, alertou aos jornalistas em Lisboa, à margem da inauguração da exposição intitulada Crianças da Ucrânia, Crianças do Mundo.

  • Zelensky diz que conta com os líderes do G7 para uma “vitória comum”

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje na cimeira do G7 que o seu país conta com a ajuda das potências democráticas para proteger o povo ucraniano e derrotar a Rússia na guerra que cumpre hoje dois anos.

    “Contamos convosco”, disse Zelensky, que reafirmou a sua confiança numa “vitória comum” dos países aliados sobre a Rússia, perante os primeiros-ministros de Itália e do Canadá, Giorgia Meloni e Justin Trudeau, e pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, que hoje visitaram a capital ucraniana por ocasião do segundo aniversário do início da invasão russa na Ucrânia.

    “É frequente ouvirmos dizer que a história nos observa, e é absolutamente verdade”, afirmou o líder ucraniano sobre a importância histórica do momento que o seu país atravessa.

  • G7 compromete-se a apoiar na defesa e a aplicar sanções à Rússia

    Os países do G7 comprometeram-se hoje a continuar a ajudar a Ucrânia a defender-se da invasão russa, bem como a aprovar novas sanções contra a Rússia.

    A posição do G7 – grupo das sete democracias mais industrializadas do mundo – consta de uma declaração final divulgada após uma reunião por videoconferência, presidida a partir de Kiev pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

    Na declaração conjunta, citada pela agência EFE, os líderes da Itália, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Canadá afirmam que “continuarão a apoiar o direito da Ucrânia à autodefesa” e reiteraram “o compromisso com a segurança a longo prazo da Ucrânia, nomeadamente através da conclusão e implementação de compromissos e acordos bilaterais de segurança”, com base na Declaração Conjunta de Apoio à Ucrânia aprovada em Vilnius em julho passado.

    Os países do G7 comprometeram-se ainda a aumentar “o custo da guerra para a Rússia, degradando as suas fontes de rendimento e impedindo os seus esforços para construir a sua máquina de guerra”, e a “aplicar e fazer cumprir na íntegra as sanções contra” o país. Outras medidas poderão ser adotadas, “se necessário”.

  • Ucrânia: PCP indica "dia triste" para a paz e "um dia bom para a hipocrisia"

    A guerra na Ucrânia cumpre dois anos e o secretário-geral do PCP considerou ser “um dia triste” para a paz, mas “um dia bom para a hipocrisia”, deixando um apelo às negociações para o fim do conflito.

    Ucrânia: PCP indica “dia triste” para a paz e “um dia bom para a hipocrisia”

  • Assinado acordo com Itália que prevê apoio militar à Ucrânia

    A primeira-ministra italiana assinou hoje um acordo de segurança com a Ucrânia e garantiu a continuação do apoio ao direito de defesa dos ucranianos, o que “pressupõe necessariamente também um apoio militar”, noticiou a EFE.

    As declarações de Giorgia Meloni foram feitas durante uma conferência de imprensa, em Kiev, aonde se deslocou para presidir à reunião do G7 (grupo dos sete países mais industrializados), no segundo aniversário do início da invasão russa da Ucrânia.

    Meloni confirmou a assinatura de um acordo de garantias de segurança com a Ucrânia que “tem uma duração de 10 anos e é o pacto mais completo e importante assinado com um país não pertencente à NATO” (sigla em inglês da Organização do Tratado do Atlântico Norte).

  • UE vai dar 4,5 mil milhões de euros do novo fundo de ajuda à Ucrânia em março

    A União Europeia (UE) vai dar à Ucrânia, em março, 4,5 mil milhões de euros, verba que faz parte do pacote de 50 mil milhões de euros de apoio já aprovado, anunciou hoje a presidente da Comissão Europeia.

    Aproveitando a sua visita à Ucrânia no dia em que passam dois anos desde o início da invasão russa, Ursula von der Leyen anunciou na rede social X este primeiro pagamento após uma reunião com o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal.

    O total de 50 mil milhões de euros do pacote de ajuda destina-se aos próximos quatro anos e está integrado nos orçamentos da UE, depois de no dia 01 de fevereiro os presidentes e primeiros-ministros dos 27 terem conseguido que o Governo da Hungria levantasse o seu veto ao plano, permitindo o acordo.

    Na sua publicação, Von der Leyen explicou que, além de abordar a aplicação destes fundos, na reunião com Shmyhal foi discutido o estado das exportações ucranianas, que desde o início da guerra gozam de tratamento preferencial no mercado da UE devido à suspensão temporária de tarifas.

    Von der Leyen e Shmyhal discutiram os “problemas de fronteira terrestre” causados por estas exportações, e que têm motivado a introdução de salvaguardas por Bruxelas caso algum país da UE veja os seus mercados agrícolas afetados, na sequência dos protestos de cinco estados próximos da Ucrânia, nomeadamente Polónia, Hungria, Eslováquia, Bulgária e Roménia.

