Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog vai ser encerrado, mas o Observador continua a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia ao longo desta quarta-feira num novo liveblog, que pode seguir aqui.

    Guerra na Ucrânia. Joe Biden não acredita que Putin use armas nucleares, mas avisa que é “irresponsável” sequer falar da possibilidade

  • Ilia perdeu os pais em Mariupol. O Shakhtar acolheu-o e ajudou-o a encontrar uma nova família. Hoje conheceu Modric

    Ilia foi uma das várias crianças que ficaram órfãs durante a guerra e foram acolhidas pelo Shakhtar. Em julho, em casa de Srna, falou com Modric ao telefone; esta noite, recebeu dele uma camisola.

    Ilia perdeu os pais em Mariupol. O Shakhtar acolheu-o e ajudou-o a encontrar uma nova família. Hoje conheceu Modric

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia garantiu que Moscovo está disposto a dialogar com o Ocidente sobre a guerra na Ucrânia, mas que ainda “não recebeu nenhuma proposta séria de negociação”. Sergei Lavrov disse ainda que não exclui a hipótese de um encontro entre os líderes russos e norte-americano na cimeira do G20, em novembro.

    Em resposta, o porta-voz do departamento de Estado norte-americano afirmou que os EUA não olham para estas declarações “como uma oferta construtiva ou legítima para recorrer ao diálogo ou à diplomacia”.

    A NATO anunciou esta terça-feira que vai mesmo avançar com os exercícios nucleares anuais na próxima semana, apesar do aumento das tensões com a Rússia. “Enviaria um sinal muito errado se agora, subitamente, cancelássemos um exercício de rotina planeado há muito tempo por causa da guerra na Ucrânia”, explicou Jens Stoltenberg.

    • A Rússia atingiu cerca de 30% das infraestruturas energéticas da Ucrânia, denunciou o ministro da Energia do país, Herman Halushchenko.

    • As farmácias da Finlândia esgotaram em poucas horas as suas reservas em pastilhas de iodo, depois de o Governo ter pedido de manhã para que a população as comprasse como prevenção de risco de radiação nuclear.

    • O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, divulgou que foram entregues mais quatro HIMARS dos Estados Unidos.

    • O Presidente ucraniano condenou a segunda vaga de “ataques terroristas” russos à Ucrânia. “Até esta manhã, havia 28 mísseis, dos quais 20 foram abatidos. Mais de 15 drones, quase todos são drones de combate iranianos. A maioria foram abatidos”, adiantou.

    • Vladimir Putin “claramente avaliou mal” resistência que encontraria na Ucrânia, afirmou o Presidente norte-americano, Joe Biden. “Penso que é uma pessoa racional que claramente avaliou mal a situação”, declarou em entrevista à CNN.

    • O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que a Europa não pode limitar-se a ser uma “potência ‘soft’” e defendeu a manutenção e reforço do apoio militar, financeiro e político à Ucrânia.

    • As autoridades russas elevaram para quatro número de mortos na sequência do ataque à ponte Kerch, que liga a Rússia à península da Crimeia. As quatro vítimas seguiam numa viatura que poderia ter sido o “epicentro da explosão”.

    • O Governo ucraniano pediu à população que “limite” o consumo de eletricidade após a Rússia ter atacado instalações energéticas em várias regiões.

    • O ministro do Desporto da Rússia, Oleg Matitsin, negou que o seu ministério esteja a formar batalhões de voluntários entre os atletas e desportistas russos para combaterem na Ucrânia.

    • Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Arménia e Azerbaijão vão reunir-se na sexta-feira em Astana, capital do Cazaquistão, anunciou a diplomacia arménia.

    • O Governo português concluiu o processo de ratificação das propostas de adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, numa cerimónia em Washington, com a presença do embaixador de Portugal nos Estados Unidos.

    • As autoridades retiraram vários corpos embrulhados em sacos de plástico de uma vala comum na cidade de Lyman (região de Donetsk), recentemente recuperada pelas forças ucranianas.

    • O Presidente russo recebeu o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi. Durante o encontro, em São Petersburgo, Putin referiu que a situação na central nuclear de Zaporíjia é “preocupante”.