    A reunião serviu ainda para definir esforços conjuntos da UE e de Kiev para desenvolver uma poderosa indústria militar, como explicou Von der Leyen no X.

    Esta é a sétima visita de Ursula von der Leyen à Ucrânia desde o início da guerra.

    Desta vez, a líder da UE está acompanhada pelo primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, cujo país detém a presidência rotativa do Conselho da UE, e pelos primeiros-ministros de Itália, Giorgia Meloni, e do Canadá, Justin Trudeau, que também vão participar dos eventos relativos ao segundo aniversário do início da guerra.

  • Primeiros-ministros da Bélgica, Itália e Canadá garantem apoio à Ucrânia "pelo tempo que for necessário"

    Numa reunião no Palácio de Mariyinskyi, em Kiev, os primeiros-ministros de Itália, Bélgica e Canadá — Georgia Meloni, Alexander de Croo, Justin Trudeau e Ursula von der Leyen — garantiram esta tarde que vão apoiar a Ucrânia “pelo tempo que for necessário”. Falaram sobre “integração, financiamento, recuperação e sanções”, de acordo com um correspondente da BBC.

  • Canadá enviará ajuda à Ucrânia de dois mil milhões de euros em 2024

    O primeiro-ministro canadiano assinou hoje, em Kiev, um acordo de cooperação em matéria de segurança com o Presidente ucraniano que compromete Otava a enviar mais de dois mil milhões de euros em ajuda militar e financeira em 2024.

    O acordo firmado entre Justin Trudeau e Volodymyr Zelensky foi anunciado pelo chefe de Estado ucraniano, depois de se ter reunido com o governante canadiano num dos vários encontros com líderes estrangeiros que está a hoje a efetuar, por ocasião do segundo aniversário do início da invasão da Ucrânia pela Rússia.

    “Hoje assinámos mais um acordo de segurança que reforça a posição do nosso povo e, em particular, das nossas forças armadas”, escreveu Zelensky nas redes sociais.

    O Presidente ucraniano precisou que “o documento prevê a atribuição pelo Canadá, em 2024, de mais de três mil milhões de dólares canadianos (mais de dois mil milhões de euros) em assistência financeira e de defesa à Ucrânia”.

  • Borrell insta os países da UE a fornecerem mais ajuda militar à Ucrânia

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, incentivou os Estados-membros a fornecerem mais ajuda militar à Ucrânia, uma “prioridade fundamental” que discutiu hoje com o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dimitro Kuleba.

    “A União Europeia [UE] tem estado ao lado da Ucrânia desde o primeiro dia e continuará a estar”, prometeu o alto representante da UE para a Política Externa, numa declaração no dia em que se cumprem dois anos desde invasão da Rússia à Ucrânia.

    Já Kuleba, que elogiou pessoalmente o papel de Borrell, considerou que a UE tomou “decisões históricas”, com a entrega de armas à Ucrânia e as sanções contra a Rússia, bem como com o início das conversações de adesão, mas pediu mais apoio.

    “Há muitas melhorias e decisões pela frente e trabalhamos em conjunto para garantir a sua rápida adoção”, disse o ministro ucraniano.

    Em março de 2023, a UE prometeu que ia entregar até março deste ano um milhão de munições de grande calibre, especificamente de 155 milímetros, mas até novembro do ano passado tinha conseguido pouco mais de 300.000 munições, entre aquisição conjunta e reforço da produção.

    No início de janeiro, vários governantes admitiram a impossibilidade de cumprir a promessa até março, incluindo o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho.

    Na quinta-feira, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, escreveu aos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da UE para pedir mais um maior gasto de dinheiro para fornecer armas à Ucrânia, que enfrenta falta de munições para combater a Rússia.

    As mensagens que ouvimos são inequivocamente claras: os soldados ucranianos têm determinação para lutar, mas precisam de munições. Urgentemente e em grandes quantidades”, afirmou o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros no conteúdo das cartas enviadas na quarta-feira aos ministros dos 27, ao qual a agência EFE teve acesso.

    “Não fazer nada não é uma opção”, advertiu Josep Borrell.

  • Carlos III elogia "verdadeira valentia" ucraniana face a "agressão indescritível"

    O Rei Carlos III deixou uma mensagem nas redes sociais a propósito do segundo aniversário da invasão da Ucrânia. Na conta da família real britânica na rede social X (antigo Twitter), assinou uma mensagem onde se lê: “A determinação e força do povo ucraniano continua a inspirar, enquanto o ataque não provocado à sua terra, às suas vidas e aos seus meios de subsistência entra num terceiro e trágico ano.”

    “Apesar das tremendas dificuldades e dor que lhes foram provocadas, os ucranianos continuam a mostrar o heroísmo a que o mundo tanto os associa. É a verdadeira valentia face à agressão indescritível“, continua a mensagem. “Senti-o pessoalmente nas minhas muitas reuniões com os ucranianos desde o começo da guerra, do Presidente Zelensky e à senhora Zelenska, aos novos soldados que estão a treinar aqui no Reino Unido.”