    • Portugal já forneceu 315 toneladas de material militar letal e não letal à Ucrânia, incluindo “armamento e munições”, 14 veículos blindados e tem 700 kits de primeiros socorros “disponíveis para entrega”.

  • Ucrânia diz que Rússia atingiu cerca de 30% das infraestruturas energéticas

    A Rússia atingiu cerca de 30% das infraestruturas energéticas da Ucrânia, revelou o ministro da Energia do país, Herman Halushchenko.

  • Farmácias da Finlândia esgotam comprimidos de iodo após Governo sugerir compra

    As farmácias da Finlândia esgotaram em poucas horas as suas existências em pastilhas de iodo, depois de o Governo ter pedido hoje de manhã para que a população as comprasse como prevenção de risco de radiação nuclear.

    A Associação Finlandesa de Farmacêuticos confirmou hoje em comunicado que os comprimidos de iodo de potássio se esgotaram “temporariamente” em todas as farmácias do país, mas que vão estar disponíveis “em breve”.

    A associação adiantou que, apesar da sugestão das autoridades, “não há necessidade urgente” de adquirir pastilhas de iodo.

  • Ucrânia recebe mais quatro HIMARS dos EUA

    O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, divulgou no Twitter que foram entregues mais quatro HIMARS dos Estados Unidos. “Bom momento para os ucranianos, mau para os ocupantes”, escreveu.

    Reznikov disse ainda que começou uma nova fase da defesa aérea na Ucrânia com a chegada de sistemas de defesa aéreos Iris-T vindos da Alemanha.

  • Zelensky condena segunda vaga de "ataques terroristas" russos

    A Rússia executou durante a madrugada desta terça-feira uma segunda vaga de “ataques terroristas” contra várias cidades ucranianas, com mísseis e drones de combate iranianos, sendo que maioria foram intercetados, divulgou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

    “Até esta manhã, havia 28 mísseis, dos quais 20 foram abatidos. Mais de 15 drones, quase todos são drones de combate iranianos. A maioria foram abatidos”, sublinhou o governante no habitual discurso.

    Volodymyr Zelensky frisou que os trabalhos de recuperação já estão a decorrer “de forma bastante rápida e eficiente em todo o país”, explicando que os ataques desta terça-feira impediram que fosse restaurado “o fornecimento de energia, abastecimento de água e comunicações que os terroristas danificaram ontem [segunda-feira]”.

  • Stoltenberg confirma exercícios nucleares da NATO. Adiá-los "enviaria sinal muito errado"

    A NATO vai mesmo avançar com os exercícios nucleares anuais na próxima semana, apesar do aumento das tensões com a Rússia. A confirmação surge numa altura em que Moscovo tem deixado por várias vezes a ameaça de recorrer a armas nucleares para proteger a Federação Russa.

    Ataque nuclear russo: a ameaça, as armas e um potencial inverno nuclear

    Questionado sobre se era o momento certo para este tipo de atividades militares, Jens Stoltenberg lembrou que se tratam de exercícios de rotina que já estavam planeados muito antes das forças russas terem invadido a Ucrânia.

    “Enviaria um sinal muito errado se agora, subitamente, cancelássemos um exercício de rotina planeado há muito tempo por causa da guerra na Ucrânia”, afirmou, citado pela Euronews. Para Stoltenberg, isso poderia gerar “mal-entendidos” ou “erros de cálculo” sobre a vontade de proteger e defender os países aliados.

  • Zelensky anuncia candidatura de Odessa a Património Mundial da UNESCO

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou esta terça-feira a candidatura a Património Mundial da UNESCO do centro histórico da cidade de Odessa, no sudeste da Ucrânia, famosa pela sua arquitetura e “alvo de bombardeamentos russos”.

    No âmbito do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o chefe de Estado ucraniano interveio através de uma mensagem de vídeo aos 58 Estados-membros, para formalizar a candidatura.

    Odessa, uma cidade portuária no mar Negro, famosa principalmente por suas escadarias monumentais e o seu centro histórico, tem sido um ponto estratégico no conflito desde o início da invasão russa da Ucrânia, tendo sido bombardeada várias vezes por Moscovo.

    “Devemos enviar um sinal claro de que o mundo não fechará os olhos para a destruição da nossa história comum, da nossa cultura comum, da nossa herança comum”, sublinhou Zelensky.

  • Joe Biden diz que Putin “claramente avaliou mal” resistência que encontraria na Ucrânia

    O presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou hoje que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, “claramente avaliou mal” e “cometeu um erro de cálculo” sobre a resistência que encontraria na Ucrânia.

    “Penso que é uma pessoa racional que claramente avaliou mal a situação”, declarou Joe Biden, em entrevista à cadeia televisiva norte-americana CNN, que publicou algumas citações da transmissão agendada para hoje à noite.

    “Ele pensou que seria recebido de braços abertos (…) e acho que cometeu um erro de cálculo completo”, disse o presidente americano novamente sobre seu homólogo russo, Vladimir Putin.

    A Rússia assumiu a responsabilidade por novos ataques “massivos” à infraestrutura ucraniana na terça-feira, pelos quais o G7, reunido com urgência, prometeu “responsabilizar” o presidente russo.

  • Borrell afirma que Europa tomou consciência de que não pode ser "potência 'soft'"

    O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que a Europa não pode limitar-se a ser uma “potência ‘soft'” e defendeu a manutenção e reforço do apoio militar, financeiro e político à Ucrânia.

    A guerra da Ucrânia, desencadeada pelo ataque da Rússia em 24 de fevereiro, levou a União Europeia (UE) a tomar consciência de que “não basta” ser a “potência ‘soft’ [branda]” em que se tinha transformado, baseada numa teia de relações comerciais e a apologia, perante o resto do mundo, dos Direitos Humanos e de uma ordem internacional assente em regras, ao mesmo tempo que deixava as questões da segurança e defesa para os Estados Unidos da América, afirmou Borrell, numa conferência em Madrid, na Fundação Carlos de Amberes.

  • EUA consideram que oferta russa para dialogar não é "construtiva ou legítima"

    Os Estados Unidos já reagiram às declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, que esta terça-feira se mostrou disponível para negociações com o Ocidente. “Não vemos isto como uma oferta construtiva ou legítima para recorrer ao diálogo ou à diplomacia”, afirmou o porta-voz do departamento de Estado norte-americano, citado pela Sky News.

    Durante uma conferência de imprensa, Ned Price disse ainda que se a Rússia estivesse a levar a sério as conversações, o primeiro passo seria parar a “agressão brutal” à Ucrânia.

  • Rússia eleva para quatro os mortos na explosão da ponte da Crimeia

    As autoridades russas aumentaram hoje o número de mortos para quatro na sequência do ataque à ponte Kerch, que liga a Rússia à península da Crimeia, após ser recuperado o corpo de uma última vítima.

    Os serviços de emergência indicaram assim que a quarta vítima mortal foi identificada como Sergei Maslov, juiz do Tribunal Arbitral de Moscovo, de acordo com a agência de notícias russa TASS.

    As quatro vítimas seguiam numa viatura que poderia ter sido o “epicentro da explosão”, segundo as autoridades.

    No domingo, Putin acusou os serviços secretos ucranianos de “ato terrorista”, e ordenou bombardeamentos massivos contra as principais cidades do país vizinho, incluindo a capital Kiev.

    A ponte, também conhecida por Ponte da Crimeia, é considerada uma rota importante de abastecimento logístico para as forças russas na península e no sul da Ucrânia ocupado pela Rússia.

  • Ucrânia pede à população que “limite” consumo de energia

    O Governo ucraniano pediu hoje à população que “limite” o consumo de eletricidade após a Rússia ter atacado instalações energéticas em várias regiões.

    “Vamos pedir hoje que limitem o consumo de eletricidade. Além disso, durante o horário de pico — das 17:00 e às 23:00 — por favor, não ligue aparelhos de uso intensivo de energia”, solicitou o primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal, no serviço de mensagens Telegram.

    O líder ucraniano citou “placas elétricas, chaleiras elétricas” ou “radiadores, fornos e ferros, microondas, cafeteiras, máquinas de lavar a roupa e de lavar a louça”.