    E conclui: “Continuo tremendamente encorajado para que o Reino Unido e os seus aliados se mantenham na linha da frente dos esforços internacionais para apoiar a Ucrânia neste momento de grande sofrimento. O meu coração está com todos aqueles que foram afetados, tenho-os nos meus pensamentos e orações.”

  • Pedro Nuno manda "muita coragem" para a Ucrânia: "Podem contar com os portugueses"

    O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, disse hoje que os ucranianos podem contar “com os portugueses” e com o Governo na “luta pela liberdade da Ucrânia”. “Portugal está cá com os parceiros europeus para dá força à Ucrânia.”

    “Queremos desejar a todos os ucranianos muita força e muito coragem. Pode contar connosco”, assegurou Pedro Nuno Santos.

  • MNE alemão adota oficialmente transliteração ucraniana de "Kiev"

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão adotou hoje oficialmente a transliteração da palavra ucraniana para Kiev, Kyjiw, substituindo a vigente transliteração russa, Kiew, de acordo com The Kyiv Independent.

    Tanto o governo alemão como as instituições privadas recorrem regularmente ao diretório do MNE como referência ortográfica. O ministério está “gradualmente a alterar a soletração” de Kiev nos seus sites, sinalizações e selos oficiais.

  • BE lamenta que não tenham sido feitos mais esforços pela paz e elogia Guterres

    A coordenadora do BE lamentou hoje que, dois anos depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, não tenham sido feitos mais esforços “em nome da paz”, saudando as posições contra a guerra do secretário-geral das Nações Unidas.

    “Quero lamentar esta guerra sem sentido que começa com uma invasão por parte de Putin do território ucraniano. Lamentar também que mais esforços não tenham sido feitos em nome da paz”, disse Mariana Mortágua aos jornalistas sobre os dois anos que hoje se assinalam do início da guerra da Ucrânia à margem de uma ação de campanha em Boliqueime, concelho de Loulé, distrito de Faro.

    De acordo com a líder do BE, o partido “tem defendido desde sempre uma conferência de paz, sob a égide das Nações Unidas, com um papel muito mais preponderante da União Europeia na construção e na intermediação de um caminho de paz”.

  • Zelensky homenageia soldados mortos em cerimónia com líderes da UE, Itália, Canadá e Bélgica

    Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, homenageou hoje os soldados que tombaram na guerra contra a Rússia, numa cerimónia solene onde estiveram presentes a presidente da Comissão Europeia e os primeiros-ministros da Bélgica, Itália e Canadá.

    A homenagem decorreu no aeroporto de Gostomel, a poucos quilómetros da cidade de Bucha, local com grande simbolismo, já que foi palco de uma terrível batalha durante os primeiros dias da invasão russa lançada em 24 de fevereiro de 2022.

    Na altura, as tropas do Kremlin estavam nos arredores de Kiev, e tal como em Bucha, os soldados ucranianos foram alvo de um massacre que incluiu muitos atos russos considerados crimes de guerra.

    “Venceremos”, proclamou o Presidente ucraniano, referindo que os ucranianos estão a lutar por isso há 730 dias.

    Na cerimónia, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, elogiou a resistência da Ucrânia durante a guerra, e garantiu o apoio da União Europeia “enquanto for necessário”.

    O Presidente Zelensky “salvou o seu país e deu uma hipótese à resistência ucraniana. Na semana passada, abateu sete caças, levou (os russos) de volta ao Mar Negro e retomou o comércio. Isso parecia impossível há dois anos”, disse Von der Leyen.

    “Lembremo-nos de como [os ucranianos] chegaram tão longe. Confio que a Ucrânia continuará a surpreender-nos a todos. Enquanto for necessário, fornecer-lhes-emos apoio financeiro, munições e continuaremos a treinar soldados e a investir na indústria de defesa europeia”, acrescentou a líder da Comissão Europeia.

    A primeira-ministra italiana, Georgia Meloni – que deverá assinar um acordo bilateral de segurança com Zelensky –, garantiu acreditar “que a Ucrânia também está a lutar pela liberdade e interesse nacional” dos Estados europeus.

    “A Ucrânia faz parte da nossa nova casa” e “nós faremos a nossa parte na sua defesa”, afirmou Meloni, que, como presidente do G7 (grupo dos sete países mais industrializados), organizou uma videoconferência com os sete líderes dos países para hoje.

    “Este local é o símbolo do fracasso de Moscovo e do orgulho da Ucrânia, os planos de Putin foram interrompidos aqui. Lembra-nos que há algo mais forte do que mísseis e guerra: amor pela terra e liberdade”, acrescentou Meloni.

    “As tropas russas tentaram tomar rapidamente o aeroporto [de Gostomel] e, com ele, a capital ucraniana”, lembrou o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau.

    “E hoje estamos aqui porque falharam, como falharam em muitas outras coisas”, sublinhou, elogiando a coragem ucraniana e reafirmando o apoio do seu país à Ucrânia.

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