    “Isto é muito importante para o funcionamento estável do nosso sistema energético” e para a reparação de infraestruturas danificadas, argumentou, uma vez que a Ucrânia tem sido alvo, desde segunda-feira, de vários ataques russos às instalações energéticas, em retaliação à destruição parcial da Ponte da Crimeia.

  • Ministro russo nega existência de batalhões de voluntários integrados por desportistas

    O ministro do Desporto da Rússia, Oleg Matitsin, desmentiu esta terça-feira que o seu ministério esteja a formar batalhões de voluntários entre os atletas e desportistas russos para combaterem na Ucrânia.

    “Não estamos a formar batalhões com desportistas profissionais. Cada um deve fazer o seu trabalho da melhor forma”, disse o ministro em declarações aos media.

    Matitsin reagia desta forma a informações que davam conta da intenção do Governo russo de formar unidades de especialistas integradas exclusivamente por desportistas.

    “Cada um tem o direito de optar, seja desportista, trabalhador ferroviário ou condutor. Se alguém pretender alistar-se como voluntário e defender a sua pátria, todas as honras e elogios para ele”, assinalou o ministro.

  • Ministros da Rússia, Arménia e Azerbaijão reúnem-se sexta-feira no Cazaquistão

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Arménia e Azerbaijão vão reunir-se na sexta-feira em Astana, capital do Cazaquistão, anunciou hoje a diplomacia arménia.

    Vahan Hunanyan, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros arménio, confirmou estarem previstos contactos trilaterais entre os ministros russo, arménio e azeri – respetivamente, Serguei Lavrov, Ararat Mirzoyan e Ceyhun Bayramov – no âmbito da Conferência de Interação e Medidas de Confiança na Ásia (CICA), que decorrerá na capital cazaque e na qual o Presidente russo, Vladimir Putin, vai procurar reforçar a presença e influência da Rússia na região.

  • Portugal conclui processo de ratificação da adesão da Finlândia e Suécia à NATO

    O Governo português concluiu o processo de ratificação das propostas de adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, numa cerimónia em Washington, com a presença do embaixador de Portugal nos Estados Unidos.

    A conclusão do processo aconteceu através do depósito dos instrumentos de ratificação dos Protocolos ao Tratado do Atlântico Norte, na capital federal norte-americana, por parte do embaixador português Francisco Duarte Lopes, divulgou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, num breve comunicado.

    “Este processo, de grande significado histórico, sublinha o compromisso de Portugal com a segurança do espaço euro-atlântico”, disse a diplomacia portuguesa na mesma nota informativa.

  • Dez corpos retirados de vala comum descoberta em Lyman

    As autoridades retiraram vários corpos embrulhados em sacos de plástico de uma vala comum na cidade de Lyman (região de Donetsk), recentemente recuperada pelas forças ucranianas.

    A notícia é divulgada pela Associated Press, que adianta que os técnicos forenses retiraram dez corpos de uma trincheira de aproximadamente 30 metros. No total já foram exumados 32 cadáveres na cidade, onde já tinha sido encontrada uma outra vala comum.

    Segundo Pavlo Kyrylenko, governador regional de Donetsk, as vítimas são soldados ucranianos, mas em valas individuais foram descobertos corpos de 22 civis.

  • Estados Unidos aceleram envio de sistemas de defesa aérea para Ucrânia

    Os Estados Unidos estão a trabalhar para acelerar a entrega de dois sistemas avançados de defesa aérea NASAMS a Kiev, avançou a Casa Branca.

    “Pensamos que estamos no bom caminho para entregar esses dois primeiros sistemas num futuro muito próximo. Estaos certamente interessados em acelerar a entrega de NASAMS assim que for possível”, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, citado pela Reuters.

  • Situação na central de Zaporíjia é "preocupante", diz Putin ao diretor-geral da AIEA

    O Presidente russo recebeu esta terça-feira o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi. Durante o encontro, em São Petersburgo, Putin referiu que a situação na central nuclear de Zaporíjia é “preocupante”.

    Segundo a Reuters, o líder russo disse também a Grossi que Moscovo está disposto a dialogar e irá discutir todas as questões relacionadas com o complexo de Zaporíjia.

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